The 75th Hunger Games escrita por giovanna everdeen


Capítulo 8
Capítulo 8




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– Mas não foram os tributos do Doze que matou Clove - digo. - Foi Tresh, o tributo do Onze. - Ela me olha.

– Eu sei disso, mas eu vou começar pelo Doze, eles são mais fracos. E depois eu vou para o Onze, eles serão mais difíceis - ela aponta para uma mesa com quatro tributos. Dois do Onze, com a pele morena e cabelos pretos, e dois do Dez, ambos ruivos.

– Por que você não acaba logo com os do Distrito 11? - pergunto.

– Porque eu prefiro acabar primeiro com os mais fracos - resoponde ela. - É uma coisa diferente, mas eu prefiro assim. Eu abro a boca para responder, mas fecho logo em seguida. Breadim sorri.

– Nós a vimos usando as facas hoje no treinamento - diz Prives. Eu olho para ele.

– Viram? - digo indiferente e mordo o meu lábio.

– Você tem talento - cotinua ele.

– Obrigada - é só o que eu digo. Eles terminam de comer em silêncio e nos retiramos. Vamos juntos até o elevador do Centro De Treinamento, e eles me contam sobre o Dois. Tenho a impressão que a vida no Dois é maravilhosa, a Capital os ama. O elevador para no andar dois e eles saem, eu fico sozinha até chegar no quatro. Quando eu saio do elevador, a porta do outro ao meu lado se abre e Finnick sai dele.

– Oi, Finnick - digo.

– Eai, Maine - ele sorri. - Como foi o treinamento?

– Bom - eu sorrio. Ele apoia um de seus braços em meus ombros.

– Bom mesmo - diz ele, brincando. - Bom, eu vou conversar com Meverlin e não se esqueça que amanhã tem mais treino - eu faço que sim com a cabeça. - Onde está Sam?

– Hm, - penso - ele estava com os tributos do Um. Ele já está vindo.

– Isso me parece bom. Te vejo depois. - Ele sai andando. Eu começo a andar, mas paro quando ouço a porta do elevador abrindo. Olho para trás e vejo Sam saindo do elevador. Ele vem até mim.

– Você não voltou mais. - Diz ele mexendo em seu cabelo.

– Eu resolvi ficar com os tributos do Dois - dou de ombros.

– Então isso quer dizer que você conseguiu fazer a aliança? - Ele deixa escapar um sorriso. Eu confirmo com a cabeça. Ele dá um tapinha em meu ombro. - É assim que se fala! Mas ainda temos que resolver como os trairemos. - Ah é, tinha me esquecido desse detalhe.

– A gente pensa em alguma coisa - digo, fugindo do assunto.

– Mas nós não temos muito tempo - insiste ele.

– Eu disse que vou pensar! Se você insistir mais, eu te mato junto com os outros. - Ameaço. Ele apenas ri.

– Você perde a paciencia muito rápido - ele comenta.

– Você me irrita muito rápido - murmuro. Ele franze as sombrancelhas. Eu o ignoro e vou para o quarto. Uma Avox loira está arrumando as minhas coisas. - Pode ir - eu a dispenso. Ela sai. Eu pego a fita de Faye e a coloco em meu pulso. Resolvo tomar banho, ligo o chuveiro e jogo a roupa no chão. Demoro mais ou menos 30 minutos no banho. Saio e me seco. Pego uma bermuda e uma camiseta branca. Deito em minha cama a fim de descansar um pouco. Quando acordo já está de noite. Meverlin bate em minha porta para eu ir jantar, mas eu a ignoro. Aperto uns botões para pedir comida. Como um cozido de carne com batatas e cenouras, mas não fico satisfeita. Peço a sobremesa, como pudim e gelatina. Depois disso eu estou 100% satisfeita. Ainda estou cansada, vou até o banheiro penteio o meu cabelo, coloco o pijama e vou dormir.

Acordo com batidas na porta, ignoro. Espero que parem, mas as batidas só continuam, suspiro e vou abrir.

– Ainda bem que você estava acordada. - Diz Sam.

– Bom depois de mil batidas na porta, quem não estaria? - digo impaciente. - O que você quer?

– Te mostrar uma coisa - responde ele.

– Espera até amanhã, então - tento fechar a porta, mas ele bloqueia com o pé. - O seu pé está no caminho. - informo.

– É rápido - insiste ele.

– Rápido. - Eu o sigo. Ele me leva até uma janela. As luzes da Capital iluminam a noite. Há prédios para todo o lado. A Capital não dorme. Olho pro céu, as estrelas são apagadas pelas luzes da cidade, e só a Lua está visível. - Uau - deixo escapar um ar de admiração.

– Sabia que você ia gostar.

– Keith ia adorar isso - digo pensativa. Sinto saudade de Keith, ele é meu amigo desde que eu nasci, praticamente. Nossas mães se conheciam, e assim foi. A mãe dele morreu quando nós tínhamos 14 anos. Desde aquele acontecimento, ele ficou mais e mais distante. Fazemos aniversário na mesma data, então comemoramos juntos. Mas antes da colheita nós brigamos. Foi uma coisa meio idiota, mas eu me arrependo de não ter falado com ele antes da colheita. O problema é que não havia passado pela minha cabeça que eu seria escolhida.

– Quem é Keith? - pergunta Sam. - Não sabia que você tinha namorado - ele sorri. Eu o empurro.

– Ele não é meu namorado - eu digo. - É você que tem namorada - e é verdade. Eu o vejo com uma garota loira de olhos azuis toda hora. Ela é tão desprezível quanto ele. Eles se merecem.

– Justo. Mas não tenho mais. - Ele começa.

– Eu não estou a fim de ouvir sua história trágica de como você perdeu o amor da sua vida. - digo. Ele ri e olha para mim, eu olho fixamente para a cidade.

– Mas eu não ia contar.

– Eu só estava avisando, antes que você mudasse de ideia. Agora eu vou dormir, e não me acorde novamente. - Eu vou até meu quarto. Entro em baixo das cobertas novamente. Keith, onde será que está ele agora? Será que ele se arrepende de não ter ido me visitar no Palácio da Justiça. Isso eu não sei. A única coisa de que tenho certeza agora é que tenho mais uma coisa que vale a pena lutar.


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