KYLE MCFELL

- O que aconteceu? Repeti a pergunta.

- Lá em baixo, quando você tocou no pilar e ele desmoronou em você, você desmaiou. Disse Patrich.

- Mas, eu estava aqui quando um tornado engoliu o acampamento inteiro, todos aqui foram sugados!

- Kyle, acalme - se. Disse meu tio.

Fingi que estava tudo bem, mas não parava de pensar no acontecimento. Isso me artomentou pelo resto do dia, até chegar a ora de dormir, não conseguia dormir de jeito nenhum, então, decidi fazer uma coisa louca.

- Ei Patrich, quer fazer uma coisa emocionante? Chacoalhava ele para o acordar.

- Por exemplo? Perguntou ele bocejando.

- Ir a escavação sem que meu tio perceba?

Ele abriu o sorriso no rosto.

Nos arrumamos e pegamos tudo que iríamos precisar, pegamos lanternas, cortas e as chaves do Buggie.

- Vamos sair de fininho...

Nós descemos as escadas, fomos a porta dos fundos, a abrimos, e corremos em direção ao Buggie. Nós dirigimos até chegar na escavação, eu queria entra no buraco novamente, para entender o que realmente havia acontecido.

Nós nos aproximamos, prendemos uma estaca de metal no chão e amarramos a corda, e descemos. Por enquanto o caminho estava igual, inclusive a tumba que encontramos, só uma coisa diferente, o lugar em que a pulseira estava não existia. Lá só estava os destroços do pilar e mais nada.

- Não, isso não pode acontecer!

Comecei a procurar, tirando grandes pedras do chão, mas, nada não havia nenhum sinal da aquela pulseira.

- Kyle olha isso! Gritou Parich.

Ele apontava para uma parede cheia de hieróglifos, mas era uma parede normal além disso.

- O que foi? São apenas hieróglifos.

- Não, perceba você vai passando a mão e  eles vão ganhando relevo cada vez mais.

Fui ver e passei a mão na parede, era verdade, os símbolos começavam a ganhar relevo, uma hora aperte um deles para ver o que acontecia.

Ouvimos um grande barulho, mas nada aconteceu. Olhei para Partich.

- Talvez seja impressão.

Uma espécie de abertura apareceu em nosso pés e nós caímos em um escorregador de pedras.

Quando paramos nós fomos parar em um santuário, outro santuário,só que desta vez todo feito de ouro.

- Estamos ricos! Patrich começou a cantalorar.

No final do grande santuário, havia uma estátua de ouro, parecida com um anjo. Resolvi olhar para ela e me aproximei.

Quando parei para olhar a estátua, percebi um tipo de Elmo Egípcio, só que cobria o rosto inteiro e tinha a cara de um cachorro. Resolvi  pegá - lo para ver melhor, só que, quando toquei nele senti um frio na barriga tão grande que me fez soltar o Elmo.

Paff

Ele se espatifou no chão.

A sombra da estátua aumentou, e depois se levantou do chão, fiquei paralisado de medo, pois conhecia essa sombra, era o monstro de meus sonhos.

Com um enorme grito, ela avançou e seguiu a porta rápido como um carro. Quando seu corpo passou sobre as luzes,  as tochas se apagaram. Ouvimos um tremor, o teto começou a despencar.

- Corre! Gritei a Patrich.

- Como vamos subir? Ele pergntou.

- Eu te levando e depois você me puxa. O.k.?

- Sim, mas vamos logo!

No buraco que caímos, eu ajudei Patrich a subir e depois ele me puxou, depois corremos para a corda e subimos. Quando conseguimos sair, faltava pouco para a nossa grande descoberta, ficasse de baixo da terra.

Respirei fundo e falei a Patrich.

- Vamos para casa.