When The Rain Falls escrita por Barbarian, Nati M F


Capítulo 11
Resolvendo a Situação!


Notas iniciais do capítulo

Heeey! Here's Tia Pandah, é sabemos, demoramos pra postar né, loves? ^^ Ah, tem uma coisa: como nós nunca dissemos como os personagens são de aparência, vou dizer aqui nas notas ^^
MENINAS:
Nati-Altura média, corpo de uma adolescente qualquer de 16 anos, cabelo loiro escuro acinzentado, traços delicados, olhos castanho normais.
Pandah-Altura média, também, corpo de uma adolescente de 16 anos, cabelo loiro escuro, traços leves/delicados olhos castanho-mel
Luh-Altura média, corpo de uma adolescente de 16 anos também, né, cabelos castanho-claro, traços comuns/leves, olhos castanho-levemente escuro.
Mitty-Altura média, corpo de uma adolescente de 16 anos, também, cabelos negros, olhos castanho-escuro, quase pretos, como duas onix, traços comuns/bonitos.
MENINOS:
Jay-Cabelos negros, alto, forte e olhos castanho-esverdeados
Blake~ Cabelos castanho-escuro, alto, em forma, músculos definidos e olhos castanho-esverdeados.
Sirius-Cabelos pretos, muito escuros, olhos azuis-acinzentados, alto, e sarado.
Remmy-Cabelos castanho-claro, olhos cor de âmbar, um pouco mais alto que os demais meninos, também, meio sarado.



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Previous do capítulo anterior :D (No POV da Luh)

“Do nada, ele levantou e puxou-me pelos meus cabelos me tocando contra a parede do elevador. Eu o arranhei e ele fez um corte mais profundo no meu peito. ‘Vadia...’ Consegui o escutar dizer. É agora. Foi o que pensei. O empurrei e liguei rapidamente o celular, disquei para Six e deixei em vídeo. Filmei ao redor e indiquei o homem, sussurrei:

–Socorro... - Bem baixinho e deixei o celular num canto filmando tudo.”

Previous Off


POV Six


–Gente! – Gritei, e todos voltaram-se pra mim.

–Que? – Perguntou a Pandah preocupada. – O que foi, Six?

–A... A Luh! – Consegui balbuciar. –E-ela... Ela... – Não consegui dizer as palavras, eu tremia, de raiva, medo, de tudo.

–O que, Six?! O que?! – Perguntou a Nati, já morta de preocupação. Não consegui falar. Apenas joguei o celular nas mãos da Nati pra que todos pudessem ver, me sentei na cadeira com as mãos no rosto, rezando pra que a Luh estivesse bem.

–MEU DEUS! – Gritou a Pandah. – A... A gente... A gente tem que ir lá! – Disse ela já se levantando.

–Pandah! Não dá! Dá pra ver que o cara trancou o elevador! – Justificou o Remus.

–Eu... Não... To... NEM AÍ! ELA É MINHA AMIGA, PORRA! – Gritou a Pandah cada vez mais braba, irritada, preocupada, sei lá! É difícil entender as mulheres.

–Parem... – Sussurrei bem baixinho, eles continuavam a discutir, e o pessoal da praça de alimentação olhava. – Parem... – Fiz uma nova tentativa. Nada. – SERÁ QUE DÁ PRA PARAR E ME DEIXAR PENSAR, CARALHO?! – Dessa vez consegui. Pensei. Nada! Nada me vinha a mente! Como podemos ajudar a Luh?!

–Six... – Disse a Pandah dessa vez mais calma, com uma das mãos no meu ombro. – Vamos pagar a conta, e tentar entrar no elevador...

–Pandah, deixa o Six pensar... Talvez... – Começou a Mitty, mas logo a interrompi.

–Bora! – Gritei e fomos pagar a conta e ir pro elevador.


