Emily foi para a casa de Fred, depois de ter conversado um pouco mais com Allyson, como haviam combinado.

A garota tocou a campainha por três vezes, já estava ficando impaciente, até que, na quarta tentativa, foi atendida:

- Tava criando o caminho até a porta? – perguntou e depois bufou

- Não, mas eu estava deitado, até pegar meu chinelo...

- Deitado? Certeza?! É uma hora da tarde, nem eu me deito a essa hora. O que estava fazendo?

- Nada, eu estava deitado, é sério!

- Tá, tudo bem – ela disse já pulando para dentro da casa.

- Você também demorou, hoje vocês saíram mais cedo.

- Eu passei em casa e peguei algumas roupas, o suficiente para três dias – disse apontando para a mochila que antes estava em suas costas e agora já estava em suas mãos.

- Ótimo! Podemos ir ao mercado hoje? Minha dispensa tá vazia – perguntou fazendo careta

- Claro – respondeu lhe dando um selinho

Aprofundaram o beijo, e a medida que o beijo ficava mais intenso as mãos de Fred percorriam o corpo de Emily, ela,  por sua vez, acariciava a nuca do diretor e por vezes puxava seu cabelo.

- Vai dizer que aqui não pode também? – perguntou em meio aos beijos

- Aqui pode – foi só o que ele disse e voltou a beijá-la, dessa vez com mais vontade.

Emily arrancou, literalmente, a camiseta do companheiro e apreciou a bela tatuagem deum tigre em seu abdômen definido, devido aos anos de academia, acariciou lentamente, vulgo passou os dedos, pela tatuagem do mesmo, mordendo o lábio inferior logo em seguida.

Fred a pegou pela cintura e a carregou até as escadas, Emily desgrudou suas bocas e gargalhou alto, fazendo sinal de negação, se referindo ao fato que Fred poderia cais da escada, com Mily em seu colo.

Conseguiram subir as escadas, entre beijos. Chegaram até o quarto, Fred já não aguentava mais.

- Vou morrer, sua gorda – falou rindo e a colocando na cama. Beijaram-se mais um pouco e o rapaz se colocou por cima da garota, beijando, agora, seu pescoço. Emily arfou e saiu de baixo de Fred, colocando-o por baixo, riu maliciosa e saiu de cima dele, indo em direção à “mini geladeira”

- O que você vai pegar? Você não pode beber Srta. Drummond.

- Cala a boca, eu tenho 19 anos, e vou pegar uma coisa que não te interessa.

- Broxou legal agora hein? – disse se ajeitando na cama.

- Calma amorzinho, é só esperar – ela tirou do frigobar uma garrafa de vinho tinto, não muito grande, cerca de 600ml. – Vinho!

Fred se levantou e pegou a garrafa da mão dela e abriu sua camiseta com força, Emily o jogou na cama com força.

- Dessa vez é para valer, com direito a vinho.

- Fred sua camisinha tá lá embaixo, eu vi sua carteira – ela disse subindo na cama como uma gata.

- Eu tenho mais aqui – respondeu puxando-a pela cintura.

Já era perceptível a ereção presente nas calças de Fred, por isso Emily fez o favor de tirar-lhe elas. Fred sorriu de lado, como se previsse que ela assim faria.

- Como você anda apressado – riram

- Eu espero uma visita, temos de ser rápidos.

- Ah claro, quem é?

- Meu amigo, ele tá passando pela cidade – disse a beijando

- Tudo bem – disse quebrando o beijo

Fred puxou a calça de Emily para baixo, a deixando apenas de lingerie, apreciou seu corpo fino, porem extremamente convidativo.

- Para de me olhar – riram

Emily já estava por baixo novamente e Fred a beijava intensamente, passando as mãos por toda a extensão de seu corpo, Emily puxava os cabelos dele com força o fazendo gemer baixo, agradecendo o estímulo.

Fred mordeu o lóbulo da orelha dela e a mesma gemeu alto de surpresa, ele riu ao pé de sua orelha lhe eriçando todos os pelos por perto.

Ele já puxava o sutien da namorada e ela já ofegava como se acabasse de ter despertado de um pesadelo, grande ironia.

Eles já estavam chegando ao ápice quando Fred decidiu tirar a roupa dela por completo, vulgo calcinha e sutien.

A partir dai as únicas coisas que podiam ser ouvidas no quarto eram gemidos e estímulos, como “vai”, vindo dos dois.

                                                           ***

Estavam deitados, Emily com a cabeça no peito de Fred e ele lhe acariciava os cabelos, quando a campainha tocou.

- Quer que eu vá? – Perguntou Fred

- Claro que sim – ela disse rindo

- Então você prepara nossa comida – ele riu

- Eu atendo a porta, Sr. Chantagista – Emily disse se levantando e colocando uma camiseta qualquer de Fred que estava jogada no guarda-roupas, para um diretor de uma faculdade ele poderia ser bem desorganizado.

- Pois não? – disse quando abriu a porta

- Err, desculpe, aqui não é a casa de Fred McWay?

- Hmm, é aqui sim, você quem é?

- Ah, desculpe, eu sou John Poynter e esse é meu filho Dougie, o Fred nos cedeu a casa dele – ele disse apontando para um garoto loiro ao seu lado que não parava de encarar suas pernas descobertas, descaradamente.