“Ei, pequeno Jhon! Eu sou o Tiku, o amigo das crianças! Quer ganhar alguns doces? Se sim, encontre-me hoje, às onze da noite, na Praça de Copas.”

Esse foi o bilhete que Jhon recebeu de uma garota bonitinha na hora do intervalo. Feliz com a notícia de que iria faturar algumas guloseimas, o garoto começou a divagar sobre o que faria com elas.

- Caraca... Eu posso comer dois de uma vez e criar uma exblosão de sabores! – disse, erguendo os braços, simulando uma explosão.

- Acho que é “explosão”, Jhon demente! – corrigiu Lucas, bagunçando o cabelo do amigo, antes de se sentar ao seu lado.

O garoto tomou um susto, caindo para trás.

- O que você sabe sobe os doces gratuitos?

- Doces... gratuitos?

- Nada, não! – Jhon levantou-se e correu para sua sala.

- Isso está muito estranho... – pensou o Cruser, olhando o outro desembestar, sem motivo, para a classe.

Tico estava sentado no muro do colégio, afinal era intervalo e ele usava o tempo livre para desenhar algumas coisas. O recreio estava tranqüilo pro protagonista até ele ser atingido por uma gosma verde na cara, caindo para trás.

- GOSMA ALIEN! (a-mo-e-ba) – gritou Masami, surgindo do nada. – E, mais uma vez, as criaturinhas do espaço te pegaram de surpresa!

- Masami, você é um saco às vezes! – Tico se recompôs, despachando o melecão (que ele preferiu não saber o que era) do rosto. – O que você quer dessa vez?

- Vamos ao fliperama essa noite? Saiu um novo game do Gigaman Y... Deve ser muito foda! Eu queria jogar essa belezura com você! – assumiu uma expressão inocente, os olhos brilhando.

- Você só quer ir comigo porque seus pais não o deixam sair à noite... – deu uma risadinha falsa e disse algo parecido com “hua”.

- Sim... Isso é fato... Mas eu não preciso parecer tão egoísta... Afinal eu sou um amor de pessoa e um filho exemplar – rodopiou (Patty joga confete!) – Então, o que me diz?

- Tá, né... – tava na cara de Tico que ele não demonstrava interesse algum. – Se você pagar tudo, eu vou.

- Feito! – chutou a canela de Tico e saiu correndo.

Enquanto isso, escondida numa lata de lixo, uma certa figura, já conhecida por vocês, observava nosso querido (eu espero que seja) protagonista.

- Esse idiota vai pagar caro por me humilhar – mordeu os lábios – Ninguém com uma inteligência diminuta como a dele pode me vencer! Igor Spider não admite! – observou Jhon conversando com uma árvore, ao longe. – E ainda irei roubar aquele idiota!

~Naquela mesma noite~

Jhon estava arrumado como se fosse ir a uma festa de Halloween - usando um lençol velho, tinha feito uma roupa de fantasma. Prestes a sair, ele colocou a mochila nas costas e desceu as escadas.

Sua mãe estava assistindo ao reality Big Duelista, mas notou o filho se dirigindo à saída da casa.

- Jhonzinho, aonde vai essa hora? – perguntou ela, sem olhar para trás.

- Brincar de monstro, mamãe! – respondeu o próprio.

- Ok, mas vá com cuidado!

- Certo! – e vazou, cantarolando: – Hoje, irei ganhar uns doces! Hoje, irei ganhar uns doces!

~Naquela mesma hora, no Fliperama da cidade~

- Porra, Masami! Para de ser viciado, caralho... – Tico deu um tapa na cabeça do amigo. – Pelo menos me ensina a fazer o especial!

- Mas nem eu sei... Faço na sorte!

- Que da hora né, você tem sorte toda hora – disse o cara de cabelo de miojo, irritado.

- Claro, isso é o que uma pessoa como eu merece ter! – vangloriou-se Masami, executando uns comandos e vencendo a luta. – Agora vamos para casa, já está tarde e ainda quero ver Barracos de Família, que deixei gravando.

