Meu Sonho escrita por marysweetlolita


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

:3 era para excluir esse fic, mas eu vou tentar continua-la e postar regularmente^^ por favor deixem reviws e boa leitura (se é que alguem vai ler ¬¬)



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Cap 3Esse dia já começou estranho. Odeio dias nublados. Tá. Eu amo frio, dias nublado, mais esse tava estranho. O céu cinza escuro com cara de velório. Meu Deus, que medo, Da última vez que ficou assim, meu avô morreu. Quem que vai dessa vez? Podia ser umas das bitchs.Tá, não vou desejar mau pra elas, apesar de eu odia-las. Eu sou uma pessoa muito boa que não gosta de ver ninguém sofrendo, porque eu sei que doi. Doi muito.Eu vo pra escola hoje? Ahh não é sabado. Eu devo tar fazendo uma dancinha feliz aqui agora, mais isso não importa neah.Mais, cadê, minha mãe? Ela sempre levanta cedo. Ela não ta aqui. Meu Deus, o que aconteceu? - Mãinhê!!!! Cade a senhora?Gente, eu vo procurar minha mãe. Pelo amor de Deus onde ela tá? Eu já troquei de roupa correndo. E escovei os dentes, passei a mão no cabelo e pronto, sai pra rua pra procurar minha mãe.Saí na rua, e veio uma senhora falando:-A sua mãe passou mal no meio da rua, caiu e foi levada, para o hospital. - Meu Deus. A senhora sabe em que hospital ela tá?- Sim vem eu te levo lá.-Obrigada.Nessa hora eu acho que comecei a entrar em desespero. Sabe minha mãe passou mal na rua, e tipo agora eu to indo pra um hospital onde ela está. Meu Deus porque tá acontecendo comigo?Eu sei que a gente tem que passar por muitas provas para consiguir vencer na vida, mas... minha mãe?Chegando lá, já falaram que nun tinha acontecido coisa boa. Me deixaram com o coração na mão. Lá veio o médico:- O que a senhora é sua?- Minha mãe, o que aconteceu com ela?- Uê nun te falaram que ela foi atropelada.- Me falaram até esse ponto, eu quero saber da saúde dela, o senhor sabe o estado que ela tá?- Bom ela vai ter um fim, se acostuma a ser orfán. - Esse homem deu um sorriso tão tosco, que me deu vontade de dar um tapa no meio da cara dele. Mais como eu não podia fazer aquilo com um médico, eu peguei e fui entrando pro quarto onde minha mãe tava.Eu via ela, em uma cama, não sei se estava inconsiente, mas eu sei que ela tava, muito descrente, e isso pois meu coração na mão, naquele momento eu faria de tudo para salvá-la. -Filha- Ela sussurou tão baixo que eu só lí seus lábios- Lembra de tudo que a mamãe te ensinou.- Mãe a senhora ainda nun vai morrer. Eu sei que não vai. Tá cedo ainda. A senhora não pode.- Filha- a voz falhou- Eu te amo.Nesse momento as lágrimas começaram a escorrer, e eu não conseguia parar de chorar, foi nesse momento do “eu te amo” que ela morreu, e que eu nunca vou esquecer. Mãe eu te amo, mais porque a senhora foi embora tão cedo? Eu só me lembro do seu corpo, já sem batimentos na minha frente, e aquele aperto no coração, que doi muito. Já não bastava a perda dos meus avós? Eu tinha que passar por isso também, minha mãe? Agora só me resta aceitar, eu só sei que eu não quero e nem vo ficar feliz. Agora era preparar o enterro, velório, mais isso ficou por conta da minha tia. Sei que estou eu aqui, ás duas horas no enterro da minha mãe, e isso machuca muito meu peito e eu nem sei como fico, agora está me passando tudo na cabeça, deis de pequena ela esteve comigo, e eu nunca disse nem um eu te amo direito pra ela, mais o importante é que ela sabe, que apesar de tudo eu sempre vou