Cindy Weasley E A Revolta Dos Trouxas escrita por A magia das letras


Capítulo 10
Enfrentando os problemas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu sei que esse capítulo demorou muito, mas eu estava ocupada. Bem então eu os recompensei com um capítulo bem grande e cheio de emoções, boa leitura!



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Capitulo 10 – Enfrentando os problemas

Quando Cindy foi se deitar já eram seis da manhã, ou seja, ela só teria duas horas de sono, pois o trem que os levariam para Londres sairia as oito em ponto. Depois do cochilo, tomou banho, se vestiu, arrumou suas coisas e se juntou aos primos no Salão Principal:

- Bom dia – cumprimentou os primos, porém só Rose estava devidamente acordada para responder. Alvo estava quase mergulhado na tigela de mingau, James e Fred estavam jogados no banco roncando, Lily estava deitada no colo de Hugo, que estava debruçado na mesa.

- Scorp vai voltar para casa? – perguntou Cindy tomando suco de abóbora.

- Não, ele vai ficar em Hogwarts por que seus pais vão visitar seus avós e como ele não vai com a cara do avô, ele resolveu ficar. Eu até o chamei para ir conosco, mais ele disse que não era preciso – explicou Rose que estava lendo O Profeta – e Dylan? Bridge e Phelipe?

- Dylan vai para casa com a irmã, e os pombinhos vão ficar em Hogwarts.

- Crianças, subam nas carruagens, o trem vai partir daqui a meia hora – mandou a Diretora Mcgonagall.

Foram precisos exatos dez minutos para acordar todos, para Alvo limpar o rosto, se despedir dos que eu vão ficar, e subir nas carruagens, os malas seriam levadas pelos funcionários de Hogwarts. Cindy dividia a carruagem com Dylan, Lily e Hugo, que estavam dormindo. Cindy estava acariciando os cabelos de Dylan que estava dormindo no seu colo, não conseguia tirar da cabeça os problemas, neste Natal teria que resolver as coisas com sua mãe, e ela não sabia como, mas seus desafios nem se comparavam com os de Dylan, ele teria que ficar preso em casa, com um pai inútil, cuidando da irmã. O que ele contou para ela na noite passada é horrível, perder a mãe, ser detratado pelo pai, ele não tinha o carinho que se precisa desde que a mãe morrera, e mesmo assim, ele continuava a ser forte, sem descontar nos outros, pelo contrário, ele sempre é doce, gentil e leal com as pessoas.

Eles chegaram na estação, e Cindy conduziu os zumbis que tinha como companhia para um vagão, e para a sua total surpresa, estes desabaram de sono. Cindy ficou ali, olhando pela janela, pensando no que teria que enfrentar, ela resolveu eu tinha que dormir, ela tinha muito a fazer.

                                                                              ~*~

Quando chegaram em Kings Cross já eram uma horas, os Weasleys estavam esperando na plataforma, Dylan disse que tinha que procurar o motorista de seu pai logo se não ele ia começar a perguntar sobre o trem que chegaria as dez, fez uma despedida rápida e desapareceu pela parede. Cindy estava com muita saudade de seu pai, tinha tantas coisas que ela precisava saber.

- Pai!! – a garota correu e abraçou Charlie.

- Oh, querida, eu também estava com saudades.

Cindy cumprimentou a todos, e eles seguiram para a Toca. Ela estava mais incrível do que da primeira vez que tinha visto toda decorada para o Natal, com bonecos encantados, tudo tão perfeito.

- Crianças, acho que vocês estão cansados da viagem, vão para os quartos, mais tarde colocamos os assuntos em dia – falou vovó adivinhando o pensamento de todos.

Parece que no tempo que eu estava fora papai decorou a minha metade do nosso quarto, e ficou um perfeito quarto de menina, paredes rosas, moveis brancos, a cama era uma espécie de beliche, em cima com um mural para fotos a cama e embaixo uma escrivaninha, as escadas da cama tinham luzes que ficavam piscando, o guarda-roupa era de um modelo antigo belíssimo, eu tinha uma janela para mim, onde na frente, papai colocou um sofá, tudo incrível. Eu estava cansada então logo me deitei. Mas me arrependi.

Assim que deitei fui assolada por pesadelos, todos eles envolviam uma guerra na qual eu tinha que lutar, e minha mãe era a vilã, ela gritava para mim “Você fez suas escolhas, escolheu o seu lado, eu não vou aceita-la de volta sua traidora, acabou, você vai pagar”, ouvia gritos e mais gritos, lampejos discussões, acordei suada, ofegante, eu não aguentava mais eu tinha que falar sobre isso com meu pai.

