Sweet Caroline escrita por Michelli T


Capítulo 5
Não posso me apaixonar




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Era um novo dia na escola. Um dia como todos os outros. Durante a noite, Noah havia me ligado... Contando que tinha sido suspenso. Eu disse que foi um grande erro da parte dele agir daquele modo. Ele pareceu não se importar nenhum pouco.

– E aí ele simplesmente bateu nele? – perguntou Mercedes se referindo a Noah e Karofsky.

Kurt, Mercedes, Tina e eu estávamos almoçando juntos e colocando as conversas em dia. Naquele momento, o assunto era a briga de ontem.

– Não foi só bateu nele. Foi horrível, o Karofsky sangrou muito e...

– O Puck fez isso para te defender? – perguntou Kurt.

– É – respondi – mas acho que foi só uma desculpa para brigar com...

– Rachel, parece que você está tentando não enxergar – disse Mercedes.

– Enxergar o quê? – perguntei.

– Que talvez – começou Tina – ele esteja apaixonado por você.

– Quem está apaixonado por quem? – perguntou Jesse.

Ele estava lindo. Na maioria das vezes Jesse estava com a aparência impecável, ele se cuidava muito. Fazia tempo que eu não conversava com ele, desde o dia em que ele tinha ido à minha casa e Noah o mandara embora. Mesmo assim, não gostei dele se meter na nossa conversa daquele modo, não queria que ele soubesse o que eles achavam sobre nós dois – eu e Noah - eu não concordava com aquilo e qualquer um que pensasse um pouco veria que era totalmente impossível ele se apaixonar por mim. Rezei mentalmente para que nenhum dos três tocasse no assunto.

Ficamos olhando para Jesse.

– Isso quer dizer que não sou bem vindo nessa mesa, certo? – ele perguntou.

Ninguém respondeu.

– Eu não consigo entender. O que eu fiz para vocês?

Estava certo. Não tinha nenhum motivo para tratarmos ele daquele jeito. Tivemos problemas antes, mas aquilo tinha ficado para trás e o mínimo que eu podia fazer era deixar que ele se sentasse com a gente.

– Jesse, você pode se sentar sem problemas – falei.

Ele sentou ao lado de Kurt.

– Por que não conversou mais comigo? – perguntei. Estava realmente interessada em ouvir a resposta.

– É uma brincadeira? – ele perguntou seriamente – O Puck disse que ia me matar se eu chegasse perto de você de novo.

Deixei cair o garfo que eu estava levando até a boca. Não acreditava que ele tinha mentido para mim daquele modo. Mandei ele embora queria acertar um soco na cara de Noah.

– cof, cof – Kurt fingiu tossir.

– Acho que não foi isso que ele te contou, não é? – Jesse deu um leve sorriso.

– Não foi exatamente isso... – respondi pensativa.

Começamos a comer. Conversamos sobre as regionais, sobre a escola, sobre quase tudo que tinha acontecido nos últimos dias, menos sobre Noah. Era como se eles soubessem que aquele era um assunto delicado para falar naquele momento. Era fácil perceber, depois que Noah ameaçou matar Jesse, era complicado ele querer falar sobre ele numa mesa de almoço. Não seria agradável. Nem seguro, eu imaginava. Até que o assunto acabou. Ficamos apenas comendo em silêncio. Jesse me olhou meio sedutor, uma coisa que ele costumava fazer muito, eu dei uma leve risada e voltei a me concentrar na comida.

Noah tinha me falado que eu era forte. E eu realmente acreditava naquilo. Eu não podia me entregar fácil de novo, não podia me apaixonar por Jesse. Eu simplesmente não queria mais chorar. Não queria sofrer. Estava convicta disso, até que Jesse se levantou.

– Rachel, eu to cansado disso! Eu gosto de você, eu quero essa segunda chance. Eu posso te fazer feliz. Nós éramos felizes, lembra?

Fiquei olhando para ele, estava paralisada. Eu não tinha idéia do que falar. Tina e Mercedes me olhavam curiosas para saber o que eu ia responder. Já Kurt, olhava horrorizado para Jesse.