- Parece uma velha, vendo essas coisas...

- Cala boca! Não existe programa de humor melhor!

~Voltando para o Jhon~

O garoto havia chegando até a praça do local combinado, mas como não viu ninguém, sentou-se num banco para esperar.

- Vejo que chegou, garotinho! – falou alguém por perto, dando uma risada parecida com “huhuhu”. – Quer ganhar doces, certo?

- Quero! Quero! Quero! – rodopiou (Patty joga confete!) – Mas, cadê você?

- Estou bem aqui!

De trás de uma moita, trajando uma blusa de frio verde, com calças jeans, saiu um rapaz. No rosto ele usava uma máscara de papel parecida com a face de Tico. Trazia consigo uma sacola.

- Eu sou Tikuuu e adoro presentear as crianças! – jogou uma bala para Jhon.

- Valeu! Hey Tico, sempre achei que você fosse um idiota! – Em algum lugar por aí, o verdadeiro Tico espirrou (I.R. (Intervenção do Revisor): aqui no Rio a orelha do cara esquenta, e no estado de vocês?). – E não um cara maneiro que distribui doces!

- Sim, ele é um idiot... Ahhh, eu nem sou idiota, querido... Eu sou legal – esboçou um sorriso forçado.

- Estou vendo! – sorriu o duelista dos mil Kuribohs, ingenuamente.

- Agora pegue quantos doces quiser! – jogou a sacola pra ele – Mas antes, deixe-me ver seu deck.

- D-Deck? Certo... – retirou o monte de cartas de bolso e o entregou ao rapaz.

Igor, ao pegar o deck, sorriu prazerosamente, como se tivesse concluído um objetivo. Porém, essa sensação logo passou quando checou as cartas.

- Três Kuribohs... Três Kuribohs alados... Quem diabos usa tanto Kuriboh assim?

- Eu! – os olhos de Jhon brilharam, a boca cheia de doces – Kuribohs são as melhores cartas que existem.

- Cala a boca! Que deck inútil! – Igor reuniu as cartas, enfiando-as nos bolsos. – Mas ficarei com essas merdas... Podem servir para limpar cocô de cachorro... Até mais! – gargalhou.

- M-Meu deck! Me devolva! – Jhon tentou correr atrás, mas Igor era muito mais rápido – Ticooooooooooooooo! Eu sempre te admirei, mesmo sendo um idiota! Porque está fazendo isso comigo? – começou a chorar.

(...quem ficou com pena levanta a mão nos comentários)

No dia seguinte, Jhon chegou cabisbaixo na escola, não conversando com a árvore, como fazia de costume. Foi direto a sala, mesmo não sendo hora de a aula começar. Sentou-se na sua carteira e ficou lá, imóvel.

Tico chegou mais cedo, estava de bom-humor e sem fome; Masami não tinha conseguido comer o café-da-manhã do amigo. Gabs se aproximou de Lucas e Reynner.

- E ae, caras! Como vão? – sorriu.

- Pior agora... – Lucas olhou torto.

- Graças a um tal de Tico, o ladrão de cartas! – Reynner foi direto ao ponto. – Como pôde fazer isso com o Jhon?

- Fazer o quê? Do que estão falando? – Tico não entendia nada. – Ah, já sei... Pegadinha do Malandro, né? – desvendou, aliviado.

- Veja se isso é pegadinha, idiota! – Lucas desferiu um soco na cara de Tico, mandando-o para trás.

- Q-Que tá acontecendo aqui? – protestou o agredido, colocando a mão sobre onde o golpe acertou. – Isso... Dói!

Lucas jogou o bilhete que antes era de Jhon sobre Tico, que ainda estava no chão. O jovem pegou o pedaço de papel, passou os olhos por ele, rapidamente, e se levantou.

- Eu não escrevi isso! – amassou o papel – Eu não faria isso com um dos meus amigos, nem com aqueles que merecem!

- Aham... Eu duvido... Se é tão machão a ponto de roubar cartas de crianças... Me vença num duelo! – desafiou Reynner, ligando o disco de duelo.

