New Hogwarts escrita por Tortuguita


Capítulo 18
Capítulo 17 - Incontestável


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas fuinhas fantasmas,

Venho aqui comunicar que se nesse capitulo eu não ver os comentários de vocês eu vou arrancar a cabeça de cada uma, igualzinho no filme do crepúsculo, MUAHAHAHAH # Le eu sendo má e dando risada maléfica

Agora falando serio... COMENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEM ! --.

Segundo minhas contas deveríamos ter 408 comentários na fic, aqui só tem 100; Vê se pode?

Tá agora leiam e depois COMENTEMM !

Amo vocês #sorriso de orelha em orelha



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Lily saia da sala comunal da sonserina distraída projetando o que iria fazer naquela tarde.


– Esta no piso errado não acha? - A impressão que a loira teve é que o corredor todo estremeceu com aquela voz. Tamanha ironia já que ele falou tão baixo. Ela levantou a cabeça para encarar os olhos verdes e sarcásticos.

– Eu fico onde eu quiser. - Ela disse ríspida


O garoto passou por ela dando um de seus sorrisos abafados.


– Educação mandou lembrança

– Manda um beijo para ela por mim.

– Me da e eu entrego - o garoto parou com um sorriso extremamente canalha brincando em seu rosto.

– Idiota… - Ela murmurou após um longo suspiro.

– Onde esta o seu irmão?

– Eu não sei! Eu não nasci agarrada com ele! - A loira disse com raiva e continuou atravessando o corredor. O moreno ergueu ligeiramente as sobrancelhas admirado com o quão rápido ela conseguia ficar irritada.


**


– O que você viu? - Ele perguntou encarando os olhos da garota que reflectiam as chamas.


(Flashback)



O sol já estava se pondo e sua luz já era escassa o suficiente para dar uma sombra a certos objetos típicos de uma rua qualquer.


– Cathy é sério eu volto sozinha.

– Não, eu posso te levar. - Cathy sorriu para a amiga.

– E quem protege você na hora de voltar? - A garota parou emburrada.

– Minha varinha! - A ruiva sorriu - Anda logo! - Ela a puxou enquanto continuava o caminho.

– Deve ser super legal ser uma…

– Shiiiiu! Já disse que ninguém pode ouvir isso - Cathy a repreendeu.

– Ninguém vai ouvir - A morena olhou de um lado para o outro procurando por alguém que estivesse perto o suficiente para ouvir a conversa - E mesmo se alguém ouvisse quem acreditaria? - Ela riu.

– É melhor não arriscar… Nem você deveria saber disso.

– Eu também queria ter uma varinha e ser assim como você - A garota disse sonhadora.

– Oh por favor, até parece que eu sou alguma coisa de importante - A ruiva disse girando os olhos.

As duas viraram mais um quarteirão e então avistaram o pequeno bosque e o caminho de terra que o atravessava.


– Eu vou sozinha agora… - A morena parou de andar.

– Nem pensar, atravessamos o bosque primeiro.

– Catheryne eu quero ir sozinha, eu sei me defender. - O tom de voz da amiga deixou a ruiva preocupada.

– Qual é o problema se eu for com você, querendo ou não eu…

– É mais forte que eu? - A morena disse ríspida - Claro que é! E quer saber? que bom para você, esperemos que nem sempre seja assim.


Cathy ficou boquiaberta observando a morena se afastar… «Mas qual é o problema dela?»


Ela permaneceu ali parada mais uns minutos mesmo depois que a amiga entrou no bosque e desapareceu. Não era uma coisa fora do normal as crises de mal humor dela, toda amiga sempre tem as suas, mas em algum lugar na mente bem estruturada da ruiva havia um mal pressentimento, uma expectativa que afirmava que alguma coisa estava errada.

A garota observou a rua detalhadamente e uma pequena sorveteria à alguns metros chamou sua atenção.

– Açucar! O melhor remédio contra o stress. - Ela murmurou indo até ela.


