Por Que Estou Sonhando? escrita por Allan Douglas


Capítulo 15
15 – Decidindo o destino.




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“Eu não sei se o que eu vou fazer está certo, se estiver errado que escolha eu tenho? Eu tenho que ir até lá seja para descobrir que tudo o que eu tinha descoberto e acreditado até agora é na verdade uma alucinação, seja para ter certeza de tudo isso que eu passei até agora. Eu vou. E levarei Joe comigo, sinto que ele não queira ir, mas eu preciso dele, afinal ele tem um carro e carta e não quero pegar um ônibus até Menusville. Esse é o verdadeiro motivo para que eu precise dele? Ou é apenas uma desculpa minha para eu mesma não assumir que eu precisa dele por me sentir segura ao lado dele? Não sei, não sei...”

Ir até a casa dos Mirreles não foi em vão, eles derem informações valiosas por mais que elas tenham quebrado quase tudo o que Mariko tinha descoberto, dizendo que Martine estava em outra cidade á quatro horas de viagem.

Joe e Mariko conversaram muito depois de terem saído da casa sobre ir atrás dele ou recomeçar, mas Mariko estava muito desesperada por resposta que eles acabaram concordando em ir até a clinica onde Martine está. Na verdade Mariko obrigou Joe a fazer isto se aproveitando mais uma vez de seu poder sobre ele. Eles decidiram ir de manha para não voltarem tarde da noite já que Joe não tinha nenhuma experiência em viagens, nem mesmo em andar com o carro na cidade.

Dez horas era o combinado e Joe havia chegado às nove e meia, como sempre adiantado, isso não era ruim, pois Mariko já estava pronta desde as nove, isso provava ainda mais que ela estava desesperada para que aquilo acabasse. Ao sair do carro Joe logo fez uma pergunta que ele sabia a resposta, mas tinha que perguntar:

- Você tem certeza? Pode ser perda de tempo. Você sabe disso.

- Eu tenho que ir, e ter certeza, mas ainda acredito que seja ele, se não for quem mais seria? Nós iremos.

- Mariko ontem após nos despedirmos eu fiz algumas pesquisas e seria impossível para uma pessoa atingir a mente de outra a tantos quilômetros de distancia.

- Não importa, você fez uma pesquisa, nada é comprovado! Agora vamos!

Joe olhou com um olhar de pena e ao mesmo tempo de desprezo por Mariko, suspirou e entraram no carro. Mariko estava irritada e ansiosa para chegarem logo e tudo aquilo acabar.

Em pouco tempo estavam saindo da cidade e havia um silencio ninguém tinha nada para falar, Mariko estava repassando tudo o que ela havia descoberto até ali mesmo com tudo o que Joe tinha dito a ela não conseguia acreditar que pudesse ser outra pessoa a não ser o tal Martine. Nos seus sonhos só podia ser ele, não podia ser outra pessoa, apenas ele, só ele.

“E se Joe estiver certo? Se não for ele? E se estivermos perdendo tempo? Eu posso ir lá e me machucar com ele dizendo coisas sobre Allysa e sobre aquela maldita festa, eu posso ouvir coisas que não quero, posso lembrar coisas que não quero. Ainda à tempo de desistir, apenas preciso dizer ‘Vamos voltar’ e voltaremos, mas preciso ir até lá, não posso ficar com essa duvida, e se for ele? O que vou fazer? Não tinha pensado nisso ainda. Não sei! Não sei! Por que estou tão nervosa assim? Eu estou ficando maluca com tudo isso. Devo ou não continuar? O que fazer?”

Mariko estava a pensar nisso desde que tinham saído de sua casa, ela sabia que era impossível ser Martine, afinal ele estava em outra cidade em um manicômio, mas ela precisa descobrir se era ele ou não. Não iria deixar de acreditar que era ele, mesmo com esse indicio dizendo que não era ele, ela acreditava nos pesadelos que teve, por piores que eram ela acreditava e sabia de algum modo que era ele.  


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