O Diário de Elisabeth Johnson escrita por Julia Granger


Capítulo 12
Capítulo 12- Jogo de Quadribol, parte 2/


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo tem outro nome, é "Tarde Sobria", pois combina mais com o texto. :)



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Bom, voltando.
Aí nós saímos da Ala Hospitalar e fomos para o Salão Comunal.
-Estranho-falou o menino que estava narrando o jogo-Há um tempo atrás, nessas ocasiões, ganhava o time com mais pontos.
-Na verdade-falou Rose- hoje em dia é assim. Quer dizer, se alguém se machucou, o jogo é repetido em outro dia, para ter justiça. Li na edição atualizada de "Quadribol Através dos Séculos".
Todos se viraram para Rose. Não estavam acostumados com a sua inteligência  tanto quanto eu, Alvo e as meninas do dormitório.
Bom, naquela hora ainda estava cedo. Era de manhã, umas onze da manhã (os jogos eram realmente cedo). Fomos para o almoço.
Chegando ao Salão Principal, vimos o batedor que rebateu o balaço em direção à James. Ele chegou perto de Alvo Severo e falou:
-Me desculpa pelo seu irmão. Não pretendia fazê-lo cair da vassoura, só atrapalhá-lo.
-Não tem problema-falou Alvo-Ele nem tá tão machucado assim.
-Ainda bem.
E então nós fomos para a mesa da Grifinória, quer dizer, Rose e Alvo foram, mas Claire me impediu.
-Eu vi o que aconteceu com aquele menino da Grifinória... Coitado, ele tá legal?
-Tá... Quebrou umas duas costelas, mas tá bem. 
Ela fez uma cara espantada e falou:
-Bom, então nos vemos mais tarde, certo?
-Hm, certo.
Eu comi aquele banquete esplêndido (minha mãe podia mesmo saber fazer comidas daquela forma) e fomos para o exterior.
-Acho que vou ver Hagrid novamente. Quer ir comigo?
-Bom, acho que vou ficar aqui. A gente se encontra aqui perto da entrada.
-Ok.
Alvo chegou e se sentou ao meu lado. A luz do dia me obrigava a fechar um pouco os olhos.
-Oi. Tudo bem? Você parece... Pensativa demais.
-Hmm. Não é nada, só aquela menina, a Kate. O que será que aconteceu com os tios dela?
-Acho que usaram a Maldição da Morte neles.
-Como assim?
-Sabe... A Maldição da Morte. "Avada Kedavra".
-Avada Kedavra é a Maldição da Morte?
-É.
Então lembrei da Rose contando a história do pai do Alvo. "Tom Riddle matou os pais dele com a maldição Avada Kedavra...". Agora uma parte das coisas fazia sentido. Quer dizer que os homens com máscaras queriam me matar? E eles serviam aquele vulto?
-Alvo...
-Quê?
-Eu tive um sonho... Bom, tinha um vulto escuro, muito alto, e ele me segurava. Então, ele me largou no chão, e homens com máscaras de caveira usaram essa maldição contra mim... Você sabe o que significa?
-Bom, acho que esses homens poderiam ser Comensais da Morte... Mas é meio impossível.
-O que são Comensais da Morte?
-São os servos de Voldemort. Mas ele já morreu, então os servos dele voltaram para o lado do "bem". Por isso acho que é impossível que o seu sonho possa ter sido um presságio. Acho que Rose poderia esclarecer sua dúvida.
-Tudo bem.
-Elisabeth, é melhor irmos chamar Rose...
-Por q...
Olhei para o céu. O céu claro e azul que estava a meia hora atrás tinha sido substituído por um céu escuro e tempestuoso. Uma tempestade,e das grandes, estava chegando.
Fomos correndo para a casa de Hagrid e achamos Rose desacordada no caminho. Nós a pegamos e fomos para a Ala Hospitalar.
-Madame Pomfrey!-eu e Alvo chamamos.
A mulher veio correndo.
-Nós achamos Rose desacordada lá fora... E não sabemos se ela está...
Fiquei calada. Ela NÃO podia estar morta.
-Deixem ela aqui-falou Madame Pomfrey, apontando para uma maca vazia-E chamem a diretora McGonagall!
-Eu sei aonde é o gabinete dela...Vem comigo, Lisa!-falou Alvo, desesperado.
Fomos até o gabinete, chamamos a diretora e ela veio correndo (apesar da idade, McGonagall é bem rápida) para a Ala do Hospital.
-Oh, meu Deus. O que aconteceu com a srta. Weasley?
-Nós não fazemos ideia-falei.
-Calma-falou madame Pomfrey-Ela está apenas desacordada. Você e seu amigo podem ir para o Salão Comunal.
Passamos pela maca de James, que acenou, e fomos para o Salão, como Madame Pomfrey pediu. Tudo isso tinha durado três horas. Isso é, ficamos até aproximadamente até quatro horas da tarde no exterior. Já estava mesmo na hora de subir.
-Alvo, você acha que Rose vai ficar bem? Quer dizer, normal... Sem perda de memória, essas coisas?
-Eu realmente não sei-falou Alvo-Espero que sim.

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