O Diário de Elisabeth Johnson escrita por Julia Granger


Capítulo 13
Capítulo 13- Ala Hospitalar e Aulas de Voô




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Agora eu estava mais angustiada do que nunca.
Minha melhor amiga estava desacordada na Ala Hospitalar e uma parte da família de uma outra colega estava morta, e ninguém sabia como tinham morrido. Minha outra melhor amiga era de outra casa. A opção era andar mais com Alvo Severo.
Acordei, já acostumada, na hora em que Rose me acordava. Coloquei uniformes limpos, agarrei a mochila e me encontrei com Alvo Severo na Sala Comunal.
-Vamos?
-Tá.
Comi o café-da-manhã sem fome nenhuma. Alvo também parecia estar triste, e fez o mesmo.
Como toda manhã, as corujas chegaram para entregar as correspondências. Spark veio voando em alta velocidade e deixou cair, em cima de mim, uma carta.
Abri e comecei a ler:
"Querida Elisabeth,
Seu pai e eu estamos morrendo de saudades. Todo mundo está bem, tirando por Jessica, que pegou pneumonia, mas agora está melhor.
Estou mandando essa carta para perguntar se você quer ou não passar o Natal conosco. Senão, envie sua coruja para eu lhe mandar os presentes.
Beijos,
Mamãe"
Aquela carta me lembrou de algo: estávamos chegando perto do Natal! Como eu poderia ter esquecido?
Decidi que ia escolher depois, e fui correndo à Ala Hospitalar aproveitar os dez minutos que faltavam para a aula.
Chegando lá, Rose estava acordada e James estava dormindo, apesar de que ele já poderia sair.
-ROSE!
-Hum, oi, Lisa.
-O que aconteceu? Me conta, por favor.
-Eu não me lembro direito... Algo, quer dizer, uma pessoa me lançou um feitiço que eu não sei qual é e eu fiquei desacordada. Sei apenas que, se tivesse ficado lá por um pouco mais de tempo, poderia ter morrido. 
Eu a abracei.
-Madame Pomfrey? Quanto tempo Rose vai ficar aqui?
-Vou fazer um exame nela, conferir se "tudo está funcionando direito". Se estiver tudo bem, hoje mesmo ela sai.
-E James?
-Esse preguiçoso pode sair, já. Vou acordá-lo, assim ele pode ir pra aula hoje.
Dei uma risada e fui correndo para a aula.
Minha felicidade tinha aumentado 50%. Não esperava, não mesmo, que Rose estivesse acordada, e além do mais, lúcida.
Estava tão feliz que não prestei atenção e trombei com Scorpius.
-Ah, meu Deus, estabanada como sempre. Desculpa, Scorpius.
-Não faz mal. Ei, você viu Rose? 
-Sim, sim. Ela está bem. Com memória, acordada e tudo mais. Mas vai ficar mais um tempo lá.
-Ah, obrigado. Fiquei preocupado, sabe...
Dei um sorriso.
-A gente se vê na aula!
Chegei correndo na aula de Voô, que ainda estava vazia. "Que sorte", pensei.
Aos poucos, mais alunos foram chegando, até que só sobrou a vassoura de Rose.
-Bom, vamos começar -falou Madame Hooch-Como a nossa primeira aula. Mãos para a frente...
-EM PÉ!-gritaram os alunos (além de mim).
Minha vassoura, como na última aula, subira imediatamente. A de Alvo foi subindo com calma, mas foi de primeira. A aula era com alunos da Corvinal e Grifinória, e notei que poucos da Corvinal estavam conseguindo de primeira (apesar de que tinha um garoto, Ernie Turpin, que só de olhar pra vassoura, ela já subia).
-Agora -falou Madame Hooch- Subam e voem até, no máximo, dois metros do chão.
Dei um impulso e pairei até dois metros.
-Isso, srta. Johnson. Seu desempenho está melhor.
Sorri e desci, com calma.
A aula acabou pouco tempo depois, e nós fomos para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Eu estava razoável nessa matéria.
O professor se chamava Walter Taylor, e era nascido trouxa. Foi para a Grifinória, quando ingressou em Hogwarts (sim, ele nos contou tudo na primeira aula).
Ele falou algumas coisas sobre um animal nojento e escuro (mas que parecia ser bem bobão) e  falou que ele era quase inofensivo.
Mostrou o tal animal para nós,e, pouco depois, nos dispensou.
Tinha mais um tempo para ir à Ala Hospitalar, então foi o que eu fiz.


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