O Amor De Um Jovem Punk. escrita por Lost In My Soul


Capítulo 5
Capítulo Cinco.


Notas iniciais do capítulo

OI... então o que eu posso falar, tipo, desculpa, só isso. Eu sei que devia ter postado isso faz tempo para cacete, mais de boa, sem resposta esfarrapada, eu tava com preguissa mesmo por isso eu não postei antes.
Ah, hoje(30/01/12), que mania escrota de ficar pondo as datas, mais foda-se também, mais começaram minhas aulas, nossa legal hein? Não! Que inferno acorda cedo, então, talvez eu acabe demorando mais para posta. PORRA. mais ainda? É mais ainda, ou não, né, porque com ou sem escola as coisas ficam a mesma merda na minha vida e se eu domora para posta é preguissa mesmo, ou sei lá, vo ser legal é posta isso quarta. De Boa. Já to falando muito.
Só mais uma coisa eu fiz um twitter pro Lost In My Soul(@L_InMySoul), e como eu já sabia, ninguem está me seguindo, é até teve um cara que quis me seguir mais eu fiz ela dar unfollow(axo q escrevi errado). Mais o que importa é que agora tem um twitter para isso, e no proximo cap que eu posta eu explico um pokim melhor, bom é isso. Ah mais uma coisa. Parabéns para mim to a mais ou menos um mes e meio sem enxe a cara, uhul, sou foda.
Então, não parem de ler pelo que eu falei ali em cima, e é isso, vão ler....
Beijos de Lost In My Soul.



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Jones POD.

– Eu odeio que mandem ficar calma. – disse ela de novo quando percebeu que eu não iria responder mais nada.
Naquele momento era como se eu não reconhecesse mais ela, seus olhos mostravam que provavelmente queria me matar, mas é obvio que ela nunca chegaria a esse ponto, mesmo assim ela estava com raiva e toda essa raiva se refletia em seu rosto, um rosto que mesmo tão raivoso não deixava de ser lindo. Eu tinha que acalmá-la, aquela garota não podia sair sozinha àquela hora.

– Claire, me desculpa. Mas não pode ser assim, você ainda deve estar um pouco bêbada. Isso não esta certo.

– Por que não? O que passa na sua cabeça? – ela ainda tinha raiva, mais também queria mesmo as respostas.

– Nós somos muito diferentes, foi legal conversar com você e tudo mais. Mas nós somos incompatíveis.

– Tudo bem então. Se for assim que você pensa então me deixa ir embora.

– Eu já disse que te levo.

– E por que você faria isso?

– Eu só não quero que você se machuque só isso. – falei tentando fazê-la relaxar com o som da minha voz e pelo jeito tinha dado certo.

– Você é idiota?! –pelo menos ela parecia mais calma. – Por que você se importaria com isso? Por que você não me deixa simplesmente ir embora – eu não respondi apenas olhei em seus olhos, eu realmente não sabia o que falar. - Está certo. Só vamos logo e não me manda ficar calma de novo. – finalmente ela disse encerrando aquela discussão.

Eu não precisei falar mais nada, nós apenas saímos pela porta e naquela altura nem me lembrei de desligar o aparelho de CD. Mas antes de sair eu peguei minha jaqueta e a entreguei para Claire, ela me olhou com discórdia.

– Por que isso?

– Está muito frio lá fora. E essa sua blusa não vai ajudar muito.

– Eu não quero.

– E eu não estou pedindo. Veste isso logo.

Ela não falou mais, provavelmente estava cansada de discussões inúteis, apenas vestiu minha jaqueta e eu a ajudei a fechar o zíper. Acho que poderiam ser colocadas duas garotas como ela dentro da minha jaqueta, ficou muito mais largo e ia até a metade de suas cochas, admito que ela ficava incrível perfeita daquele jeito, mas acho que ela não teria aceitado bem nenhum tipo elogio aquela hora.

Fomos até minha moto a passei um capacete para Claire e não me incomodei de colocar o meu, ela não falou nada quanto a isso, provavelmente estava torcendo para que caíssemos e eu desse com cabeça na sarjeta. Dessa vez ela não se agarrou a mim como da outra vez, apenas segurou mais forte minha camiseta.