Desci para a cozinha, minha avó Molly estava preparando o jantar com Tia Mione. Tia Gina Tia Fleur, Tia Penelope e Tia Angelina.

- Onde está meu pai? – perguntei.

- Cindy você já acordou, ainda está cedo – falou vovó.

- Estou sem sono – disse – então onde ele está?

- Na floresta aqui perto, no mesmo lugar onde acampamos, nos aparatamos naquele dia, mais não fica longe, é só seguir a trilha, você quer que eu leve você? – falou Tia Gina.

- Não, eu acho que posso encontrar sozinha, eu preciso me esticar mesmo, respirar um ar puro sabe – enrolei, não queria companhia, eu tinha muitas coisas na cabeça, a caminhada me ajudaria a refletir, e seria melhor estar sozinho neste momento.

- Mas coloque um casaco, está frio lá fora – falou minha avó.

Subi peguei meu casaco, e segui a trilha, é claro que seria mais fácil se ela não estivesse coberta de neve. Depois do que pareceu horas cheguei no lago em que acampamos, ele estava congelado, mas continuava lindo, meu pai estava sentado no ponto de pulo, fui ao seu encontro com dificuldade por que a o chão estava escorregadio.

- Como chegou aqui Cindy? – perguntou meu pai.

- Eu segui a trilha, eu precisava muito falar com você, não posso mais esperar.

- E então?

- Pai, eu estou desesperada, como ela está, você não pode mais adiar me contar.

 - Querida, por eu preocupa-la no natal..-ele ia continuar mais eu interrompi

- Mas, pai, eu não vou conseguir viver em paz com essas dúvidas na cabeça, por favor abre o jogo.

Depois de um longo suspiro, ele começou a explicar.

- Cindy, desde que você foi para Hogwarts, eu tentei fazer as pazes, mas ela me tratou mal, me expulsou da casa, recusava as ligações, parece que ela arranjou um namorado, eu vi os dois em um bar com vários abortos, eles mudaram o assunto quando eu cheguei perto, e uma semana depois disso fomos alertados pelo Ministério de que havia alguns indícios de revolução dos abortos, e que isso poderia resultar em uma possível revolta trouxa se os abortos informarem os trouxas sobre nós, como aconteceu na Idade Média. Cindy, eu sei que você é nova para ser envolvida nisso, mas eu sei que você entende a gravidade do problema, acho eu só você pode fazer sua mãe contar alguma coisa se ela estiver envolvida nisso.

- Oh Merlin! Como isso pode acontecer? Mas tudo, eu vou tentar, vamos amanhã lá – decidi.

- Tudo bem, mas vamos curtir o nosso primeiro Natal juntos minha pequena, amanhã resolvemos tudo isso – disse meu pai, em meio de um abraço aparatamos para a Toca.

                                                                      ~*~

 O Natal foi tão divertido que Cindy esqueceu por algumas horas. Nós cantamos, dançamos, contamos piadas, fofocas sobre o baile, jogaram xadrez bruxo, Snap Explosivo, entre outros e é claro, nos deliciamos com as comidas. Os presentes foram colocados na árvore, mas eles só poderiam abrir no dia seguinte.

                                                                    ~*~

Na manhã de Natal, Cindy estava nervosa pelo encontro com sua mãe, que aconteceria depois do almoço, antes disso ela se distraiu com os primos e abrindo os presentes.

- Hey Cindy, o que é esse vidrinho? O Dylan te enviou uma Poção do amor, haha, vimos ele pedindo alo das Germialidades, mas ele não quis me mostrar o que. Mas e claro que ele não precisa te mandar isso, haha, você já esta caidinha por ele – zombou Fred.

- Para de graça, isso é um esmalte que muda de cor de acordo com o sentimento – falou uma Cindy vermelha, puxando o presente da mão do primo.

- UU!O que você tem a dizer, hein Cindy? – perguntou meu pai.

- Ele é só um amigo pai, não ligue para o Fred.

- Sei, vocês ficam grudados todos os dias, mesmo sendo de casas diferentes – falou Alvo

- Papai e mamãe começaram sendo “só amigos” – zombou Hugo.

- Meninos, meninos, deixem ela em paz, não veem que ela não quer assumir a relação ainda – disse Lily entrando na brincadeira.

- Crianças, deixem Cindy e o seu amorzinho e sentem logo para comer – falou Molly.

- Vó!!!- falei indignada.

