Hanna estava trabalhando, na descodificação que Sam havia lhe pedido quando recebe um e-mail codificado ela o abre.

“Abra a porta”

Receosa Hanna se levanta e abre a porta de sua casa e encontra uma pessoa com o capuz do casaco na cabeça de costas para ela escorada na pilastra da varanda.

-Quem é você? – perguntou desconfiada.

-Ninguém importante – disse o homem ele possuía uma bela voz, constatou – Apenas a pessoa que você esta tentando localizar.

-O que você quer?

Hanna se aproximou sutilmente e ele se virou bruscamente ficando de frente para ela, a assustando. Ela viu quem ele era e não podia acreditar seus olhos se arregalaram de surpresa nunca ira imaginar que seria ele, o homem apenas sorriu se divertindo com a expressão de surpresa e medo nos olhos de Hanna.

-Eu não acredito que é você que esta fazendo isso com a Sam – disse com desespero e recuando um ou dois passos.

-Isso não lhe diz respeito, mas eu quero que você pare com isso tudo e suma dessa cidade – disse com ódio a prensando contra a parede.

-Eu tenho muito mais medo da Sam do que de você e agora que eu sem quem é você eu posso contar pra ela – disse ameaçadora.

-Muito bem! Conte a ela quem sou eu que eu conto para os pais da sua amiginha o que vocês andam fazendo por ai – disse com um sorriso no rosto tirando um envelope amarelo comprido de dentro da barra de sua calça, ele se afastou de Hanna e entrega o envelope a ela.

Hanna pega o envelope receosa e o abre e vê uma foto comprometedora. Seus olhos se arregalaram no mesmo instante e lagrimas começarão a descer deles.

-Como você conseguiu isso? – seu desespero é visível.

-Eu imaginei que a Sam pudesse pedir a sua ajuda mais cedo ou mais tarde então eu andei investigando umas coisa e... Bem digamos que eu fiquei surpreso ao saber que uma garota tão linda como você gostasse disso.

-Não tire sarro de mim! Não me importo que você conte para todo mundo que eu sou... – gritou mais foi bruscamente interrompida.

-Eu sei! – gritou apenas para poder chamar a atenção de Hanna – Mas será que os pais da sua “amiginha” – disse a palavra amiga de uma maneira sarcástica e fez aspas com os dedos – não vão ligar? Pelo  que eu sei eles são bem conservadores e nunca aceitariam ter uma filha Lésbica – uma tristeza invadiu o corpo de Hanna.

-você não pode fazer isso – mais lagrimas desciam de seus olhos – Eu a amo mais do que tudo e se você fizer isso os pais dela a tiraram de perto de mim e não sei se seria capaz de amor outra mulher.

-Então faça o que eu te disse e nunca irei contar para ninguém sobre o caso de vocês duas – Hanna assentiu receosa.

-Pois bem! Se mude dessa casa e quando eu disser mande um pequeno e-mail anônimo para o Freddie contando a ele o que esta acontecendo com a Sam – Hanna assentiu e eles entraram dentro da casa eles se sentaram a mesa  ficaram conversando.

- Tudo bem farei tudo o que me pediu. Mas você tem que saber o quão desprezível é diz que o Freddie não merece o amor da Sam, mas quem não merece o amor dela é você, na verdade você nem se quer merece amá-la – Hanna disse com o total desprezo e apenas recebeu uma risada sarcástica como resposta, o homem de capuz se levantou da cadeira e saiu da casa de Hanna as presas – eu sinto muito Sam – Hanna sussurrou chorando.