Cindy Weasley E A Revolta Dos Trouxas escrita por A magia das letras


Capítulo 11
Problemas e mais problemas


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora para postar, é que eu tive provas e bem, A ESTREIA DE THG!! Então eu estive meio ocupada Espero que gostem, e boa leitura.



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Quando acordei parecia que minha cabeça estava pesando uns cem quilos, eu estava em um quarto de hospital, meu pai estava sentado no sofá perto da cama, ele se levantou em um pulo quando eu acordei:

- Cindy, oh, graças a Merlin, por momentos eu achei que você nunca ia acordar – falou ele com lágrimas nos olhos.

- O que foi que aconteceu? – eu só me lembrava de um grito e uma buzina.

- Cindy, você foi atropelada, acho que você estava voltando da casa de sua mãe.

 Infelizmente eu lembrei, o que só me deixou mais atordoada, lembrei de todo, da minha mãe desesperada, do cara a ameaçando, do plano de uma revolta trouxa, de tudo. Mas eu não podia contar para ninguém, ou então minha mãe morre, mas se eu não contar, essa revolta pode trazer muitos problemas, mas somos bruxos, não é? Podemos conter uma revolta trouxa? Não tinha muita certeza.

- O que aconteceu depois?

- Por sorte o motorista lhe prestou socorro, ele levou você ao hospital mais próximo, eu estava na praça, e a notícia não demorou a chegar lá, corri para o hospital, e você esta entre a vida e a morte, eu sabia que só os curandeiros bruxos podiam salvar você, aparatei com você, bem, seu braço esta quebrado,  sua cabeça tinha um grade corte que estava sangrando muito, você torceu o tornozelo, eles cuidaram disso, mas você ficou desacordada por três dias, todos estavam preocupados. Inclusive seu amigo Dylan, está aí fora até agora, sem comer, o dormir...

- Dylan? Como ele soube?

- Bem, Lily e o Hugo contaram, Brianna e Phelipe não conseguiram permissão para sair de Hogwarts, mas eles mandam cartas todo o minuto. Sua avó não deixa os seus primos tumultuarem o hospital, eles estão na Toca,  enlouquecendo a sua avó. Bem querida, eu acho que você quer falar com o Dylan não é?

- Pode ser

- Volto depois então, vou mandar notícias para os seus primos  - meu pai saiu e Dylan entrou.

- Oi.

- Oi.

O silêncio imperou no quarto, Dylan estava pálido, com olheiras, cansado, mas visivelmente aliviado.

- Então, o que te deu na cabeça para passar três dias, em uma cadeira, sem comer ou dormir?

- Bem... Megan.. Ela estava louca de preocupação. Mas eu não queria ela em um hospital, sabe? Ela é pequena demais, então eu fiquei aqui, e mandava notícias a ela, que está na casa de sua avó.

- Hm.. como ela sabe de mim?

- Bem, ela pediu para eu escrever sobre tudo, e bem, eu escrevi sobre você algumas vezes, e ela se identificou bastante com você.

- Haha, muito engraçado.  Mas mesmo assim, Dylan, obrigado por se preocupar.

- Você faria o mesmo por mim, e além do mais, eu não me reocupei, foi a Megan – ele disse, mas não pudemos deixar de sorrir da situação.

- E o seu pai? Ele deixou você virem?

- Ah, por favor Cindy, com os empregados nos dando cobertura, poderíamos ficar fora por um ano que ele nem notaria, mas Megan quer voltar antes do ano novo, ela não quer que ele passe o ano novo sozinho, não quero dizer para ela, mas, assim como no Natal ele vai dar uma desculpa, e vai nos deixar sozinhos em casa.  Mas por ela, nós voltamos amanha de manhã.

- Boas noticias, você volta para casa de tarde -  falou o meu pai entrando no quarto.

~*~

Quando cheguei na Toca, todos voaram em cima de mim:

- Cindy, ficamos tão preocupadas, o que aconteceu na casa de sua mãe? 

- Lily, Hugo, eixem sua prima respirar. Querida venha cá, me de um abraço – disse vovó me envolvendo em um abraço caloroso.

Todos me abraçaram, e agora vem a parte mais difícil, as perguntas:

- Então, o que aconteceu?- perguntou Alvo

- E-Eu não lembro, só lembro de um grito e uma buzina, os curandeiros disseram que pode ser da batida – menti.

Por sorte, antes que mais perguntas fossem feitas, Dylan mudou o assunto, tenho certeza que ele percebeu que eu estava mentindo. Como ele me conhece tão bem?

- Cindy, essa é a Megan – disse ele apontando uma garotinha de cachinhos castanhos claro, olhos castanhos, baixinha.

- Oi Megan, seu irmão me falou muito de você – falei cumprimentando-a.

- É, ele me falou muito de você também, você é muito bonita, vocês são namorados? – disse ela sorrindo.

-Eh, não, Megan, somos só amigos, você é muito bonita também – falei corando, Dylan também estava muito constrangido.

- Ainda bem, por que você é muito bonita e legal para ele – disse ela.

- Adorei a sua irmã, Dylan – disse James rindo com os outros marotos.

- Ah, cala a boca – falou Dylan.

- Então Megan, ele falou muito da Cindy é? – perguntou Rose.

- Demais, a todo instante, ele não calava a boca, Cindy isso, Cindy aquilo Você precisava ver a reação dele quando soube que ela estava no hospital, ele quase desmaiou.

- Awn, que bonitinho – falou Lily apertando a bochecha do Dylan.

Todos encarnavam em  mim e Dylan, por mais que fosse vergonhoso, agradeci, por que pelo menos eles não me faziam perguntas sobre s quais eu não podia falar, e nem conseguia.

De noite, eu mal conseguia pregar o olho, e quando conseguia, meu sono era cheio de pesadelos horríveis sobre a minha mãe. Levantei da cama, tentando não acordar meu pai, e fui lá para fora tomar um ar. Não estava sozinha, aparentemente Dylan também não conseguia dormir.

- Ainda acordada, você precisa descansar – falou ele.

- Não consigo, só tenho pesadelos.

- Quer falar a respeito?

Não queria, na realidade não podia, a vida da minha mãe estava em risco, mas eu não conseguia aguentar aquilo sozinha, precisava dividir com alguém, e essa pessoa com certeza era o Dylan. Quando vi estava chorando, eu sentei ao seu lado, ele me abraçou, e em meio à lagrimas contei tudo.

- Foi horrível, ver minha mãe assim, a beira da insanidade, as coisas que ele disse. Você entende a gravidade disso? Se eu contar minha mãe morre, mas se eu não contar vai ser como na Idade Média, os bruxos vão ser caçados, mortos, vai ser o nosso fim – falei chorando ainda mais.

- Eu sei, fica calma, nos vamos dar um jeito nisso, nós dois, eu prometo – disse ele me abraçando e acariciando os meus cabelos – mas primeiro vamos pensar no que ele disse, no plano deles, vai ver podemos fazer alguma coisa sem contar para ninguém.

- Bem, ele disse que eles iam recrutar mais abortos e trouxas.. – Dylan me interrompeu.

- Isso quer dizer que ainda vai levar algum tempo, isso é bom, pois até lá poderemos pensar em algo.

- E depois, eles iam atacar os principais pontos do mundo bruxo.

- E quais são estes? – perguntou Dylan.

- Bem, Ministério da Magia, St. Mungus, Beco Diagonal e..

- Hogwarts – completou Dylan.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?



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