– Tudo bem – falou pegando a bandeja dele - eu entendo que não queira responder agora. Pense nisso. Eu posso te fazer feliz – ele concluiu e então saiu.

Era certo que com Finn eu não voltaria, mas por isso eu devia ficar sozinha o resto da minha vida? Jesse era um cara legal, como ele disse, éramos felizes juntos. Será que podíamos ser outra vez? Eu só saberia se tentasse. E eu não precisava me entregar como antes. Podia ser mais como Noah, sem se apaixonar! Caso algo desse errado, eu estaria bem de qualquer modo. Não conseguia achar nenhum motivo para não tentar.

Assim que Jesse saiu olhei animada para os três. Eles me lançaram um olhar de reprovação.

– O que foi? – perguntei, mas ninguém me respondeu.


(Puckerman)


– Talvez esteja errado – falei para mim mesmo.

Tentava me convencer de que não estava apaixonado por Rachel. Aquilo podia ser apenas minha imaginação, já que eu nunca tinha tido uma amiga de verdade, como saberia qual era a sensação? Talvez só estivesse confundindo as coisas. Mas eu a queria tanto. Sentir o toque da mão dela no meu corpo, poder tocá-la também, sentir sua boca na minha. Por outro lado, também queria segurar a mão dela, abraçá-la...

– Está sendo um idiota! – gritei.

Eu não podia estragar tudo. Não podia afastar Rachel! Se antes não tinha dado certo, por que de repente daria? Se eu estragasse, talvez perdesse a amizade de Rachel para sempre. Não entendia como, mas ela tinha se tornado importante para mim, importante na minha vida. Tudo o que tínhamos havia sido construído na base de amizade e... Companheirismo? Dane-se. Ela era minha amiga e continuaria sendo.

– É isso aí, Puckerman! – comemorei.

– Com quem você está conversando? – perguntou minha irmã, cerrando os olhos.

– Não sabe que não é legal ficar escutando atrás da porta? – perguntei enquanto levantava da cama.

– Estava aberta.

– Tudo bem – peguei meu casaco – eu vou até a escola. Volto mais tarde.


(Rachel)


Estava andando pelo corredor, indo para a próxima aula. Pensava em Jesse e em como seria o nosso namoro, estava realmente distraída. Por isso demorei a notar alguém caminhando do meu lado. Parei de andar quando percebi quem era, ele parou junto.

– O que está fazendo aqui? – perguntei.

– Só vim ver como estão as coisas – Noah respondeu sorridente.

O sorriso dele era lindo. Como eu podia ficar menos de um dia longe dele e já sentir saudades? Queria abraçá-lo ali mesmo e dizer como ele fazia falta, mesmo que a gente não passasse muito tempo juntos. Contar sobre Jesse e sobre o que Mercedes, Kurt e Tina achavam sobre nós dois. Mas aquilo não combinava muito com ele, então me segurei. De qualquer jeito, não conseguia parar de olhar para ele com admiração e um grande sorriso bobo no rosto. Noah era o tipo de pessoa única.

– Tava sentindo minha falta? – ele perguntou rindo.

– Hãn? Claro que não!

– Então por que tava me olhando desse jeito?

– Cala boca.

Comecei a andar. Eu sabia que devia estar com uma cara de eu estou sentindo sua falta, mas não admitiria aquilo. Me obriguei a ficar séria. Ele caminhou ao meu lado.

– Tudo certo para hoje de noite? – ele perguntou.

– Sim – falei seriamente - a não ser que tenha algo para melhor para fazer.

– Vou conferir na agenda – ele falou rindo, outra vez.

Algumas vezes me irritava como ele estava sempre feliz e eu nunca sabia o porquê. Pelo menos quando não estava metido em alguma briga. Chegamos na porta da sala, parei na frente dele.

– Agora tenho que ir.

– Ah, qual é? Aula é mais importante do que sair comigo?

Não.

