Sweet Caroline escrita por Michelli T


Capítulo 4
Sensações




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– Você só pode estar brincando! – disse Quinn.

– Eu não entendo por que está tão irritada! – ele respondeu incrédulo.

– Pare de se fazer de tonto, Finn! – ela gritou.

– Quer saber? A minha vida era bem melhor quando eu estava com a Rachel!

Aquelas palavras foram suficientes para que Quinn acertasse um tapa no rosto de Finn. Ela saiu irritada, ele ficou sem saber o que fazer. Pensei que talvez eu devesse ajudar e falar com ele, ver se estava bem, mas mudei de idéia rapidinho. Depois do que me fez, não seriam simples palavras assim que mudariam tudo. Ele encostou a cabeça em seu armário e fechou os olhos. Eu apenas continuei caminhando pelo corredor. Tinha pegado o final da discussão e assim, não sabia o motivo, mas também... Pouco me importava.

Todos no Clube do Coral tinham ficado boquiabertos quando anunciei que queria fazer o dueto de Pretending nas regionais com Noah. Sr. Schuester não gostou muito. Ele disse que Finn tinha feito a música, e por isso havia muito sentimento nela, mas Quinn o interrompeu.

– São sentimentos esquecidos – falou com convicção – não tem mais valor. Finn não vai se importar, não é mesmo?

– É... Acho que o Puck pode cantar sem problemas...

Foi tudo que Finn disse sobre aquilo. Depois, prometi que ajudaria Noah e que ele seria tão bom quanto Finn foi naquela música. E assim o Sr.Schuester gostou da idéia.


(Puckerman)


Rachel me surpreendeu quando disse que queria fazer o dueto comigo. Totalmente inesperado para mim. Não sabia se conseguia, mas ela me olhou tão otimista que a única coisa que pude fazer foi sorrir.

Ela estava diferente. Como se eu tivesse ido até o banheiro e trazido Rachel Berry de volta. Eu percebi logo que entramos na sala, ela não era mais a garotinha assustada que era uns minutos atrás. Aquilo não me deixou exatamente feliz. Bom, estava feliz por ela estar bem, mas... Parecia que ela não ia precisar de mim. Eu tinha ajudado ela umas três vezes, ou algo do tipo. E nesse pequeno tempo, tinha desenvolvido um sentimento protetor sobre ela. Achei que aquilo tinha acabado.

– Legal você e Rachel juntos... Cantando, né – disse Sam depois do ensaio. Ele estava sendo irônico.

– Cara, se tem algo pra falar, fala logo.

Ele não respondeu, só deu um leve soco no meu ombro enquanto ria e saiu andando pelo corredor. Eu fiquei parado tentando adivinhar que merda Sam estava pensando. O sinal tocou, mas eu não estava com nenhum pouco de vontade de ir para aula. Na verdade, não sabia que aula tinha. Resolvi ficar o resto do dia sem fazer nada.


(Rachel)


– Posso saber o que aconteceu para você querer cantar com o Puck? – perguntou Mercedes.

Mercedes e Kurt estavam na minha casa. Íamos ver filmes, conversar e fazer o que tivéssemos vontade. Eu adorava a amizade que tinha cultivado com ambos. Eram os únicos amigos que eu tinha. Quer dizer, se não contar Noah. Eu tinha procurado por ele na escola, mas não consegui achá-lo. Ele não procurou por mim então deduzi que não queria conversar ou... Sei lá.

– Ele tem sido uma pessoa muito boa para mim, vocês sabem.

Eu já tinha contado tudo para Mercedes e Kurt. Eles adoraram escutar, mas depois me chingaram por eu ter falado com Noah sobre aquilo e não com eles. Estávamos deitados na minha cama comendo pipoca, eu no meio dos dois. Kurt pegou no meu braço.

– Como foram os beijos?

