Für Immer Jetzt. escrita por losundlauf


Capítulo 6
Capítulo O5 - Wenig Hilfe.


Notas iniciais do capítulo

eu pretendia começar a festa nesse capítulo, mas acabei escrevendo demais :~~ então posto os capítulos da festa (espero que aconteça em dois) amanhã! podem esperar e deixar reviews lindos kkkkkk
PS. coloquei uma foto da chata da Louise no capítulo 2 - Freundschaft. Quem estiver curioso pra ver a cara da aniversariante dá uma passada lá :~
(a louise não é chata não, gente, só barriei com ela pq foi mt difícil achar uma foto kkk acabei colocando uma só dela, mas o plano original era colocar uma dela com a Mya msm que fosse montagem)



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– Então, você vai querer que eu arrume o seu cabelo agora ou depois quando estiver já vestida? - Mya perguntou já recuperada de sua crise de ciúmes.

– Você já escolheu algum prendedor?

– Uhum, enquanto vocês fofocavam aí alguém tinha que trabalhar... Mas e aí? Agora ou depois do banho? - Insistiu e eu percebi que ela escondera os prendedores nos bolsos do short que vestia.

– E eu não posso ver qual é?

– Claro que não, a sua opinião não importa. - Ela riu. - Quem vai arrumar o seu cabelo sou eu. Estou errada, Alie?

Alina sorriu para mim como quem se desculpa e concordou com Mya.

Seu senso de moda já não é muito bom... Pra escolher acessórios então... É triste. Sussurrou se explicando.

– Obrigada pela sinceridade, não sei o que seria de mim sem vocês.

– É, eu também não. - Mya deixou escapar, sem entender minha ironia. - Agora ou depois, minha filha?

– Depois, eu lembrei que vou precisar da ajuda de vocês para outra coisinha agora. Uma coisinha dolorosa. - Murmurei enquanto voltávamos ao quarto de Cathy.

As outras duas garotas e Bill viam alguma coisa engraçada no computador que lhes rendia uma quantidade suficiente de risadas para de deixar enciumada. Tentei afastar de mim aquele sentimento que criticava tanto em Mya.

Apressei-me em buscar a sacola do supermercado entre as outras e arrastei Alina e Mya até o banheiro do corredor em que estivera anteriormente.

– O que tem dentro da sacola?

– Veja você mesma. - Respondi e joguei a embalagem em sua direção. - Pense rápido.

Alina riu quando Mya se atrapalhou com a sacola e a deixou cair no chão.

– Essa marca é péssima, você nunca fez isso antes? - Perguntou enquanto abria a caixa e retirava os folhetos para colocá-los em cima da bancada.

– Eu mesma? Nunca... Geralmente vou no salão. - Admiti um pouco envergonhada.

– Vai ser só as pernas? - Alina perguntou, tentando desviar o assunto da conversa.

– Se vocês me ajudarem com essa parte... O resto eu faço sozinha.

– Hm... E o que seria o resto? - Mya perguntou maliciosa.

– Eca, Mya. Pára com isso!

Elas riram da minha reação e no instante seguinte me fizeram tirar a calça jeans que vestia e abaixar a tampa da privada para poder sentar nela.

– Alie, eu grudo os folhetos nela e você puxa. - Mya soltou uma espécie de gargalhada maléfica. - Quero estar livre para poder ver a cara dela.

– Mya!

– Ah, Lenie, deixa de frescura que nem vai doer nada... - Ela revirou os olhos e se agachou na minha frente. Alina entregou as folhas uma por uma para que ela as grudasse da melhor forma na minha perna direita, trocaram de lugar e eu senti um frio na barriga. Mas foi quando Alina puxou metade do primeiro folheto que eu soltei um grito ainda mais alto do que aquele quando reconheci Bill no quarto de Cathy.

– HELENE! - Elas começaram a rir juntas enquanto eu me agarrava no mármore da pia do banheiro.

– Que porra é essa? Meu Deus! Vocês estão puxando minha alma fora!

– Meninas? - Ouvimos Ellen perguntar e logo pude ver que ela e Cathy apareceram na porta do banheiro. Bill veio também, mas tentava não olhar para nós.

