My Little Dream. escrita por Tects, Luisella
Notas iniciais do capítulo
Double hoje kkkk
Sophia's POV
No papelzinho azul não estava nada mais e nada menos que alguns números, mas eles não formavam um número de celular.
- Ô Azulzinha! - Aly me chamou.
- Que foi menina de cabelo normal?
- Esse papelzinho azul é seu? - ela disse me entregando outro papel azul igual ao que eu tinha, mas esse tinha um "Hey Sophie... don't". Ótimo! Não me ajuda muito.
- É sim...
- Não estou afim de perguntar o que isso significa, e como estou com sono vou dormir.
- Grossa!
- Só estou falando a verdade. Calada.
Deixei a chata da Alice dormir, peguei meus papelzinhos e fui pro quarto dos gêmeos.
- Opa, opa, opa! Quem disse que podia entrar? - Lucca disse.
- Quem disse que eu não podia entrar?
- E se eu tivesse me trocando?
- E se você usasse o banheiro pra isso?
- Tá! Deu de cortadas aqui... Algum motivo especial pra vir falar comigo?
- Você viu uns papelzinhos azuis?
- Na verdade sim - ele disse me dando três papelzinhos e dizendo que um deles estava no quarto da Claire. Um estava escrito "bad take a sad song", o outro "make it" e o outro tinham outros números. Encontrei outro papelzinho azul embaixo do boné de algum deles, que aliás, era lindo, foco Sophia! e estava escrito "and make it better".
- Posso saber o que são esses papelzinhos? - ele perguntou. Expliquei toda a história e ele começou a rir.
- Você tá rindo do que ruivinho?
- Soph, você já pensou em tentar juntar os papelzinhos, como se fosse um quebra-cabeça?
- Lucca! Eu já te disse que você é um gênio? - eu disse segurando seu rosto e dando um beijo na sua bochecha, quando fomos nos olhar de novo, percebi o quanto estávamos próximos...
- Você vai me ajudar nisso né? - eu perguntei me afastando e quebrando o clima tenso que tínhados criado.
- Serei seu Watson, senhorita Holmes - tivemos um ataque de risos (normal) e começamos a "desvendar o caso dos papelzinhos azuis". Depois de uns cinco minutos já tínhamos desvendado o mistério, tá, o Lucca fez tudo, eu não tenho culpa se eu sou um pouco lerda. No final os papelzinhos formavam "Hey Sophie... don't make it bad, take a sad song and make it better" e os números eram o número de um celular.
Pelo Sophie e pelo trechinho da música, pensei direto no Harry. Como esse menino podia ser tão perfeito? Agradeci o Lucca e voltei pro meu quarto. A Aly não estava mais lá. E o melhor de tudo era que o seu celular estava na sua cabeceira. Procurei ela pela casa inteira, e a Claire disse que ela havia saído.
Como estava tarde e ela não voltava, liguei pro Liam. Graças que ela estava lá. Tem alguma coisa cheirando como amor na relação desses dois...
Sem nada pra fazer, e sem a Aly pra me socorrer do tédio, mandei um sms pro Harry, só pra gastar tempo fora. Mensagem enviada, mensagem recebida, créditos sendo gastos, e ele me convidou pra ir num parque que tinha perto dali.
Troquei de roupa, pra uma bem simples e saí. Era perto das oito horas, e o parque estava quase vazio, só alguns casalzinhos ali e aqui, o que me deixou um pouco depressiva. Senti um par de mãos quentes nos meus olhos.
- Adivinha quem é.
- Zayn Malik é você?
- Engraçadinha - ele disse me virando para encará-lo. Abracei ele, e fomos caminhar pelo parque. Ficamos conversando sobre preferências, um pouco da minha vida nos USA e sobre a vida dele antes e depois de virar famoso.
- Harry, acho que tá ficando tarde... Preciso voltar pra casa.
- Mesmo? - ele disse fazendo biquinho. Posso dizer que eu quase morri com aquela carinha de cachorrinho pidão.
- Não faz essa carinha que senão eu apaixono! - eu disse botando a mão na minha boca. Por que as palavras as vezes saem do nada? Por que elas não podem ficar na boca sem estragar o momento?
- Então vou fazer essa carinha sempre - ele disse e eu fiz uma cara de séria. Dez segundos eu estava quase morrendo de cócegas e gritando pra ele parar. Ele me ajudou a levantar, e quando me levantei, acabei perdendo um pouco do equilíbrio e indo pra frente, fazendo com que o meu rosto ficasse a milímetros de distância da dele.
Não preciso dizer que a gente se beijou, e que o seu beijo era delicado e calmo. E seus lábios era macios como algodão e parecia que tinham gosto de mel. Ele me acompanhou até em casa e eu fiquei com um sorriso bobo o caminho inteiro. Fui direto pro meu quarto. Deitei na cama e fiquei imaginando se eu não estava morta e estava no paraíso, porque realidade isso não podia ser...
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