POV Luh

–Puta merda sua vadiazinha! Tu me machucou, cacete! – Ele gritava e um soluço escapou de minha boca. O medo, a raiva... Tudo misturado me deixava assim. Ele falava e eu não conseguia gritar. Gritava coisas sem sentido, ou só berrava as vezes, mas agora... Ele se aproximou de mim e foi aí que eu gritei:

–NÃO ENCOSTA EM MIM!

–Ah é? Vai ser grossa, é? Então vira de costas que eu vo te ensinar a não ser uma puta passiva. – Ele disse, com a faca no meu pescoço. Eu resisti por uns minutos, mas ele começou a fazer um corte em mim. “Puta que pariu” pensei. ”O que eu faço? Merda... Merda... Não tenho escolha! Mas que porra! Droga! Droga eu mesma! DROGA! RESISTE!” E ele começou a me virar, com a faca ainda em meu pescoço, e foi abaixando minha calça. “Puta que me pariu”.

–Me... Solta! – Exclamei.

–Aaaaah não! – Ele disse.

Ele me segurou pelos braços, jogando-me contra a parede. Senti uma dor enorme nas costas, óbvio né. Ele me deu um chute. E outro, e mais outro, até que eu caí no chão; levei um soco direto no nariz, que logo começou a sangrar. “Puta que pariu” pensava, meio que encolhida no chão. Ele me agredia. “Vou morrer”. Pensei mais uma vez. “A não ser que...” E vi a faca dele caída no outro canto do elevador, ainda trancado; enquanto ele recuperava folego pra continuar me agredindo, rastejei lentamente até o canto onde jazia a faca.

–Isso! Rasteja verme inútil! – Ele me xingava. Ele tentou mais uma vez arrancar minha roupa. Já estava sem a blusa, só de sutiã, com a calça meio tirada, sem um sapato, cabelo todo bagunçado, mas eu não me importava; não com a aparência naquele instante. O que me importava era sobreviver, e tirar aquele nojento de mim.

Consegui. Peguei a faca. – Vamos tentar mais uma vez... – Dito isso, ele tentou arrancar meu sutiã, mas o surpreendi: quando eu virei pra ele, tentei por a faca bem na mira do pescoço dele. Mas o contrário aconteceu. Eu fui surpreendida. Ele segurou a faca e jogou-a para longe.

–Ah! É assim?! Vai tentar me matar, gracinha? – Ele falou sínico. Eu estava nervosa, minha respiração descompassada. Ele se jogou pra cima de mim e conseguiu o que queria, arrancou meu sutiã. Encarei-o assustada. Como ele percebeu que eu enfiaria a faca no pescoço dele?! Como? Ele... Ele estava distraído! Merda!

–Sai de cima de mim! - Eu gritava.

–Não, não, não, não, queridinha... Agora tu é só minha! - Ele falou todo malicioso, me segurou pela cintura, uma das mãos óbvio, na minha cintura, e a outra explorava diversas áreas do meu corpo. Ficou cada vez mais ousado, passando as mãos em meus seios, na minha bunda, e tentou arrancar minha calça. Droga!

Eu me debatia contra o chão, o que não me ajudava em nada porque o corpo dele era muito mais pesado que o meu. E quando eu percebi minha calça já estavam em meus tornozelos.

– Ah... - Ele gemeu malicioso - Sabia que tu era gostosa, mas não tanto, delícia... - Enquanto uma de suas mãos estava em meu seio esquerdo me pressionando no chão a outra descia pela minha barriga até minha calcinha.

E eu só pensava que isso tinha que terminar logo... Eu queria me sentir segura.

Ele brincou com a bainha da única roupa que me sobrava e começou a passar a língua em volta daquela região, enquanto suas mãos apertavam meus seios com vontade.

–Ugh! – Exclamei. – Me solta! – Eu urrava. – Se tu quer uma garota pra tu transar, vai num puteiro! – Estava explodindo de raiva. Estava nervosa, cheia de raiva, assustada, e eu só queria o abraço do meu Six. Só isso.

–Ah, queridinha, não dá! Num puteiro tem que pagar, e num estupro eu posso simplesmente ter o que quero, sem pagar! – Ele disse enquanto tirava a calça dele.