- Para provar que não fui eu... Podem vir vocês dois! – Tico, aparentemente, estava fulo. Ligou seu disco de duelo (aparelho que, pelo visto, é parte do corpo de todos os personagens dessa fic).

- Já que você insiste, eu topo! – Lucas imitou o suposto ladrão de baralhos, acionando o dispositivo equipado ao braço.  – Vou acabar com a sua raça!

Antes que o duelo começasse, Masami apareceu no meio dos três com o dedo indicador erguido e os olhos fechados.

- Só eu posso cometer injustiças aqui nessa escola, principalmente com o Tico – afirmou o Starman, munindo-se com um disco de duelo (oh). – Ontem à noite, ele estava no fliperama comigo... logo, ele é inocente! Eu serei parceiro dele nesse duelo.

- Eu duvido... Jhon disse que foi ele mesmo, o Jhon não mente! – disse Lucas.

- Isso mesmo! – completou Reynner – Mas se quer perder com seu amigo... Pode vir!

Enquanto isso, Lorenzo e Keven (I.R.: it’s a me!) observavam tudo de longe. O gordo andou até a saída da escola, o ruivo o seguiu.

- Ei, Pudim... Você vai aonde? – questionou o cara dos magos.

- Lembro que quando o lerdo venceu aquele tal de Igor, a bichinha jurou vingança – disse Enzo, não respondendo nada, virando-se para o companheiro. – E Pudim é sua avó! Mas, voltando ao assunto... Acho que o baitola já iniciou a desforra dele... Preciso dar um jeito nisso. Não que eu me importe com o Tico, claro.

- Demorou, Pudim... Se for para ajudar o Frodão, eu vou junto – Keven deu uns três passos e parou – Hã, e como vamos achar o culpado por trás das tretas?

- Sou perito em caça... Sinto cheiro de viados (I.R.: é teu memo Ozner lolo)... Vamos! – saiu correndo.

Voltando ao duelo, todos puseram D-Gazers, fazendo que a área do combate se digitalizasse. Apareceram, no ar, dois hologramas de telas informando as duplas e seus respectivos pontos de vida.

Tico/Masami LPs 8000

Lucas/Reynner LPs 8000

- Duelo! – gritaram todos em uníssono.

- Não quero saber o que decidiram, eu vou primeiro! – Masami puxou uma carta do deck – Eu vou setar um monstro e colocar três cartas viradas para baixo.

- Certo, minha vez... Força Jurássica! – Lucas puxou uma carta – Eu invoco o Velociraptor Negro! E então ativo a carta mágica de campo: Mundo Jurássico! – com isso, a bagaça foi tomada por plantas gigantes e primitivas, e ao longe podiam ser ouvidos rugidos de dinossauros. – O Mundo Jurássico confere um aumento de 300 pontos no ataque e defesa de todos os monstros do tipo Dinossauro no campo. – lecionou Cruser. - Seto uma carta e passo a vez.

Velociraptor Negro - Nível 4 (Efeito)

Ataque: 1800/Defesa: 300

- Certo... Minha vez! Comprar! – Tico tirou uma carta do baralho – Eu invoco o Mago Silencioso NV4 em modo de ataque! – o pequeno mago, trajando uma vestimenta branca, surgiu no campo. – Também irei setar uma carta e passar a vez.

Mago Silencioso NV4 – Nível 4 (Efeito)

Ataque: 1000/Defesa: 1000

- Está na minha vez! – Reynner puxou uma carta – Eu invoco o Wyvern de Olhos-Vermelhos! – das profundezas infernais, um dragão com a estatura menor que a normal surgiu, rugindo e regurgitando chamas negras.

Wyvern de Olhos-Vermelhos – Nível 4 (Efeito)

Ataque: 1600/Defesa: 1600

 – Agora, eu ativo Regras Antigas! Serve para invocar especialmente o Dragão Negro de Olhos-Vermelhos! – rugindo, dos céus, desceu aquela besta de escamas pretas como fumo, imortalizada por um mito de topete loiro no anime mai loco de todos os tempo.  

