Please Dont Ask Me Why escrita por Carol_Gerhardt
Notas iniciais do capítulo
Então, capítulo bem levinho, porém, o que parece resolvido nem é tão resolvido assim, não acham? USAUHSUAHSUAHS espero que gostem.
- Eles estão bem de saúde, mas a Lari ta abalada, a deixei dormindo no apartamento, e vim pra cá. Parece que o Syn fez uma proposta, falou que queria a Luisa morando com ele e com a Michelle.
- Ai meu deus! – Wendy exclamou – a Lari deve estar muito mal. – falou arregalando seus olhos escuros.
- Filho da puta, ele tem direito né? – Johnny manteve a calma, mas ainda parecia tenso.
- Tem, mas e a Lari? A Luisa é tudo pra ela. – Wendy parecia preocupada.
- É, e por isso que vim aqui, quero que você vá comigo falar com ele. Ele não pode fazer isso... – Perdi a fala, era certo o que eu estava fazendo? Me metendo em um assunto que não tinha muito haver comigo.
- Eu vou sim, agora se você quiser... – Johnny já estava de pé. Wendy disse que chamaria um taxi para ela, assim nós poderíamos ir logo falar com ele. Eu estava certo, era o melhor a se fazer, ir falar com Syn.
P.O.V – Brian
Estava brincando com minha filha, quando escutei a buzina do carro de Rev, abri a porta pensando o que ele queria essa hora da noite, se já tínhamos passado praticamente o dia todo juntos.
Do carro desceram Jimmy e Johnny, ambos pareciam sérios.
- E ai? – Falei isso com Luisa me puxando pela bermuda, mas quando ela viu o padrinho, o abraçou forte.
- Diiiiindo Jojô, sadade! – Luisa falava animada correndo em direção a ele.
- Oi minha linda. – Johnny falou pegando ela no colo e fazendo cosquinha nela.
- Lu, você está me trocando por esse tampinha? – Jimmy disse fazendo bico pra ela.
- Eu dolo os dois. – Lu disse pulando para o colo de Jimmy e o abraçou.
- O que vocês vieram fazer aqui a essa hora? – Disse meio desentendido.
- Viemos conversar contigo. – Johnny disse enquanto Jimmy largava Lu no chão e se abaixava a altura dela.
- Lu, vai lá com a tua avó e vê se ela pode te cuidar um pouco pro papai ok? – Disse à ela que foi correndo em direção à cozinha.
- Brian, que história é essa de “lutar pela guarda da Lu”? – Jimmy disse olhando sério para mim.
- Quem contou isso? – Era óbvio quem tinha dito, mas eu precisava perguntar mesmo assim.
- Como assim quem contou? Eu fui à casa da Larissa agora a pouco e ela tava horrível e chorando. Eu perguntei o que tinha acontecido e ela me contou que tu tinha ido lá.
- Brian, eu entendo que tu queira ficar mais tempo com a Lu, mas pensa na Lari. A Lu é a única pessoa que ela ama mais que a própria vida. Se você tirar a Luisa dela ela perde o chão. Não pensa só em ti. – Johnny colocou tudo para fora. Fiquei olhando para os dois com cara de tacho, na boa, eu queria me matar pelas minhas atitudes, e agora depois de ver meus amigos defendendo o lado da Lari, eu fiquei mais certo da minha escolha.
- Cara, eu ia fazer isso sim, mas daí eu vi a Lari com a Lu, vi ela falando com a filha de um jeito tão intimo delas, e vi que não podia separar elas. Podem ficar tranquilos, eu não vou fazer isso. – falei colocando tudo para fora também, espero que eles entendam.
- Ah, sabia que tu ia mudar de ideia Syn – Jimmy me deu um abraço de monstro. Admito, não conseguia respirar, mas me controlei pra ele não ver e ficar se achando por ser forte. – Mas quem foi o idiota que colocou essa ideia na tua cabeça?
- A idiota... – Johnny falou baixo e demoradamente, como se aquilo fosse um pensamento que saiu pela sua boca sem querer.
- Hm.. eu e a Chelle estávamos conversando esses dias e ela disse que queria cuidar da Lu também. – Disse um pouco acanhado. Eles não gostavam dela.
- Eu não disse? Essa vadia quer roubar a Lu da Lari. – Johnny disse pensativo e chegou mais perto de mim e olhou com fúria para mim. – Ela não vai encostar um dedo na Lu. Brian, não deixa ela chegar perto da Lu, caso contrário ela vai pagar. – Ok, isso tava me assustando.
- Tudo bem. Eu não vou a deixar chegar perto dela ok?
- Perfeito. Agora dá um beijo na Lu e nós vamos indo. E abre o olho com essa vadia que tu chama de namorada. – Jimmy disse com humor e foram saindo.
Meus amigos era loucos e retardados, mas eram legais. Fui até a cozinha e chamei a Lu para ir dormir, já era tarde para ela ficar acordada.
- É hora das crianças irem para a cama. – Falei sorrindo parando na porta de entrada.
- Mas jáááá? Pai, aquela titia vai ficar aqui? – Falou ela vindo em minha direção e esticando os bracinhos para pega-la no colo.
- Que tia meu anjo? – Perguntei depois de pega-la. Ela estava falando de Michelle, não tinha gostado muito dela.
- A sua namolada pai. Ela é chata.
- Quem é chata? – Michelle disse entrando na cozinha, olhei para ela e tentei disfarçar.
- Ah, ninguém amor, eu vou levar a Luisa para a cama. Já está ficando cansada.
- Hm, tudo bem, logo eu subo. – Disse séria.
- Ok. – Falei secamente, levei minha filha pra cama, deitei-a lá, desejei boa noite.
Fui até o meu quarto e fiquei feliz ao ver que a Michelle não estava lá. Entrei no banheiro rápido e tranquei a porta, tomei um banho demorado pensando na vida, saí de lá sabendo o que me esperava.
- Amor, quero que você vá comigo a uma festa amanha, esta na hora de se divertir mais. – Ela falava rápido, não deixava tempo para respirar. – E depois nós vamos ir à um restaurante que eu reservei há muito tempo atrás, nossa, foi difícil sabia, eles só reservam pra gente muito importante, e com antecedência...
- Michelle, cala a boca um minuto.
- Ah, você não fala assim comigo, eu sou sua mulher e...
- Não é! – Gritei, eu tinha a mandado calar a boca. Poxa!
- Como assim, não sou? Claro que sou.
- Não é, você é minha namorada e nada mais, e eu falo como eu quiser contigo. – Ela sabia como me irritar.
- Mas logo nós vamos nos casar e morar definitivamente juntos, então me trate com respeito.
- O respeito que você não tem? Como pode pedir isso?
- Já chega Brian. Eu vou embora daqui. Dê um tchau para a sua pulguinha. – Como assim pulguinha? Não, ela só pode estar de zoação com a minha cara. Virou as costas e foi embora. Era só o que me faltava. Me deitei e dormi, amanhã eu iria falar com ela, definir o que seria da minha vida.
Acordei com uma pequena mãozinha me sacudindo. Luisa. Ela me olhava com a Chupeta na boca e um ursinho na mão enquanto tinha seu rostinho molhado por lágrimas.
- Papai, eu tive um pesadelo. Não consigo dormir. – Disse a pequena coçando o olhinho. – Posso dormir aqui? Mamãe sempre faz cafuné quando tenho pesadelos.
- Claro meu amor, vem cá. – Peguei ela e deitei ao meu lado, a abracei e fiquei fazendo carinho em sua cabeça. Logo adormeci junto dela.
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