Os minutos se passaram e em cada um deles o sol perdia um pouco mais das suas forças. A ruiva estava concentrada no restinho do seu sorvete quando notou alguém vindo pelo caminho do bosque. Era completamente normal as pessoas passarem por ali, o que certamente não era normal é aquela pessoa ser Sirius Longbotton. Ela sorriu quando o viu e se levantou para ir até o garoto. Porém antes que pudesse dar o segundo passo seu cérebro atirou um tanto de pensamentos incontroláveis em um só segundo perante ela, seu sorriso se desmanchou de repente, seus pés se firmaram no chão e seu corpo enrijeceu. « Eu não acredito que ela fez isso » foi seu ultimo pensamento antes de se virar e esperar que o garoto passasse sem a ver.

Quando ele desapareceu no final da rua Cathy correu em direção ao bosque.

« Eu vou esfolar ela viva! Aquela amiga da onça, fica mentindo para mim por causa de um garoto. Eu nunca ficaria chateada se ela dissesse que estava ficando com ele, nunca, por mais que ela tivesse razão e eu realmente gostasse dele. Ela poderia ficar com ele a hora que quisesse sem precisar mentir para mim »

Ela correu pelo caminho até chegar ao meio do bosque onde já cansada, começou a andar. Um cheiro estranho tomou conta de seu nariz, lembrava o cheiro de ferro ou ... Sangue.

Os olhos esverdeados observavam o lugar amedrontados, havia algo estranho ali dentro.

A cena que viu em seguida cortou o ar que passava por seus pulmões, cortou seu coração e mudou a vida da garota e todas as suas perspectivas.


As pessoas que estavam na rua pararam de repente ao ouvirem um grito estridente e agonizante vindo do velho bosque.


(Fim do flashback)


Os olhos esverdeados agora estavam declaradamente verdes, as lágrimas escorriam deslumbrantemente pelo rosto alvo e a garota soluçava sem parar enquanto descrevia os últimos detalhes.


– É a pior de todas as lembranças que eu tenho em minha mente… Eu preferia não ter ido lá, não ter visto ela morta e ter ficado apenas com as boas memorias guardadas.


Sirius permaneceu em silencio, encarando as chamas com pesar. Ele se levantou bruscamente da cadeira fazendo Catheryne se assustar. O garoto caminhou para o outro lado da sala parecendo pensar em algo. Ela se levantou.


– Sirius - Ela disse com dificuldade - Por favor, diz que não foi você… - Ela proferiu em meio aos soluços e aquelas palavras pareceram despertar o rapaz.

Sirius se aproximou dela cuidadosamente.


– Cathy - Ele a chamou e ela apenas abaixou a cabeça encarando o chão - olha para mim - ele tocou gentilmente o queixo da garota o erguendo. Suas mãos deslizaram pelo rosto macio secando as lágrimas que teimavam em escorrer. O moreno viu a ruiva fechar os olhos apreciando cada movimento doce, movimentos que faziam os poros da garota reclamarem.

– Diz… que … não foi - Ela disse com dificuldade, abrindo em seguida os olhos intensos e cativantes.

– Eu repeti isso milhares de vezes… - Ele disse enquanto segurava cuidadosamente o rosto de porcelana da ruiva e seus olhos se infiltraram ao mais profundo da alma dela.

– Me desculpa … - Ela disse se jogando nos braços do garoto. - Você tinha acabado de sair de lá… então eu… eu achei que… - A garota chorava descontroladamente.

– Ei, tudo bem, não importa agora. Era apenas isso que eu precisava - Ele afastou-a gentilmente para que pudesse encara-la…

– Isso o que? - Ela perguntou sem entender.

– Que você acreditasse em mim. Apenas no que eu disse… - Ele sorriu limpando novamente as lágrimas da garota - Eu acho que sei quem foi… Na verdade tenho quase certeza.

– Quem …? - Ela o encarou apreensiva.

– Ele foi embora da cidade. Tem algum tempo …

– Eu conhecia ele? … Mas porque ela? - A ruiva parecia perdida em seus próprios pensamentos e Sirius achou que ela merecia uma explicação.

– Eu estava com ele no bosque naquela tarde, nós nos conhecemos um tempo depois que me transformei, ele tinha me ajudado bastante com o processo de transformação. E naquele dia eu estava com muitas dores, porque o sangue de animais não estava suprindo as necessidades do meu corpo. Ele disse que não teria outro jeito, eu teria que me alimentar ‘’corretamente’’ para as dores pararem, por isso eu sei que ele fazia isso… que não era sangue de animais que ele bebia. Mas eu disse que ia arranjar outra maneira. - Sirius sentou na cadeira - E então a garota passou por nós… Eles deram um olhar um pouco estranho um para o outro, eu pensei que se conheciam, mas eles não se falaram. Ela apenas continuou o caminho. Não tinha passado nem um minuto desde que ela tinha passado por ali e ele disse que tinha que ir embora. Eu apenas voltei para casa.