Dragão Negro de Olhos-Vermelhos – Nível 7 (Normal)
Ataque: 2400/Defesa: 2000

– Seto uma carta e passo a vez!

Masami olhou para os céus como se procurasse algo, então voltou a prestar atenção na partida. Comprou uma carta do deck.

- Eu ativo a carta mágica contínua: Dispositivo de Reprodução de Células Alien!

Surgiu, em meio à floresta pré-histórica, uma máquina cilíndrica, preenchida por um líquido amarelado. Ela conservava um tipo de gosmas branco-arroxeadas e era acompanhada de incubadoras. – Então, flipo meu monstro virado para baixo, revelando ser o Alien Grey! Quando o Alien Grey está setado e é virado para cima, coloca um contador Alien num monstro no campo, à minha escolha!

- Eu realmente odeio Alienígenas... – pensou Tico.

- Eu coloco o contador no seu Wyvern! – uma daquelas amoebas extraterrestres se colou ao corpo do dragão menor e, em seguida, Masami ativou um feitiço, da mão: - Triângulo Misterioso! Essa carta me permite destruir um monstro com um contador Alien para que, em seguida, eu invoque um monstro do arquétipo Alien de nível 4 ou menor do meu deck – Masami apontou para o Wyvern. – Adeus, criaturinha de merda!

O contador Alien, gosmento e desprezível, rasgou o peito do ser draconiano, fazendo-o urrar de dor e explodir em chamas.

- Com isso, venha, Alien da Tropa de Choque!

Um soldado bestial, de tez verde, deu as caras na arena. O combatente parecia um lagarto humanóide, e brandia uma espada.

Alien da Tropa de Choque – Nível 4 (Normal)

Ataque: 1900/Defesa: 800

- Agora, invocação por tributo! Rejubilem-se, adversários! Conheçam o Horror Cósmico – Gangi’El! Mwahaha!

A dupla de alienígenas que constituía a zona de monstros do Starman desfez-se em poeira estelar. Os restos mortais dos dois ascenderam ao firmamento celeste, que respondeu abrindo um grande portal negro. Dele, saiu um terrífico titã estelar, de dezenas de patas e tentáculos, olhos vermelhos (muitos deles) e corpo prateado, com orbes azuis percorrendo o peitoril.

A figura de Gangi’el deitou uma sombra no Mundo Jurássico e seus habitantes. Rugidos de timbre aterrorizante estalaram nos sete céus, tiros de raios gama rasgaram o manto. O Velociraptor Negro de Lucas se cagou tanto de medo que criou um contador Alien sozinho.

Horror Cósmico Gangi’El – Nível 7 (Efeito)

Ataque: 2600/Defesa: 2000

- Caraca... Esse moleque é dos bons – Lucas se preparou.

- Me mostre o que sabe fazer – Reynner cruzou os braços.

- Certo! Eu vou mesmo! – afastou um pouco os pés, rodou o braço e apontou – Gangi’el! Ataque o Olhos-Vermelhos! Laser de Fótons!

A titânica criatura juntou todos os seus tentáculos num ponto só e disparou uma imensa rajada de energia focalizada, que veio pulverizando tudo que tocava.

- Eu ativo a minha carta armadilha! Força Espelho! – bradou Reynner – Ela nega um ataque e destrói todos os monstros do oponente em modo de ataque!

- Essa não! Gangi’el! – Masami colocou o braço na frente do rosto, em defesa instintiva contra o estrago que estava por vir.

Um senhor espelho feito de cristais apareceu na frente do ataque, refletindo-o. O hadouken cósmico virou a casaca e atingiu Gangi’el e o Mago Silencioso, fulminando-os.

Tico e Masami foram lançados para trás.

- Malditos... Me pegaram na armadilha! – zangou-se o Starman, limpando a terra da blusa e reerguendo-se. – Esse duelo só está começando.

- Isso mesmo... E eu vou provar que não roubei ninguém... Argh... – acrescentou Tico, fazendo o mesmo que o parceiro. – Podem vir com tudo!

