Alguns dias depois…

(Carolyn’s POV)

- Tu. O. Quê? – gritei para o Pedro que estava à minha frente junto com o Mário.

- Eu também vou sair. – olhei para eles os dois completamente louca. Como? Eles iam deixar a banda justo agora?

- Puta merda, vocês só podem estar a gozar comigo. – deixei-me cair no sofá e tentei acalmar-me – Por quê agora?

- Eu não quero viver disto. E eu quero voltar. – disse o Mário. Se não querias viver disto nem se quer tinhas entrado para a banda em primeiro lugar, não é filho da puta?

- E tu? – perguntei olhando para o Pedro.

- A minha namorada está grávida. Não vou ficar aqui…

- E vais desistir da banda por causa disso?

- Sim. Daqui a uns anos eu talvez volte à música, mas agora não. – suspirei.

- Muito bem. Vocês dois estão oficialmente fora dos Born In Chaos! – leventei-me e abri a porta da sala onde estávamos – Façam boa viagem.

- Carolyn… - começou o Pedro.

- Eu entendo. Agora vão. Eu preciso de encontrar um baterista e um guitarrista solo. – eles foram e eu quase que começava a partir coisas. Calma, Carolyn, calma. Vai-se tudo resolver. Peguei no meu telemóvel e comecei à procura do número da nossa gravadora.

- Hey, Carolyn! – falou Diana, a nossa agente.

- Hey, Di! Tenho notícias más.

- Ao menos és direta. Chuta!

- O Pedro e o Mário sairam da banda. – ouvi-a a engasgar.

- O quê? Assim sem mais nem menos? Por quê?

- A namorada do Pedro tá grávida e ele quer parar com a música e o Mário disse que não quer viver disto.

- E tu deixaste-os ir?

- Que mais poderia eu fazer? Eles não querem estar aqui. Não os ia obrigar a isso!

- O Luke e o André já sabem?

- Não. Eu queria falar contigo primeiro. Nós precisamos de dois novos elementos para a banda.

- Eu sei. Tens algum show hoje?

- Não.

- Melhor assim. Eu vou começar a procurar. Daqui a umas horas eu ligo-te.

- Okay, eu fico à espera. – desliguei e saí dali. Tinha que ir dar a maravilhosa notícia ao André e ao Luke.

- O QUÊ? – gritaram eles quando eu lhes contei a notícia. Estavamos no nosso tour bus.

- Eles deixaram a banda. Eu já liguei para a Diana e ela vai tratar de encontrar substitos.

- Eles não se podem substituir. – falou o Luke.

- Eu sei, mas é isso ou é acabar a banda. E eu não quero que a banda acabe. Vocês querem?

- Eu… eu acho que sem eles não há Born In Chaos. – eu caí no sofá completamente atordoada.

- Então isto é o fim? – os meus olhos estavam cheios de lágrimas, mas eu não ia chorar.

- Sim. – disse o Luke – Para os Born In Chaos, este é o fim.

- Mas Carolyn, podes sempre começar outra banda. – rematou o André.

- Acham que é assim tão fácil? – abanei a cabeça chocada – Eu não acredito. Tanta merda para acabar assim. – o Luke abraçou-me.

- Hey, não fiques assim. Os Born In Chaos não iam longe de qualquer maneira. Mas eu não me importo de começar alguma coisa  nova…

- Tipo? – perguntei eu.

- Lembras-te daquela ideia que tu tiveste para outra banda?

- Sim.

- Podemos usa-la.

- Claro! Por que vai ser muito fácil mostrar às pessoas os Stay Alive Tonight quando eles querem algo como os Born In Chaos.

- Eles querem? Como sabes? E as músicas que tu guardas para os Stay Alive Tonight, são muuuuito boas.

- Duvido. Mas querem ir para a frente com isso? – olhei para eles.

- Sim. Os Born In Chaos não fazem mais sentido.

- Okay. Liguem para a Diana vocês então. Eu vou dar uma volta.

- Sei, vais ter com o Ash. – gozou o Luke.

- Cala a boca! – saí do tour bus e sentei-me num banquinho que havia alí perto. Merda. Coloquei os phones e coloquei o iPod no modo aleatório.