– É.

– Eu fui suspenso por sua culpa, Rachel! – ele se exaltou.

Noah falava como se eu tivesse pedido para ele brigar. Sou totalmente contra violência. E a idéia de ir para o vestiário foi dele.

– Por minha culpa? – perguntei indignada - Você que quis bancar o machão e bater nele!

– Ele tava te ofendendo – falou calmamente.

– Acho que você sentiu a dor por mim, não é?

– Aquilo não te incomodou?

Na verdade não. Ele falava aquelas coisas só para nos irritar, bem, ele conseguiu. Eu já estava meio acostumada com aquele tipo de provocação, embora tivessem parado ultimamente.

– Me incomodou mais você ser suspenso.


(Puckerman)


– Posso voltar aqui depois da aula? Te levo para casa, que nem naquele dia.

Eu falava rapidamente. Sabia que a aula de Rachel já ia começar. Ela não demonstrou a mesma pressa. Olhou para o chão, franzindo a testa, depois olhou para mim de novo.

– Noah, como sabia onde me encontrar?

– Quê?

– Naquela noite, Noah! Como sabia onde eu iria?

Pergunta difícil. Sempre senti algo diferente por ela. Pensando bem, sempre tive a necessidade de ajudá-la. Teve um dia em que Santana e Quinn foram muito malvadas com ela. Eu sabia que ela estava sendo forte, mas que estava desabando por dentro. Não sabia o que Rachel poderia fazer, então a segui para garantir que ela não faria nenhuma bobagem. Assim, descobri onde ela ia para desabar. O outro dia também foi bem ruim. Eu sai antes dela e entrei na casa. Lá dentro pude a ver chorando. Aquilo me deixou bem triste, mas eu não podia fazer nada.

– Não é óbvio? Eu te segui.

Não podia e nem queria admitir que, digamos que eu cuidava de Rachel a distância. Era vergonhoso.

– Como sabia que eu ia lá quando estava triste? Você disse que...

– Você é mais previsível do que parece! Nos vemos depois, Berry.


(Rachel)


Voltamos da escola juntos. Apresentei Noah aos meus pais, ele foi super educado. Meus pais fizeram duas pizzas para nós e depois foram jantar fora. Aproveitaram que eu estaria com um amigo para poder saírem juntos. Noah estava com regata branca e uma calça jeans. Aquilo era uma roupa normal, mas ficava incrível nele. Seu corpo definido ajudava muito. Era outra coisa que eu odiava admitir. Acho que eles se arrependeram quando viram como esse amigo era...

– Se comporte, hein!

Foi a última coisa que escutei antes de fechar a porta e a trancar. Nós fomos até a cozinha e esperamos até que as pizzas estivessem prontas, então ele colocou uma em cima da outra e segurou com uma mão, com a outra pegou o suco. Eu estava fazendo guerra contra refrigerantes. Subimos até meu quarto.

– Tenho uma coisa para contar – falei assim que entramos no quarto.

– Vá em frente – ele disse e largou as coisas no chão.

No meu quarto eu tinha arrumado umas almofadas no chão, uma para mim sentar e outra para ele. Um espaço no meio para largar as pizzas e também pretendia deixar umas músicas tocando. Depois poderíamos ver filmes e coisas assim. Noah sentou em uma das almofadas.

– Somos amigos, né? – perguntei. A resposta dele seria importante para mim, tinha um valor, digamos que sentimental, mas também definiria se eu devia contar as coisas para ele.

– Esquecemos os copos – ele falou enquanto se levantava.

– Puckerman!

– Quê? – ele pensou – Ah, ta. Somos amigos sim, mas esquecemos os copos.

Bufei e revirei os olhos.

– Como você é brava – ele riu.

– Senta! – berrei – Eu quero falar!

Ele fez uma careta, mas se sentou na minha frente.

– Jesse me quer. Não só quer, ele quer namorar comigo de novo!


(Puckerman)


– Por que não gostou da notícia? Ele gosta de mim!

