Colégio Interno escrita por Jin Sun Min, CamilaVianna, usagisan, kimyumialien, Rinnie, cookie


Capítulo 20
Capitulo 18 – Façamos um trato.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo super emocionante porque foi um dos poucos de inspiração da mari unnie, desculpem-me caso tenha ficado muito pequeno e sem graça kkkk'
Matei o DongHae, ressuscitaram ele, agora ele voltou com tudo HSAHSHAHSAHS' Aish, fazer o que né? ^^
Enfim, espero que gostem!
By: mari-star



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Capitulo Dezoito – Fazendo trato com o inimigo.

Finalmente os assassinatos haviam dado uma trégua, uma onda de silêncio e paz se estendeu passado uma semana. Para o diretor aquilo significava que o assassino estava começando a se cansar de não ver seus feitos causarem grandes efeitos sobre o colégio, e isso o agradava em muito. Já havia falado com vários dos alunos que haviam prometido silêncio diante daquilo que haviam visto, mas a garotinha inocente e sem graça – Minnie – havia ficado um tanto depressiva e estranha, fazendo com que a garota tivesse de visitar a sala do diretor para eventuais conversas. E mais uma vez aquilo estava se repetindo, por mais que este a visse, rodeada de amigos com qual poderia conversar, ela permanecia trancada em um casulo de dor e medo.

– Kim Min Young. –disse o diretor estendendo os braços como um pai a espera de sua filha. –Como tem passado pequena?

– Tenho estado bem diretor, não tão bem quanto queria admitir, mas ainda assim estou bem. Por que me chamou aqui?

– Pequena Min Young, faz uma semana desde que os assassinatos cessaram. E desde então eu tenho te visto andar com a mesma expressão de medo e dor… o que te aflige?

– Nada diretor.

– Nada mesmo? –perguntou arqueando as sobrancelhas. –Estou disposto a fazer qualquer coisa para melhorar essa sua carinha!

– Creio que algumas coisas são difíceis demais para se resolver. O senhor, por exemplo, não poderia matar Jessica Jung e Kim Yoona só porque eu não gosto delas… apesar de eu ter de admitir que elas sejam boa parte dos meus problemas! O senhor também não poderia pegar o assassino, porque não sabe quem é e este parece estar desaparecido no momento.

– É… você está certa.

– Em suma diretor, o senhor não pode fazer nada para… melhorar minha ‘carinha’. –disse a garota em um tom frio como gelo. -Acredito que estas visitas freqüentes a sua sala não tenham me ajudado em nada, não sei por que ainda insiste no assunto.

– Estou fazendo um favor a um amigo. Apenas isso…

– Kyuhyun. –disse ela em um murmúrio.

– Isso mesmo!

Ela parou por um momento, pareceu vacilar. Mesmo que sua personalidade inocente e fofa tivesse sido corrompida pelas cenas que presenciara, esta continuava sentindo a mesma coisa por Kyuhyun. Gostava dele e ela adorava a maneira como o garoto a tratava, fazia algum tempo que os dois haviam iniciado certo… relacionamento. Tendo que esconder tal coisa de suas poucas amigas para que isso não chegasse aos ouvidos de Jessica, fazia com que sua situação piorasse. Ela fitou o diretor por algum tempo, pondo-se a refletir as palavras dele, ele não poderia fazer nada – isso ficara muito bem evidente quando ele resolvera esconder os assassinatos – mas ela também não poderia negar a ajuda vinda do capacho de seu namorado.

– Acho que o senhor pode fazer algo por mim.

– Diga! Diga! –disse ele um tanto exaltado.

– Preciso que conte aos pais dos ‘desaparecidos’ a verdade! Conte a eles que seus filhos estão mortos… não me importo se o senhor falir ou se sua vida virar uma merda! Eu quero a verdade!

– Receio que isso talvez não possa ser atendido! –disse ele sorrindo amarelo.

– Eu sabia. Sabia que não poderia fazer isso… não se preocupe então, uma hora eles terão de saber.

A garota levantou-se dando as costas para o diretor. Saiu da sala a passos largos, aquele lugar parecera uma boa opção quando fora proposto que fizesse uma prova para bolsas de estudos. Mas agora o que ela mais queria era que aquele lugar sumisse que ela esquecesse tudo, por mais doloroso que fosse era melhor esquecer-se do que viver todo aquele pesadelo. Caminhava de maneira rápida e um tanto desorientada, foi quando alguém a puxou pelo braço. A princípio a garota ficou assustada, o local era escuro, sem janelas e logo ela estava ouvindo a porta atrás de si ser trancada.

– Silêncio! –sussurrou a voz no ouvido da garota. –Não grite ou pode se machucar.

– Eu nem cogitei a idéia de gritar. –grunhiu ela parada como uma estatua. –Quem é você?

– Pode se dizer… que eu queimei na fogueira. –disse ele rindo baixo.

– Lee Donghae... –sussurrou a garota. –Mas você…

– Morto?! Não! Porque eu morreria sendo que sou tão jovem? –exclamou ele fazendo gestos exagerados com a mão enquanto segurava uma faca manchada de sangue.

– Você… vai me matar? –perguntou ela engolindo em seco.

– Porque o faria?

– Você matou os outros! Porque não me mataria?

– Menina esperta! –disse ele rindo irônico.

A garota sentiu o metal afiado ser colocado contra sua jugular, o sangue – que com certeza pertencia a uma de suas vitimas – marcou a pele branca da garota que permanecia parada esperando que alguma coisa acontecesse, fosse ela boa ou ruim. O garoto afastou a faca lentamente, fazendo a garota soltar o ar um tanto aliviada. Ele virou-se para ela, ergueu a faca na altura do rosto da garota inclinando a cabeça para o lado como se estivesse avaliando o estrago que pretendia fazer.

– Muitas pessoas confiam em você Kim Min Young, inclusive o diretor pedófilo Jungsu.

– Isso é só um detalhe... –murmurou a garota. –Eles só querem garantir meu silêncio.

– Seu silêncio... –repetiu ele abrindo um sorriso em seguida. -Eu também quero garantir seu silêncio. Mas, seria quanto a minha presença aqui. Alguém tem que garantir que o assassino não será descoberto, afinal de contas é um esconde-esconde tão divertido!

– Divertido… é divertido matar pessoas?! Por sua culpa eu mal consigo dormir a noite, tenho um relacionamento que mais parece um ioiô… por sua culpa minha vida é uma droga!

– Calma. Se você estivesse no meu lugar veria a diversão…

Lá estava ela, na frente do suposto assassino. Já havia chegado a pensar, cogitar e sonhar com este momento. Mas nenhum de seus devaneios se comparava ao que estava acontecendo, se ela não concordasse com o que o garoto dizia, poderia estar matá-la? Ela estava perdendo aula, e tinha certeza que uma hora suas amigas dariam por falta dela a e procurariam isto se o próprio Kyuhyun não o fizesse! Respirou fundo algumas vezes tentando pensar em uma solução, aquilo estava sendo torturante!

– O que você quer de mim Donghae?

– Ah! Finalmente chegamos à parte divertida! –exclamou ele sorrindo como uma criança. –Só quero que me ajude com o que eu precisar, a qualquer momento, em qualquer lugar…

– O que acontece se eu não concordar?

– Cabeças vão rolar! –disse ele fazendo um movimento de corte com faca no ar como se estivesse cortando a cabeça de alguém. –Então ‘pequena indefesa de vida arruinada’, o que me diz?

– Eu aceito!



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Notas finais do capítulo

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