– O que vocês estão fazendo aí? - Catherine perguntou preocupada.

– Estamos tentando depilar as pernas de Helene, mas ela é uma maricas que não aguenta uma dorzinha. - Mya acusou.

– Maricas o caramba! Alina está me torturando!

Sem nenhum aviso para que eu pudesse me preparar, Alina se aproveitou de minha distração para terminar de puxar o folheto.

Reprimi o grito por causa de Bill e deixei escapar apenas um gemido de dor. A vergonha crescia dentro de mim. Será que dava pra ver a minha calcinha de onde ele estava? Pelo amor de Deus, alguém manda ele voltar para o quarto que esse é o meu momento feminino. É particular!

– Olha que avanço! Dessa vez ela nem gritou... Por que será? - Mya provocava.

Olhei feio para ela e Alina sorriu.

Puxou mais um.

– P-Porra! - Agarrei seu pulso, mas já era tarde demais. O segundo folheto já estava na lixeira. - Alieeee.

As meninas gargalhavam e assoviavam, era aquela zona. Apenas Bill continuava quieto atrás delas.

– Também quero puxar um! - Ellen cantarolou e Cathy também pediu.

– Vocês são doidas! Ninguém vai puxar mais nada que eu já decidi. Vou pra festa com essas coisas aqui coladas na minha perna.

Até parece. Pude ouvir sem reconhecer a voz.

Alina não quis saber da minha decisão e continuou a puxar os folhetos. Desisti de gritar e fechei os olhos para aguentar a dor, por isso, não percebi quando Alie e Mya trocaram de lugar para grudar mais folhetos na outra perna e fui pega ainda mais desprevenida quando destrocaram.

– Uuurgh. - Gemi, cansada da tortura.

– Já estou terminando. - Alie tranquilizou. - Mas não sei como vamos tirar esse grude todo de você...

– Eu nunca fico cheia de cera, Alie, você não está tirando direito... - Mya reclamou. - Catherine, tem alguma pinça por aqui?

– Vou pegar lá no meu banheiro, volto já. - Dito isso, ela sumiu pelo corredor com Ellen em seu encalço.

– Pinça pra que? - Choraminguei.

– Para tirar os pêlos que sobrarem, né?

– Ah, não! Mya, já chega!

Mal sabia ela que eu já cogitava a possibilidade de sair com as axilas peludas. Até parece que deixaria ela encostar aquela maldita pinça em mim.

– Bom, é você que sabe... Mas ainda tem o problema da cera. Não vai sair com água...

Silêncio.

– Vocês deveriam passar óleo de amêndoas. - Bill explicou como se fôssemos retardadas, com uma voz grave que eu nunca o ouvira usar.

– Óleo de amêndoas? - Mya repetiu com uma entonação de quem zombava do que ele acabara de dizer.

– Vou perguntar a Cathy se ela tem, com licença.

Ele se desencostou da parede em que estivera apoiado e saiu sem dizer mais nada. Alina deixou escapar uma risada e Mya começou a gargalhar, eu fiquei sem entender a graça, estivera incomodada demais com a presença dele para captar a piada.

– Que foi agora? - Sussurei.

– Mya, você ouviu que eu disse né? Eu já avisei a Helene, mas ela não quis me ouvir. - Elas continuavam rindo.

– Porra, qual é a graça?

– Lenie, como você acha que ele sabe isso? - Mya perguntou entre uma risada. - Óleo de amêndoas? Porra, que dissesse óleo de cozinha, sei lá, surte o mesmo efeito pelo que ele disse. Óleo de amêndoas não é nada másculo.

Elas tentavam parar de rir e respiravam fundo enquanto eu as escarava feio.

– Ainda não entendi a graça.

– Ele deve se depilar também, Helene! Como você acha que ele descobriu isso?

– Só não foi na aula de biologia... Pelo menos não sobre o óleo de amêndoas... - Alina zombou.

– Ah, calem a boca, vocês duas. Não vejo nenhum problema nisso.

– Ele é muito gay e isso não é necessariamente um problema... Pelo menos não para mim, já que não sou eu quem está a fim dele.