(Feeh’s POV)

- BB? – chamei. O Andy estava a dormir tão tranquilamente. Mas eu acho que ele preferia ser acordado por mim do que pelo CC com os seus gritinhos histéricos. Pelo menos, eu preferia ser acordada por mim.

- Hum… Feeh? – perguntou ele abrindo os olhos.

- Os garotos estão a chamar-te.

- Quais garotos? – rolei os olhos.

- Quais seriam?

- Diz-lhes que eu não posso. – ele colocou as cobertas por cima da cabeça dele.

- Não pode ser. Eles dizem que têm ideias para um album novo. – ele sentou-se rapidamente na cama e mandou as cobertas para trás.

- ESTOU A IR!!! – gritou ele. Eu ri. Ele vestiu umas calças e um colete de couro preto e abanou a cabeça. O seu cabelo estava demasiado curto, eu acho. Mas ele não deixava de ser lindo. Ele sempre fora lindo. O meu celular tocou. Atendi.

- Oi! – falei. Nem vi quem tinha chamado.

- Hey. – a Carolyn parecia arrasada – Os Born In Chaos acabaram.

- Merda, Carolyn! Não podias ter enrolado um bocadinho? – ela riu sem humor.

- Achei melhor não. O Pedro e o Mário sairam. O André e o Luke dizem que os Born In Chaos não fazem sentido sem eles. E aqueles dois palermas têm razão.

- Mas vais voltar para Portugal? Vais ficar? Como vão ser as coisas?

- Eu, o André e o Luke vamos começar outra banda. A nossa agente anda há procura de um baterista e um guitarrista. Mas esta Warped já foi com os cães.

- Oh, então não vais desistir, né?

- Oh, Feeh, por amor à cabra né!? Olha, o André e o Luke vêm aí com notícias. Diz ao pessoal para se juntar todo ao meio-dia no tour bus dos BVB.

- Por quê nos do BVB?

- Por que só nós os três é que não estamos aí.

- Éh! Isso não vale. A insunuar que andamos aqui…

- Na foda? Isso não é uma insinuação, é verdade. Agora tenho que desligar! Não te esqueças! Ao meio dia! – ela desligou sem dizer “Adeus”, “Beijinhos”, nada. Mal educada. Filha de uma cadela mal parida.

“Gente, a Carolyn ordenou que se faça uma reunião no Tour bus dos Black Veil Brides. Todos lá ao meio dia. Sem perguntas e sem reclamar! Bjos. Fefa.”

Estava feito. carreguei no botãozinho de enviar e toda a gente já sabia que era para estarem aqui ao meio dia.

(Leeh’s POV)

Acordei com o som do meu celular a tocar. Resmunguei e olhei para o visor, só para ver que era uma mensagem da Feeh. Rebolei na cama e pensei na minha noite maravilhosa.

Flashback Mod On

- Jake… pare com isso, sim? – falei tentando parecer séria. Coisa que eu duvido que consiga. Ele riu de mim e eu atirei com uma almofada que lhe acertou no ombro.

- Agora irritaste o Jake. – ele prendeu os meus pulsos e ficou colado a mim. A nossa respiração começou a acelarar, e eu não aguentei e beijei o forte. A sua língua brincava com a minha, e então ele largou meus pulsos para começar a subir suas mãos pelos meus braços, passando pelos meus ombros. Ele me acariciava lentamente e sem eu nem perceber tirou a minha camiseta. As suas mãos agarraram os meus seios e eu dei um gritinho suspresa com sua atitude. Parece que o Jake estava saindo da casca, não?

Suas mãos acabaram nas minhas costas e ele abriu meu sutiã. Tirou-o de vagarar e beijou os meus mamilos docemente. Sua boca pairou sobre a minha por uns segundos antes de ele atacar novamente meus lábios. As suas mãos agora dançavam junto ao botão da minha calça tentando abri-lo. Eu fiz isso por ele. Sua camiseta estava fora, e aproveitando a dica, puxei a sua calça de couro para baixo. Ele sorriu pervertido e atacou meus seios, dando pequenas mordidas que me faziam arfar de prazer. Senti uns musculos contrairem lá em baixo. Eu nem sabia que havia músculos lá! Sua boca foi descendo pelo meu corpo, passando bem a leste do local sagrado, e ele beijou minhas pernas, e por último meus dedos do pé. Aquilo fez cócegas, mas eu estava tão concentrada no que ele estava fazendo que nem reagi.

