Cindy Weasley E A Revolta Dos Trouxas escrita por A magia das letras


Capítulo 4
Dylan Harris


Notas iniciais do capítulo

Escrevi esse capítulo de madrugada, não reparem em qualquer erro na escrita, espero que gostem.



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Quando ainda estava escuro, todos foram acordados, as barracas desmontadas, a fogueira apagada, as mochilas organizadas, toda a bagunça que eles fizeram estava arrumada com alguns feitiços, andaram até o lugar onde eles aparataram quando chegaram, e depois aparataram na Toca quando sol estava nascendo.

 É claro que a zona estava armada, corujas, gatos e ratos fugindo para não serem colocados nas gaiolas, vestes, pergaminhos, tintas, livros, tudo espalhado pelos quartos, foi preciso muito esforço para estarem prontos ás nove horas para tomar o café e ir para a estação.

                                                                                 ***

A estação King’s Cross estava lotada como sempre, a família Weasley se dirigiu para para a coluna que dava acesso a plataforma, eles passaram em pares, Cindy estava muito nervosa á essa altura, mas nada comparado a Lily e Hugo que estavam verdes, prestes a vomitar,  devido á situação de aparatar, ir para Hogwarts, medo de não ser suficientemente bom para os país, afinal os dois tinham que lidar com as comparações aos seus irmãos que são muito famosos por suas conquistas.

Assim que avistaram o trem, os mais velhos se despediram e foram procurar os amigos, assim que Rose viu um garoto loiro,  ela deu um berro acenado para ele:

- Scorpius!!Aqui – ele saiu correndo e deu abraço apertado na amiga, ao perceber os olhares do tio Ron, ele corou e voltou a sua atenção para Alvo:

- Oi Al, como foi de férias? – abraçando  o amigo.

- Foram ótimas, é melhor entramos logo, a menos que você queira viajar pendurado na janela – Rose e Alvo se despediram dos pais e tios, e entraram com o amigo no trem.

- Alvo tem razão, é melhor vocês entrarem no trem, ou não acharam lugares – disse Charlie abraçando Cindy – Tem certeza que está com tudo? Escreva-me pelo menos uma vez por semana, e me mande a carta por essa coisinha aqui, tenho certeza que ela vai me achar – disse ele estendendo uma gaiola com a corujinha pequenina e branca que estava na varanda da casa de Cindy no dia que eles se reencontraram – Ela ainda não tem nome, mas você cuidará disso certo? Vou sentir saudades, venha para o natal, só se você quiser é claro, eu te amo querida- parecia que Charlie ia chorar.

- Eu também te amo pai – disse Cindy retribuindo o abraço – não se preocupe, eu vou ficar bem.

Os três já estavam prontos para entrar, deram o último adeus, entregaram a sua bagagem ao funcionário do trem e entraram no Expresso Hogwarts.

- Sua corujinha é muito linda,Cindy, é parecida com a que o papai tinha, Edwiges – disse Lily enquanto os três procuravam uma cabine vazia.

- Edwiges? Que nome legal, será que seu pai se importa se eu chama - lá de Edwiges II? – comentou Cindy.

- Acho que não, seria uma boa homenagem a ela, afinal Edwiges morreu na época de Voldemort, tentando ajudar o papai – disse Lily, distraída, procurando uma cabine vazia – acho que vamos ter que pedir licença para esse menino, as outras estão lotadas.

E Lily tinha razão, todas as cabines estavam lotadas, e nessa tinha apenas um menino com cabelos castanhos claros. Cindy tomou a iniciativa e entrou na cabine:

- Com licença, as outras cabines estão cheias, será que a gente podia ficar com você?

- Ah, claro – disse o garoto distraído com seu caderno de desenhos. Os três entraram, Lily e Hugo sentaram no banco oposto ao garoto, e Cindy sentou-se ao lado dele.

- Desenhos legais, onde aprendeu a desenhar?- Cindy tentando puxar assunto.

- Obrigado, eu aprendi na escola – disse ele ainda concentrado no caderno.

- Prazer, eu sou Cindy Weasley, esses são meus primos Hugo e Lily Luna – disse Cindy estendendo a mão para o garoto e indicando os primos.

- Sou Dylan Harris – apertando a mão da garota e acenando para os outros, mas logo voltou à atenção para o caderno, aquilo estava irritando Cindy, será que ele não podia pelo menos ser educado e prestar atenção neles?

- Para que casa você quer entrar? – Cindy não ia desistir de falar, e ao perceber isso o garoto largou o caderno e se virou para a garota.

- Desculpe, eu sou nascido trouxa, e para mim não faz muita diferença – disse Dylan.

- Oh, a minha família toda, praticamente, é da Grifinória, a não ser por alguns primos, mas eu quero ir para Corvinal, me parece fascinante – Cindy tagarelava o tempo todo, ela estava decidida a manter a viagem animada, quando a mulher do carrinho de doces apareceu, os garotos já estavam mais familiarizados uns com os outros, e conversa já fluía melhor.