Eu abri a boca, mas não sabia o que falar. Estava ofendida com aquela insinuação de que nós não podíamos ser apenas amigos.

– Ah, Rachel – Mercedes revirou os olhos – é difícil acreditar que vocês sejam só amigos...

– Mas eu sou só amiga de vocês!

– É, mas nós estamos falando do Puck. Aqueles braços, aquela barriga...

Parecia que Mercedes ia citar todas as qualidades físicas de Noah, eu sabia que eram muitas, mas não queria ouvir. Peguei uma mão cheia de pipoca e enfiei na boca dela. Kurt e eu rimos enquanto ela tentava falar com a boca cheia, então ela foi rir também e acabou cuspindo tudo em mim. Pelo menos Kurt ainda estava rindo.


(Puckerman)


Mais um dia na escola. Estava com um pouco de sono. Rachel tinha me encontrado na entrada e me dito que podíamos ensaiar na casa dela amanhã. Com isso, milhões de pensamentos pervertidos vieram na minha cabeça, mas logo controlei. Me recusava a pensar daquele modo de Rachel, não era aquilo que ela significava para mim.

Eu estava passando pelo corredor, quando senti alguém me puxar. Antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, encontrei os lábios de Quinn nos meus. Não durou muito. Eu não sabia por que ela estava fazendo aquilo, então segurei seus braços e a tirei de perto de mim. Finn podia ter traído Rachel e tudo o mais, mas ainda era meu amigo e eu não ficava feliz com a idéia de beijar uma namorada dele. De novo.

– Nós podemos ficar juntos outra vez, Puck – ela sussurrou.

Ela me olhava esperançosa, mas não havia nada que eu pudesse fazer. Nem se eu quisesse. E eu não queria.

– Não.

Eu disse tirando ela do meu caminho e começando a andar. Queria ficar longe dela. Tinha muitas coisas que eu poderia responder, mas Quinn era boa com palavras e a última coisa que eu queria era começar uma discussão que, provavelmente, eu perderia.

– É por causa da Rachel? – Quinn gritou para que eu pudesse escutar – porque se for, você está perdendo seu tempo! Ela ama Finn e sempre vai amá-lo.

As palavras dela me fizeram parar no meio do corredor. Por algum motivo aquilo me machucava. Rachel nunca me amaria? Quer dizer, aquela nunca fora a minha intenção, mas... Quando ficamos juntos há muito tempo atrás, ela fez de mim um cara melhor. Eu não a traí. Eu não briguei. Nós tínhamos uma química, eu tinha de admitir. Gostava de estar com ela. Afinal, o que sentia por Rachel?

– O que você falou? – virei para ela e perguntei. Eu sabia exatamente o que ela tinha falado, mas não entendia o que ela queria dizer com aquilo.

Ela sorriu satisfeita por ter me feito parar, andou até mim antes de responder.

– Você ouviu. Nós perdemos. Finn e Rachel vão ficar juntos e não tem nada que a gente possa fazer.

Era difícil acreditar no que Quinn dizia. Rachel era minha amiga, pelo menos eu achava que era. Assistimos filmes, conversamos, dei apoio para ela quando precisou... Definitivamente éramos amigos, então por que ela não me contaria se resolvesse voltar com Finn? Não, aquilo só poderia ser invenção da Quinn.

– Não acredito em você. Na verdade, não consigo acreditar em nada do que você diz.

– O que pensou? Que Rachel ia largar o Finn para sempre e que vocês iam ficar juntos? É muita inocência da sua parte. Todo mundo achava que você e Rachel tinham algo e graças a isso Finn a quis de volta. Ela te usou, você já foi descartado.

– Isso quer dizer que o Finn te largou?

– Isso quer dizer que... O único modo de recuperarmos nosso orgulho é ficando juntos.

– Finn é meu amigo e Rachel também. Eu prefiro que ele fique com ela ao invés de uma vaca como você.


