Pov Autora

Ao chegarem em Nárnia, os irmãos Pedro Edmundo e Lucia, ficaram surpresos por estarem de volta, mas conforme iam caminhando rumo ao castelo de Telmar, eles ficavam relembrando suas aventuras ocorridas neste mundo, mas ao pensarem nisto, uma dor bateu em seus peitos, pois sua irmã não estava ali com eles. Pensando bem durante todo esse tempo da descoberta do desaparecimento de Susana, para eles parecia que seu pai estava preocupado, a procurando por todos os lados e quando estava sozinho chorava pensando em sua menininha, enquanto que Lirian ficava relaxada, parecia que não se importava, mal eles sabiam que por dentro ela estava sim preocupada com sua menina, mas sua mãe tinha total certeza que Su estava em boas mãos.

Enquanto isso em Telmar, mais exatamente na sala de reuniões do conselho, Caspian tentava não pensar na possibilidade da destruição de seu amado país, pois com isso viria a destruição das lembranças de uma certa jovem de cabelos castanhos e olhos verdes que tanto aquecera seu coração.Mal sabia ele que para ajudá-lo nesta árdua tarefa de salvar seu país, além de poder contar com a aliança (que para ele estava demorando para acontecer, até perdendo as esperanças de que ela poderia vir a acontecer), Aslam trouxe de volta os reis e rainha do passado, para que os irmãos pudessem ajudá-lo a comandar os exércitos Narnianos.

– Majestade o que acha de montarmos postos de guardas nas... Rei Caspian o senhor está me ouvindo - falou Sir. Brian um dos conselheiros mor de Telmar, despertando o X de seus devaneios.

– Me desculpe essa situação está me deixando muito nervoso mas... - nesse momento se ouve do lado de fora várias aclamações, fazendo com que toda a atenção do conselho se voltasse para a praça, imediatamente todos se levantaram e se dirigiram para lá, quanto mais chegavam perto mais claramente podiam ouvir o que a multidão anunciava, foi quando já perto da porta principal se pode escutar:

– Viva o rei Pedro, viva o rei Edmundo, viva a rainha Lucia.

Ao se pronunciarem, isso a esperança de poder vê-la novamente e a ter em seus braços, aqueceu o coração do jovem rei, que saiu correndo ao encontro dos irmãos. Ao chegar ao local ambos os dois grupos, dos irmãos e dos conselheiros juntamente com o rei, vão de encontro um com o outro, e ao não enxergá–la ali juntamente com seus irmãos, o coração de Caspian falha uma batida, e começa a procurá-la por todos os lados, até a voz de Pedro o despertar:

– Ela está desaparecida já tem algum tempo Caspian, nossa esperança era de que Aslan a tivesse trazido para cá, mas pelo seu jeito estávamos errados - finalizou o Magnifico abaixando a cabeça ao falar de sua irmã, o que fez a alma de Caspian se entristecer ainda mais, porém nem tudo estava perdido, pois os reis e rainha do passado estavam ali o que trazia esperança e força não só para ele, mas também para todo o povo.

– Mesmo assim é bom que estejam aqui - disse Caspian abraçando os irmãos Pevensies.

– Também estamos felizes de estar de volta Caspian - disse Lucia.

– Mas qual é motivo para estarmos aqui, já que ele mesmo disse que não iriamos mais voltar? - perguntou Edmundo que até agora não tinha se manifestado.

– Vamos entrar que lá lhes explicarei tudo, mas que roupas esquisitas são estas? - comentou o X reparando muito bem neles.

– É que essas são alguns tipos de roupas de nosso mundo - explicou a jovem, e todos entraram.

Depois de estarem devidamente vestidos com roupas tipo medievais, algumas criadas foram os chamar, em seus quartos, dizendo que o rei Caspian X os estava chamando na sala do conselho. Quando os três chegaram ao local se acomodaram em seus lugares que Caspian mandou preparar, e então o atual governante respirou fundo, e lhes contou tudo, fazendo com que os irmãos se preocupassem, mas finalmente entendendo o motivo de suas vindas.

No mesmo dia a reunião com o conselho fora retomada, só que agora com a presença de todos os reis e de uma das rainhas de Nárnia. A reunião fora muito mais produtiva, aliás eram quatro cabeças para organizarem as ideias em vez de uma. Claro, já que tinham dois estrategistas em vez de um, mesmo que com pensamentos contraditórios, Caspian e Pedro se completam, ouve algumas discussões entre os dois, mas nada que a jovem rainha não pudesse apaziguar Ela realmente não se considerava uma segunda Susana, que tem uma certa voz de autoridade capaz de desbancar a teimosia de qualquer marmanjo (Pedro que o diga), mas Lucia faz o que pode, pois suas maiores qualidades sempre foram e sempre serão a coragem e o bom coração, fazendo que assim como sua irmã ela também tenha esse tipo de autoridade, só que com seu jeitinho amigo e personalidade forte, coisa que herdou também de sua mãe, mas seu enorme coração isso ela herdara de seu pai.

