Herdeiros Dos Elementais - Transição escrita por JessyFerr


Capítulo 14
Capítulo 14 O Veneno Mais Doce


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo. Estou super empolgada com a história e praticamente já comecei a terceira temporada. Continuem me mandando reviews e se puderem indiquem.
Bjos.



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Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro.

Confúcio

– Capítulo Catorze –

O Veneno Mais Doce

Agatha acordou com a cabeça e o corpo dolorido, ela se negou a abrir os olhos e a dor piorar. Mas o que tinha acontecido mesmo? Certo, ela estava estudando Transfiguração com Hermione e de repente se sentiu sufocada e também sentiu um disparo no coração, ela achou que fosse morrer, foi uma sensação horrível. Mas onde estava? Agatha sabia que estava deitada em uma cama, mas, não sabia qual cama. A última vez que havia acordado em uma cama desconhecida, ela pensou que havia dormido com Draco. Bom ela tinha que abrir os olhos.

- Ela está se acordando! – exclamou Gina com a voz estrangulada.

- Srta. Ridgeway! – Era a voz de Madame Pomfrey – Me diz a Srta. Está bem? Lembra quem sou eu?

- Madame Pomfrey. – Agatha respondeu com dificuldade, doía até falar.

- Ótimo. – disse ela me entregando um copo com um líquido verde musgo – Beba isso, vai fazer a dor parar.

Agatha bebeu todo o conteúdo que tinha gosto de nada, antes de olhar a sua volta, e para sua grande surpresa, tinha muita gente. Perto de sua cama estavam Gina, Hermione, Rony e Harry do outro lado, sua mãe que estava com os olhos vermelhos, igualmente acompanha pela Sra. Weasley, mais atrás estavam o Sr. Ridgeway, com David, Emma e Antony, Droga ela não contara sobre seu namoro, no fundo se encontrava Gui e Fleur, a Sra. Black acompanhada de Kingsley, e o Sr. e a Sra. Bovieur. O que meus avós fazem aqui?

- O que aconteceu? – perguntou Agatha com dificuldade, nesse instante Dumbledore entrou apressado acompanhado pela Profª McGonagall.

- Que bom que acordou Srta. Ridgeway. – disse Dumbledore se aproximando.

- O que houve? – perguntou Agatha novamente, todos se entreolharam, e a sua mãe caira no choro outra vez, acompanhada por Gina – Será que dá pra explicar?

- Srta. Ridgeway. – começou Dumbledore delicadamente – O Chocolate que comeu, tinha algo nele.

- Bem que a Mione me avisou. - disse Agatha insatisfeita – Fizeram alguma brincadeira comigo foi isso? Mas não tinha necessidade dos meus avós virem da França...

- A senhorita foi envenenada.

Agatha olhou atônita com a sua boca meio aberta para o professor.

- Como?

- Alguém te deu esses bombons com intenção de envenená-la. – continuou ele – A senhorita tem alguma idéia de quem poderia...?

- Cade o Draco? – perguntou Agatha de repente, nada importava, mas, ela precisava dele.

- Ele passou a noite aqui com você. – respondeu Gina secando as lagrimas – Na verdade ele brigou com o Antony para passar a noite aqui. Ele saiu pra tomar banho e trocar de roupa

- Eu não sei quem poderia. – disse Agatha em resposta ao Profº Dumbledore – Só Voldemort, ele deve estar com muita raiva de mim. O que acontece agora?

- Você seria transferida para St. Mungus. – explicou Dumbledore – Mas se em Hogwarts que tem as melhores proteções a senhorita foi atingida, no St. Mungus provavelmente seria morta. Opitamos por deixá-la aqui.

- Além disso. – disse a Sra. Ridgeway com a voz embargada pelo choro – O melhorr mestrre de poções está aqui. Ele está prrocurrando um antídoto parra você.

- Antídoto? – perguntou Agatha confusa – Eu não estou curada ainda?

