KYLE MCFELL

Eu estava sonhando.

Estava no deserto, sem nenhum sinal de vida, nem mesmo plantas, animais, apenas eu. Comecei a andar para ver se achava alguém, quando der repente, me deparei com uma pessoa em cima de uma Duna de Areia em minha frente.

Não o conseguia o ver direito, só sua sombra, seu contorno.

– Ei você! Me espere! Gritei a ele.

Corri até o alcançar, e quando cheguei perto dele, comecei a olhar com atenção. Não era uma pessoa. Era um conjunto de rochas que formavam o contorno de um homem. Um homem apontando pra frente, quando me virei, vi uma coisa inesperada, um vortex roxo estava se formando, ele vinha das nuvens e chegava ao chão, onde estava engolindo uma construção, um conjunto de três pirâmides e mais algumas estátuas feitas de pedra.

– Em breve... Disse uma voz sombria atrás de mim.

Antes que pude me virar e ver o rosto desse alguém, o despertador toca.

Bip, bip, bip...

– Vamos garotos! Está na hora vão se levantando se arrumando, temos que estar lá em ma hora! Disse meu tio.

– AM... Tio?

– Bom dia Kyle.

Ele saiu do quarto e fechou a porta.

– Há, bom dia Kyle. Disse Patrich.

Nós nos arrumamos e fomos ao carro de meu tio. Patrich estava usando um chapéu que havia comprado em uma lojinha n centro, era um daqueles chapeis que is Egípcios usam. É bem famoso. Pelo menos aqui.

Nós fomos até uma certa parte da cidade, depois, nós subimos em um jipe que nos levaria até as escavações no meio do deserto. Não estava muito certificado de essa seria uma boa viagem, logo depois de sonho.

– Ah, Patrich, tenho que te contar uma coisa.

Contei o sonho á Patrich, mas, ele não pareceu acreditar muito.

– Meu amigo, relaxe, vai dar tudo bem é só um sonho mesmo! Disse Patrich – Olhe, estamos quase chegando!

O lugar da escavação era grande, uma pirâmide, várias estátuas dos deuses egípcios. Ouvi meu tio dizer que eles acharam um novo corpo, e, que poderia ser mais um Faraó.

– Garotos fiquem juntos a expedição, se não vocês podem se perder. Disse meu tio.

– Sim tio.

Patrich parecia não ter ouvido o que meu tio tinha a explicar, ele estava fora de si, presenciando as estátuas, os hieróglifos...

Nós ficamos com Stuard, um velho amigo de meu tio. Ele era velho, tinha uma barba cinza que parava em sua cintura, tinha poucos fios de cabelo na cabeça, e era uma pessoa muito legal. Apesar de suas regras durante a expedição.

A expedição começou, nós andávamos e Stuard explicava cada centímetro da pirâmide. Uma hora nós chegamos em uma parte, que se parecia uma homenagem aos deuses, um lugar que se praticavam as oferendas.

Depois de horas dentro da pirâmide, nós saímos para almoçar, Patrich comeu seu lanche rápido, quando estava na metade do meu, ele já havia acabado.

– Kyle, olha isso! Ele apontou para uma estátua que tinha corpo de homem e cabeça de cachorro. - Que magnífico!

– Venha... Disse uma voz em minha cabeça.

Patrich se aproximou da estátua e começou a mexer nela, examinar, como uma criança que acabou de ganhar um novo brinquedo.

– Olhe que legal. Ele sussurrava.

Senti um mau pressentimento

– Patrich tome cuidado! Gritei.

Levantei, corri até ele, derrubando minha comida no chão, e quando cheguei perto dele, pisei forte no chão. E, ele se rachou.

Nós dois caímos em uma espécie de tumba, estava escuro, então Patrich pegou sua lanterna e iluminou o local.

– Garotos, vocês estão bem! Perguntou Sturad preocupado.

A estátua estava caída em cima do buraco a uns cinco metros a cima de nós.

– Vou buscar ajuda! Fiquem ai!

Não o obedecemos, nós andamos em frente esperando achar uma saída que desse na pirâmide. Mas chegamos, a uma espécie de santuário. O local era iluminado por tochas, parecia ter aumentado mais cinco metros de altura, estava cheio de hieróglifos e bem no centro, havia um pilar de mais ou menos oito metros de altura, nele haviam falhas, onde algumas luzes rochas saíam de dentro.

– Patrich, não estou muito certo sobre isso mas, temos que ir! Dei um passo pra trás e acabei quebrando um vaso antigo.

Me assustando, encostei no pilar, e alguma partes dele caíram em cima de mim.Quando olhamos, o pilar havia quebrado, e bem no centro de onde estava, havia um bracelete, feito de ouro e uma pérola roxa no centro.

– Olhe Kylle! Achamos um tesouro. Ele foi encostar no bracelete.

Quando seus dedos encostaram, o bracelete virou pó, provavelmente por causa do tempo que se encontrava lá. O chão começou a tremer, os vasos que se encontravam caíram, as tochas apagaram, nos deixando no escuro. Uma névoa roxa começou a sair do chão, ele tremia mais ainda, rachaduras começaram a se formar bem em baixo de nós.

– Corre! Gritei.

Corremos corredor a frente, e as rachaduras se formavam cada vez mais, quando chegamos no ponto em que a corda estava nos esperando subimos ela. E fui falar com meu tio.

– Tio precisa recolher o acampamento! Vai tudo desmoronar, estamos correndo perigo!

– O que quer dizer? Kyle acalme – se!

Quando meu tio olhou para a Pirâmide, as rachadoras começaram a aumentar, elas vieram para a superfície, o vento ficou mais forte, uma tempestade de areia se formou, nuvens negras começaram a se formar em cima da Pirâmide.

Um buraco bem no meio da escavação se abriu, e de lá dentro, um vortex roxo saiu e chegou ao céu. Formando um furacão, o chão foi se rompendo, a escavação foi se afundando no chão, a areia puxava as pessoas para dentro, pessoas e carros saiam do chão e voavam diretamente ao furacão.

– Corram! Gritou meu tio.o

Nós entramos em um jipe, e tentamos acelerar, mas, não deu certo, a areia puxava demais. Quando nós vimos, toda a construção estava sendo puxada para de baixo da areia.

Ouvi uma risada que se parecia um monstro, acreditava que ela vinha do vortex. E depois disso, fiquei tonto, e quando achei que ia desmaiar me vi em uma maca do lado de fora, tudo estava em tacta, inclusive as pirâmides.

- Deixe - me passar! Disia uma voz láno fundo, era meu tio. - Kyle, você está bem?

- Sim, mas, o que aconteceu? Me sentei.