- Então, como foi descobrir que era bruxo? – perguntou Hugo depois que voltou do carrinho com vários tipos de doces, dividindo com todos.

- Foi estranho, mas depois que o Prof. Longbottom explicou tudo para mim e meu pai, acabei gostando da idéia - ele não era do tipo super animado, não sorria muito, mas dava para ver que ele estava gostando, ele era calmo, frio e às vezes distante nos pensamentos, na maior parte do tempo só ouvia o que os outros falavam. Ele era o contrário de Cindy que era enérgica, calorosa e sorridente, mas apesar das diferenças Cindy gostou do garoto, e o achara muito bonito.

Depois de um tempo, foram avisados que estavam chegando em Hogwarts e que deviam colocar as vestes, quando voltaram, a conversa morreu, os Wealseys estavam nervosos, e Dylan voltará a desenhar de qualquer modo.

                                                                          ***

“OH MEU DEUS, que castelo lindo!” Pensou Cindy assim que conseguiu avistar o castelo, dos botes por onde eram guiados por Hagrid, que era amigo de sua família, pelo menos foi o que pareceu, pois Lily e Hugo ficaram animados ao vê-lo e lhe deram um abraço.

Agora, eles estavam em uma sala esperando o Prof. Longbottom, que fora ver se nós já poderíamos ir para o Salão Principal, onde aconteceria a seleção e o banquete. Dava para notar o nervosismo entre todos ali presentes. Alguns fantasmas passavam por ali, desejando sorte e discutindo sobre qual casa era melhor, e um poltergeist jogara balões d’água neles.

- Bem, vocês serão divididos em quatro casas, Grifinória, Sonserina, Corvinal e Lufa-lufa, enquanto estiverem em Hogwarts seus companheiros de casa serão como sua família, e seus méritos renderão pontos, assim como seus erros descontaram pontos de sua casa. No final do ano, a casa que tiver mais pontos ganhará a Taça das Casas – falou o professor assim que entrou na sala novamente – me acompanhem já estamos prontos para recebê-los.

Os alunos foram guiados até um salão imenso, com quatro mesas compridas, onde estavam os outros alunos, e outra mesa a frente destas com a diretora e os professores. O teto do salão era muito alto, mostrava como estava o céu lá fora, era incrível. Eles pararam em frente a  mesa principal, o prof. Longbottom colocou um baquinho de três pernas com um chapéu em cima entre os alunos e os professores. Der repente um rasgo abriu no chapéu e ele começou a declamar o que Cindy achou que fosse uma poesia:

“ Os mais poderosos bruxos da época,

   Reuniram-se e construíram essa escola

  Com o propósito de pequenos bruxos ensinar,

Mas antes eles seriam divididos entre casas,

Na qual sua mente vai designar.

Sim, esse teste é muito simples,

Você tem apenas que me colocar, que pela sua mente eu vou falar

Em que casa vai ficar:

Pode ser a Grifinória, casa dos mais bravos e corajosos,

Ou talvez a Corvinal, onde aqueles com mente aberta habitam,

Pode ser a Sonserina, onde aqueles que têm vontade de se provar têm um lugar,

Também têm a Lufa-lufa, onde os leais vão se encontrar”

No termino da canção todos aplaudiram, e o Prof. Longbottom tomou a palavra:

- Quando eu falar o seu nome dirija-se ao banco – disse ele. Após isso, a cabeça de Cindy ficou congelada pelo medo, nervosismos, os nomes passavam pela sua cabeça, e ela escutava aplausos, mas não prestava muita atenção até que seu nome foi chamado – Cindy Weasley – ela tentou ficar calma enquanto andava até o banco, quando o chapéu foi colocado a sua cabeça parecia que nada existia só aquela voz preenchia a sua mente:

- Hum.. o que temos aqui, muita coragem, oh , sim, mas a dona desses pensamentos também é muito leal, e têm uma vontade de se provar, difícil, mas o que sobressai é a sua inteligência, por isso: CORVINAL – aplausos animados vieram de uma das mesas do centro, ela se dirigiu até essa mesas, foi cumprimentado, e sentou ao lado de uma garota com cabelos pretos, com óculos grandes demais para ela. Com a tensão pré-seletiva passada, ela conseguiu prestar atenção para a seleção, Lily foi para a Grifinória, e Hugo para a Lufa-lufa, parece que isso o desanimou, mas o que chamou atenção da garota, foi o fato de que o chapéu mal tocara na cabeça de Dylan, e ele foi logo designado para a Sonserina, mas não foi só ela que foi só ela que reparou nisso, todos comentavam, ela queria falar com os primos, e  com o amigo, mais após o  banquete ela estava cansada e foi direto para o seu dormitório. Ela estava tão cansada, que nem puxou muito assunto com suas colegas de quarto, nem reparou muito na sua Sala Comunal, só trocou de roupa e caiu no sono.


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Notas finais do capítulo

Bem, não tem muitos detalhes, mas eu compenso no próximo capitulo, reviews seriam bons hehe, beijos