Sai voando baixo pelas ruas, ainda mais que o meu normal e já costumeiro abuso de velocidade. E na tentativa de fazê-la se segurar em mim, alcancei 120 km/h numa avenida, o transito estava ótimo para eu fazer isso. Mesmo assim ela não cedeu a me abraçar.

Sei que fazer é idiota. Realmente era mais de algum jeito eu queria ter seu corpo junto ao meu. Ela é tão incrível.
(...)

A viagem que antes levou mais que 30 minutos em outro momento, e dessa vez fazia apenas 10 minutos que eu tinha saído de minha casa quando dobrei a esquina da rua dela e estacionei na frente de sua mansãozinha

– Pronto.

Ela desceu da moto e eu a acompanhei seus movimentos quando ela largou o capacete na minha mão.

– Me fala a verdade. Por que você fez aquilo? E não me venha com aquele papo de sermos incompatíveis, você sabe tanto quanto eu que somos mais parecidos do que parecemos. – perguntou ela de novo, as mesmas perguntas que eu ainda não tinha as respostas.

– Olha Claire... – minha fala foi interrompida, mais não por um tapa que deveria ser mais apropriado.

Ela passou ou braços por trás de meu pescoço em um movimento rápido que eu mal percebi porque estava distraído formulando alguma resposta esfarrapada. Depois de fazer isso ela ficou nas pontas dos pés e colocou os lábios contra os meus, quase se segurando completamente em mim e praticamente tirando os pés do chão para conseguir isso.

– Era só para saber se você era persistente. – falei quando ela se afastou, tentando parecer mais relaxado. Bom. Na verdade eu estava realmente relaxado com o beijo de Claire.

– Sei...

Dessa vez eu a segurei pela cintura e puxei seu corpo junto ao meu e me inclinei um pouco para frente para que ficasse com os pés no chão e coloquei meus lábios nos dela de novo. Esse beijo foi mais calmo e longo, desfrutando o sabor de seus lábios e fazendo minha cabeça girar freneticamente pelo perfume de seu hálito doce. Passei a ponta de minha língua por seu lábio superior e ela correspondeu. Separou os lábios e o que tornou o beijo mais quente, até que nosso fôlego ou a falta dele nos fez parar.

Ofegante ela encostou a cabeça em meu peito e disse com sua voz de anjo no lugar daquele tom irritado de antes.

– Isso foi muito bom... – e fez uma pausa pensando no que poderia falar. – Que tal você entrar um pouco? – Essa garota é um pouco abusada. Eu sabia o que ela queria, mais achava um pouco demais para essa noite.

– Vamos com calma. Deixa para outro dia.

– Eu achei que essa você aceitaria de primeira. – o tom de suas palavras me fez entender que eu sabia mesmo o que ela queria.

– Exatamente isso que você está pensando agora. – falei a ela também querendo deixar claro minhas intenções. – Outro dia.

Ela levantou o rosto para me olhar e estava com aquele jeitinho de cachorro sem dono, e eu pensava mesmo em mudar de idéia, mas consegui segurar “meus instintos” por mais difícil que fosse. Eu dei mais um beijo em seus lábios e ela virou-se para ir até sua casa, fiquei observando Claire ir até a porta de sua casa, mas faltando alguns passos até a entrada principal de sua casa ela voltou e fez o caminho de volta até mim, tirando a minha jaqueta e a entregou a mim quando chegou de novo ao meu lado, o que deu tempo para mais um beijo rápido. Depois ela se afastou e foi apresada até sua casa, pelo jeito começava a sentir o frio em sua pele.

Eu observava a sua silhueta tremula andando em direção da casa. Quando ela chegou à porta olhou para mim e com leve aceno, deu uma leve piscadela com o olho, o que me deixou arrepiado. Outras oportunidades viram em breve, em momentos mais oportunos e passarei novamente com ela por aquela porta. Assim que ela fechou a porta eu subi em minha moto vesti a jaqueta para me proteger do frio que começava aumentar de repente e pus o capacete.