Ele tirou minha calcinha e atirou-a para um canto do quarto. Se esticou sobre mim e abriu uma gaveta da cómoda do quarto. Tirou de lá um pacotinho prateado e tirou o seu boxer preto. Ele abriu o pacotinho e uma camisinha saiu de lá. Eu olhei para ele. Era maior do que eu esperava. Será que caberia lá dentro? Bem, haveria de caber se mulheres têm parido crianças desdo o começo da nossa espécie. Ele colocou a camisinha e penetrou-me devagar. Quase que disse “Anda logo”, mas arfei quando ia para dizer isso. Karma is a bitch!

Ele continuou saindo e entrando dentro de mim, e ao final de algum tempo já tinha aprendido o ritmo e dançávamos juntos. Minhas mãos arranhavam as suas costas enquanto ele grunhia. Comecei a sentir um espasmo passar pelo meu corpo, e então, eu me vim. Suspirei de desejo por mais, e ele se veio também.

Ficamos os dois lá, ele em cima de mim, por um momento antes de eu notar que estava toda suada e que precisava de um banho.

- Jake… - perguntei meio com medo. Ele levantou a cabeça e me olhou nos olhos.

- Sim?

- Quer tomar banho comigo? – eu corei com a pergunta e ele riu e puxou-me da cama em direção ao banheiro.

A água corria sobre nossos corpos, e eu agora podia que já tinha beijando à chuva. Quer dizer, não era bem a mesma coisa, mas dava para o gasto. E em julho não estavam à espera que chuvesse aqui, né? Eu senti sua ereção junto à minha barriga e olhei para ele. Ele simplesmente encolheu os ombros com um sorriso travesso. Eu queria fuder de novo, mas não no banheiro. E não iamos molhados para a cama.

Me coloquei de joelhos e vi que ele ergueu uma sobracelha. Peguei em seu pau com minhas mãos e com a cabeça fiz sinal para ele se encostar à parede. Ele – como menino obediente que é – fez como eu mandei. Lambi a sua ponta e ouvi ele gemer. Minha mão passou por ele e coloquei-o na minha boca. Suavemente tirei-o de minha boca e ouvi-o arfar. Abocanhei-o e comecei com movimentos de ir e vir. Senti algum líquido salgado na minha boca e quando dei por mim, todo ele estava dentro de minha boca – e garganta.

Ele se veio em minha boca, e eu por reflexo enguli e o tirei de lá antes que acontecesse algo menos digno. Jake me levantou e me beijou apaixonadamente. Lá decidimos tomar banho, e de seguida nos fomos deitar.

Flashback Mod Off

Meu estômago rugiu com fome e eu queria ir contar à Feeh a novidade. Claro, primeiro comer.

Vesti a primera camiseta que apareceu em minhas mãos – e eu penso que seja do Jake – e uns calções, já que estava bastante calor hoje. Calcei minhas Vans e segui para a cozinha onde a Fefa já estava comendo.

- Oi. – falou ela – Viu minha mensagem? – eu fui até à pia para ela não ver minha expressão de “não, eu não li” e peguei um copo. Enchi com suco de laranja e me sentei no banco que havia no lugar à frente do dela.

- Não. – falei de boca cheia, já que tinha pegado num muffin que estava numa cestinha.

- Más notícias. Quer saber?

- Arg, depois. Eu agora tenho algo para te falar.

- Fala aí. – ela pareceu animada. Parece que não sou só eu que tenho tido pequenas aventuras noturnas.

- Adivinha o que eu e Jake fizemos noite passada?

- Viram filmes? Comeram até ficarem tão cheios que só conseguiam rebolar?

- Feeh.

- Só tava brincando contigo. Como foi?

- Divino, maravilhoso, o melhor momento da minha vida.

- Agora têm que repetir. – deo um tapa no seu ombro.

- Away, que más notícias são essas?

- A Born In Chaos acabou. – eu engasguei com meu muffin e tive que beber suco para ajudar.

- QUÊ? – gritei.