- Isso mesmo que eu farei! Comprar! – Lucas puxou uma carta, coçou a cabeça. – Eu ativo a Pílula de Evolução Acelerada! Seguinte: oferecendo meu Velociraptor como tributo, posso invocar dinossauros de nível alto, sem sacrifícios, durante as próximas 3 rodadas. – coçou a pequena barbicha que cultivava no queixo. – Minha jogada não terminou! Ativar carta armadilha contínua: Oferenda Suprema! Com essa carta eu posso, quantas vezes quiser, fazer invocações normais adicionais na fase principal do meu turno, desde que eu pague 500 pontos de vida!

- Droga... Isso não está me cheirando bem... Parece que acabamos de tomar um combo! – disse Tico.

- Aí vem!

Lucas/Reynner LP 7500

-Eu invoco o Tiranossauro Negro... e o Dricerátops Negro!

Urros ensurdecedores de predadores jurássicos puderam ser ouvidos, até que, em meio as imensas árvores, surgiu um T-Rex de pele escura, seguido por um tricerátopo esverdeado, de cornos pretos. Os olhares dos dois não eram muito amigáveis.

Agora Lucas e Reynner tinham 3 brutamontes lendários aos seus comandos, e Tico e Masami, nada pra fazer páreo.

Tiranossauro Negro – Nível 7 (Efeito)

Ataque: 2600/Defesa: 1800

Dricerátops Negro – Nível 6 (Efeito)

Ataque: 2400/Defesa: 1500

- Batalha! Tiranossauro e Dricerátops! Ataquem os dois diretamente! Massacre Jurássico!

O quadrúpede correu e atingiu Tico em cheio, jogando-o para qualquer lugar, feito uma boneca de pano, fazendo-o atingir uma árvore e cair no chão. Quando o Tiranossauro ia finalizar seu oponente, algo o parou.

- Tsc... Não é tão fácil assim né... puf – fez força para levantar, colocou o braço na barriga num esforço para diminuir a agonia – Eu ativo a minha carta armadilha... Prisão Dimensional! Ela remove do jogo o monstro atacante. Sinto muito, Tiranossauro... Adeus.

Quando a criatura estava a poucos metros de abocanhar seu alvo, o garoto ergueu a mão, fazendo um portal surgir, engolindo o Dinossauro por completo. Então fechou.

- Tsc... Sorte. Termino meu turno – cruzou os braços.

- Vocês não irão sobreviver à fúria dos répteis! – Reynner passou a mão no cabelo – É nossa especialidade vencer duelos em dupla.

- Calem a boca! – gritou Tico – Só acabamos de passar do aquecimento!

- Isso mesmo! Meus aliens irão comê-los! – completou Masami.

- Minha vez – Gabs colocou o dedo indicador sobre a carta no topo do deck, fechou os olhos. – Comprar! – e assim fez. Sorriu.

~ Onde Lorenzo e Keven estavam ~

Os dois se localizavam em frente a uma casa amarela, cheia de rosas no quintal e diversas estatuetas de cal em forma de insetos. Parecia ser casa de gente rica, pois tinha três andares, dois carros na garagem e uma piscina aos fundos, pelo que puderam ver.

- Por que estamos aqui, Pudim? – perguntou Keven, com as mãos nos bolsos.

- Porque meu faro ninja me trouxe até cá – Lorenzo olhou para o lado e Hanzo estava ali flutuando – Opa , e ae Hanzo?

- Olá mestre Lorenzo... Sinto cheiro de confusão nessa casa – disse.

- E ae Ninjão! – Keven ergueu a mão, cumprimentando.

- Você pode vê-lo? – perguntou Lorenzo, boquiaberto.

- Pra falar a verdade, posso sim... Eu tenho um espírito também... Embora ela me ignore às vezes...

- Manero, hein Ruiveta... Mas enfim, vamos entrar!

- Vamos!

Os dois escalaram o portão que protegia a residência (gordo mó atlético), invadindo o jardim da casa.

Continua...