(Rachel)


Sentia saudades de Noah. A hora que você quiser, Princesa. Foi o que ele respondeu quando o convidei para ir até minha casa ensaiar. Eu estava sem tempo ultimamente, tinha muitas coisas para estudar. Ele também parecia ocupado, mal o via na escola. Esperar que ele fosse até minha casa outra vez me deixava feliz. Mesmo que meus pais estivessem lá dessa vez.

Peguei os livros e fechei o armário, quando virei senti meu coração pular. Era Finn. Parado na minha frente. Ele queria conversar comigo.


(Puckerman)


Finn estava com o corpo inclinado sobre Rachel.

Eu não sabia o que aquilo queria dizer, não sabia o que ele estava falando. Ela não parecia com raiva dele. Achei que tudo bem deixar que os dois conversassem. Também eu não era o dono dela. Rachel podia conversar com quem quisesse. Mesmo que esse alguém tivesse a traído e partido seu coração. Mas o que aconteceu depois foi obra do próprio destino.

Ele a beijou. Simplesmente a beijou. Como se tudo o que tinha acontecido nos últimos dias tivesse sumido. Eu e Rachel tínhamos mantido uma amizade. Apenas amizade. Mas aquilo não impediu que eu sentisse uma pontada de ciúmes, também não explicou a sensação ao ouvir que Rachel nunca me amaria. Era estranho, era diferente, mas eu isolei a tal sensação. Não perderia a amizade de Rachel por coisas que eu nem se quer podia explicar. Então, no meio do que poderia ser um beijo de reconciliação, Rachel abriu os olhos. Percebi que ela não retribuía o beijo de Finn e logo tentou empurrá-lo, mas ele se recusou a soltar.

Naquele momento eu senti um calor, uma chama dentro de mim. Eu sabia o aquilo significava, já tinha sentido tantas vezes. Se ele não a soltasse, a coisa ia ficar complicada. Muito complicada.


(Rachel)


– Cara, o que você pensa que ta fazendo?

O escutei gritar. Havia raiva em sua voz, mas de qualquer modo, aquilo me tranqüilizava. Sabia que o dono daquela voz sempre partiria em minha defesa. E era, sem dúvidas, uma sensação incrível.

Ter alguém com quem contar. Nunca havia falado que o adorava, mas eu adorava. Gostava da personalidade, do jeito que agia, das roupas. Adorava saber que ele estaria lá para me ajudar.

Noah puxou Finn pela camisa e o tirou de cima de mim. Ele o jogou contra o armário do outro lado do corredor, aquela altura muitas pessoas já estavam olhando. Eu não queria aquilo, não queria que nenhum se machucasse. Pensei que os dois iam se matar ali mesmo, mas Finn não reagiu à agressividade de Noah.

– Hãn...Eu não sei... – Finn respondeu confuso.

Eu estava na arquibancada, esperando que o treino do time de futebol americano terminasse. Precisava conversar com Puckerman e ver como tudo tinha acabado. Claro que estava um pouco decepcionada com ele, pelo o que tinha feito, mas também não conseguia esquecer que ele estivera disposto a entrar em uma briga por mim. A situação estranha no corredor não durou muito tempo, Sue apareceu e separou os dois, os levando até a direção. Aparentemente, nenhum deles seria suspenso, já que ambos estavam no treino.

Fiquei observando enquanto aproveitava o vento que tinha lá em cima, aliviava o calor do sol. Olhei para o céu, não tinha nenhuma nuvem. Ri quando me lembrei da vez em que eu e as meninas jogamos com eles, foi engraçado. O time estava muito bom, muito melhor do que era antes. Graças à treinadora Beiste, claro. Desde que ela chegou, o time evoluiu bastante.

