The 75th Hunger Games escrita por giovanna everdeen


Capítulo 10
Capítulo 10




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Eu o ignoro, olho fixamente para a platéia. Pelo canto do olho, consigo ver Sam sorrindo. Eu olho para a platéia imóvel até as entrevistas acabarem. Como eu pude ter sido tão idiota a ponto de acreditar que a ideia de me matar nem tinha passado pela cabeça dele? Quando o garoto do Doze termina sua entrevista, Caesar dá boa noite e nós somos dispensados. Encontro Domus, Finnick e o estilista de Sam. Eles dizem que a entrevista foi ótima, e que eu fiz um belo trabalho. Sam chega e toca meus ombros:

- Você não está brava, está? - Eu lhe dou um sorriso irônico. Finnick diz para nós irmos até a sala de TV para assistir à reprise das entrevista, nós obedecemos. Eu me sento entre Domus e o estilista de Sam. Fico vendo as entrevistas quieta. Quando chega a entrevista de Sam ele parece obscuro. A camera dá zoom em mim e eu me vejo com os olhos arregalados. Eles voltam a camera para Sam, e depois disso continuam com as entrevistas. 

A insígnia da Capital aparece e a tela fica preta. Ninguém fala nada, até que Finnick corta o silêncio:

- Bom, melhor vocês irem dormir. - Eu obedeço e vou direto para o meu quarto. Deito na cama com as roupas do corpo mesmo, e durmo em cinco minutos. Domus e sua equipe de preparação invadem o meu quarto. Eles me levam para o telhado, e em segundos um aerodeslizador chega, e uma escada desce. Nós pisamos no primeiro degrau e instantaneamente ficamos paralisados. Vou me preparar para a arena nas catacumbas que se encontram em baixo dela. 

Nós chegamos, e a equipe de preparação começa logo o trabalho. Meu cabelo fica preso em um rabo de cavalo e eles amarram minha fita em meu pulso. Domus chega com uma sacola que contém a roupa que usarei. Um short bege, uma camiseta branca sem mangas, um casaco preto cheio de bolsos e uma bota marrom. Eu me visto. As botas são extremamente confortáveis. Eu e Domus não trocamos muitas palavras. Nós vamos até uma salinha e pedimos comida. Eu como tudo e bebo suco. 

A hora do lançamento chegou, Domus me acompanha até o círculo de metal. Ele começa a subir e eu consigo sentir uma maresia. Agora estou no meio de uma floresta. Os outros tributos estão olhando para mim. Ouço o barulho de mar. Ótimo. A garota do Doze dá um passo para frente. Ela instantaneamente explode, e um aerodeslizador aparece e recolhe o que sobrou dela. Eu fico tonta, nunca pensei que veria isso. O gongo soa, e eu começo a correr em direção à Cornucópia. Os outros tributos fazem a mesma coisa. Pego uma mochila preta e algumas facas. Sam, os tributos do Um e do Dois pegam mais coisas como alimentos. Um garoto, do Cinco acho, me agarra por trás. Ele prende um dos meus braços. Com o outro eu consigo pegar uma faca, eu a seguro firme e o acerto na barriga. Ele solta um gemido e cai no chão. Minha mão e a faca estão cheias de sangue. Breadim aparece atrás de mim. 

- Ótimo trabalho - sorri ela. - Aliada - ela completa. Ela pega as coisas do garoto do Cinco. Seeds aparece com as mãos cheias de coisas. 

- Agora vamos - diz ele. - Deixem que eles se matem. - Os tributos do Dois e Sam se juntam à nós, e nos dirigimos à uma parte da floresta. Depois de caminharmos um pouco, Jess pede para parar. 

- Deixe-me só checar uma coisa. - Ela sobe com facilidade em uma árvore e olha para os lados. Ela pula de volta ao chão. - Como eu pensei. Estamos em um morro, e há uma praia aqui - ela olha para mim e para Sam. - Vocês estão em vantagem. 

- É melhor só irmos à praia amanhã - diz Sam. - Vamos andar mais um pouco e depois vamos fazer um acampamento. Aí, amanhã nós vamos à praia. - Todos concordam. Prives nos ajuda a carregar as coisas, ele continua quieto. 

Minhas pernas já começam a doer, eu nunca fiz um exercício assim, mas prefiro não demonstrar, caso contrário eles desistiriam da aliança. Eu estou atrás de todos, olhando para os lados me certificando que não há ninguém. Sam se junta a mim. 

- Eu não me esqueci do nosso acordo - diz ele. 

- Acordo? - pergunto.

- É, da aliança e do seu irmão. 

- Ah, é - eu me recordo dele falando que sabia alguma coisa do meu irmão que ninguém mais sabia. - Você vai me contar agora?

- Não - ele para e pensa. - Prefiro esperar mais um pouco. - Eu suspiro, eu o odeio. Ando um pouco mais rápido, deixando-o para trás. Me junto à Jess e continuamos nossa caminhada. 

Ouço um barulho no meio das árvores, e antes que eu possa dizer qualquer coisa, Jess é atingida por uma lança.


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