Fui para casa em uma velocidade menor do que o normal fazendo o caminho em 20 e poucos minutos. Quando cheguei em casa apenas desliguei o aparelho de som e me joguei na cama para só acordar no outro dia com grandes esperanças. Porque esse tinha sido um ótimo dia.
(...)

Acordei naquela manhã e minha cabeça começava a doer, eu nem precisava olhar no relógio para saber que estava atrasado, mas eu não me preocupava com isso ainda. Tinha uma duvida que martelava minha cabeça, eu não sabia se a noite anterior tinha acontecido de verdade ou se era fruto da minha imaginação imperativa graças ao álcool. Então eu me levantei e fui até o aparelho de som, de dentro dele eu tirei o CD “Lost and Found” do Mudvayne, agora eu tinha certeza era tudo real. Incrível as coisas que um simples CD me faz acreditar.

Quando voltei a mim tentando afastar as lembranças da noite anterior de minha cabeça, admito que demorei mais do que eu queria para fazer isso, finalmente consegui correr para debaixo do chuveiro e ali mesmo escovei os dentes. Depois que voltei para o quarto vi que eu não estava tão atrasado como era de costume, aproximadamente menos dez minutos atrasado. Isso faz sentido? Foda-se. Vesti-me e corri para fora, onde começava a garoar, o que já era mais que o suficiente para piorar o trânsito e assim minha vantagem iria embora.

Peguei ruas alternativas no caminho da escola, o que aumentava a distancia, porém diminuía o numero de carros e também o monitoramento, assim eu poderia ir a uma velocidade ainda maior.

Depois de deixar a moto no estacionamento corri para a sala de aula, finalmente cheguei à sala, por sorte, o Sr. Christian, meu professor de Filosofia ainda não estava na sala, pelo menos hoje ele não me daria uma bronca.

Dentro da sala ao invés de ir para o meu lugar de sempre fui até a carteira vazia na frente de Claire. Ela estava com uma cara de completa ressaca.

– Bom dia. Tudo bem, Claire?

– É... Eu acho que sim.

– Ressaca! Daqui a pouco melhora. Eu também não acordei muito bem, mais já estou melhor. Só se desliga da aula que fica tudo bem.

– Tudo bem – a sua expressão mostrava que ela não acreditava em minhas palavras – Jones, eu não tenho certeza do que aconteceu ontem.

– Nada muito especial. Só isso mesmo que você está lembrando.

– Como você sabe o que eu estou lembrando?

– Sei lá. Acho que não dá para esquecer completamente. Depois da aula eu passo na sua casa para te mostrar o que aconteceu. – falei essa última frase mais baixa, esperando que ninguém ouvisse, mas ninguém prestava atenção em nós.

– Espera um pouco. Nós transamos? – quando ela disse isso uma garota de cabelo castanho olhou para nós com um olhar assustado, eu não tinha certeza se elas eram amigas só fingi que eu não a tinha notado.

– Não chegou a esse ponto. – falei isso e me levantei.

Assim que levantei, fui até o meu lugar isolado no funda sala. O resto do dia e das aulas passou- se como uma coisa só, comi qualquer coisa no intervalo entre as aulas, conversei com meus amigos e dormi... Bastante. O nerd Thomas entregou nosso trabalho. E finalmente o dia acabou com seis aulas dessa vez, assim como a outra turma, então fui me encontrar com Kris, Martin e Max no estacionamento.

– Você vai para algum lugar agora, Jones? – perguntou-me Kristin quando eu cheguei ao lado deles.

– Eu acho que não. – na verdade eu tinha sim – Por quê?

– É que meu pai não vem me buscar hoje e queria saber se você não podia me levar para casa, mais se não der tudo, eu vou com esses dois mesmo. Sem querer ofender meninos, eu só não quero ficar moscando no meio do assunto de vocês. – disse ela se dirigindo para Max e Martin.

– Tudo bem a gente entende, estamos acostumados a sermos desprezados. – falou Max e todos riram.

– Tudo bem, eu te levo. – até que seria bom levar Kris até sua casa, isso me daria tempo para ter certeza que Claire também chegasse. – Você já quer ir agora?