Em um momento específico do treino, Noah notou minha presença. Ele sorriu. Eu sorri de volta e acenei meio tímida, não queria que Finn também visse. Ele acenou como resposta e então se concentrou no jogo novamente. Depois daquilo, em vários momentos ele me olhou. E bem, eu sabia porque eu também não tirava os olhos dele. Não demorou muito até que terminasse e Beiste gritasse para que eles fossem para o vestiário. Noah tirou o capacete, correu até a treinadora e falou algo. Ambos olharam para mim. Ela sorriu e deu um leve tapa em suas costas, ele sorriu e entregou o capacete para ela. Depois foi até a arquibancada e subiu até onde eu estava, sentando ao meu lado.

– Não é estranho? – perguntei assim que ele se sentou.

– O quê? – ele perguntou apoiando os braços em suas pernas e virando o rosto para mim.

– Na última vez que isso aconteceu você disse que nunca fomos amigos.

– É – ele riu – está tudo tão diferente.

– Por que esse bom humor todo?

– Ah, as coisas estão bem. O diretor não me suspendeu, isso quer dizer que vou vir nos treinos, ir no clube do coral e te ver – ele sorriu.

– Sim! – gritei - Foi por isso que vim até aqui! Queria saber como foram as coisas.

– Foi por isso mesmo? Achei que só quisesse ver seu amigo suar um pouco.

Amigo.

– Não, mas isso também conta – eu ri – Espera. Você disse que me ver está na sua lista de coisas que estão bem?

Rimos um pouco, mas de repente ele ficou sério e arrumou sua postura.

– Precisamos conversar – disse me encarando.

– Não, não faça isso – supliquei.

– Do que você está falando? Como sabia o que eu ia falar?

– A Santana me contou! Noah, você é simplesmente incrível. Eu entendo que tem mil motivos para não querer ser meu amigo ou falar comigo, mas eu não quero perder isso e eu preciso de...

– Hey, Rachel! – ele segurou meus braços que eu mexia freneticamente enquanto falava – Se acalma, eu não quero terminar nossa amizade.

– Ah – suspirei aliviada – bom, desculpe.

– Eu sou realmente um gay, não terminar nossa amizade? Se alguém fica sabendo disso vou sofrer até meu último dia de vida.

Talvez eu não conte para ninguém – falei colocando ênfase no talvez.

– Talvez? Não tem talvez, Rachel! A não ser que você queira voar daqui de cima.

Lancei um olhar desafiante para ele.

– Ah é? Ta duvidando? – ele levantou e me pegou no colo – e agora Srt. Berry? – ele ameaçou me jogar.

– N-não vou contar não, Noah!

Eu só ficava gritando feito uma boba, no fundo sabia que ele não me jogaria. Noah ficava rindo sem parar, então ele subitamente parou e ficou me olhando outra vez.

– Ainda precisamos conversar.

– O que estamos esperando?

– Eu tenho que trocar de roupa, que tal irmos até o vestiário? O pessoal já deve ter saído e vamos ter privacidade.

Não pude evitar ficar horrorizada. Ao ver minha feição, ele riu.

– Não é esse tipo de conversa, Rachel! Fala sério.

– Olha o que você falou! O que eu devia pensar?

– Ta, ta. Tudo bem. – ele começou a descer comigo no colo – Bom saber que você pensa assim de mim – ele fingiu estar ofendido.

– E não deveria? Você é o Puckerman.

– Ah, é? Até agora eu era o Noah – ele falou Noah fazendo uma péssima imitação da minha voz.

– É, mas eu decido como te chamar – falei. Tínhamos chegado no chão. Ele começou a caminhar – Vai me levar no colo?

– Sei lá. Não faz diferença, você é muito leve. Está precisando de mais pizzas com o Puck aqui.

– É – concordei, rindo.


(Puckerman)


Coloquei ela no chão e abri a porta do vestiário. Deixei que ela entrasse primeiro. Sentia falta de sua mão na minha cabeça. Rachel tinha feito carinho na parte de trás dela durante o caminho todo.

– Então – ela começou enquanto se sentava no banco de metal – sobre o que vamos conversar?