–É! Mas mesmo assim! Tu... Tu... Tu pode ir preso! – Eu falei assustada, já toda nua, e o cara quase nu também.

–Não se eu fugir antes. – Ele, já sem roupa, falou e partiu pra cima de mim.

–Me larga! – Eu gritava repelindo-o. – Me larga, seu monstro! – Eu tentava tirá-lo de cima de mim.

–Não, docinho. Agora me deixa de pau duro! Anda! – Ele disse.

–Não! – Eu resistia. Mas logo vi, foi inevitável. Ele me botou de pé, segurando um de meus seios, passando a outra mão em todo meu corpo.

“Já sei” Pensei.

–Muito bem então... – Comecei a falar.

–Haha... Sabia que tu não resistiria. – Ele disse malicioso. – Vem cá, gostosa. – Ele começou a me beijar, não um beijo suave, romântico, apaixonado. Um beijo selvagem, provocante, quente, mas nojento. Eu não sabia muito bem o que fazer, então fiz o que achei que ele quisesse que eu fizesse: passei minhas mãos em áreas do seu corpo, muito ousadamente. Óbvio, com vontade, mas repulsa. Senti que ele começava a ter uma ereção. “Merda” Pensei.

Pronto, foi-se minha vida, agora sim viria o estupro mesmo! Que merda!

Ele fazia movimentos rápidos de vai e vem com a mão, me olhando, em seu colo, como se ele não aproveitasse muito o momento. Eu não aproveitava, eu não queria, eu estava prestes a perder a minha virgindade! Não era especial, era um estupro! Eu só quero que isso acabe logo. Ele gemia perto de mim quando senti os músculos dele se contraírem e ele parou de se masturbar comigo em suas pernas por um instante

–Muito bem, linda, muito bem, tu sabe mesmo que na hora não dá pra resistir né? – Ele falou, deitou-se por cima de mim, e tentou penetrar. “Puta que pariu! Que nojo desse cara!”

–Vem cá, que vou te dar um pouco do meu leitinho, gostosa. – Ele disse com uma cara de prazer, misturado com malícia, misturado com outros sentimentos, que eu não consegui identificar.

Argh! Eu realmente queria me virar e dar um tapa nele, um tapa não, vários, até que chegasse ao ponto de chutes, socos, mas eu sabia que se eu fizesse isso, ele me mataria. Sabe, a morte até que parece uma boa. Mas não agora, eu quero me vingar desse filho da puta. Quero que castrem ele, que cortem o cu dele, quero que estuprem ele, que façam ele beber o próprio “leitinho”. Quero mais é que ele morra também.

–Isso já foi longe de mais! – Falei, ou melhor: esbravejei.

–Como é que é? – Ele parou. – O que tu disse?! – Ele me jogou pro canto do elevador, apanhou a faca e colocou-a em meu pescoço. – Tu vai trepar comigo o quanto eu quiser, ouviu, minha princesinha?! O quanto eu quiser! – E fez um corte em meu braço.

–ARGH! – Gritei de dor. Tentei chutá-lo para longe, mas foi inútil, então tive uma ideia melhor. Chutei sua mão, que foi a faca junto, depois chutei sua cara, fazendo seu nariz sangrar.

–Vadia! – Ele me xingava. Chutei-o novamente. Mais xingamentos. Tentei pegar a faca como da última vez, mas ele pisou em minha mão. “Bendita elasticidade feminina” pensei e subi minha perna até seu rosto, empurrando ele pra longe. Peguei a faca. Estava com ela na mira de sua garganta.

–É-é... É melhor tomar cuidado! E-eu... Eu... Eu to com a faca na mão! – Gaguejei.

–Eu consigo tirar ela, como fiz da ultima vez, boneca. – Dito isso, ele tentou tirar a faca, mas me firmei e não o deixei me desarmar. Não de novo. Dessa vez eu tenho certeza que vou render ele. Tenho a mais pura certeza.