- Oh, Merlin, é brincadeira querida – disse vovó.

 E o almoço passou voando, entre brincadeiras, e encarnações, quando Cindy se deu conta, já estava na hora de ir ver sua mãe. Charlie aparatou na varanda da casa:

- Acho melhor você fazer isso sozinha, eu vou ficar na praça da cidade, boa sorte – Charlie deu um abraço nela e aparatou.

 Cindy ficou um bom tempo ali, parada, criando coragem para entrar, e quando entrou, não poderia ter recebido uma recepção pior. Quando sua mãe lhe viu, derrubou o prato que estava segurando:

- Você!!! Não! Você não pode estar aqui!! Ele vai nos pegar – gritou ela, e começou a  fechar janelas, cortinas, portas.

- Mãe, calma, eu só que fazer as pazes – falei juntando os cacos de vidro.

- Não, não!! Não é seguro!! – murmurou ela me puxando para o andar de cima – você não entende, se ele pega você aqui, ele te mata, ele me mata, ele vai ficar for de si.

- Quem mãe? – perguntei preocupada.

- Ele!! Aquele que está criando a revolução, que está me torturando, me forçando a recrutar abortos, ele diz que coloco para fora os sentimentos de revoltas – murmurou ela agarrando meu ombro.

- Então é verdade, a revolução – falei.

- Shhh!! Você não podia saber disso, ele vai me matar vai me torturar, vai matar você na minha frente me prometeu que faria se eu contasse para você. Você não pode contar para ninguém se não vai ser perigoso, muito, todos vão estar em perigo, você , seu pai. Não conte para ninguém!! Por favor.. por mim filha, não conte, não conte- disse minha mãe desesperada em meio às lágrimas.

Eu a peguei no colo, como ela fazia quando chorava, e comecei a embalá-la dizendo:

- Não fique calma, vai ficar tudo bem eu prometo, não vou contar para ninguém – partia o meu coração vê-la assim. Ouvimos um barulho lá em baixo e ela se desesperou:

- É ele, é ele. Ele vai nos encontrar, vai me torturar, vai mata-la, você precisa sair daqui. Vá, saia pela janela, pegue a bicicleta, e vá para o seu pai, eu vou segurá-lo, anda rápido.

Ela desceu correndo, enxugando as lágrimas e arrumando o cabelo. Eu tenho que sair daqui, ele vai tortura-la, eu não posso contar para ninguém, preciso protegê-la. Sai pela janela e me pendurei na grade, estava um pouco alto, pois era o segundo andar, desci com cuidado pela grade quando eu cheguei na janela da cozinha ele estavam se beijando, eu precisava sair dali, mais não consegui, fiquei espiando.

- Então como foi o dia do meu amor – falou sínico que se parecia com Dylan, só que mais velho, e ele tinha olhos negros e os de Dylan eram claros.

- Foi ótimo.. – começou minha mãe, mas foi interrompida.

- Você está com os olhos inchados, chorando de novo por causa daquela ingrata e traidora, já disse que eu não admito isso, ela esqueceu você quando saiu por aquela porta, você tem que superar, acabar com ela, se vingar provar que ela não ficou do lado certo, faze-la se arrepender!!! Nos vamos faze-la pagar, vamos juntar abortos e trouxas à causa, invadir os principais pontos do mundo bruxo, e domina-lo totalmente, nós seremos o poder – gritou o cara.

Fiquei pasma com o que ele disse, me desconcentrei e caí da grade, a minha aterrisagem foi a pior possível, caí sobre o braço torci o é e o meu cóccix não está com sorte, a dor era agoniante, mas eu tinha que levantar e sair daqui, ele escutou:

- Ela está aqui,  você a chamou, contou pra ela – gritou ele, que estava descontrolado.

- Não!! Não fiz nada – gritou minha mãe.

- Se ela estiver aqui eu juro que vou mata-la na sua frente, tortura-la e depois eu acabo com você.

Eu tinha que fugir, fiz a maior força possível, fui me escorando na parede até a garagem, peguei a minha bicicleta e comecei a pedalar o máximo que conseguia, se ele me encontrasse minha mãe estaria em perigo.

Já estava há uns cinco minutos da casa quando eu escutei o grito apavorante da minha mãe olhei para traz e a última coisa que lembro é de uma buzina.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Mereço reviews? Eu sei que eu sou má, parei o capitulo de uma forma bem emocionante, mas é para deixar vocês ansiosos para o próximo capítulo, que prometo postar amanhã ou assim que eu puder.



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