Minha cabeça girava e por um momento eu perdi as palavras. Queria dizer para Rachel que talvez o que eu estava sentindo por ela não fosse só amizade, embora também fosse isso. Eu queria estar mais com ela, rir mais e conversar mais. Acima de tudo, eu queria beijá-la, sentir o corpo no meu... Queria ter ela para mim.

– É Puck – concordou Karofsky de um modo ameaçador – sobre o que vamos conversar?

– O-o que você faz aqui? – Rachel se assustou e levantou.

Nenhum de nós tinha notado a presença de Karofsky ali. Ele fez uma grande surpresa. Na hora errada.

– O que eu faço? Esse é o meu vestiário, eu que devia perguntar o que faz aqui. Mas isso ta na cara, você e Puck iam fazer sexo.

– Está louco? Nós somos apenas amigos e... – ela disse, mas foi interrompida.

– Rachel você ta tão apaixonada pelo Puck que não parou de olhar para ele um segundo durante o treino inteiro. E sabe o que mais? Puck também te olhava. E calma que tem mais uma coisa... Finn também estava lá e você mal notou a presença dele.

– Que merda, Karofsky! – gritei – O que você quer aqui?

– Nada, só olhar essas pernas da Rachel que estão boas de mais – ele falou e olhou para as pernas dela.

– Já chega! É bom você parar com isso agora ou...

– Ou o quê, Puckerman? – desafiou Karofsky – Quer saber? Você escreveu que eu era gay no muro da escola e eu levei a bronca por isso! Eu tive que limpar aquilo, Puckerman! Eu resolvi dar o troco por tudo o que já me fez – de repente ele se virou para Rachel – Hey, eu sou amigo do Finn, quer transar comigo também?

Senti aquele calor e de repente, eu não comandava mais as minhas ações. Pulei em cima de Karofsky e nós dois caímos sobre o banco de metal - que Rachel estava sentada antes - ele parecia ter batido as costas, eu caí em cima dele. Depois rolamos para o chão, onde eu consegui me manter em cima dele de novo, o segurei pela camisa.

– Essa vai ser a última vez que você fala desse modo com a Rachel! – falei e acertei o primeiro soco em sua cara.

Rachel gritava desesperada. Sabia que alguém a ouviria e o melhor era parar, mas simplesmente não conseguia. As palavras de Karofsky ecoavam na minha cabeça, aquilo só fazia minha raiva aumentar. Quando ele já estava sangrando, senti dois braços me pegando por trás, fiz força para me manter ali e poder bater mais nele, mas já era tarde. A Treinadora Beiste tinha me tirado de cima de Karofsky.

– O que você pensa que está fazendo? – ela gritou.

– Foi ele que veio e... – comecei.

– Não importa, Puckerman! Os dois vão para a sala do diretor. Agora! – ela gritou.

Aquilo significava suspensão na certa. Eu não poderia fazer nada. Droga. Olhei para Rachel. Ela tinha um olhar triste, quase decepção. Abaixei a cabeça. Odiava aquilo. Naquele momento, ela era a única pessoa que eu não queria decepcionar, mas era tarde.

Eu estava indo em direção a porta, afinal, ainda tinha que falar com o diretor. Deixei Karofsky passar na frente, não queria ele nas minhas costas. Mas, antes que eu saísse, senti uma mão segurar meu braço. Parei instintivamente.

– Noah – ela me chamou.

Virei rapidamente para ela. Rachel sorria. Seu rosto demonstrava uma coisa bem diferente do que a decepção de alguns segundos atrás. Não pude deixar de sorrir também, então ela me abraçou. Foi um abraço rápido, como sempre era. E naqueles poucos segundos que aquilo durou, ela sussurrou Eu tenho orgulho de você. Era tudo o que eu precisava ouvir.



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Notas finais do capítulo

O Puckleberry está começando a surgir.