As Maiores Decepções De Renesmee Cullen escrita por Tilly


Capítulo 5
Ola Will


Notas iniciais do capítulo

Baseado em fatos reais...



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Os meus pais são casados há 20 anos. E ainda hoje meu pai traz uma rosa para minha mãe que também o surpreende com um jantar romântico. E eu acho isso muito lindo. Mesmo.

Por que pode não ser muito tempo estar casados á 20 anos levando em consideração que eles estão juntos, contando todos os anos de relacionamento, 27 anos. E eles continuam nessa vibe de amor total. Beijos, sorrisos, cochicho ao pé do ouvido, troca de olhares cheia de significado e tal. Ate parece que eles conseguem ler o pensamento um do outro. E isso parece não ter fim.

No mundo de hoje com adultérios e um enorme numero de divórcios por ano isso é considerado uma raridade. E eu tenho orgulho de falar que meus pais ainda são casados e muito apaixonados. E mais orgulho de saber que eu sou fruto dessa união. Eles definitivamente são meu maior exemplo de amor entre um homem e uma mulher.

É claro que eles brigam como todo casal normal, por que se isso não acontecesse eu iria estranhar muito esse relacionamento, por que o que é um relacionamento sem brigas ? No final elas sempre representam o teste de amor entre o casal. Se uma briguinha idiota é capaz de separar um casal que á anos estão juntos então é por que aquele amor de devoção eterna não passava de apenas uma paixão que dura ate 10 anos certo ? E meus pais sempre se reconciliavam.

Mesmo quando minha mãe jogava “Direito do Consumidor” ou “Leis Penais” no meu pai ou quando ele de birra fazia as coisas que sempre deixam minha mãe irritada. Como louça suja e roupas espalhadas. Ele sempre diz que adora ver minha mãe irritada ai minha mãe fica vermelha, fecha os punhos e faz um bico aí meu pai diz que ela “esta a coisa mais linda do mundo” e então ele se aproxima ela relutante tenta se distanciar mais acaba não resistindo ás ” esmeraldas e ao sorriso torto mais lindo do mundo” que é como ela fala.

Lindo, é eu sei.

Tendo um casal deste em casa seria quase impossível não me tornar um romântica. Quer dizer, eu sou romântica. Mesmo quando meu coraçãozinho de menina-delicada-meiga-e-feliz foi destroçado quando eu tinha 10 anos. Hoje eu superei isso, ou melhor, ele nunca valeu a pena. Mesmo.

Foi no primeiro dia de aula do segundo semestre que a noticia de que um novo aluno tinha sido transferido para a Charles Darwin High School foi recebida com muita animação pela minha turma. Principalmente por que Deborah Zachs o tinha visto e disse que ele parecia um anjinho. Cabelos loiros todo encaracolado, olhões azuis da cor do céu e um grande par de bochechas.

Por isso quando a diretora Elizabeth Fritzpatrick entrou na sala com o garotinho tímido – que mais tarde eu descobri que de tímido ele só tinha a aparência- foi impossível não arregalar os olhos.

É, eu estava apaixonada. Ou pelo menos eu achava que estava.

William Jayden Black. Ainda lembro o nome dele.

Quando cheguei em casa e perguntei para o meu pai como ele soube que estava apaixonado pela minha mãe ele falou algo que ainda hoje me faz rir.

“Sua mãe foi a 6ª menina pela qual eu me apaixonei. Eu entrei na sala de aula e passei por cinco meninas até encontra-la sentada com aquelas grandes olhos cor de chocolate me observando atentamente. Esqueci total das outras cinco.”

É romântico. Apesar de saber que meus pais se conheceram apenas com 15 anos quando minha mãe mudou para a St George High School e que neste intervalo de tempo meu pai já tinha namorado outras duas garotas e que na época namorava há quase sete meses Tanya Denali. Mas mesmo assim foi muito romântico.

No meu caso eu não soube quando estava apaixonada por Will – como queria ser chamado- ate por que todas as garotas da minha sala estavam apaixonadas por ele e quando se é criança, você sabe. Aquela garota tem uma mochila legal, eu também quero. Enfim.

Então imaginem a minha alegria quando Will parecia corresponder ao meu amor. Fiquei tão alegre que fiquei meio que cega e sai pela escola me vangloriando. Tsc, tsc. Erro.

Eu vou contar tudo. De como homem já pequeno é safado.

Flashback – 3ª série do colegial – Meu primeiro amor

Eu estava lá sentadinha respondendo a tarefa que a professora pedirá quando a diretora Elizabeth Fritzpatrick entrou acompanhada do Will, ele tinha um sorrisinho tão bonito e parecia ser bem alto para os seus 10 anos.

-Classe, este é um novo amiguinho. Ele veio dos Estados Unidos e eu quero que vocês o recebam muito bem.

-Sim, diretora Fritzpatrick.

Não parece aquele filme Matilda? Mas é que eu não sei na escola de vocês, mas a minha era assim. Mesmo.

