Sentada ao lado da maca onde Tyler estava olhei para ele e disse:

- Por favor, não faça isso. – disse quase como um suplico.

Antes, quando seu coração parou de bater por 2 minutos, eu pensei que minha vida havia acabado. Pensei em correr até aquela ponte – onde ele me salvara – e pular de lá sem pensar 2 vezes. Ainda bem que eu não fiz isso.

- Mallory – disse ele com a voz fraquinha – eu te amo.

Naquele momento senti paz no coração. Como se o buraco houvesse sido preenchido de novo.

- Eu também Tyler.

[...] 3 Dias Depois [...]

O Doutor-bonitão havia entrado no quarto para avisar a Tyler que podia voltar para casa. Realmente voltaríamos para casa, naquela tarde pegamos um avião e saímos do Brasil.

Quando chegamos a casa dele vi a Andrew.

- Andrew – disse Tyler Surpreso – o que você está fazendo aqui?

- Vim só pegar minhas coisas. – respondeu ela como se estivesse acabado de levar uma bronca – E você – disse ela direcionada a mim – quem é?

Olhei pra ela e depois olhei pra Tyler esperando um ‘ok’.

- Eu sou – hesitei – a Alisson, namorada do Tyler.

Ela me olhou de cima abaixo e ficou com a cara de quem perdeu o brinquedo favorito, depois ela saiu com uma caixa na mão.

- Isso foi bem estranho – disse pra Tyler.

Ele riu e disse:

- Foi muito.

Tyler ainda me chamava de Mallory, por mais que eu pedisse que ele me chamasse de Alisson, deveria me acostumar.

Quando subi para nosso quarto vi fotos de Tyler quando criança.

Uma dele em cima de um cavalo; outra com seus pais; outra com o irmão dele que ele dissera que morrera há pouco tempo.

Entrei no quarto, juro que era a coisa mais linda que eu já vira. A cama com os edredons todo detalhado na cor lilás. O tapete com uma imagem linda, um pássaro branco.

Tyler chagou atrás de mim e me abraçou, eu me virei pra ele e numa voz suave disse:

- Tyler aconteça o que acontecer nunca me deixe – mirei sua boca e dei-lhe um beijo – aquela vez, no Brasil, foi por muito pouco – continuei – eu não sei se vou terei forças de continuar se você se for.

- Mallo... Alisson eu te amo – ele me chamou pelo nome verdadeiro, não fiquei surpresa – eu nunca vou deixar você. Aquela vez, no Brasil, eu sei que os dois erraram mas...

Ele parou, ajoelhou-se no chão puxou uma caixinha branca do bolso e pegou minha mão.

- Alisson por toda minha vida eu procurei o amor da minha vida e quando eu desisti de procurar você apareceu – ele abriu a caixinha – nosso amor começou com várias mentiras e traições, mas estou disposto a recomeçar se voc estiver ao meu lado. – ele olhou em meus olhos – Quero estar com você na alegria e na tristeza; na saúde e na doença até que não respiremos mais, quer se casar comigo?