Für Immer Jetzt. escrita por losundlauf


Capítulo 7
Capítulo O6 - Enttäuscht.


Notas iniciais do capítulo

vocês vão ter que me perdoar por não postar os capítulos que prometi, mas tive que reescrever esse DUAS vezes agora de noite e fiquei muito puta :~~
E obrigada a Anne Lander (minha primeira leitora *--*) pela recomendação linda! Você não sabe o quanto eu fiquei feliz ao ler aquilo ♥ Obrigada mesmo, Liebe (tem um recado pra você nas notas finais).
(ah, e desculpem pela tentativa fail de tutorial de maquiagem nesse capítulo)
Novamente a parte na casa da Cathy saiu maior do que eu esperava e, por isso, ainda não escrevi muito sobre a festa nesse capítulo, mas podem ficar tranquilas aí que o próximo capítulo é festa e não tem escapatória kkkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/187792/chapter/7


Quando Mya decidiu tomar banho e sumiu de vista eu tomei coragem e segui para o quarto de Cathy onde ela, Ellen e Bill terminavam de se arrumar.

– Mas você ficou gostosa nesse vestido, ein? – Catherine provocou quando entrei.

– Pode ter certeza que você está mais bonita. – Ri sem graça enquanto analisava a produção dele, que de todos nós era o mais simples com sua calça jeans escura, camisa vermelha e jaqueta de couro, mas não menos bonito.

Ellen aproveitou minha distração para fazer também um comentário sobre a minha roupa. Mas Bill, dono da opinião que eu realmente queria ouvir, apenas continuou se maquiando em frente ao espelho.

– Viram Alina? – Perguntei e a dona da casa apontou para a porta fechada da suíte. Percebi que com algum esforço até dava para ouvi-la cantarolando Drunk on Love da Rihanna durante o banho.

Outra dose de coragem me fez catar o estojo de maquiagens entre minhas sacolas e impulsionou-me até o espelho que o único homem presente ocupava.

– Se importa se eu me maquiar aqui também? Todos os banheiros estão ocupados... – Perguntei com a voz fraca e o nervosismo forte.

– Claro que não. – Ele murmurou sem me olhar e trocou o lápis de olho que usava por um delineador.

Intimidada pela falta de um sorriso em sua resposta, permaneci calada enquanto colocava meu estojo ao lado das maquiagens dele e começava a preparar minha pele. Tempo suficiente para que eu terminasse minha combinação de sombra colorida com preto esfumado se passou em silêncio até Bill suspirar irritado e largar o delineador sobre a mesa com força.


Exatamente como seu irmão fizera com os talheres dias atrás durante o almoço em que quase brigamos.

– Desisto dessa merda. – Resmungou, fazendo-me sorrir diante da oportunidade que eu prometera a mim mesma não deixar escapar.

Seu olho direito estava completamente escurecido pela tinta preta que borrara tantas vezes.

– Bill? – Chamei antes que ele se afastasse demais.

– Quê? – Respondeu, virando-se para mim contrariado. Ao se deparar com minha maquiagem perfeitamente terminada seus olhos se estreitaram fazendo-me hesitar na pergunta.

– Precisa de ajuda?

– N-não. – Ele também hesitou na resposta.

– Tem certeza? – Insisti um pouco mais segura.

– Ok, eu preciso. – Admitiu suspirando novamente. – Não consigo fazer um traço simples com essa droga. – Ele buscou o delineador na mesa novamente e enfiou entre meus dedos bruscamente. – É mais difícil do que eu pensava.

Senti minhas bochechas corarem instantaneamente assim que nos aproximamos.

– Levante o queixo, por favor. – Ele me obedeceu, fazendo com que suas pálpebras se abaixassem quase que automaticamente. Era esse o objetivo.

– Fica mais fácil se você brincar de ligar os pontinhos. – Ensinei enquanto o limpava com um algodão e demaquilante

Quando encostei a ponta dos dedos no canto de seu olho para esticar a pele, ele sorriu e pude perceber que seus dentes da frente eram um pouquinho tortos. Graciosamente tortos. Sorri de volta, mesmo que ele não pudesse ver.

Comecei a traçar pequenos pontinhos ao longo de sua pálpebra móvel e logo em seguida tratei de ligá-los em uma única linha, deixando o traço engrossar e ultrapassar propositalmente um pouquinho o canto externo do olho. Repeti o ritual em seus cílios inferiores e no olho esquerdo.

