The 75th Hunger Games escrita por giovanna everdeen


Capítulo 13
Capítulo 13




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Um grito escapa de minha boca. Eu vou rápido até os troncos acordar Sam. Eu me abaixo e começo a sacudi-lo.

– Sam! - digo. Ele acorda e olha para mim. Eu pego o saco de dormir que estava em cima dele - Venha! Está tendo um deslizamento. - Ele pega a mochila e sai de baixo dos troncos, mas antes que pudessemos nos mover, o deslizamento nos derruba. Meu corpo inteiro fica soterrado, deixando só a minha cabeça para fora. Eu olho em volta em busca de Sam, mas não consigo achá-lo. Tento sair mas parece impossível. Começo a entrar em pânico chamando o nome de Sam. Se acalme penso. Se eu continuar assim, vão me achar fácil. Tenho que sair daqui antes que a lama endureça. Começo a me mexer e sinto a lama fazendo o mesmo. Continuo fazendo isso, mas a única coisa que consigo fazer é livrar os meu ombros. Sinto uma leve garoa. Ótimo, assim a lama fica melhor.

Mas depois de 10 minutos, eu continuo presa lá. Começo a me mexer novamente, principalmente os meus braços, para tentar livrá-los. Eu consigo livrar meu braço esquerdo. Começo a cavar a lama para fazer o mesmo com o direito. Levanto o meu braço direito e ele sai da lama. Agora começo a cavar tentando livrar meu corpo. Demora mais ou menos 10 minutos até que eu consiga livrar o meu corpo até o quadril, depois disso apoioas minhas mãos na terra e livro o resto. O ferimento em meu braço esquerdo começa a arder. Eu tiro um pouco da lama que está nele. Olho em volta, mas não há nenhum sinal de Sam.

Eu vejo um pedaço da mochila dele cinco metros na minha frente. Eu vou até lá, começo a cavar com a minha mão. Depois de 15 minutos, eu acho Sam, ele está inconsciente. Continuo cavando o resto desesperada. Meia hora depois ele já está livre de toda a lama. Eu o puxo pelos dois braços para tirá-lo do buraco que eu fiz, ele está todo sujo. Ajoelho-me ao lado dele e começo a limpá-lo. Ele não acorda.

– Sam! - digo. Enconsto meu ouvido em seu peito, e consigo ouvir seus batimentos. Na mochila, eu pego uma garrafa que está cheia de água. Eu tiro a tampa e jogo na cara dele. Sam acorda e olha para mim.

– Por quê você fez isso?!

– Você ficou bravo? - pergunto indignada. - Ok, então da próxima vez eu te deixo soterrado e inconsciente na lama até você morrer. Combinado? - Eu me levanto e começo a limpar o short e a minha perna. Ele se levanta e faz o mesmo.

– Me desculpe. - Dou de ombros

– Venha, nós temos que achar outro lugar para ficar - digo. Nós andamos com dificuldade na lama. Eu escorrego, e Sam ajuda a me equilibrar segurando em meu braço esquerdo. - Cuidado, - digo - o meu machucado ainda está doendo. Ele solta o braço e me faz parar. - O que foi? - pergunto. Ele coloca o dedo na boca, me dizendo para ficar quieta. Eu olho em volta na esperança de ver alguém, mas não vejo nada. Ele aponta para um local no meio das árvores, muito perto de nós e eu vejo um par de olhos nos observando. Por sorte, quando eu toco o meu short, minhas facas ainda estão presas nele. Eu pego uma e fico preparada. Sam pega outra em meu short. Ele esqueceu a lança no acampamento. O par de olhos continua lá, imóvel. - O que você vai fazer? - pergunto sussurrando.

– Você verá- responde ele. - Que tal fazermos uma aliança? - diz ele com um tom de voz alto. Ele vai se aproximando, eu seguro sua mão para dizer que é má ideia, mas ele continua. Uma garota, ruiva, baixinha e magra, sai de trás das árvores. A garota do Distrito 9.

– Bom - diz ela com sua voz fina. - então vamos fazer a aliança. - Sam estende sua mão, e assim que ela aperta, ele a puxa e rasga sua garganta com a minha faca. Eu solto um grito.

– Por que você fez isso? - pergunto, enquanto ele solta o corpo sem vida da garota. Nós ouvimos o tiro de canhão.

– Não podemos confiar em ninguém agora - ele diz pensativo. Ele conta alguma coisa nos dedos, e se vira para mim. - Só faltam nove tributos para isso tudo acabar. - Ouvimos outro tiro. - Oito. - corrige ele em um tom brincalhão. Eu ainda estou paralisada. Ele pode fazer aquilo comigo em qualquer momento. - Temos que sair daqui para que o aerodeslizador leve o corpo dela. - Ele me puxa. Nós vemos o aerodeslizador içando o corpo, algumas gotas de sangue caem do pescoço da garota. Eu começo a ficar tonta. Sam para e segura os meus ombros. - Você está bem? - pergunta.

– Sim - digo. - Só fiquei um pouco tonta, mas agora fiquei melhor. Para onde estamos indo?

– Vamos para a praia - resolve ele.

– Mas lá é o acampamento dos carreiristas.

– Maine, - diz ele - estamos em uma ilha. Há outros lugares da praia em que nós podemos ficar - ele ri.

– Ah sim - digo irritada por ele rir de mim. Ele ri de novo. Nós andamos até uma parte da praia em silêncio, e quando chegamos lá, vemos que a maré aumentou com a chuva, e o mar está cobrindo toda a areia. - Mais alguma ideia, gênio? - pergunto em um tom sarcástico para Sam.

Ouvimos um tiro de canhão, e segundos depois um aerodeslizador aparece e iça um corpo do lugar onde se encontra o acampamento dos outros carreiristas,

– Bom, parece que eles acabaram de descobrir que a maré aumentou - diz Sam.

– Ou eles acabaram de quebrar a aliança.


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