– Desculpa… - Os olhos da garota se encheram de lágrimas novamente.

– Já chega de chorar por hoje ok? - Ele se levantou a puxando para um abraço. - Não sabia que você gostava de mim naquela época - O moreno sorriu maroto.


A ruiva murmurou alguma coisa contra o peito de Sirius mas ele não conseguiu entender.


– Entendi tudo - Ele disse irónico e divertido.

– Eu não tinha o direito de te culpar - Ela disse depois de se afastar um pouco.

– Esta tudo bem agora - Ele disse e ela o abraçou novamente o fazendo rir

– Você devia ter me falado que gostava de mim naquela época. Você se aproveitou de mim sabia? Eu na maior inocência fui te ensinar a beijar e você se aproveitando. Como eu não pude perceber isso? - A garota o abraçou com mais força, acabando por sorrir também quando o moreno tirou seus pés do chão e a girou.


**


Um sorriso sincero se formou nos lábios do sonserino a medida que eles se aproximavam dos dela.


– OH NATEZINHOOOOOOOOO! - Era a voz de Kevin - Cara, eu sei que deve estar super divertido ai dentro, mas agente vai jogar cartas você não quer jogar?


O sorriso do moreno se desmanchou no mesmo instante e Amy começou a rir. O que o deixou com mais raiva ainda.


– Querido Kevin - Ele começou calmo mas em seguida seu tom de voz se tornou bastante rude - Eu te dou cinco segundos para sumir da minha porta antes que eu arrebente você.

– Que agressividade - O loiro reclamou divertido voltando lá para baixo.

– Eu tenho certeza que eles não iam jogar porcaria nenhuma e ele veio aqui só para me irritar - Nathan comentou rindo - A onde a gente estava? - O moreno voltou ao seu olhar maroto.

– Na parte onde você me conta porque esta desse jeito - Amy se desviou dele, sentando-se na cama enquanto Nathan insultava o loiro mentalmente.

– Eu só não consigo dormir, não é nada de mais. - O moreno disse deitando-se ao lado da loira.

– Não consegue dormir porque? - Ela perguntou.

– Eu também gostaria de saber… Sempre que fecho os olhos tenho aquele mesmo pesadelo. Mas da ultima vez foi pior. - Ele disse olhando um pequeno corte em sua mão esquerda. - Acho que não é questão de não conseguir dormir, é de não querer.

– Como você fez isso? - Amy pegou a mão do garoto preocupada, observando o pequeno ferimento.

– Tinha vidros do porta-retratos no chão e eu tropecei e cai… Quando me apoiei, coloquei essa mão sem querer em cima de um dos pedaços de vidro e me cortei. Eu acordei e ainda estava no mesmo lugar e estava sangrando muito. - Amy olhou para ele espantada.

– Não… Você deve ter se cortado com outra coisa e não reparou.

– É, talvez - Ele disse encarando o teto.

– Nath… - Ela se aproximou dele e o moreno observou os belos olhos azuis com intensidade - Vai ficar tudo bem!

– Eu é que tenho que dizer essas coisas sabia? - Ele disse rindo.

– Eu preciso ir ver uma coisa. - A loira disse pensativa

– Depois você vê…Fica comigo agora? - Nathan lembrava uma criancinha.

– Ok, ok - A loira sorriu e ele aconchegou nos braços dela.


Amy ficou ali acariciando os cabelos tão escuros quanto os olhos do rapaz até ele adormecer.


**


Peter estava observando Lily e sua irmã conversando na porta do salão principal, o garoto estava em uma das mesas com um outro sonserino de cabelos bagunçados. A morena correu até a mesa e cumprimentou o irmão.


– Eu tenho que ir, estou atrasada. Depois preciso falar com você! - Sammanta disse sorrindo.

– A onde foi aquela loira irritante? - Peter perguntou indicando com os olhos o lugar onde as duas estavam conversando antes de Lily ir embora.

