Spying on the Fairy Hills escrita por Jereffer


Capítulo 6
Capítulo Bônus: Fairy Love pt2


Notas iniciais do capítulo

Yo! Minhas queridas(os) leitoras(os)!
Aqui vai a segunda(mas NÃO a última) parte do capítulo bônus. Motivos para a divisão:
1° Depressão pós termino de história.
2° Estou doente, assim, postando o capitulo em partes (já estava quase pronta essa parte) me da a desculpa de demorar mais um pouco para postar o final, já que eu estou meio incapacitado de digitar.
Esse capítulo vai dedicado a adoravelmente ofendida Reira chan, por sua recomedação ainda não aceita(eu aposto que por excesso de palavras.
Sem mais, apreciem.
Ps¹: Digitação feita entre ataques de enjoo, então erros rules!



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– Você consegue sentir isso, Salamander? – gritou Gajeel pro cima dos grasnados que os avestruzes faziam e o som da sua moto.


– Cheira como rosas molhadas de chuva – disse Natsu farejando o ar – Tem idéia do que pode ser?


– Juvia - disse Gajeel gargalhando, o som era parecido com uma moto-serra cortando lata – Ela está realmente animada.


– Eu imagino – disse Natsu – Estamos a duas milhas, ninguém deveria lançar sua impressão tão longe.


– Nem tanto – disse ele – Aposto que você consegue perceber suas amigas bem mais longe.


– É verdade – ele disse coçando a cabeça – Vou buscar os pássaros, impeça-o de fugir.


– Acho que ele já se resignou ao próprio destino – disse Gajeel.


De dentro da carruagem, Gray procurava secar as mãos.


Uma coisa era ser ríspido com os caras que o estavam o empurrando para fazer aquilo, mas com a Juvia era diferente. Era uma garota sensível.”E eu ainda tenho que dar a parecer que tudo foi minha idéia” Ele amaldiçoou Natsu mentalmente.


Os pássaros começaram a grasnar mais sonoramente quando a carruagem começou a subir a ladeira suave que conduzia ao dormitório de Fairy Hills.


– Maldito seja – disse ele entre os dentes ao olhar pela janela – Ele não estava brincando.


Dos dois lados da estrada, arbustos, vasos e ramalhetes enchiam o ar com um perfume quase sufocante, e uma nuvem de pombos brancos e pequenos pássaros esvoaçavam no ar.


Alguns não tão pequenos.


– Aquilo são patos? – perguntou ele a Gajeel, que reduzira a velocidade.


– Não achamos pombos brancos o suficiente – disse Gajeel – Metade dos fazendeiros de Magnólia estão com os bolos cheios de jewels e galinheiros vazios.


– Cada minuto que passa minha vontade de matar um Dragon Slayer aumenta - disse Gray.


– Boa sorte com isso – disse Gajeel acelerando muito, fazendo a roupa branca se tornar um borrão na visão de Gray, que sacolejava naquela carruagem lenta.


No ar, Happy, auxiliado por Pantherlily, transmitia tudo via lacrima para a guilda.


– Senhoras e Senhores, Magos e magas – dizia Happy usando sua roupa de apresentador – Estamos na transmissão do primeiro (e possivelmente único) encontro entre o Gray e Juvia. Depois dos comerciais.



Na guilda, aquilo foi motivo para risos.


– Ele está levando muito a sério isso de transmissão – riu Makarov – O que você acha disso, Mira?


– Acho que da maneira zombeteira deles, eles estão ajudando um amigo – opinou Mirajane enquanto organizava o bar, mas logo mudou de idéia.


– Lembrando que isso está sendo patrocinado pelo grupo Dragon’s Love: “Nós forçamos você a encontrar o amor” – disse Happy fazendo o que deveria ser sua cara de galã.


– Ok, eles só estão se divertindo um pouco mais que o necessário – corrigiu-se Mira.



Perto do dormitório, Natsu surgiu de detrás dos arbustos na estrada.


– Todos já estão no ar? – perguntou Gajeel parando ao seu lado.


– Não sobrou nenhum – disse Natsu enquanto mostrava a manga esquerda, que estava em ruínas – Mas alguns não estavam de bom-humor.


