Caroline A Bruxa escrita por DamaDaNoite


Capítulo 2
O inicio da historia


Notas iniciais do capítulo

Gente, o Sirius ainda está vivo na minha fic.



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Era no meio do ano letivo, enquanto a maioria dos alunos se preparava para ir para casa nas férias, e Caroline ia falar com o diretor e pedir permissão para nestas férias ler alguns livros da seção proibida, é claro que ela nunca pensou que este simples encontro fosse mudar toda a sua vida...

***

– Dedosdemel. – essa era a senha da sala de Alvo Damboldor, eu estava indo lá pedir permissão para ler mais alguns livros da seção proibida. Três batidas na porta e um entre foram o suficiente para abrir a porta, e dar de cara com a pessoa que eu mais preso e admiro no mundo, Alvo aquele que me salvou de possivelmente ficar louca.

– olá Caroline o que lhe tras aqui? – ele me perguntou curioso me olhando por entre aqueles óculos meia lua.

– bem Alvo eu gostaria de pedir algo ao senhor.

– deixe-me adivinhar por acaso tem algo a ver com a seção proibida? – ele disse sorrindo.

– bem Alvo já que você já sabe, então sim ou não. – eu perguntei com a cara mais inocente que eu consegui. Alvo junto com Fawks e o chapéu seletor eram os únicos para quem eu mostrava os meus sentimentos, com quem eu conversava e quem realmente sabiam o meu potencial.

– bem sinto informa-lhe que infelizmente desta vez você não poderá ir lá. – ele me disse de olhos fechados.

– mas porque Alvo? – eu perguntei sem entender, pois ele sempre deixava que eu fosse lá.

– nestas férias teremos alguns visitantes, A Ordem da Fênix, junto com Harry e seus amigos.

– e você quer que eu arrume algum lugar ara ficar Alvo, por que eu não quero atrapalhar. – eu disse pensando que talvez eu fosse acabar sendo um incomodo.

– não Caroline, desta vez eu não quero que você se esconda, a ordem da fênix estará aqui e todos os professores em quem eu mais confio também e eu quero que você me ajude a treiná-los.

– a treiná-los Alvo, como assim?- perguntei sem entender nada.

– sim você é a única pessoa que eu conheço fora você sabe quem e seus comensais que tem coragem de utilizar magia negra, e eu queria que você me ajudasse a prepará-los para o confronto.

– isso quer dizer Alvo que você quer que eu utilize magia negra em alguém – eu perguntei não acreditando no que eu ouvia.

– é somente para treiná-los para que eles se acostumem a se defender e a contra atacar. – ele disse desesperado, ele devia estar pensando que eu ainda iria me tornar como Voldemort.

– esta bem Alvo eu irei lhe ajudar, mas espero que eles estejam prontos para aprender, porque eu não tenho paciência.

– de verdade? – ele perguntou não acreditando no que ouvia afinal nunca gostei de mostrar as pessoas o que eu sabia fazer.

– sim quando eles chegam?

– esta noite. - ele disse ainda de olhos arregalados, pelo que eu estava prestes a fazer.

– bem então nos vemos está noite. – eu disse antes de virar as costas e sair.

***

Estava em meu quarto pensando no que eu acabara de fazer, concordei em treinar pessoas contra a magia negra. E ainda não sabia como fazer isso.

– bem é melhor eu descansar um pouco, pois tenho que estar preparada para o maior desafio de minha vida. – eu disse para mim mesma antes de dormir, mas é claro que naquela época coisas muito piores estariam me esperando.

***

– é um prazer receber a todos vocês novamente. – eu ouvi a voz de damboldor ressoar pelo grande salão. Eu estava escondida atrás das portas esperando minha deixa de entrar, o nervosismo me atacava, e eu sentia um frio na espinha. Estava com medo, será que eles iriam me aceitar? Ou sera que me rejeitariam?

– estamos em tempos de guerra, lutando contra magia negra, e já perdemos muitos membros de nossa ordem nesta batalha. Muitos amigos. E é por isso que desta vez talvez seja melhor se tivermos alguma ajuda, a ajuda de alguém que conheça a magia negra e saiba como combatê-la, só peço uma coisa a vocês, não julguem um livro pela capa. Pois ele pode ser o mais novo de uma biblioteca, mas seu conteúdo pode ser melhor do que muitos livros antigos. Por favor, quero apresentar vocês Caroline.

