Sozinha era assim que eu me sentia, exatamente hoje eu fazia seis messes de vida, mas minha aparência é de uma menina de quatorze anos. Olhava-me no espelho se realmente me ver enquanto Alec não vinha me buscar, para me levar caçar. Um dia depois que aprendi a andar pedi ao meu pai para caça animais e parar de tomar sangue humano, ele deixo apesar de saber que isso ia dar uma dor de cabeça nele, já que meus tios quase piraram quanto souberam, felizmente sou muito persuasiva e consegui convencê-los. Feliz apesar de longe de Carl, eu seguia seus passos. Minhas únicas felicidades era estar com meu pai, falar no telefone com minha mãe e lembrar de Carlisle.

Analisei-me no espelho, eu era linda. Na verdade eu ultrapassava ate uma vampira poderia dizer com toda a certeza que era a menina mais bonita que já pisou na Terra e futuramente a mulher.  Eu sei isso não parece muito modesto. Mas era a verdade. Já com quatorze anos todos os homens do palácio já estavam aos meus pés imagina quando eu realmente for uma mulher.

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Alec é meu guarda costa pessoal. Sabia muito bem qual era os planos dos meus tios quando colocaram ele para me seguir o dia todo, por minha parte não sentia absolutamente nada por Alec, mas ele era mais que visível que estava apaixonado como todos os homens desse castelo, era visível que eles não se importavam com minha idade e com minha aparecia, como também não sentiam amor. Eles apenas me queriam ao seu lado para poder mandar e desmandar no castelo usufruindo do poder de ser parte da realeza, PODER a única coisa que eles queriam. Na verdade todos nesse castelo querem, é em apenas nisso que todos pensam. E eu louca para ser normal, uma hibrida normal, sem poderes formidáveis.

Suspirando, fui ate minha penteadeira e escrevi uma carta para Carlisle. Formidavelmente sua família estava crescendo relativamente rápido, nesse exato momento um novo integrante começou a fazer pare dessa linda família. Jasper.  Em poucas palavras falei como estava e que podia abrir o próximo quadro, logo depois mentalizei uma águia veloz quanto ela apareceu na minha frente enrolei a carta como se fosse um pergaminho e amarei a mesma na perna da águia. Criei essa águia com um propósito mandar a carta, sento assim ela era indestrutível e nada iria parara ate entregar a carta, assim que ela entregasse iria sumir como se fosse apenas uma mera ilusão.

Batidas na porta me despertaram me olhei novamente no espelho para ver se não tinha esquecido de nada, logo após olhei para minha penteadeira onde estava há alguns segundos a bela águia que agora voava no horizonte, ela parecia tão... Tão... Livre. Espero um dia me sentir assim.

Colocando o melhor sorriso no rosto abri a porta.

- Linda como sempre. – falou Alec parecendo hipnotizado. Juro juradinho que não fiz nada.

- Obrigado, vamos estou com sede – falei contornando o assunto “eu”, não gostava de receber elogios. Eu sei que toda mulher gosta, mas eu não. Diferente, sim eu realmente sou diferente.

Rindo do meu próprio pensamento sai do meu quarto e fui andando pelo corredor indo em direção a saída. Rapidamente Alec me alcançou.

- Sabe não entendo essa sua idéia de tomar sangue de animal, o cheiro é tão repugnante.

- Então peça para outra pessoa me acompanhar. – falei o contanto, era obvio que o cheiro de sangue animal não era tão apeitoso quanto o sangue humano, mas ele me alimentava e servia igualmente como o sangue humano. Sem contar que não teria pesadelos de noite sobre o humano que matei, sobre sua vida, família, etc. O que eu menos queria é ter peso na consciência, de ter estragado uma vida.

 - E perder de ficar ao seu lado, só seu eu fosse louco.

Revirando os olhos passei pela porta grande e bonita que era uma das muitas saídas do castelo.  Deparando-me com dois seres grandes e fortes, que sorriam para mim tentando me deslumbrar.