Devidamente maquiado, Bill abriu os olhos, alertando-me de nossa proximidade. Eu podia sentir sua respiração indo de encontro a minha e poderia beijá-lo se quisesse, bastava que aproximássemos nossos lábios um pouco mais. Vontade da minha parte não faltou.

– Obrigado. – Agradeceu se afastando para checar no espelho resultado final. – Você é muito boa nisso... – Murmurou maravilhado.

– Também tenho meus truques. – Brinquei. – Por falar nisso, obrigado pela dica do óleo... Funcionou mesmo.

Sorrimos um pro outro por alguns instantes, voltando a nos aproximar e meu sangue começou a ferver de felicidade ao perceber o clima que nos envolvia.

– E aí? Vocês gostaram do meu show? – Uma Alina já vestida perguntou depois de escancarar a porta do banheiro. – Podem dizer que minha voz é quase igual a da Rihan... – Ela interrompeu a própria fala ao reparar na cena que se desenrolara naquele cômodo. – Opa, estou atrapalhando algo? – Ela ameaçou fechá-la novamente e nós dois nos atrapalhamos ao murmurar "Ah, que isso..." e "Claro que não".

Foi quando me dei conta que tanto Ellen como Catherine haviam dado o fora do quarto para nos deixar sozinhos.

Depois do momento embaraçoso deixei o quarto e fui atrás de Mya para encerrar o trabalho de maquiadora do dia, mas cheguei tarde demais por que Ellen já terminava de fazer nela a mesma combinação de sombra esfumada que eu tinha feito em mim. Assim que me viram todas se viraram para mostrar seus sorrisos de conspiração e malícia que só serviram para me deixar mais sem jeito.

– Por favor, não falem nada, por que não aconteceu nada.

Elas riram.

Os restos dos preparativos para a festa foram realizados apressadamente e em silêncio. Com Cathy dirigindo cuidadosamente demais o conversível da irmã chegamos uma hora depois do horário citado no convite e todos saltamos felizes do carro.

– Finalmente! Terra firme! – Ellen fingiu que se ajoelharia para beijar o chão, mas desistiu no meio do caminho e voltou a se reerguer. – É, não vamos estragar o vestido tão cedo. – Se explicou ainda rindo.

Arrastados, diretamente para a pista de dança por uma Mya que não agüentava mais esperar, nós entramos na casa de Louise que, mesmo com as portas abertas, permanecia apinhada de gente. E que, por sinal, não parecia de modo algum o lar doce lar de uma família tradicional alemã, senão uma espécie de casa norturna de elite.

Era gente bonita demais por metro quadrado. Assim se foram minhas esperanças de ficar com Bill durante a festa. Era mulher bonita demais por metro quadrado.

Sabe aquela sensação de sair de casa se sentindo a mulher mais poderosa do universo, feliz consigo mesma por estar deslumbrante e chegar numa festa e descobrir que por mais deslumbrante que você possa estar existe um número insuportavelmente grande de mulheres ainda mais poderosas e deslumbrantes que você? É decepção o nome dela.

Olhei para as minhas amigas e percebi que nenhuma delas fora afetada como eu pela realidade, mas para mudar a situação e abrir a festa com chave de ouro encontramos uma das melhores amigas de Louise se atracando no pé da escada com um garoto que deveria ser o namorado de Ellen. Foi o primeiro barraco da noite.

Como naqueles filmes adolescentes, a chegada da namorada traída veio acompanhada de um silêncio momentâneo que resultou na movimentação necessária para que o novo casal desse uma pausa no amasso para admirar o que acontecia ao seu redor. Quando os olhares de Ellen e Paul se encontraram a batida dançante voltou com tudo, mas nem a música alta ou iluminação de boate foi suficiente para abafar o som do tapa que minha amiga direcionou ao rosto dele.

Mas antes que ela pudesse realmente avançar em cima dele para continuar a estapeá-lo, Bill a segurou pelos ombros e a levou para fora da casa novamente. Louise apareceu no meio da multidão e veio atrás da gente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

garotas, são 3:26 da manhã e eu acabei de finalizar o capítulo... então se tiver algum erro gritante podem avisar nos reviews, mas também não me zoem muito pq estou igual a um zumbi kkkkk
Ah, adivinhem quem aparece no próximo capítulo!
Anne, a música que a Alina canta no chuveiro foi escolhida a dedo pra você kkkkk



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Für Immer Jetzt." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.