Após a solução do caso, o dono daquele "bar cantante" em que aconteceu o assassinato de um jovem muito talentoso, resolveu dar um presente à Booth por não te-lo denunciado por fraude (fingindo ter um caça talentos em seu bar apenas para atrair mais pessoas até lá): um Karaokê.

Booth havia supostamente morrido e não havia contado a uma das únicas pessoas que realmente se importava com ele: Brennan. Aquilo o corroia por dentro,sua Bones, a única coisa que ele queria era seguir o protocolo, e mesmo por segurança nacional, no final se sentiu um estúpido por não ter contado à ela pessoalmente; mas felizmente tivera uma idéia para se redimir com ela:

"Temperance Brennan"

"Alô, Bones?"

"Booth? Qual a finalidade de sua ligação?"

"Sempre direta não é, Bones? Bem, hã.. O que vai fazer esta noite?"

"Que eu saiba, nada, iria ficar sozinha em casa."

"Não quer vir até aqui?"

"Fazer o quê?"

"Bem, lembra aquele dono do bar de karaokê em que nós resolvemos o caso há três dias? Lembra que íamos processá-lo por fraude? Então, como eu fui bonzinho, ele resolveu me dar um presente."

"Um presente? O que seria?"

"Um Karaokê! E, para me redimir com você pelo incidente da lista, gostaria de te chamar aqui em casa para cantar."

"Mas, Booth, não tem hã... Motivação, digamos assim, pra mim cantar, não saio cantando por aí."

"Bones, apenas.. Venha aqui em casa, deixa a motivação por minha conta, ok? Apenas esteja aqui daqui a uns 40 minutos. Pode ser?"

"Tudo bem então.. Estarei aí."

A ligação foi encerrada com um Booth sorrindo que nem um bobo. Nem acreditava que conseguiu fazer Bones vir até a sua casa, cantar. Logo ela, que era tão fechada naquela parede em que ela construíra durante anos. Ele resolveu tomar um banho, se arrumar, aprontar o Karaokê e, como motivação, pediria comida Tailandesa, a preferida dela e colocara um globo colorido de luzes que ele tinha há anos, aqueles que são usados em boates. Ele queria ver só se ela ia resistir.

Brennan colocou o telefone no gancho e recostou a cabeça no sofá. Ela não acredita que fora convencida a cantar, quer dizer, algo de ruim aconteceu enquanto ela cantava da última vez. Booth levara um tiro por ela, tinha feito-a sofrer, chorar por dias seguidos, acreditar que ele tinha abandonado ela. Deixado-a sozinha naquele monte de corpos com séculos de pedia ao universo que nada de ruim acontecesse à ela dessa vez. Enfim levantou-se, tomou um banho, e, quando abriu o guarda-roupa para decidir algo para colocar a primeira roupa que viu foi aquele: aquele vestido preto que ele achara atraente nela, que ela havia usado em Las Vegas, que ele escolhera para ela, quando ela estava se passando por Roxanne, por compromissada dele sem compromisso. Foi exatamente assim que ela saiu de casa: com o vestido preto, uma correntinha prata, um sapato preto com um salto não muito alto, de maquiagem feita e com o cabelo solto, meio armado, de um jeito extremamente sexy.

Na casa de Booth a comida Tailandesa já havia chego, ele havia colocado sua calça jeans mais bonita, uma camisa branca e um blaiser por cima. A mesa do jantar estava posta à luz de velas e com 2 garrafas do vinho preferido de ambos. O karaokê estava posto e conectado em sua nova televisão de plasma e o globo pregado no teto de ponta cabeça de alguma forma, as luzes estavam repente, toca a campainha. Ele sabia. Era ela. Ele abriu a porta e viu. Ela estava linda.

"Whoa, Bones! Você está...Linda, Bones!Você está linda! Eu me lembro muito bem desse vestido. Você fica super atraente nele, Bones. Ou melhor, Roxanne!" – Booth comentou logo após abrir a porta e convidá-la para entrar, não conseguiu tirar os olhos dela.

"É, Booth, você também está...Muito bonito e atraente hoje." Ela disse e foi entrando, também não tirou os olhos dele.

"Obrigada, Bones.. Hoje vai ser uma noite mágica. Nós vamos cantar! Tudo pode acontecer!" Ele disse assim que fechou a porta, dando início à uma nova noite, mágica.