Bem esta é a minha deixa, as portas se abriram.

Olhos em cima de mim, olhares curiosos e duvidosos. E falas, eles queriam uma explicação, afinal eu era uma criança não era para estar ali.

- está é a nossa ajuda Alvo. – disse um homem que eu reconheci sendo um weasley provavelmente o pai.

– é só uma criança. – respondeu à senhora weasley.

– como eu disse meus amigos não devemos julgar um livro pela capa. Eu conheço esta criança melhor do que ninguém e posso dizer com total clareza que ela é a pessoa perfeita para este cargo. – todos ficaram quietos pelo visto respeitavam a decisão de Alvo.

– quantos anos você tem criança. – perguntou a weasley mãe.

– 15. – eu respondi.

– e esta disposta a fazer isso. – perguntou o weasley pai. Eu olhei bem em seus olhos e deixei que ele visse a minha determinação em quanto dizia as palavras.

– eu estou.

– então acho melhor apresentarmos você aos outros membros não é. – disse damboldor começando as apresentações. – Caroline estes são (atenção não darei descrições, pois creio que todos viram os filmes) Ninfadora Tonks, Remo Lupin, Olho-Tonto, Arthur Weasley, Molly Weasley, Carlinhos Weasley, Gui Weasley, George Weasley, Fred Weasley, Sirius Black e alguns que creio que você conheça, mas somente para não deixarmos sem apresentação: Minerva McGonagall, Rúbeo Hagrid, Harry Potter, Hermione Granger, Lunna Lovengood, Nevill longbolton, Ronald Weasley, e Gina Weasley.

– muito prazer, sei que pareço ser muito nova para estar aqui, mas espero estar à altura do que vocês precisam para derrotar você sabe quem e seus comensais. Sei que alguns daqui devem me conhecer, e devem saber que eu não tiro lá as melhores notas, mas como damboldor mesmo disse não se julga um livro pela sua capa, ou pelo que ele aparenta conter, afinal somente saberemos se ele é bom quando tivermos paciência para lê-lo.

– muito bem creio que vocês devem estar cansados por isso tomei a liberdade de providenciar os seus quartos. Por favor, aproveitem sua estadia em Hogwarts e amanha no café da manha eu direi quando iremos treinar. Boa noite a todos. – disse Alvo antes de virar-nos as costas e sair.

– eu não acredito que você vai nos ensinar como devemos nos defender de comensais da morte. – disse Ronaldi assim que damboldor saiu.

– Olha aqui Ronaldi Weasley eu pouco me preocupo com o que você acredita ou não, o que importa agora é que eu devo ajudar vocês nessa, e quando eu dou a minha palavra eu a cumpro. Acreditem em mim vocês sairão daqui sabendo mais do que se terminassem o sétimo ano. – eu disse olhando para ele sem demonstrar nenhuma emoção.

– até parece que você sabe mais do que a gente, olha aqui garota, nós já enfrentamos um cão de três cabeças, visgo do diabo, chaves voadoras, um duelo de xadrez mortal, um professor louco que queria a pedra filosofal, uma aranha de não sei quantos metros, um basilisco, dementadores, o próprio Voldemort e seus comensais e ainda estamos vivos. Você acha realmente que sabe mais do que nós. – perguntou novamente o weasley já vermelho.

– olha aqui weasley, eu não me importo contra o que você já enfrentou, eu não me importo nem mesmo se você já enfrentou um dragão de sete cabeças, mas de algo eu tenho certeza, você por acaso weasley saberia conjurar um feitiço sem nem ao menos pensar nele, seria capaz de erguer uma barreira de agua, ou quem sabe redemoinhos de fogo que podem queimar uma pessoa viva em menos de um minuto, você é capas de sem a varinha conjurar até o mais fraco petrificus totalus, você seria capaz de matar se fosse necessário? Eu acho que não, não é mesmo weasley. – ele agora já me olhava com cara de espanto, bem acho que todos me olhavam assim – pois bem agora você sabe o porquê Alvo pediu para que eu viesse ensinar a vocês. Bem agora com licença, pois devo voltar para meu quarto. – disse enquanto virava as costas para eles, mas quando cheguei perto da porta pude ouvir um feitiço sendo dirigido a mim.