Eu não tinha feito nenhum esforço para não demonstrar minha revolta com aquilo. Talvez eu estivesse apaixonado por Rachel. Talvez eu gostasse dela tanto quanto Jesse gostava. Mas eu estava perdendo... E tudo porque eu não tinha coragem para falar.

Nunca fui do tipo que tem medo de alguma coisa, mas eu ia ficar fora do jogo e manter minha amizade. Claro que não mudava o fato de eu continuar sentindo ciúmes por ela e nem que eu odiava Jesse pelo o que tinha feito para Rachel antes. Odiava como os dois achavam que aquilo podia ficar para trás, mas principalmente saber que Rachel ainda sentia algo por aquele idiota.

E que eu não poderia fazer nada.

– Não, é que eu te imaginava com alguém diferente – respondi dando de ombros.

– Diferente como? – ela perguntou.

Diferente como eu, tive vontade de responder, mas aquilo era arriscado, então falei:

– Alguém que não tenha te traído.

– Jesse não me traiu...

– Sabe o que eu quero dizer e sabe que estou certo.

Deu para ver que ela se ofendeu.

– Não! – ela gritou.

– Ta gritando por que sabe estou certo! – gritei de volta.

– Não, não está!

– Sabe que sim!

– Por que não pode ficar feliz por mim?

Parecíamos duas crianças discutindo. Rachel se recusava a aceitar. Tudo bem, eu podia sentir um pouco de ciúmes, mas estava fazendo aquilo para ajudá-la. Jesse escolheu a competição ao invés dela, depois voltou para pegá-la de volta, não era certo. Ele tinha feito sua escolha e devia arcar com as conseqüências.

– Você está sendo a idiota da história de novo!

Queria poder voltar no tempo. Não dizer aquilo... Rachel tentou me acertar um tapa, parei sua mão a poucos centímetros do meu rosto. Olhei assustado para ela, não acreditava no que tinha tentado fazer. Então vi seus olhos se encherem de lágrimas. Soltei seu braço, eu ia pedir desculpas, mas ela pulou em cima de mim.


(Rachel)


Eu fiquei em cima dele. Tentava acertar tapas em seu rosto, mas ele mantinha os braços na frente. Até que ele cansou e me segurou. Logo rolou e assim, ficou em cima de mim. Me encarou um pouco.

– Já chega – ele disse e me soltou.

Noah levantou. Eu tinha certeza que ele ia embora, eu devia ter deixado, mas a raiva me dominava e existia uma coisa que eu queria colocar para fora.

– Eu sei! – gritei, o que fez ele parar e me olhar por sobre o ombro – você ameaçou matar o Jesse! Que tipo de amigo você é?

Ele virou, cheio de culpa no olhar. Aquilo não amenizou minha raiva. Era como se eu estivesse descontado tudo o que já tinha dado errado em Noah.

– Me desculpa... – ele falou.

Ele andou até mim e colocou a mão na minha cabeça. Havia muito remorso em seu olhar, mas eu não conseguia desculpar o que ele tinha falado. Confiei nele. Era o primeiro para quem eu queria contar e, no entanto, ele não deu o apoio que eu precisava. Estava decepcionada, me perguntando se ele realmente era meu amigo.

Tentei acertá-lo, mas foi em vão, ele segurou meus braços. Eu tentava me soltar. Noah era realmente muito forte. Fomos indo para trás e eu tropecei no rádio que eu tinha colocado para escutarmos música enquanto jantávamos. Cai em cima da cama e Noah em cima de mim, me segurando. Depois de muito tentar, vi que só estava gastando energia, enquanto ele quisesse me manter ali, parada, ele o faria sem o menor esforço. E se meus pais chegassem e nós estivéssemos deitados daquele modo na minha cama, não seria nada bom.

– Bem melhor – ele falou quando viu que eu parei de lutar.