– É melhor, se não meu pai fica reclamando que eu demorei muito.

Então nos despedimos de nossos amigos e subimos em minha moto. Não seria demorado chegar até a casa de Kristin, eu já conhecia muito bem o caminho. E mesmo que por pouco tempo que fosse eu gostava muito de ficar perto de Kris, eu me sentia bem ao seu lado. E desde que nosso namoro terminado, eu não tive muitas chances de conversar só com ela e sem aqueles dois enchendo o saco. Isso já fazia seis meses. Nosso namoro não tinha durado muito tempo, cerca de quatro meses, mesmo assim foi um período muito bom. Desde que a conheci sempre senti interesse por ela e ela por mim, mais demorou dois anos para alguma coisa acontecer, e mesmo sendo bom, foi um namoro muito complicado. A gente discordava de quase tudo e isso geralmente criava uma briga idiota que sempre terminava na minha cama e foi isso que nos manteve juntos. Mas de uma coisa concordávamos, que não queríamos tornar isso publico o que foi difícil, por que esse tempo todo ela passou morando na minha casa, para o ódio de seu pai. Mas deu certo, porque Max e Martin só ficaram sabendo depois que já tínhamos terminado e o provável resto da escola não teve nem idéia. E quando nós terminamos bem tranqüilo, pode-se até chamar de rompimento esperado.

O caminho não demorou mais que dez minutos até o objetivo.

– Pronto, chegamos.

– Já mesmo, você ainda dirigi como um maluco. – falou enquanto descia da moto e tirava o capacete e eu fiz o mesmo. – Isso me preocupa você tem que tomar mais cuidado.

– Sabe muito bem o quanto eu tomo.

– É eu sei exatamente. Por isso me preocupo.

Nós rimos juntos da realidade naquelas palavras, fazia muito tempo que isso não acontecia e era muito bom, vê-la tão feliz me fazia ficar ótimo.

– Então, o que é que está rolando entre você e a patricinha?

– O que? De onde você tirou isso?

– Não se faça de idiota, ou melhor, não tenta me fazer de idiota. Eu te conheço muito bem e sei que alguma coisa está acontecendo, então fala.

– Está bom. – falei com um riso fraco, não adiantaria esconder nada dela, ela descobriria de qualquer jeito mesmo se eu não falasse nada – Eu tive que ir a casa dela para fazer um trabalho, como você já sabe, e fiquei conversando com ela depois que o Thomas foi embora, não se te falei que ele estava junto mais isso também não importa. E a gente bebeu um pouco lá...

– Beberam na casa dela?

– Só cerveja, pelo menos lá foi só cerveja.

– Lá?

– É... Acabei levando ela para minha casa e lá ela bebeu uísque e um pouco de vodka.

– Nossa. Não sei o que é pior, você dar vodka para ela ou levá-la naquela casa bagunçada.

– É verdade. Mais bem que você gostava daquela bagunça.

– Muito engraçado. – falou ela com sarcasmo. – E o resto?

– Ela desmaiou, acordou, eu fiz uma janta para a gente e levei ela para casa e bom... A gente acabou se beijando. Mas foi só isso.

– Nossa. Foi só um beijo mesmo?

– Aham.

– Sei... E o beijo foi bom?

– Você está ficando muito curiosa – falei rindo, mas pela expressão dela, a pergunta era seria – Foi sim, muito bom.

– Melhor que os meus?

Essa pergunta me pegou realmente de guarda baixa.

– Você sabe. Garotas diferentes beijos diferentes. Não dá para falar qual é melhor, os dois são ótimos.

– Sei sim, resposta genérica. Você está indo para lá agora. – não foi uma pergunta e eu só fiz que sim com a cabeça. – Então, me conta tudo depois. Tchau. – ela terminou a conversa e ficou nas pontas dos pés para me dar um beijo no rosto.

– Tchau.


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Notas finais do capítulo

Alguem me dá review? POr favor, sério de verdade, um só, uma palavra, nem que for para fla que não gosto...
Se tiver alguma coisa escrita errada a culpa é de Deus que fica me enxendo o saco.



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