–Acho que não! – Disse firme, e cravei a faca em seu ombro direito, e depois no esquerdo. Ele urrava de dor. Caiu de joelhos apertando os dois ombros feridos. Cortei-o no rosto duas vezes, de depois num dos joelhos, e na perna, pra que ele não pudesse andar. – TOMA! – Gritei. Deixei a faca longe dele, me vesti, e tentei ligar pro Sirius.

POV Blake


Assim que estávamos andando em direção a central de segurança do shopping o telefone de Sirius toca novamente:

–É a Luh! - Ele logo atendeu e nós paramos para ouvir - Amor! Você tá bem? Estamos indo te resgatar! - Ele pôs no alto falante e podemos ouvir o que ela dizia. Luh chorava muito, e mal conseguia completar frases

–Six... Eu... Ele.... Socorro... Me ajudem!

–Onde ele está Luh?

–No chão, com dor... Sangrando...

–Tu também está sangrando?- Nati perguntou desesperada

–Um pouco... Me ajudem!

–Calma Luh! A gente já vai te resgatar! - Pandah tentou tranquiliza-la

–Gurias... - E mais uma vez nossa amiga começou a chorar

– Luh, meu amor, calma, estamos indo...

–Ele te obrigou a fazer alguma coisa? - Perguntou Jay preocupado

Ela não conseguia responder direito

–Ele...Ele... Socorro!

– Vamos gente continuem tranquilizando-a, mas rápido! Temos que chegar lá! - Exclamou Mitty

–Luh, vai tentando se vestir enquanto o cara tá distraído. - Eu sugeri e em resposta ouvi um "Ahã"

–Fica calma! - Remus gritou - A gente vai te tirar dessa!

Chegamos na central de segurança e enquanto eu, Remus, Jay e Nati falávamos o que estava acontecendo para o policial do shopping, Pandah, Mitty e Six tentavam acalma-la.

–Por favor! Vocês tem que fazer alguma coisa! - Nati gritou sacodindo o policial.

–Sim Srta.! Vamos olhar em qual elevador ela está preza imediatamente! - E com isso ele foi para uns computadores pesquisar, Remus foi logo atrás seguido por uma Nati desesperada. Eu estava indo com eles quando Pandah apareceu e se jogou nos meus braços:

–A culpa é minha! Se eu tivesse ido isso não estaria acontecendo... A culpa é toda minha e da minha preguiça!

–Calma Amor... Calma... Não é sua... Se você tivesse ido poderia ter acontecido igual... Princesa olha para mim - E com isso levantei o rosto dela. Seus olhos estavam vermelhos e sua maquiagem esparramada pelo rosto, seus lábios molhados pelas lagrimas que corriam de seus olhos deixando claro o quanto desesperada ela estava.- Você tem que ficar bem, como irá ajudar a Luh assim?

E com isso ela se acalmou, tentou se recuperar, mas mesmo assim continuou abraçada a mim. Reparei que Remus estava numa mesma situação que a minha, tentava acalmar a Mitty.

Nati, pelo o que pude perceber, não estava com Jay naquele ponto, ela estava se desesperando do jeito dela, tentava ajudar o policial a descobrir o elevador, mas dava para perceber em seu olhar o quanto nervosa ela estava. Jay, contudo, ficava abraçado a cintura da Nati tentando passar confiança a ela e ao mesmo tempo, tentava ajudar o policial.

Apesar de todos estarem desesperados o mais ainda era Sirius. Conversava com sua amada pelo celular ainda tentando acalma-la e acalmar a si mesmo.

–Luh! Não deixa ele fazer nada mais Pequena! Nada! Termine de se vestir que nós estamos falando com o policial... Tu sabe em que andar mais ou menos está? Em qual elevador?

–3º andar! Elevador da esquerda da ala oeste! - Gritou Jay e pude ver Nati um pouco melhor, todas as meninas melhores. O Policial já havia chamado mais seguranças e policiais para pegar o estuprador e foram todos correndo para o local.