Catherine apareceu com uma pinça e o bendito óleo logo depois que Alina terminou com os folhetos. Antes que as três saíssem e fechassem a porta, pude ouvir a voz de Bill.

–Passe o óleo durante o banho. – Indicou.

Uma vez debaixo do chuveiro, a primeira coisa que fiz foi passar o óleo para retirar o resto da cera nas pernas. O resultado da minha depilação foi pior do que eu esperava, restaram vários pêlos intocados e meus folículos estavam irritados, resumindo, minhas pernas estavam infestadas de pontinhos vermelhos. Peguei o sabonete líquido na pia do lavabo.

Suspirei diante do fracasso que fora minha tarde com as garotas e continuei me ensaboando. Eu não conseguia dar atenção a todas elas, me excluíra com Alina e Mya e mal falara com Cathy e Ellen. Não conseguia agir normalmente quando Bill estava por perto e ele sempre estava com elas. Modéstia a parte, eu entrava em completo pânico na presença dele.


Você dramatiza demais as coisas... Não vai morrer por causa de um cara, então não aja como se ele fosse o centro do universo!

Pensei em Oestreisch. Lembrei do tom bruto de sua voz e percebi que fora o mesmo usado por Bill minutos antes, depois reconheci novamente o quão diferente eles eram. Além da aparência... Bill era infinitamente mais tímido e educado. Tom chegava a ser mais divertido e carinhoso quando queria. O que mais chamava a atenção, entretando, era a sensação de não ter medo de dizer o que pensa e agir de acordo com a própria vontade que ele passava. Bill parecia complexado e preso diante de sua personalidade. Ele parecia ser infeliz, ainda que fosse extremamente belo e emotivo.

Tudo nele exalava sentimento.

No geral, Bill parecia ser muito mais profundo e íntimo que Tom.


Você dramatiza demais as coisas...

Com ajuda das palavras do meu amigo, concluí que precisava mesmo deixar de frescura. Saí do banheiro segurando minhas roupas e, enrolada numa toalha, corri para o quarto vazio da irmã de Catherine. Enviei uma mensagem a Mya, pedindo que ela discretamente trouxesse minhas roupas e cinco minutos depois lá estava ela, ajudando-me a entrar no vestido preto curtíssimo e coladíssimo que ela mesma escolhera para a ocasião.

– O que ele está fazendo? - Perguntei quando estava finalmente vestida.

– Ele está maquiando os olhos lá no banheiro da Cathy, Alina e eu somos as únicas que ainda não tomamos banho.

Sentei na cama para calçar meus saltos e com uma escova que eu não soube de onde viera ela trabalhou por alguns minutos até que meu cabelo estivesse moldado em um coque frouxo com tranças embutidas. O prendedor que ela fizera tanta questão era, afinal, um pequeno arranjo de pérolas que mal era visto no penteado.

– O plano era colocar os dois prendedores. – Ela murmurou. – Mas acho que ia ficar demais, então vou deixar só um, ok?

– Obrigada, Mya. Adorei. – Agracedi sem dar realmente muita atenção a ela, estava distraída pensando na investida que daria em Bill enquanto ela fosse tomar banho.

– É claro que adorou, eu te deixei linda!

Cheguei a tentar tocar no cabelo, mas ela segurou meu pulso e o abaixou, impedindo-me.

– Nem pense nisso, mocinha. Não estou disposta a refazer se vocês estragar porque estaremos ocupadas quando você estiver fazendo a minha maquiagem.


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Notas finais do capítulo

para vocês terem uma idéia de como ficou o cabelo da Helene (http://4.bp.blogspot.com/-TPwzdlg234M/TfZ-JwBsQ2I/AAAAAAAAALg/cugzifKthaQ/s1600/04-Kristen-Stewart.jpg), mas lembrem que ela é loira e imaginem a merda do prendedor onde vcs quiserem kkkkk
novas leitoras, obrigada pelos reviews! fiquei extremamente feliz quando entrei p postar ontem e encontrei um monte deles *0* é muito estimulante.
PS. estou orgulhosa de mim mesma por estar conseguindo escrever capítulos cada vez maiores hahaha espero que isso não seja um problema para vocês (pq pelo menos eu, como leitora, adoro capítulos grandes)