Live Before You Die escrita por CarolynNinne


Capítulo 18
Why?


Notas iniciais do capítulo

Hey gente!!! Me matem, eu deixo! Nao postei durante muuuuuuuuuuuuito tempo! Eu sei!
Mas aqui está!
Banda sonora: You dos The Pretty Reckless e You're Gonna dos Fingertips!
Espero que gostem!



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(Carolyn’s POV)

Acordei no meio do inferno. Garotas que gritavam por que os garotos lhe tinham rasgado o vestido, ou por que deixaram cair um pingo de vodka em cima de um trapo qualquer que elas chamavam de roupa. E havia uma que estava histérica por que a mãe dela já lhe tinha ligado sete vezes e ela não atendeu. Por falar em mães que ligam não sei quantas vezes seguidas, chequei o meu telemóvel. Não tinha nenhuma chamada não atendida. Ah, okay.

Esqueci-me que estava num beliche. Ainda por cima: um beliche num tour bus! Bati com a cabeça no beliche de cima e acho que alguém se virou. Quem foi o bebâdo bastante sóbrio que conseguiu trepar para ali? O meu beliche não era o rentinho ao chão, era o segundo a contar de baixo, mas o terceiro não era fácil de subir! Levantei-me e vi que era… aquele era o… o… santa mãe do coelhinho da páscoa que deita ovinhos pelo cu, o Ronnie Radke estava a dormir ali!

Esfreguei os olhos, por que ainda estava meio bebada do sono, e fui para a casa de banho. Ou melhor, pensei em ir, por que houve uma pequena invasão por parte das raparigas que tinham lá ficado a dormir. Suspirei e corri-as todas de lá quase ao pontapé. Dormem no meio da minha sala e ainda se apoderam da minha casa de banho! Devem de achar que estão em casa delas, né? Tomei um banho e fiquei mais desperta. E não me saía da cabeça que o Ronnie Radke se tinha enfiado no terceiro beliche. O super poder dele deve ser não cair da cama a baixo.

Quando cheguei à sala as garotas já se tinham ido embora e eles estavam com ar de quem tinha uma dor de cabeça do caralho! Fui à cozinha e encontrei a caixa com os comprimidos para a ressaca. Levei uma garrafita de água e eles que partilhassem! Ah! E estavam lá sete gajos. Só conhecia os quatro da minha banda e o Ronnie Radke. Os outros dois não me eram estranhos, mas eu demorei quase quatro anos para decorar o meu nome completo e querem que eu decore o nome dos outros?

- Obrigado. – falou um dos desconhecidos.

- Ah, de nada! – tirei um comprimido e enguli-o, bebendo água de seguida. Odeio tomar comprimidos com água, mas tem que ser.

- Como é que tu conseguiste dormir com o barulho que as garotas  fizeram? – perguntou o André.

- Parece que nem estás a falar com a única pessoa daquela maravilhosa tenda que dormiu. Mesmo que fosse só por cinco minutos.

- Ya, okay. Realmente não sei como é que o Panda não te acordou.

- Tás a brincar? Eu estava camuflada com o cobertor e com as outras três aves raras em cima de mim!

- E ninguém tirou fotos, que triste. – reclamou o Luke – Ah, by the way. A tua mãe ligou-me.

- Por que carago é que ela te ligou a ti?

- Ah, só para saber se a viagem tinha corrido bem.

- E tu não estavas bebâdo, pois não?

- Por acaso, não. Mas podia estar. Ela ligou-me depois de termos saido do ensaio. Nunca mais me lembrei. – sentei-me ao pé do Luke.

- Tenho sono. – resmunguei. O sono soube-me a pouco.

- Se não tivesses sono, era de admirar! E quem é que foi o desgraçado que bebeu da minha última garrafa de vodka pura? – falou o André que tinha ido ao frigorifico ou uma cena assim!

- A Carolyn! – falaram os meus companheiros de banda em coro.

- Até parece! – respondi.

- Se fosse preta, okay, ainda podia ter sido uma das outras garotas ou assim… agora pura, só tu é que bebes! – falou o Mário.

- Mentira. Tu também.

- Das garotas.

- Ah, oh! Até parece! Tanta garota que bebe!

- Nem quero pensar no teu estado de manhã. – disse o Luke.

- Sóbria. Ao contrário de vocês! – o meu telemóvel tocou e o The Drug In Me Is You começou. O Ronnie riu e eu vi quem era – Olha, é o Fã! – coloquei em alta voz – Hey.