Ele me soltou e se levantou. Se espreguiçou ao lado da cama, eu tinha de aproveitar aquele momento, poderia ser o único em que eu realmente poderia machucá-lo de verdade, como ele tinha feito comigo. Pulei da cama e acertei um soco em seu estômago. Não fez muita diferença, era como se ele não sentisse. Tentei acertar outro, mas ele me segurou. Girou meu corpo e me colocou contra a parede. Ele segurava meus braços, então rapidamente prensou seu corpo no meu. Provavelmente para que eu não acertasse suas partes baixas. Eu estava totalmente presa. Comecei a berrar um chingamento para ele, mas nada no mundo me preparou para o que ele fez depois.

Noah me beijou.

Nossos lábios se tocaram por poucos segundos, ele fechou os olhos. Tive vontade de fechar também e me entregar para aquele beijo, me entregar aos braços de Noah outra vez. Eu sabia por experiência própria que a sensação era ótima. Mas era um erro, éramos amigos. Quando afastou sua boca da minha, ficou me olhando um pouco antes de me soltar. Eu não queria sentir aquilo, eu não podia.

– Era o único jeito de você calar a boca – ele se explicou.

– Então... Não quer dizer nada, certo? – perguntei assim que me recuperei.

– Certo.

Eu tinha certeza que Noah não tinha sentido o mesmo que eu. A nossa amizade parecia estar salva. E eu nunca contaria sobre o que eu havia sentido durante o seu breve beijo.

– Somos amigos ainda? – perguntei - Exatamente como antes?

– Não devia nem pensar o contrário, Berry! – ele disse – Ainda temos que buscar os copos.


...

Nós estávamos sentados no sofá, um de frente para o outro. Devia ser da casa dele, pois não era da minha. Ele deslizou a mão pelos meus braços, senti arrepios. Vi seu olhar descer dos meus olhos para minha boca, depois para meu corpo, depois voltou para meus olhos, ele sorriu. Colocou a mão levemente em meu queixo e começou a se aproximar de mim.


Não tinha certeza, não sabia se era certo, mas eu queria. Era difícil acreditar que estava acontecendo, não conseguia lembrar como tínhamos chegado lá ou o porquê.


Quando estávamos bem próximos, ele tirou a mão do meu queixo. Sua mão encontrou a minha mão esquerda no sofá, ele a segurou.


– Eu gosto de você – ele sussurrou – de verdade.


Eu sorri, deslizei minha mão até a nuca dele.


– Eu também gosto de você – respondi.


Ele finalmente acabou com a distância entre nós dois. Veio até mim, parecia até meio exaltado, mas quando nossos lábios se tocaram foi suave. Senti meu coração bater rápido de mais dentro do meu peito. O primeiro toque foi só aquilo, nos olhamos mais um pouco. Eu queria outra vez, sabia que o próximo seria diferente, cada parte do meu corpo pedia por ele e algo em seu olhar dizia que ele queria o mesmo. Me aproximei, fechei os olhos e nossos lábios se tocaram outra vez. Era perfeito, era especial. Havia muita paixão ali. Ele inclinou o corpo sobre o meu e eu cedi, fui deitando no sofá e ele não hesitou em deitar junto. Eu queria aquilo, ele queria aquilo. Algo incrível podia acontecer, eu estava pronta para novos sentimentos, estava pronta para me apaixonar.

...

E aí acabou. Eu não sentia mais o corpo de Noah. Não sentia a boca dele. Eu não queria que acabasse ali, estava recém começando. Abri os olhos para o chamar de volta, mas meu chamado foi em vão. Estava sozinha em meu quarto. Sentei na cama e olhei, estava tudo normal como todas as noites. Demorei um pouco para lembrar de como tinha sido a noite, Noah e eu tínhamos brigado e ele tinha me beijado, depois comemos e rimos, como sempre.

Eu tinha sonhado com ele? Eu estava... Me apaixonando? Não! Me recusava a acreditar naquilo. Não com Noah. Falei para mim mesma que tudo bem sonhar com alguém assim, não significava nada. Abracei o travesseiro e deitei de novo.

Fechei os olhos numa tentativa inútil de voltar para aquele sonho.


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