– Ela disse que ia na biblioteca buscar alguma coisa e depois ia até a torre de astronomia, fazer não sei o que. Até depois - A garota disse apressadamente e depois saiu do salão.


– Eu já volto - Peter murmurou para o amigo que estava na mesa que concordou enquanto engolia um pedaço de bolo.


**


A porta da sala abriu-se silenciosamente. Ele não pode vê-la, mas sabia que ela estava ali. Peter estava sentado na poltrona, de costas para a porta e entre a escuridão da sala, não tinha como ela saber que ele estava lá. Continuou sentado, sem se mover, simplesmente esperando que ela chegasse mais perto. O garoto pôde ouvir o barulho da porta que após se fechar foi trancada, e ainda escutá-la andando com dificuldade e ajoelhando-se em frente à lareira, murmurou um feitiço e as chamas apareceram iluminando toda a sala. Ele já tinha se movido até ela, sem que ela ao menos notasse… A garota depois de um pequeno suspiro virou-se... seus olhos ficaram tensos, e automaticamente deu um passo para trás.

Vê-la em pé ali, olhando como se ele fosse algum tipo de monstro, o deixara furioso. A puxou para longe da lareira, a jogando na poltrona que antes estava sentado. Durante aqueles segundos, ela parecia apavorada, mas não gritou. O vampiro a soltou, e segurou os braços da poltrona curvando-se em direção a ela, na intenção de manter uma distancia mínima entre eles. Ela encolheu-se, ainda mais, olhando para ele assustada.

– Não olhe para mim desse jeito. - Ele falou.

– O que você quer Scott? – Ela disse baixo e assim como ela a sua voz tremia.

– Esse seu mal humor é muito irritante sabia? – Ele disse revoltado – Você faz isso para que? Tentar esconder o que sente por mim? – Ele sorriu debochado.

– Quem você pensa que é? – Lily gritou com raiva apesar de ainda tremer.

– Eu? – Ele largou os braços da poltrona ficando em pé. Seus olhos brilhavam de um jeito estranho - Eu sou o herdeiro do império dos vampiros que mesmo assim ainda se importa com uma humana qualquer, infantil e insuportável!" – Ele cuspiu as palavras.

Os olhos de Lily se contorceram em fúria, ela podia sentir seu rosto esquentar, a garota deslocou-se na direção dele, mesmo sabendo do perigo que corria. Movendo-se rápido e antes que ele pudesse reagir, lhe acertara um tapa. Peter segurou o queixo dolorido olhando para ela em choque, mas reagiu quando ela tentou acertá-lo novamente, segurando sua mão.


– Eu não sou infantil, muito menos insuportável! Como você ousa me chamar assim? Quando você mesmo me beijou, quando você mesmo está a um passo de virar um louco por poder! EU ODEIO VOCÊ! SOME DA MINHA VIDA! - Ela gritou com raiva lutando para se desvencilhar dele, mas ele a segurou firme.

– Não se preocupe mais com isso, você não vai ter que me ver por muito tempo. – Ele disse também com raiva.

– Não me diga que meus sonhos vão virar realidade! – A loira pronunciou cínica.

– Eu estou indo embora amanhã... Bem, você viu a carta não viu? – Ele disse sério largando os pulsos da garota e caminhando lentamente para longe, até poder ter a visão da paisagem do lado de fora da torre.

– Ahn claro – Ela ironizava - se você quisesse já teria ido – Ela concluiu ríspida. - Além disso, tenho certeza que não seria a mim quem você contaria isso.

– Realmente não pretendia contar a você. Mas não encontro seu irmão e pretendo partir cedo. – O tom em que ele falara não era grosseiro ou mal humorado, era um tom preocupado e a garota percebeu que ele não estava brincando.


– E porque resolveu me contar? – Ela se colocou ao lado dele.

– Eu teria outra escolha? Seu irmão desapareceu... – Ele continuou encarando a paisagem.

– Você está em perigo por nossa causa? - A questão dela carregava tantas preocupações e tantas esperanças que corroeu o vampiro por dentro. Peter com a pressão insuportável sobre si, respondeu irritado antes que pudesse se conter.

– Claro que eu estou em perigo por causa de vocês. Por acaso você acha que meu pai ficaria feliz em saber que eu prefiro ficar com você do que fazer o que ele quer?