sentir sua falta.O que é que eu vou fazer da minha vida? Com quem vou morar o que vou fazer? Bom, agora a única pessoa que tenho no mundo são meus amigos, Eduardo,  e meu pai, que lá se diga neim presente na minha vida é.Como vou viver? O que vou fazer. Como vou seguir minha vida? Essa é minha maior preocupação, depois de ter perdido a pessoa mais importante da minha vida. Essa noite nem pregar os olhos eu consigo, em pensar que todo domingo já se marcaram como dias felizes, esse vai ser o domingo que eu nunca vou esquecer. Quem disse que eu consegui dormir? Essa noite foi à noite mais demorada, nem consegui ir ao enterro, no velório eu já quase morria de tanto chorar, sabe a maior tristeza, aquela maior dor no peito. Tudo dói, já não como faz um dia, deis da hora que fui informada do acidente, não como, não durmo, não penso em outra coisa a não ser na MINHA MÃE.E hoje, nesse domingo, eu vou decidir minha vida.- Dani?- Dizia Eduardo, com uma voz de preocupação- Você tá bem? Já comeu hoje?- Eu bem? Nunca mais vou ficar bem, minha mãe se foi, e eu to sem pé nem cabeça. Como vou viver? Eu sei que minha tia me odeia.Bom minha tia nunca gostou de mim, porque ela sempre quis me doar pra orfanatos, ou até mesmo me abandonar em porta de casas, porque minha mãe me criou só deis de que eu tenho 4 aninhos. Meu pai foi pra coreia, mas minha mãe quis ficar. Eu sei que meu pai ainda gosta da minha mãe, porque todas cartas que ele me mandava vinha escrito no final: Manda um beijo pra mulher da minha vida, sua mãe, diz que apesar dessa distância eu amo muito ela, e ela e você são as coisas mais importantes da minha vida.-Dani, você tem eu-Eduardo me dizia- Eu.-Quer saber,  você vai me desculpar, mais eu não quero passar mais nem um minuto aqui no Brasil. To indo pra Coréia. Fala pra Aline que eu amo ela, e depois de um tempo eu mando um dinheiro pra ela ir também pra lá.- E eu como fico? Sem você?- Eu to no seu coração, e eu te amo, mais eu preciso sair daqui, esquecer tudo que já sofri. Aqui no Brasil eu não vou ter um futuro feliz. Eu te amo, não esquece.-Me deixa pelo menos te ajudar a arrumar as malas? Aproveitar meus últimos minutos com você?- Vem.Em meio de muitos soluços do meu choro e do choro dele,  nós arrumamos as malas, e isso doia bem no meu peito, eu só sei de uma coisa, eu amo ele, mais se eu continuar aki, eu vou sofrer muito, sem minha mãe, eu vo olhar pra cozinha e não vou ver ela lá, vou sentir falta de ver as novelas com ela. Eu só sei que eu to sofrendo muito com isso e doi mais a cada minuto que passa. Eu amo ele, mais ficar aqui pra lembrar da minha mãe a cada momento, vai doer mais ainda. Não sei o que aconteceu, mais acabamos de arrumar as malas, e eu pensei: Nossa é a primeira vez que eu vejo o Eduardo chorar. Eu fiquei observando ele. Doia tanto ver seu choro. Doi de verdade. Me machuca. Ele queria me levar no aeroporto. Bom agente foi. Comprei as passagens chorando. E a moça perguntava o que tinha acontecido, e eu não conseguia falar nada, só conseguia chorar. E o Eduardo o mesmo. -Eduardo, tá na hora de dizer adeus-eu soluçava, enquanto anunciavam que meu voo ia sair-Te amo.-Também Dani, você é o amor da minha vida. Me faz um favor? Me da um beijo.Demos o beijo mais horrível de todo o mundo. Foi à coisa mais triste da minha vida. Num é que o beijo tinha sido ruim, sabe, mais foi um beijo de despedida. Parecia que eu nunca mais ia ver ele.


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