– Percebo – disse Gajeel – Continuamos a seguir o Sr. Raspadinha?


– Melhor não – disse Natsu – ele não vai fugir, agora que esta tão perto, e ele chegar acompanhado acaba com a masculinidade que sobrou com aquele terno.


– Desde quando você é um especialista?


– Não sou – afirmou Natsu não notando o sarcasmo, enquanto puxou um objeto do bolso – Só estou seguindo o manual.


“O Guia ilustrado de Bolso para relacionamentos. Versão para leigos” – leu Gajeel – Isso explica muita coisa.


– Tem sido de grande ajuda para envergonhar o Gray – disse o Natsu rindo – E quase interessante, em todo caso.


– Posso pegar isso emprestado? – perguntou Gajeel depois de folhear rapidamente.


– Claro, eu não terei paciência para ler inteiro – disse Natsu – Vou me posicionar no restaurante, você vem?


– Vá na frente – disse ele, parecendo um pouco desconfortável enquanto olhava na direção do dormitório – Tenho que fazer algo.


– Apoiar o Gray? – riu Natsu – Parece que a Juvia já tem o seu próprio séquito.


Gajeel farejou o ar.Era verdade.


– Aço, madeira recém-cortada e papel novo – disse ele identificando todos os cheiros.


– Eu apostaria em: Erza, Laki... e – Natsu tentou relacionar o cheiro a alguém.


– A devoradora de livros? – sugeriu Gajeel, surpreendendo Natsu.


– Provavelmente – disse ele rindo – Pensando bem, acho que o Gray pode acabar precisando de apoio.


– Ele se vira – disse Gajeel antes de continuar – Eu acho.



Na guilda, todos riam da transmissão entusiasta do Happy. O fato de ser o dia de bebida livre ajudava.


– Cana – perguntou Elfman, no que parecia ser sua interpretação casual – Você sabe se a Evergreen está no dormitório?


Cana tomou um longo gole de seu barril antes de responder.


– Ela saiu, foi fazer alguma coisa com os outros membros do Raijinshû – disse ela – Algum motivo especial.


– Nenhum – disse ele distraído.


No lacrima, a transmissão continuava.


– Finalmente a carruagem chegou – disse Happy animado.


Na frente do dormitório, Levy tentava acalmar a Juvia.


– Fique tranqüila – disse ela colocando a mão no ombro da Juvia, que tremia tanto que fez seu braço vibrar – Lembre-se: Seja você mesma, não fique encarando e pela Luz Sagrada, não diga qualquer frase onde “30 filhos ou mais” possa ser empregado.


–Isso mesmo – concordou Laki enfaticamente – Homens são pervertidos, você não deve os motivar.


Uma gota de suor escorreu da Levy. Aquela ali era realmente paranóica.


Elas ouviram Gray chegar pouco antes de ver, pois aquelas aves brancas faziam o som que parecia o de um peru sendo torturado.


A carruagem parou a poucos metros da entrada, onde o cocheiro, um anão vestido de verde usando calções, chapéu e suspensórios, desceu de seu lugar para abrir a porta para o Gray.


– Isso é o que eu chamo de transporte com personalidade – comentou Erza impressionada.


– Como disse o sábio “Nunca peça ajuda aos seus amigos se eles forem idiotas” – disse ele parecendo envergonhado – Dragons Slayers não tem um bom senso apurado, mas ninguém pode os acusar de não ser originais.


Gray podia estar sorrindo, mas mentalmente, ele estava no nível máximo de tensão.


– Gray-sama... – disse Juvia, com os olhos brilhando e a voz que parecia excessivamente sonhadora.


Juvia estava vestida de modo estranhamente...equilibrada.


Depois da descrição do quarto dela feito por Natsu, ele esperava no mínimo algo com a cara dele estampado. Ela vestia um vestido longo azul, nenhuma estampa ou item extravagante.


Ele só tentou ignorar o colar que tinha algo que parecia perturbadoramente com uma versão aliançizada de seu medalhão.


– Você está muito bonita – ele descobriu que ser sincero era fácil, difícil era fingir não notar a reação exagerada dela.