- Está em alta voz, né?

- Como seria de esperar. – returquiu o Pedro.

- Como esttão a correr as coisas por aí?

- Bem. – falei eu – E como estão a correr as coisas com a puta number one?

- Ah, não fales assim dela!

- Assim como?

- Tu sabes, Carolyn. – rolei os olhos.

- Tenho lá a culpa de ela ser uma cabra da pior espécie!

- Já foram amigas uma vez, lembras-te?

- Ya, até ela ter decidido parar de falar comigo por que não percebia um exercicio de matemática! Se isso não foi estupido, tens que rever os teus conceitos de estupidez. – eles riram. É, eu sei. Só uma pessoa que eu conheço para acabar com uma amizade de três anos por causa de um exercico de matemática!

- Okay, okay. Tu tens o teu ponto. Mas ela mudou, a sério.

- Ahan, e eu também mudei. Não sou mais PERV, virei santa.

- Isso é impossivel!

- E fez-se luz!

- Tarte de Abóbora, eles estão ao telé. – falou ele. Eu ri com o apelido carinhoso. Tarte… isso lembra-me um filme que eu vi em filosofia. Virgens Suicidas. Temos que ver isso novamente.

- Hey! Quem tá ai? O Mário, o Pedro, o Luke e o André? Digam-me que aquela cabra de merda não está aí!

- A pessoa extremamente decente está aqui, sua meretriz de quinta categoria.

- Sua quê? – eu ri. Só eu que sabia que meretriz quer dizer puta?

- Nada, esquece. Não queres gastar o teu latim, pois não?

- Vê lá…

- Se quê? Me lêm a sina? Eu não tenho problemas com a bruxa. Damo-nos muito bem as duas.

- Só tu para seres amiga da mete-nojo.

- Quem mete nojo és tu e estás a falar comigo, não é?

- Hey, hey, hey, hey! Parou! Rute, se fazes favor, vai embora. Eu quero falar com eles sem ter que ouvir insultos.

- Não eu não vou embora. Se tens alguma coisa a falar com eles é à minha frente! – eu rolei os olhos. Tal e qual a cara da Rute.

- Hey, nós temos que ir ensaiar. Falamos depois. – dissemos todos adeus e eu desliguei – Aquela puta de merda, vaca desmamada, filha de uma mula encornada… - comecei a resmungar e só parei quando me despejaram água para a cabeça. Acalmou-me. Pelo menos isso – Já parei.

- Vai dar uma voltinha pelo meio das árvores, e daqui a meia hora no Mac.

- Okay, André. És mesmo chato.

- Chato o teu cu.

- O teu cu.

- O teu.

- O teu. – deitei-lhe a língua de fora e fui embora. Gente como a Rute dá-me vontade de cometer um homicidio!

Encontrei o meu iPod no bolso do casaco e fiquei a deambular por aí a ouvir música. Merda, merda, merda. Por que tinha que ter colocado aquela ali? Eu sabia que essa musica me fazia chorar… Merda pós Fingertips e pá You’re Gone!

(Ashley’s POV)

Passei a noite deitado na minha cama a pensar. Eu… eu estava perdido. Sem saber o que fazer. Eu sabia que eu gostava dela, mas eu tinha medo que ela não gostasse de mim. Já ouvi tanta garota dizer que me amava sem o sentir realmente que agora estava com medo que a Carolyn tenha sido só mais uma que me mentiu. Mas ela parecia que estava a falar tão a sério! Por que é que eu tinha que gostar dela?

Saí da cama e vesti-me. Precisava de sair daquele tour bus. Daquele quarto.

Vi uma garota parecida com a Carolyn e um sorriso apareceu nos meus lábios. Mas depois vi que podia não ser ela. Eu estava a sonhar, só podia. A não ser que eu desconhecesse aquele lado da Carolyn. Segui em direção à garota com a camiseta dos Teletubies e sorri ainda mais quando vi que era ela.

- Carolyn… - ela olhou para mim e choque e raiva cruzaram os seus olhos. Ela tirou os phones dos ouvidos.

- O que estás a fazer aqui? Eu não disse para me deixares em paz?

- Carolyn… escuta… eu…

- Tu nada! Deixa-me em paz! – ela levantou-se e deu meia volta. Eu agarrei-a pelo braço.

- Eu amo-te… - sussurrei junto ao ouvido dela. Ela arrepiou-se e beijou-me. Finalmente, as coisas estavam a correr como eu queria desde o início!


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Notas finais do capítulo

E então? Reviews?



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