The 75th Hunger Games escrita por giovanna everdeen


Capítulo 11
Capítulo 11




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Prives deixa tudo que estava segurando cair de sua mão. Ele ajoelha-se ao lado de Jess. A lança atravessou seu estomago, e o barulho do canhão soa. Eu estou paralisada, não sei o que fazer. Eu sei que Jess já está morta, Breadim olha em volta. Ela pega seu arco e uma flecha da sua aljava e atira. Ouço um gemido e olho para onde Breadim atirou. O garoto do Sete já era. Prives se levanta e limpa suas mãos sujas de sangue:

- Vamos, para que o aerodeslizador possa recolher os corpos. - É preciso que Sam me empurre para que eu comece a andar. Nós andamos até o fim da tarde. Chegamos ao topo da montanha. Breadim escala uma árvore e olha em volta. 

- Estamos em uma ilha - diz ela do topo da árvore. - E tem outra perto daqui. 

- Você acha que conseguimos chegar até a outra ilha? - pergunta Seeds. Breadim salta da árvore.

- Talvez, mas vamos esperar até amanhã. Temos que achar uma fonte de água. 

- Deve ter algum rio por aqui, ou alguma coisa assim - digo, e todos olham para mim. - Alguma coisa que dê no mar - completo. Nós concordamos que vamos à praia amanhã, hoje vamos ver o que temos de suprimentos e montar um acampamento. Por sorte, Seeds pegou uma mochila que continha uma barraca, eu peguei um saco de dormir e os outros pegaram comida. Montamos a barraca e começa a anoitecer. Seeds vai ficar de guarda à noite, ninguém discute. O calor é extremo, e nós dispensamos o saco de dormir. Retiro e casaco e uso como travesseiro. No céu, a insignia da capital aparece no céu. O rosto de Jess é o primeiro a aparecer, a garota do Distrito 3, os dois do Distrito 5, a garota do Seis, o garoto que Breadim matou do Sete, a garota do 10 e os dois do 11. O hino toca. 

Ao todo são nove mortos, ou seja, sobraram 13 tributos e eu. Eu me viro e durmo com dificuldade. Seeds nos acorda quando o Sol está nascendo. Nós arrumamos nossas coisas e começamos a descida até a praia. Ouvimos um riacho, Sam nos guia até ele. Finalmente temos água. Nós enchemos as garrafas que Breadim pegou na Cornucópia e e continuamos nossa caminhada, seguindo o rio. Duas horas de caminhada e finalmente estamos na praia. A areia é clara e fofinha, e consigo ver a outra ilha facilmente. Vemos que há um tributo na praia também, longe de nós. Ele não nos viu. O tributo, percebo que é uma garota quando vejo seus cabelos voando, vai correndo até o mar. Ela entra e depois de 30 segundos cai dura. Um canhão soa. Nós nos encaramos. Um aerodeslizador aparece e recolhe o corpo da garota. 

- A água, é envenenada. - Prives corta o silêncio.

- Impossível - digo. - Nós a bebemos, e ainda estamos aqui. - Sam se aproxima do mar. Ele toma cuidado para não tocar na água. 

- É a espuma - diz ele. - Ela é o problema. - Eu observo a água do mar batendo nas pedras. Sam volta. - Isso é ruim, porque eu esperava poder pescar. Acho que teremos que sobreviver só com o que pegamos na Cornucópia, o que não é muita coisa. - O Sol começa a queimar minha pele. 

- Vamos fazer um acampamento aqui na floresta na beira da praia. - Eles concordam e nós montamos o acampamento. 

- Vamos comer alguma coisa e depois saímos para caçar os outros tributos - diz Breadim. - E alguém tem que ficar de guarda. - completa ela. Sam se voluntaria e nós concordamos. Comemos algumas frutas secas e saimos para a caçada, eu fico entre Seeds e Prives e Breadim lidera. 

Escapo de uma flechada por pouco, a flecha raspa em minha perna e faz um corte eu coloco a mão, não está sangrando muito, mas está ardendo. 

- Quem diria que os tributos desses Jogos seriam mais corajosos e lutadores - comenta Seeds. Nós vemos a garota que deu flechada, ela está parada olhando para nós. A garota do Sete. Ela é loira e seus olhos são claros, ela está suja e com uma expressão maluca. Prives joga sua lança e acerta a perna da garota, ela cai gemendo. Eu vou até lá e pego uma das minhas facas, ela me dá um olhar de súplica, mas se eu quiser sair daqui com vida, ela tem que morrer. Eu rasgo sua garganta. A imagem da garganta da garota me deixa tonta. Eu sento no chão. e limpo a minha faca e minhas mãos. Nós ouvimos o canhão e Prives me ajuda a levantar, minha perna está doendo e eu vou mancando. O aerodeslizador aparece e recolhe o corpo. 

- É melhor eu voltar - digo. - Com essa minha perna eu não vou ajudar em nada. - Eles concordam, eu volto sozinha para o acampamento. Alguém pula de uma árvore na minha frente. Um garoto com cabelos raspados mira a flecha em minha direção. 


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