A garota quase caiu para trás (e ele suspeitou que cairia se Levy não tivesse agido de peso contrário)


– Divirtam-se – disse Erza, mas infelizmente seu modo de desejar isso foi puxar a cabeça dele contra a sua armadura.


– E não tenha idéias pervertidas – a maga de madeira lhe deu um de seus olhares maníacos.


Gray recuou.


– Não devemos nos atrasar – disse ele com um sorriso tenso, que ele pretendia parecer amigável – Vamos? – ele disse oferecendo o braço.


E aceitou o braço, primeiro tremulamente, mas depois com tanto entusiasmo que ele temeu ter que amputar seu braço devido à falta de circulação.


– Pode ser que você ache esse transporte um pouco barulhento – disse ele tentando puxar assunto.


– Eles são lindos, Gray-sama – disse ela ao ver os desajeitados pássaros que puxavam o transporte.


– Sério? – disse ele realmente surpreso – De qualquer modo, você pode me chamar apenas de Gray.


– Como quiser, Gray-sa...Gray – disse ela sorrindo.


Ele abriu a porta para ela, mas o veiculo de um súbito solavanco quando os pássaros se assustaram com o barulho de uma moto.


– Recado do Salamander, Gray – disse ele ao passar – APRESSE-SE!


– Bem que eu gostaria – disse Gray ajudando Juvia a subir – Mas essa coisa é mais lenta que um caramujo.


– Entre que eu resolvo isso – quando Gray fez isso, ele sorriu antes de acelerar.


Os pássaros, assustados, dispararam mais rápido que o Natsu fugindo da Erza.


– E que ninguém diga que Gajeel de ferro não tem seu lado sensível – riu Levy se aproximando – Algum motivo para o visual ou está apenas se exibindo?


– Salamander conseguiu para a Fairy Tail quase metade dos assentos – disse ele dando os ombros – Comida grátis não deve ser negada.


– Sabe, o Natsu não parece ser o tipo de pessoa com contatos em lugares da alta-sociedade.


– E não é – respondeu Gajeel – Mas o dono do local e um rico excêntrico viciado em histórias de dragões e a filha dele é uma stalker, não que o Natsu perceba isso.


– A inocência dele ainda vai fazer ele ser assassinado brutalmente por alguma garota.


– Provavelmente – disse Gajeel enquanto fingia olhar algo no indicador de magia da moto – Eu estou indo para lá, quer vir? Não é uma coisa que se deve perder.


Aquilo fez Levy sorrir.


– Gajeel Redfox, você está me chamando para almoçar? – perguntou Levy sorrindo.


– Isso depende – disse ele ainda sem olhar para ela – Se funcionou, a resposta e sim, caso contrario, eu diria “Não viaje, devoradora de livros, eu estou te oferecendo uma carona”


Levy sorriu.


Do outro lado da cidade, nos limites que a dividiam da Floresta Leste, três magos pertencentes a Equipe Raijinshû se reuniam envolta de uma pessoa.


Laxus gargalhava sonoramente.


– Espionagem, ahn? – ele disse depois de se recuperar – Se vocês tivessem me avisado, eu teria vindo mais cedo.


– Eu fiquei sabendo disso agora – disse Evergreen com uma veia pulsando na testa – E as garotas ficariam sabendo, se eu não gostasse desses dois idiotas o suficiente para não querer a morte deles. O mestre já te perdoou?


– O Velhote? Eu estarei na idade dele antes que isso aconteça – riu Laxus de um modo um tanto amargo – Mas se eu contei os dias corretamente, hoje é o dia da bebida livre, ou seja, ele já vai estar em sono alcoólico a qualquer momento. Um ótimo dia para se andar pela região.


– Ou visitar alguém? – riu Bixslow, antes de levar uma tapa na cabeça.


– Andar por aí - repetiu ele – Ever, não conte que sabe isso a nenhuma garota, pois como você soube isso para eu soubesse, Alta-Traição Masculina será adicionada a minha já longa lista de infrações.


Evergreen assentiu sorrindo. Ela sabia que ele não voltaria sem nenhum motivo.




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Notas finais do capítulo

Próxima parte é a final(eu acho).Comentários?