– stupefaça. – foi o feitiço vindo da boca de Ronald Weasley.

Sem nem ao menos me virar ou sacar a varinha, um campo de magia me rodeou e o ataque não pôde me atingir.

– Ronald Weasley COMO OUSA TE-LA ATACADO PELAS COSTAS, MOCINHO VOCE ESTA ENCRENCADO OUVIU BEM. –disse Molly enquanto chegava perto do filho.

– não espere. – eu disse e ela, parou me olhando, percebendo que o feitiço não me havia feito dano algum. – deixe que ele faça isso, ele esta com raiva permitam que ele a extravase, apenas se afastem não quero ter que levar ninguém a enfermaria.

Todos fizeram o que eu disse. Foi quando Roni começou novamente a me atacar, e eu simplesmente cruzei os braços enquanto nenhum ataque me acertava.

– vamos lá Roni eu sei que você consegue fazer melhor do que isso. Estar com raiva não ira adiantar nada. Você não conseguirá o que quer assim. – eu disse enquanto ele continuava a me atacar com os mais diversos feitiços. Mas quando eu terminei de falar ele parou, abaixou o braço da varinha e a cabeça, não conseguia ver seu rosto, mas sabia que estava chorando. Dei um suspiro pesado, e comecei a falar.

– Não weasley você não é um fracassado, nunca foi, e pare de se lamentar por não ser a menina que a sua mãe quis, pare de se lamentar por achar não ser bom em nada, e pior pare de pensar que seu lugar não é aqui e que todos são melhores do que você, por que não são você pode achar que não faz parte desta historia, mas acredite em mim você faz. – eu disse pela primeira vez dês de que cheguei ali sorrindo. Ele me olhou com cara de espanto e também sorriu apesar de seu rosto estar manchado pelas lagrimas.

– me desculpe e obrigado. – disse ele creio que se sentindo um pouco culpado, mas foi quando ele percebeu – pêra ai como é que você sabe a historia da menina? – ele perguntou e pela cara dele foi espanto total.

– bem, digamos que eu sou boa em legimencia, e Harry eu posso lhe ajudar com oclumência. – eu disse a ultima parte virada para Harry Potter.

– Ãh, tudo bem, eu acho. – ele respondeu.

– ok então boa noite a todos tenham bons sonhos. – eu disse antes de virar para a porta e sai, mas desta vez sem ninguém para me impedir.


***

Acordei bem cedo como de costume, e andei um pouco pelo castelo, quando tive uma idéia.

– será que eu posso ir à seção proibida? – eu disse para mim mesma. – bem acho que Alvo não vai se importar.

E foi assim que eu Caroline resolvi ir para a seção proibida. Não era a primeira vez que eu fazia isto, Mas desta vez eu estava sentindo que alguma coisa iria acontecer. Esse pressentimento fez com que algumas memórias minhas viessem à tona. Como o dia em que eu vi a mão de Alvo e notei que ela estava negra, logo percebi o que era uma maldição que matava a pessoa aos poucos. O questionei sobre isso e ele fora obrigado a me dizer tudo, ate mesmo sobre Snape professor de DCAT, que todos pensavam ser do mal, mas que na verdade era um espião de Dumbledor, apos essa revelação eu passei a ajudar os dois com alguns planos para que você sabe quem não desconfie de nada. Foi difícil no inicio nenhum dos dois me queriam por perto, mas no final eu acabei sendo útil e descobri que Severo não era tão mal assim, afinal fora ele quem me ensinara legilimância e oclumência. É claro que escondida.

Quando percebi já estava na frente da seção proibida, abri a porta feliz por madame Norra e seu dono não estarem aqui. E entrei naquela sala que eu conhecia tão bem e que se tornara o meu refugio. E notei um livro de capa negra esquecido em uma mesa. A curiosidade me consumiu e andei ate lá, peguei o livro com as duas mãos, estava frio, mas não empoeirado, como se alguém o tivesse posto aqui de propósito, o folheei percebendo que ele estava completamente escrito. Então abri na primeira pagina para saber sobre o que ele falava quando vi algo impossível.


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