Os Fins Justificam Os Meios escrita por MayWinchester
Notas iniciais do capítulo
Nessa e Samy se tornam mais proximos!!!
Vanessa Singer
Ver Castiel pela primeira vez
me preocupou, ele não pode saber de nada, muito menos que eu estou com o objeto que ele procura. Mas vou deixar pra lá, acho que ninguém percebeu meu deslize.
_Bom, vamos terminar o jantar, eu fiz comida mexicana- me levanto pra servir.
_Desde quando o Disk entrega é “eu fiz comida mexicana” – Brinca Dean
E todos comem em silencio,
ninguém daquela casa estava acostumado com “coisas em família”.
Fui me deitar cedo e Sam
aparece em meu quarto todo envergonhado.
_Oi, te acordei? – Vejo sua cabeça me fitando pela fresta da porta, onde a luz da lua entra.
_Não, ainda não consegui dormir- me sento na cama- entra.
Ele se sentou ao meu lado e com um olhar meigo de desculpas pergunta:
_Nessa, sei que gostaria de dormir, mas você não reconheceu nada no ataque? Sei que Bob sempre lhe contou sobre as coisas que realmente acontece...
_Sam- preferi fitar um canto escuro do quarto para relembrar- eram
muitos, se fosse um ou dois eu teria caçado, mas tinha uns trinta- Respira
Vanessa, lembro a mim mesma – Não sei se poderia, não tenho experiência eu só sei me defender.
_Era um ataque- Sam admite- ou eles estão procurando a mesma coisa que o Cass.
Tento olhar para o lado, disfarçar pro Sam é complicado, ele é um charme.
_Você sabe de alguma coisa? – pergunta Sam, bom não quero mentir pra ele, porem se eu disser a verdade e Cassie ouvir.
_Sam não sei se devo, a pessoa que me pediu segredo é muito especial pra mim e ajudou vocês também, o que lhe causou a morte- essa última frase digo baixo pra ele- Não estou culpando
ninguém, por favor, entenda, mas...
_Sei quem é, sei o porquê de sua morte repentina- Sam fala olhando em meus olhos e segura minha mão.
_Nos desculpe, Cass esta passando por maus bocados não o culpe- Sam diz com tanta sinceridade.
_Só sinto receio dele, você é mais observador não é?
_Talvez mais atento- ela dá uma risadinha de lado não resisto e também rio.
Olha para ele, como pode ser tão grande e tão pequeno ao mesmo tempo, uma pessoa igual a ele é difícil de encontrar, Sam entendeu tudo desde o
inicio. Dou outro sorriso e o abraço.
_Sam- sussurro em seu ouvido- Sim, os demônios estão procurando o mesmo que o Cassie, mas eles querem o Raphael de volta, pra você sabe o que.
Distancio-me dele e tiro de meu pescoço um colar para que ele possa observar o amuleto.
_Eu não o roubei, se é nisto que esta pensando- Sam observa o amuleto prata, suas linhas e contornos, o objeto não é redondo, sai dos parâmetros.
_Parece que estamos encrencados- comenta ainda observando o amuleto, Sam é esperto.
_Nada pior que derrotar o diabo-tento fazer uma piada e funciona, Sam sorri.
_Posso dizer aos outros?- diz ele
_Deveríamos nos conhecer em outra vida Samuel. E é claro que temos que contar, sem muitos detalhes sobre meu amigo.
_Ates de eu ir...
_Pode dizer.
_foi o seu “amigo” quem lhe deu o amuleto? – pergunte com certo receio
_Sim e me ensinou a usar!
_Um dia desses você me conta o que aconteceu.
_Sim, amanha talvez, quem sabe?
_Durma com, Durma bem!
_Você também!
Sam sai e volto a deitar, é difícil fingir pra ele.
Meus sonhos são como a escuridão,
desentendo o seu significado mesmo sabendo a sua dimensão, apenas preciso descansar.
Acordo com o sol em meu rosto, vindo da janela, me levanto para abri-la ao me virar me deparo com meu medo.
_Castiel?
_Bom dia Nessa, dormiu bem? – Castiel estava encostado na parede ao lado de uma escrivaninha velha, ele sorria, o que me deixou apavorada.
_Dormi, tive um sonho estranho, mas logo acabou- enquanto dizia passei a mão no peito para verificar se o amuleto estava lá, relaxei ao encontrá-lo em seu devido lugar.
_Não é para vocês irem procurar o que atacou a cidade onde mora. – ordenou ele.
_vem dizer isso como amigo? – pergunto
_Sim, Achei que você iria escutar ou entender
_Castiel Sam entende você só precisa conversar com ele! – pela primeira vez senti pena do Castiel, ele estava triste, mas almas nele, isso ele não pode controlar.
_Não é para voltar a sua cidade, isso é uma ordem.
Ao dizer ele some. Respire Nessa, lembro-me.
Desço as escadas bem devagar, observo cada ser na sala: meu pai, sentado em sua mesa de pesquisa com o olhar atento num livro pesado; Dean, comendo um lanche e tomando cerveja- o ciúme bobo já havia passado, eu acho; e Sam, lendo algo no computador. Sam levanta o olhar por um segundo em minha direção e sorri, eu retribuo.
_Bom dia- digo.
_Olá bela adormecida- Dean brinca- Já são onze horas!- Ele aponta pro relógio coco na parede.
_desculpe.
_Não ligue pra ele Nessa- Boby se levanta e beija- me na testa- Bom dia!
Bob volta a sua pesquisa e sento-me ao lado de Sam.
_Sam, você contou alguma coisa pra eles? – tento falar baixo, apenas pra Sam escutar.
_Não, só disse que nos precisávamos conversar.
_Obrigada- Dou um beijo em seu rosto.
Ficamos alguns segundos em silencio.
_Sam.
_Diga Nessa.
_Cassie foi ao meu quarto hoje- Digo como se fosse normal.
_O que? – Sam se apavora, mas ninguém na sala percebe, estão ocupados de mais- O que ele queria?
_É estranho ele disse: “Não é para vocês irem procurar o que atacou a cidade onde mora”
_Bom, Dean e eu fizemos umas pesquisas e nada!
_Isso é estranho- passo a mão no cabelo- e antes de ir ele disse de novo “Não é para voltar a sua cidade, isso é uma ordem.”
_Talvez ele já resolveu as coisas por lá- Quase dou risada Sam ao
conversar comigo tenta fazer com que pareça que ele esta lendo do computador.
_Talvez.
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O que atacou a cidade onde Nessa morava???
Duvidas???? ;(