Houve um momento de silêncio em que Peter desejou, que tivesse nascido mudo. Ela não olhou para ele, apenas foi em direção a porta e o moreno praticamente se atirou em direção à ela. Ela correu para o corredor, mas ele foi mais rápido e a alcançou. O vampiro a segurou pelos braços e a puxou de volta. Lily lutou contra ele, como sempre em vão.

– Eu vou gritar - ela disse.

– Não, não vai - ele retrucou.

Ele a levou de volta para a torre e fechou a porta enquanto ela ainda estava lutando para se soltar dele.

– Pare com isso. - Ele a segurou com mais força.

Ela olhou séria para ele e parou.

– Escute, me perdoe - ele falou - A culpa não é sua. Não é de nenhum de vocês, só que você me irrita.

– Eu não quero mais saber de você, muito menos do que você pensa, entendeu? – Ela disse com raiva.

– Tudo bem. – O moreno respondeu e por mais normal que a resposta era, ela se espantou – Só avise o seu irmão... Diz que eu não sei se volto – Ele a largou se virando.

– Aonde você vai? - Ela perguntou preocupada.

– Eu já te disse a onde eu vou Longbotton, na verdade já era para eu estar lá - Ele disse indiferente enquanto ia em direção a porta.

– O que? Scott, você não pode voltar! Não depois do que o seu pai fez com você - Ela andou atrás dele - Você não pode… - A loira o puxou pelo braço fazendo com que ele se virasse para ela - Peter você não é um deles.


Ele a olhou diretamente quando falou seu primeiro nome.

– Eu sou um vampiro – O moreno disse com a voz calma ainda olhando para ela.

– Mas não é como eles – Lily sussurrou.


Ele podia notar a confiança na expressão dela. O garoto estendeu a mão, ajeitando uma mecha do cabelo dela que havia caído para frente do rosto, colocando-a de volta atrás da orelha. Lily pareceu paralisar com o contato, mas não recuou. O vampiro começou a passar as pontas dos dedos pelo rosto dela, traçando o contorno de seu queixo. Ela tremeu um pouco e ele aproximou-se, não tinha a menor idéia do que estava fazendo, ou do porque estava fazendo, mas ele, gentilmente, tocou os lábios dela com a ponta dos dedos enquanto a outra mão encontrava o caminho para os cabelos da garota, acariciando-os. Ela fechara os olhos e o vampiro abandonando todas as suas dúvidas a segurou com mais força, aproximou seu corpo do dela, e a beijou. A mão delicada da garota veio a repousar em seu ombro. Peter aprofundou o beijo. Os lábios se afastaram, mas eles permaneceram ali, enquanto suas respirações se encontravam seus olhos permaneciam num encontro harmonioso. O moreno encostou sua testa na da garota sorrindo enquanto um de seus dedos enrolava uma mecha dos belos cabelos loiros.


– Me promete que não vai? – O olhar da garota quase que implorava isso a ele.

– Eu não posso te prometer isso...

– Peter, por favor...

– Eu sinto muito Lily... – Ele se afastou voltando para a janela onde estava antes.


Uma lágrima escorreu pelo rosto da loira e ela a limpou, respirando fundo antes de seguir, mas num impulso a garota foi até ele e o abraçou com força. Peter apenas observou as mãos delicadas agarrarem com força o pano de sua blusa, ouvindo os soluços atrás de si.

Ele segurou carinhosamente as mãos de Lily e tirando-as de sua blusa se virou para a garota. Limpando com as costas de sua mão as lágrimas que banhavam o belo rosto dela, ele deu um sorriso triste.


– Não torne isso ainda mais difícil para mim, por favor... – Ele pediu e ela apenas concordou se afastando dele.


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Notas finais do capítulo

PARA AQUELES QUE NÃO GOSTAM DE LER AS NOTAS INICIAIS:

Olá queridas fuinhas fantasmas,

Venho aqui comunicar que se nesse capitulo eu não ver os comentários de vocês eu vou arrancar a cabeça de cada uma, igualzinho no filme do crepúsculo, MUAHAHAHAH # Le eu sendo má e dando risada maléfica

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Amo vocês #sorriso de orelha em orelha

( Muahahaha #Risada maléfica dois *---* )