- O veneno deixado no doce, é complexo. – disse McGonagall tristonha – Existe três tipos de veneno que causa o mesmo efeito que causou na senhorita, só que o antídoto de um, seria o veneno para outro e vice-versa, então para podermos te dar o antídoto, temos que saber o nome exato do veneno. Severo está pesquisando dia e noite...

- Dia e noite? – perguntou Agatha confusa – Há quanto tempo eu estou aqui?

- Dois dias.

Agatha não acreditava no que estava acontecendo, como alguém além de Voldemort poderia querer a morte dela? Ela olhou para Dumbledore novamente e perguntou firmemente:

- Quanto tempo eu tenho professor?

Dumbledore a fitou através dos seus óculos de meia lua e respondeu:

- Pouco.

____

Draco se vestia rapidamente após o banho, para descer logo e ficar com Agatha, ele não sairia do lado dela até que acordasse. Ele colocou sua capa e pegou sua varinha, mas, antes passaria no quarto de Emilia para dar uma satisfação, não era o feitio dele, mas, fazia dois dias que não se viam. Quando ia bater na porta do quarto que estava entreaberta, ouviu uma conversa entre Emilia e Daphnne.

- Você tem certeza Emilia? – perguntou Daphnne apreensiva – Que não colocou nada além da poção do amor nos bombons.

- Mas é claro! – exclamou Emilia assustada – Eu não seria capaz de matá-la, não sei como isso aconteceu.

- Mas estão dizendo que ela vai morrer. – disse Daphnne – Temos que falar o que sabemos...

Daphnne foi interrompida pelo barulho da porta batendo com estrondo, era Draco estava parado na entrada com cara de assassino.

- Draco! – disse Emilia assustada.

- Foram vocês? – disse ele entrando no quarto e pegando as duas pelo braço.

- Draco eu posso explicar. – gritou Emilia desesperada pela dor que sentia.

- O que vocês tinham na cabeça quando fizeram isso? – esbravejou Draco apertando com mais força os braços delas.

- Por favor, me solta! – gritou Emilia com os olhos lacrimejando – Está me machucando!

- Nem se eu quisesse machucar vocês eu faria tanto estrago como vocês fizeram com Agatha. – disse Draco ainda alterado.

- A gente pode explicar. – gritou Daphnne em meio a lagrimas.

- Não é pra mim que vocês vão explicar. – disse Draco arrastando as duas para fora do quarto, eles desceram a escadaria do salão da Sonserina e os alunos que estavam lá ficaram atônitos quando viram Draco arrastando as duas pra fora do salão da Sonserina. Elas sabiam exatamente pra onde Draco as estava levando, para a ala hospitalar. No meio dos corredores os alunos exclamavam horrores com a cena. Draco abriu a porta da enfermaria e jogou as duas lá dentro que caíram com força no chão.

- Sr. Malfoy! – exclamou a Profª McGonagall – Por que está fazendo isso com as suas amigas?

- Draco essa não é a sua namorada? – perguntou Narcisa horrorizada.

- Elas não são minhas amigas! – disse Draco com ódio – E muito menos essa ai, é minha namorada. Digam o que vocês fizeram!

Emilia se levantou do chão seguida por Daphnne, as duas choravam muito e massageavam os seus braços que estavam vermelhos.

- Sinto muito. – disse Emilia em meio a lagrimas – Fomos nós que mandamos os bombons.

- O que? – disse a Profª McGonagall pasma – Foram vocês que a envenenaram?

- Não foi por querer. – disse Emilia olhando de relance para Agatha que estava deitada na cama com uma cara assustada – Nós não sabíamos que a poção do amor misturada com chocolate virava veneno.

- E non virra. – disse a Sra. Ridgeway.

- Mas nós não colocamos! – disse Daphnne soluçando.

- Queriamos fazer uma brincadeira com a Ridgeway. – explicou Emilia entre as lágrimas – Compramos os bombons e então coloquei a poção do amor dentro, nós queríamos que ela se apaixonasse pelo Weasley...

