Second Love escrita por minsantana


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Aháaa lá vem o cap... hihihi



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No dia seguinte, Lauren apareceu na escola. Nós trocamos rápidos olhares antes dela entrar com as crianças. Os outros dias foram iguais. Apenas rápidos olhares. Nenhuma palavra.
Eu confesso que não sabia o que dizer. Mas só de saber que ela estava feliz com o beijo eu me sentia contente.
Frank ficou todo animado quando soube. Sem dúvida, ele tinha animação suficiente por mim também. Uma de suas gloriosas frases percorria minha cabeça e me fazia rir.
- “Deixe o amor fluir. Não é todo dia que alguém que você ama também se apaixona por você”.
Ele era um ótimo amigo. E me fazia rir. Era por isso que eu gostava tanto daquele anão de jardim.

Num desses dias, deixei Angela na escola e voltei pra casa. Algo me deixava inquieto, nervoso, ansioso. Não demorou muito para que eu descobrisse o motivo.
O barulho da campainha me despertou e abri a porta surpreso. Era mais do que um sonho. Era ela.
- viu? Eu também sei fazer visitas inesperadas. – foi sua primeira frase diretamente pra mim, depois do dia do beijo. Nem preciso dizer como estava meu sorriso, preciso?
- oh... Lauren... entre, entre.
Seu vestido rosa claro, o mesmo que ela usava durante a manhã na escola, denunciava que ela tinha vindo direto de lá.
- o que faz aqui?? Digo, você não deveria estar na escola?
- eu não dou aulas às sextas-feiras. Apenas vou até a escola entregar os trabalhos corrigidos.
- e... você aceita uma cer... – droga! Eu só tenho cerveja! – um copo de leite?? – que idiota...
- não, obrigada. – ela riu. Bom sinal.
Percebi que ela olhava encantada para as pinturas nas paredes. Seus dedos percorriam meu nome, assim como eu havia feito na casa dela.
- você também é pintor. – não foi uma pergunta, foi uma afirmação.
- sim. Na maior parte do tempo... – a dor em meu peito reapareceu ao relembrar todo o sofrimento em volta disso.
- são lindos. Parabéns.
- obrigado. – respondi tímido e achei melhor mudar esse assunto. – você já está melhor mesmo?
- estou. Eu já disse pra não se preocupar. Não foi nada. – não sei por que, mas algo em sua voz não demonstrava total certeza.
- a Angela ficou muito preocupada, sabe. Crianças. – ela riu timidamente e andou em minha direção.
- Gerard.
- sim?
Toda aquela aproximação me dava calafrios. Ela estava próxima demais, seu corpo mais perto a cada segundo...
- você não acha mesmo que eu vim aqui só pra ver seus quadros, acha?
Pronto. Tocou na ferida. Eu não resistiria. Não mais.
As palavras de Frank ecoavam em minha cabeça como um túnel sem saída. “A Lyn não vai voltar mais, não importa quantas promessas faça. Ela não ia querer que você ficasse eternamente sozinho.”
Com as costas da mão, acariciei seu rosto marfim e ela fechou seus olhos, deixando a cabeça cair pelo ombro. Com a outra mão, levantei seu queixo e ela abriu os olhos pra mim. Um sorriso brotou de seus lábios antes que os meus a envolvessem em um caloroso beijo.

Não sei ao certo quanto tempo levou até que chegássemos ao quarto. Sim, ao quarto.
Com delicadeza, abaixei cada alça do seu vestido até que ele caísse a seus pés. De relance, ainda com os lábios colados, pude ver que ela vestia uma lingerie amarela, linda em seu corpo perfeito ou vice-versa. Mas eu estava certo de que o tempo não tinha nada a ver com isso. Ele não iria nos atrapalhar.

Ela retirou minha camisa e passou as mãos por meu corpo, me dando arrepios e deixando cada pêlo do meu corpo em pé. Eu a deitei na cama com cuidado, como se seu corpo frágil pudesse quebrar com o toque de minhas mãos a qualquer momento.
O beijo cessou, e nossos olhares se encontraram por um minuto. Ela estava linda, completamente linda.
Sua lingerie amarela foi parar no chão em poucos minutos, assim como o restante da minha roupa. Com cuidado, penetrei seu corpo que se remexeu de prazer em meus braços. Mais beijos. Muitos beijos.
Nada de promessas. Apenas beijos....

Senti sua respiração fraca rente a minha pele. Seu braço envolvia meu corpo e sua cabeça permanecia apoiada em meu peito. Um lençol cobria o corpo que há poucos minutos havia sido só meu. Não tinha certeza se ela estava dormindo ou se tentava não acordar. Quem sabe ela não estava no mesmo dilema que eu: será sonho ou realidade?
Passei meus dedos sob seus cabelos, devagar para não acordá-la do sonho bom.
Mas ela não estava dormindo, nem muito menos fingindo. Estava acordada com os mesmos pensamentos que eu.
- o que vamos fazer? – foi sua pergunta. Não a que eu esperava, mas a que mais ecoava em minha cabeça.
Quando ela percebeu que eu também não tinha as respostas, ela levantou um pouco seu corpo e virou o rosto pra mim, apoiando a cabeça em cima dos braços cruzados em meu peito.
- que tal... buscarmos a Angela na escola?
Demorou um pouquinho, mas ela riu. Não era resposta que ela esperava também.


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