Enfim, após duas semanas depois, tudo estava resolvido, todos os preparativos para a guerra já tinham sido tomados, novos postos de vigias foram construídos em tempo record, a segurança do castelo e da redondeza reforçado.

No dia em que se completou exatamente um ano que Morgana, Aslan e Gandalf deram o anúncio sobre a guerra, foi que, contraditoriamente as previsões dos três sábios dos mundos da aliança, ouviu-se o som das trombetas, que só eram tocadas em ocasiões de grande perigo, assustando desta forma toda a população, enquanto que do posto do norte um guarda rapidamente montou em seu cavalo e galopou velozmente até o palácio, chegando ao local entrou apressadamente, avisou um dos generais sobre o ocorrido e se retirou. O general se aproximou da sala do conselho, onde os reis estavam reunidos, se ajoelhou:

– Quais são as notícias general Orenan? - perguntou o X com a voz alterada pelo nervosismo, mas tentando passar firmeza.

– São cerca de duzentos e cinquenta mil soldados majestades, alguns são seres que nunca se foram vistos em toda Nárnia (orcs), pelo jeito o comandante desse imenso exército me parece ser um feiticeiro, meus senhores, em suas bandeiras encontrasse o desenho do que me parece ser uma íris envolta em chamas, com trevas ao redor - concluiu o general deixando a todos perplexos com as informações.

– General, quantos soldados temos a nossa disposição neste momento? - perguntou o rei Pedro preocupado com a situação.

– Cerca de apenas oitenta mil nas redondezas, meu senhor, estávamos contando com a chegado dos outros generais que chegarão somente daqui a três dias, vindo das outras cidades interioranas, que seriam um total de duzentos mil soldados, mas com a velocidade que o inimigo avança em apenas um dia e meio irão nos alcançar, se aceitarem minha opinião meus senhores, creio que até a chegada de nossos reforços nós estaremos aniquilados...

– Chega - gritou Lucia, chamando a atenção de todos - se for para sermos aniquilados, então seremos bravamente, pois somos Narnianos, e não fugiremos ao combate como covardes, enquanto tiver um único Narniano de pé, existirá uma esperança, então não fique falando como se nós já estivéssemos mortos, pois não são números que vencem batalhas, e sim a força e a coragem de cada soldado - concluiu Lucia ainda coma voz transtornada, e fazendo Pedro compará-la a Susana e a sua mãe.

– Me desculpe majestade, mas isso na minha opinião parece ser uma missão impossível - retrucou Orenan.

– Mesmo assim não fugiremos a luta, porque nosso dever é proteger nosso país acima de tudo - afirmou Caspian já pondo um fim a discussão, e enquanto falava olhava para os irmãos que apenas confirmaram com a cabeça.

– Então com licença majestades - finalizou o general já saindo.

Ao chegar no campo, Orenan se reuniu com os outros generais e lhes comunicou a decisão dos reis e rainha, mesmo que eles estivessem com medo acataram a ordem de seus superiores, reuniram seus exércitos e se preparavam para a total aniquilação, assim pensavam.

Pedro comandaria o primeiro esquadrão, enquanto que Caspian seguiria com o segundo, já Edmundo estaria a frente do esquadrão de apoio atrás deles, enquanto isso Lucia com o arco e flechas de Susana iria comandar os arqueiros e as equipes médicas. Assim eles avançaram para uma batalha que para muitos parecia ser a última de suas vidas.

Então o combate se iniciou, eram espadas se chocando, flechas disparadas dos dois lados, alguns inimigos ao chão e Narnianos também. Pedro, Edmundo e Caspian lutavam feito gigantes com suas espadas, matando quantos inimigos pudessem, mesmo com toda a vontade em seus peitos, parecia que seus esforços eram inúteis, pois vários soldados aliados já haviam caído.

Quando não parecia ter mais jeito, em meio ao alto de uma coluna Aslan surge dando seu grande rugido, mesmo tendo ele ali o feiticeiro comandante dos exércitos inimigos, apenas riu não se abalando com a presença do grande Leão, o que fez Aslan ter a mesma atitude do feiticeiro. Esse não entendendo a atitude do Leão, fechou a cara extremamente furioso.

Foi neste exato momento que se ouviu no céu vários trovões rugindo feito um bando de leões. Então do leste apareceu um grande exército de elfos arqueiros e espadachins, juntamente com um exército de vários anões, e em um cavalo extremamente branco se via um mago de vestes brancas.

Já no lado oeste apareceu no céu um grandioso exército de mulheres com a cabeça coberta pelo capuz de suas capas, também elfos montados em cavalos com asas, com esses seres estavam homens também montados em cavalos com asas ou em dragões, e por fim uma espécie de seres que mais pareciam homens só que com asas.

Nisso ao lado do grande Leão aparece a mulher que estava a frente do exército do oeste, e o mago que estava a frente do exército do leste, eles sorriem um para o outro, e juntos partem para a batalha.

Ao presenciar tal acontecimento, Caspian se lembra da aliança, então a esperança novamente brota nos corações dos Narnianos.