Guerra Do Tempo escrita por Gaby Marques, NãoDenominada


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demoramos, mas foi minha culpa(Gaby), desculpa pessoal...



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Por instinto pulei pra trás de um vaso e esperei.

– Hum...eu...

– Você deveria estar lá dentro na sua aula de geografia! Seu professor esta esperando. Sabe que ele é o melhor do ramo e sua mãe esta pagando caro, por que faz isso com ela?

– Mas...

– Sem mas! Vamos! – ele falou segurando o braço do menino e puxando pra dentro da mansão.

Não aguentei de curiosidade e espiei os dois estranhos entrando. O menino estava olhando fixamente pra mim antes de desaparecer na casa.

Meus pensamentos iam de “Ok, ok. Ele me viu, mas é só um menino, ninguém vai acreditar nele!” à “AHHHHHHHHHHHHHHHHH ELE ME VIU! QUE DROGA!!!!

Ok, sei o que esta pensando “Por que ela esta surtando? É só sair de lá!” Mas não é tão simples assim!! Por que alem de não ter forças , algo me dizia – como uma intuição – que deveria continuar lá.

OU eu posso esperar o garoto sair das suas aulas (aulas..HAHAHA...coitado), e chantagear ele pra me esquecer. Pode ser um bom plano...

Tentei seguir o velho e o menino, mas não é que o velho anda rápido? Então tive que correr, se você algum dia conseguiu correr sem fazer barulho, parabéns.

O fim da corrida deu num corredor longo, cheios de portas e quadros, com no fundo uma porta dourada, que eu desconfiava ser de ouro. Me lembrou bastante aqueles corredores de castelos que mostram nos filmes, na verdade, toda a casa parecia um castelo moderno vendo agora.

O velho falou alguma coisa para o garoto, que eu não pude ouvir pela distancia, e o empurrou porta a dentro. Então entrou em uma das portas dos lados.

Era provavelmente minha única chance de entrar, e eu tinha que ser rápida, o que não seria um problema, mas quem sabe o que teria lá dentro, ou quem estaria lá dentro. Então, bem devagar empurrei a porta e entrei na enorme sala, ou melhor, na enorme biblioteca. Tentei ir pra trás de uma estante o mais rápido possível, mas percebi que eu não precisava correr, não tinha ninguém lá, ou pelo menos ninguém naquele pedaço da biblioteca...Espera, onde será que o tal menino tinha ido? Como vou acha-lo aqui dentro?

– Quem é você? - E falando no diabo...Não preciso dizer que eu levei um belo susto, né? Devo ter pulado uns 40cm, mas isso não vem ao caso...

Vendo meu estado ele deu um meio sorriso, o que me deixou bem vermelha.Droga, quem deveria surpreender alguém aqui deveria ser eu, não ele, e eu não podia ter ficado vermelha, coisas do tipo me fazem parecer fraca, coisa que não sou, nem de longe, mesmo que hoje a minha energia não esteja tão boa.

– Desculpe, não queria ter te assustado. Não respondeu minha pergunta, quem é você?

– Alguém que não deveria estar aqui. E aliás por que estou falando com você , não te devo satisfação. – o garoto revirou os olhos e falou:

– E onde deveria estar?

– Em algum lugar onde não tenha pessoas que fiquem aparecendo do nada, nem fazendo perguntas!

– Eu apareci do nada? Você simplesmente surge na minha frente, e me faz me atrasar pra minha aula, e eu sou o culpado de te procurar depois e espera respostas?

– Falando em aula, você não deveria estar lá?

– Não até me responder quem é você e o que quer aqui.

– Seu professor vai ficar bravo...

– Não ligo nem se ele morrer no instante. E ele também é só mais um velho babão.

E bem momento que eu ia falar alguma coisa, o velho chegou com uma cara não muito legal, mas antes de falar alguma coisa ele me viu.

– O que? Quem é você? GUARDAS!!

Não pude pensar em outra coisa, segurei a mão de menino e usei todo o resto da minhas forças para voltar segundas antes no tempo, mas não foi realmente minha melhor ideia. Horas atrás, me teletransportei de uma dimensão para outra, o que antes eu pensava ser impossível, e gastei muita energia. Agora, tentei voltas somente segundos, mas não foi só isso, estava tentando apagar a memória de alguém, e isso requer quase tanta energia quanto teletransporte, ou talvez mais. Acho que eu conseguia sentir toda a energia do meu corpo saindo, e então lembrei de algo que podia me salvar e também fazer o velho me esquecer, era perigo e havia riscos, mas não tinha outra alternativa, se eu morresse ali, além de descobrirem meu segredo, também me odiaria muito por morrer de um jeito tão idiota.


PVO Nico

– O que? Quem é você? GUARDAS!!

Queria gritar pra ele ficar quieto, mas antes de fazer alguma coisa, tudo ficou devagar por uns segundos, depois tudo acelerou e voltou a repetir a cena.

Olhei pra garota ao meu lado, que me olhava de um jeito estranho, parecia estar se desculpando por alguma coisa.

Pisquei por um segundo tentando acordar daquele sonho estranho. Abri meus olhos e me assustei com o que vi. Os lábios da garota estava nos meus, e apesar dela beijar bem, eu admito, me senti fraco, como se com um simples beijo, a garota estivesse roubando minha energia.

Deixe-me falar uma coisa pra você, quando uma garota gata, ou no caso muito gata que apareceu do nada, devo lembrar, estiver te beijando, desconfie. Mas nunca, não importa em qual situação for, pare o beijo. Por que? Beije ela, então você vai saber o por que.

Fechei meus olhos de novo.

Quando abri meus olhos percebi que estava no meu quarto e que a menina estava desmaiada ao meu lado- provavelmente desmaiou com meu beijo , já que sou superbom nessas coisas , mas acho que era algo mais sério que isso.

PVO Cassie

Onde eu estava era escuro, mas de algum jeito eu sabia que não estava sozinha e que seja quem estivesse lá, não gostava muito de mim...ou gostava, como algum tipo de almoço.

Senti uma mão no meu ombro e dentes atravessando minha pele. Gritei mas alto que conseguia.


– Hey! Garota, acorda logo! Que saco! O que esta acontecendo? - quem disse isso? Não importa quem for, juro que beijo essa pessoa, sério. Só pelo simples fato dela ter me acordado.

Abri meus olhos lentamente por causa da claridade. Realmente me arrependi de ter feito isso. A voz era do garoto, que agora percebi que era bem gato, e eu já tinha o beijado.

Corei ao lembrar disso, e acho que ele percebeu, por que deu mais um daqueles sorrisos metidos.

– Então beijoqueira, acho que me deve algumas respostas.

Respirei fundo pensando no que fazer. Se contasse pra ele meu segredo, poderia ser um grande erro, se não contasse ele iria ficar me perturbando até eu conseguir, o que pode demorar...

Mas não foi necessário uma resposta, por que ele caiu no chão, e começou a sair muito sangue de seu nariz.

– O que esta acontecendo? - ele disse quase num sussurro.

– Os sintomas começaram.

– Sintomas? O que isso significa?

– Significa que eu vou ficar por aqui por um tempo...

–Hãm? O que?

– Vou ter que fica por aqui até aquele que eu apaguei a memória morrer. Como eu estava fraca na hora eu peguei sua energia emprestada. E isso que esta acontecendo com você são os sintomas dessas coisas , mas não se preocupe.



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Notas finais do capítulo

Até o próximo!



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