Então ela pediu para ele sentar na cadeira que ficava do meu lado esquerdo. E eu obviamente fiquei desconfortável.

E a aula foi assim. Toda vez que eu olhava para ele e ele me olhava eu sorria e virava o rosto deixando por conta do meu cabelo esconder meu rosto e minhas bochechas malditamente coradas.

Aqueles malditos olhos azuis da cor do céu.

E então no recreio eu sentei com as minhas amigas e comi meu lanche do McDonalds enquanto elas comiam frutas. Eu amo meus pais, mesmo. E ele ficou lá isolado, ate Cindy Albion se juntar a ele e bem como disse uma vez meu pai quando eu tinha 16 anos e meu primeiro namorado me convidou para o Baile da escola, mas eu não aceitei o pedido dele e sim do popular Andrew Big, lembro como se fosse hoje eu estava no meu closet de sutiã e calcinha procurando uma roupa super legal para ir ao cinema quando meu pai entrou (oh falta de privacidade meu povo) sem ao menos bater ou se incomodando com a minha semi nudez (é beleza, ele é meu pai) e disse:

“Renesmee existe uma palavra para pessoas como você, mas não sei se devo dizer por que eu sou seu pai e tudo, mas para o seu bem, atitudes como essas só é feita por pessoas abusadas. E isso não é bonito para uma mulher.”

É, Cindy Albion era uma abusada, quer dizer sempre foi uma abusada por que eu tive que atura-la por muitos e muitos anos.

Continuando, e então ela virou amiga do Will, e eu não.

Ate que surgiu uma atividade em dupla. E o sobrenome do Will é Black e o meu Cullen. B-C. Fizemos dupla no trabalho de Arte.

E aqueles olhos azuis me perseguiam. E eu ficava enfeitiçada. Conversamos um pouco sobre gibis, desenho animado, parque de diversões e comida. E isso todo o resto do dia e o resto da semana também.

Eu cheguei em casa tão feliz contando para a minha mãe do meu grande amor e futuro marido, mas o papai não sabia. Quando apresentei meu primeiro namorado para ele foi necessário apenas duas frases para meu namorado sair correndo da minha casa.

“Louis não? Sou Edward Cullen pai da Renesmee e aquele que vai quebrar seus dentes se a minha menina algum dia entrar chorando na minha casa.” Essa foi a primeira. E como se já não bastasse ele completou antes de sumir pela porta da cozinha.

“Ah, e aquele que também vai te castrar caso você algum dia apenas sonhe em usar em uma frase: brincar com Renesmee. No sentido sexual.”

Meu pai sempre foi meu herói. Eu te amo pai!

Então meu pai não poderia saber do meu amor por Will. Na segunda-feira da semana seguinte qual foi minha surpresa quando eu toda ingênua fazendo meu dever vejo um papelzinho pousando na minha carteira com o conteúdo “quer ser minha namorada?” É obvio que a minha resposta foi sim.

E naquele dia nos lanchamos juntos, brincamos e no final do horário ele pegou na minha mão e me acompanhou ate a saída e me deu um beijo de despedida na bochecha. Ah.

Mal consegui assistir tv naquele dia pois estava ocupada demais escrevendo no meu diário o quando Will era lindo.

E no dia seguinte o baque. A decepção.

Eu entrei na sala e ele estava conversando animadamente com a Mariah Johanson e DE MAOS DADAS! O QUE É ISSO?

Irritada e batendo fundo com meus pezinhos eu fui até eles e perguntei o que estava acontecendo.

-Eu estou conversando com a minha namorada.

Ele respondeu ingenuamente.

-Mas eu sou a sua namorada!

Exclamei irritada. E Will negou com a cabeça de forma malditamente angelical e quando eu pensei que nada mais de absurdo aconteceria eis que ele diz:

-Você é a minha namorada de segunda-feira. Mariah é de terça-feira.

Homens, desde pequenos safados. E eu tive que passar o dia todo e o resto da semana aguentado aquele anjinho trairá com suas namoradas do dia da semana. E na segunda-feira quando ele veio cantar de galo para cima de mim eu disse:

-Desculpe, arranje outra namorada para segunda-feira.

Há! Toma William Jayden Black. Chupa essa.

No dia que eu descobri que eu era a namorada de segunda-feira eu cheguei bem triste em casa e meu pai todo preocupado perguntou o que tinha acontecido e eu é claro contei. Sabe o que ele me disse?

-Esse menino é mais esperto do que eu quando tinha a idade dele.

O QUE?  É definitivamente eu nunca vou entender os homens. 


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Notas finais do capítulo

Homens ruim com eles, pior se eles Ou algo assim!
Ps: Uma pequena homenagem aos dois homens da minha vida.
Meu pai Eduardo e meu irmão fofo Carlos Lauro. Esta frase se aplica melhor do que qualquer outra a eles. Amo vocês meninos!
Estou ensinando o Carlos Lauro a ser um homem do bem. Não um que tenha namorada para cada dia da semana. Risos.



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