- Por isso vocês me disseram pra ir falar com ela? – perguntou Rony atônito.

- Foi só uma brincadeira.

- Aonde comprou os bombons Srta. Bulstrode? – perguntou Dumbledore calmamente.

- Na Dedos de Mel.

- Viu alguém suspeito a observando?

- Não. – respondeu Emilia – Não vi ninguém.

- No que está pensando Alvo? – perguntou o Sr. Ridgeway sério.

- Que alguém disfarçado, soube dos planos da Srta. Bulstrode. – começou Dumbledore – A seguiu difarçado, lançou a maldição Império, envenenou os bombons e depois apagou a memória da garota.

- Isso é possível? – perguntou a Sra. Bovieur, ela era uma senhora, de estatura mediana, via-se que seus cabelos grisalhos foram negros e os seus olhos eram de um azul intenso – Quem poderia fazer isso com minha neta?

- Estou certo que Você-Sabe-Quem está por trás disso vovó. – disse David abatido – O que faremos agora?

- *Il ya une seule chose que nous pouvons fairei – disse o Sr. Bovieur nitidamente abatido, ele era um senhor alto e corpulento, seus cabelos grisalhos possuía algumas notas aloiradas e seus olhos eram pratas – Esperarr que Severro salve nossa neta.

Todos ficaram calados, ninguém se atrevia a dizer nada, tudo dependia de Snape agora, embora ele agora lecionasse DCAT, ele é o melhor mestre de poções que conheciam e estava tudo em suas mãos. Emilia e Daphnne ainda soluçavam perto da entrada da ala hospitalar e Draco as olhava com repugnância, Antony se aproximara mais de Agatha e agora afagava seus cabelos, Fleur também se aproximara da cama de Agatha para lhe dar apoio. Era estranho na opinião de Agatha todos ali, presentes, esperando pela cura que talvez não viesse, mas se ela morresse Voldemort não seria destruído, pois, a profecia dizia que os três herdeiros ajudariam o herdeiro de Godric a derrotar Voldemort, então esse seria o fim?

- Minerva. – disse Dumbledore calmamente – Por favor, leve a Srta. Bulstrode e a Srta. Greengrass para a sala de Severo, ele que dará as punições a elas.

A professora assentiu e saiu do local.

- Preciso de um pedaço de pergaminho e uma pena. – disse Agatha de repente.

Todos se entreolharam confusos.

- Aqui. – disse Hermione entregando a Agatha o que pediu, Agatha anotou algo rapidamente.

- Por favor, Mione, entregue isso a Lilá. – disse Agatha devolvendo o pergaminho com a anotação para Hermione – É o nome das duas garotas que passaram no teste para líderes, peça que ela coloque o nome no quadro de avisos.

Os presentes não puderam deixar de esboçar um pequeno sorriso, eles lá preocupados com a vida de Agatha e ela preocupada com o seu trabalho com as líderes.

- Como foi o jogo que eu perdi? – perguntou Agatha tristonha, ela perdera o jogo de quadribol.

- A Grifinória ganhou. – disse Rony amigavelmente – Mas as líderes perderam para a Corvinal, mas, a Lilá ensaiou as garotas no seu lugar, elas fizeram o possível.

- Tudo bem. Prof.º Dumbledore. – chamou Agatha – Posso pedir uma coisa?

- Sim.

- Eu não quero ficar aqui. – disse Agatha aborrecida – Se eu ficar aqui acho que vou ficar mais doente, eu quero continuar a fazer as minhas coisas, a participar das aulas e treinar com as líderes.

Dumbledore olhou para Madame Pomfrey que a avaliou.

- Acho que você pode sair sim. – disse ela – Ar fresco faria bem. Mas terá que ficar em observação essa noite, e amanhã de manhã já poderá ir.

- Obrigada.

____

* Há um coisa que podemos fazer.


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Notas finais do capítulo

Eu mereço reviews?