The 75th Hunger Games escrita por giovanna everdeen


Capítulo 3
Capítulo 3




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Acordo com Finnick batendo em minha porta, dizendo para eu me arrumar para o café da manhã, porque precisamos resolver algumas coisas. Eu me levanto lentamente, a raiva de Sam, dos jogos e da Capital ainda não passou. Eu vou até o banheiro, aperto alguns botões e entro em baixo do chuveiro. Eu demoro meia hora no banho, porque eu me perco em meus pensamentos. Eu fico intrigada, pensando em como eu vou aprender a manipular armas em alguns dias. Saio do chuveiro, pego uma toalha que estava cuidadosamente dobrada e me seco. Enrolo a toalha nos meus cabelos para secarem e vou até o quarto. Escolho a minha roupa, pego uma qualquer.

Eu me troco rapidamente, vou até o banheiro, jogo a toalha no chão e escovo meus cabelos. Quando eu volto para o quarto, o garoto Avox está lá arrumando a minha bagunça. Os seus cabelos escuros e seus olhos ainda mais escuros o deixam com a expressão séria, mas apesar disso, ele é a única pessoa que me parece sensata por aqui. Eu sinto vontade de conversar com ele ou alguma coisa assim, mas eu não acho que sou permitida a fazer isso. Mas minha vontade é maior que tudo. Então eu puxo a mão do garoto e o faço sentar na minha cama. Ele me olha confuso, e tenta levantar, mas eu o puxo. Eu respiro fundo, será que isso está correto? Não me importa muito, eu começo a desbafar, conto sobre Sam, minha família e meu irmão. Conto sobre a solidão que eu estou sentindo, conto sobre Faye, a promessa e o fato de que eu não sei fazer nada.

Quando eu acabo de falar, estou quase chorando, de raiva, indignação. Eu esperava que ele falasse, mas ele simplesmente não pode. Ele é um Avox. Que ideia estúpida eu tive. Mas uma coisa que eu realmente não esperava acontece: o garoto Avox me abraça. Eu nem sei se é ilegal, mas acho que a Capital não está vendo. Mas se ela estivesse vendo, ele não teria feito isso ou teria? Ele me solta e sorri. Eu nunca vi um Avox agir assim. Ele se levanta e começa a arrumar o banheiro. Eu vou até a sala onde o café da manhã está servido. Finnick me vê e diz:

– Você está atrasada, Maine.

– Eu sei - eu digo, me servindo - eu tive um problema com o - penso - chuveiro - minto e me sento. Começo a comer enquanto Finnick diz como serão os próximos dias. Hoje chegaremos na Capital e iremos para o centro de transformação para a cerimônia de abertura. Amanhã e depois de amanhã nós treinaremos, e no quarto dia será nossa entrevista, e depois iremos para a arena. Quando ele pronuncia a palavra arena, um arrepio sobe pela minha espinha. Como farei para aprender alguma coisa em dois dias de treinamento?

– Algum problema? - Meverlin pergunta para mim.

– Não, - suspiro - nenhum. - Ela dá de ombros. Eu até que gosto dela, tirando suas roupas esquisitas. Eu começo a comer, enquanto Finnick e Meverlin conversam sobre alguma coisa que não me interessa. Eu e Sam comemos em silêncio. Eu experimento várias coisas que não conhecia. Eu poderia viver só comendo as comidas da Capital. Quando todo mundo termina, eu vou até o meu quarto. Finnick disse que chegaremos na Capital às quatro horas, e ainda são dez. Eu me sento na minha cama, pensando em um plano para vencer os jogos. Decido vagar pelo trem, o quarto está começando a ficar abafado. Quando abro a porta, Sam está sentado na frente dela.

– O que você está fazendo aqui? - Pergunto friamente. Ele se levanta.

– Vim me desculpar - diz ele. Ah, tá. Sim, claro. Mais um de seus joguinhos, saquei. Eu prefiro não falar com ele, assim será mais fácil matá-lo. Eu sei que é horrível pensar nisso, porque ele é o meu distrito, mas eu não o suporto.

– Você poderia sair do caminho - suspiro. Ele dá um passo para trás, deixando eu passar. Mas assim que começo a andar pelo corredor do vagão, ele vem atrás de mim.

– Por que você não pode me desculpar - diz ele fingindo ser inocente. Eu me viro e o encaro.

– Por que não podemos fingir que não nos conhecemos - retruco.

– Por quê? - Indaga ele. - Assim sera mais fácil de me matar? - Diz ele em um tom brincalhão. Exatamente.

– Simplesmente vamos fingir, ok? - Eu digo.

– E se nós fizermos uma aliança - ele diz, quase sussurrando. - Eu e você, na arena, sobreviveríamos mais.

– Tentador - digo sorrindo - mas não, obrigada.

– É o que seu irmão faria. - Eu o empurro na parede, segurando seus ombros e o prendendo.

– Não ouse a falar do meu irmão. Em nenhum segundo de sua vida. - Eu o ameaço. Ele ri.

– Eu sei uma coisa sobre seu irmão, que ninguém, nem você– ele coloca uma ênfase no "você" para provocar - sabe. - Ele sorri.

– O que é? - Indago.

– Você irá fazer a aliança comigo? - Ele estende a mão. Eu penso. Por quê ele quer fazer uma aliança comigo? Eu não sou uma carreirista, e mal sei manusear uma faca. E o que ele sabe do meu irmão? Não sei se posso confiar nele.

Inconscientemente, eu aperto sua mão.


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