–Vou chamar uma ambulância! - Lembrou Pandah já pegando o celular e discando rapidamente. Fiquei ao lado dela dando suporte.

Depois de resgatarmos a Luh, que chorava muito, lamentava, prenderam o cara, e fomos pegar as joias, e tudo o mais.

–Luh... Tá melhor...? – Perguntou suavemente a Pandah, com sua mão no ombro dela.

–E-eu... Eu... – Ela soluçava – Eu to melhor, Pandinhah, to... to um pouco melhor. – Ela disse mais confiante.

–Certeza? – Minha fofa tentou confirmar, mas logo a Luh desmoronou novamente em lágrimas. É, chorar é até melhor às vezes, não adianta ela repreender tudo.

–Pa-pandah... – Ela começou.

–Que, minha fofinha? – Perguntou a Pandah docemente.

–Me-me me consegue chocolate derretido, sorvete de chocolate, chocolate em barra e qualquer coisa que tenha chocolate...? – Disse ela num tom infantil, mas meigo.

–Tá né... Vou lá... Nati, pode vir comigo? – Perguntou a Pandah.

–Claro... – Respondeu ela. – Galere, fiquem aí pra cuidar da Luh, okay?

–Kay – Respondemos em uníssono.


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POV Nati



Eu e a Pandah caminhávamos rapidamente, como se estivéssemos sendo seguidas, o que eu tive uma impressão que sim, que estávamos. Olhei discretamente pra trás, e vi um cara de preto que parecia nos seguir, ou seja, Nati, fica com medo!

–Pandah... – Sussurrei baixinho em seu ouvido – Olha discretamente pra trás... Tem... Um cara de preto aqui atrás, nos seguindo. – E a retardada não consegue ser mais discreta né? Ela falou um “HÃN?!” e se virou bruscamente pra trás, enredando meu pé no dela, e nós duas caímos no chão.

–Aiêêê! – Ela reclamou.

–Sua... RETARDADA MENTAL! – Falei, ou melhor, gritei, as gargalhadas.

–Beeem eu né, Natália!? – Ela disse irônica.

–É! Bem tu, Bárbara! – Retruquei rindo.

–Nati, acho que seria melhor nós nos levantarmos, já que metade da galera da praça de alimentação tá olhando pra gente... – Ela começou.

–É... – concordei, ajudando-a a levantar.

Fomos andando até que parei a Pandah numa cafeteria:

–Pandah... O cara continua nos seguindo. – Falei secamente.

–Nati, tu tá muito paranoica, calma, o cara deve estar indo pra um lugar próximo de onde nós estamos, até porque a Chocotudo lá ó, deve ser bem perto sei lá... De uma loja aí que ele queira ir...

–Pandah... – comecei, mas a Pandah me silenciou.

–Nati, vamo continuar normalmente, kay? Qualquer coisa nós nos escondemos em uma loja.

–Pandah, se ele tá indo pra uma loja perto da nossa porque ele parou quando paramos?! – Perguntei bruscamente, mantendo o tom baixo, e apontei pro homem de preto encostado numa cadeira de um restaurante.

–Tá... Provavelmente, tua paranoia tá certa então... – Ela falou, e eu fiz minha típica cara de “Há, eu disse!” E ela me olhou com sua cara de “Xiu, Natália Fleck!”.

Continuamos a andar, sem perder o ritmo rápido. O homem. O homem continuava a nos seguir. – Nati... – Pandah começou. – Eu sei, eu sei, Pandinhah. – Continuei a sussurrar.

–Bem na verdade eu ia dizer pra entrarmos naquela loja, pra ver se despistamos ele... – Ela disse.

–Boa ideia! – Disse, e nisso, puxei ela pra dentro de uma loja de eletrônicos.

Fingimos ficar interessadas por certos notebooks, caixas de som, TV’s, enquanto os vendedores anunciavam milhões de ofertas e promoções, de: “compre uma TV e leve um notebook por apenas 1.300 libras!” Mas a maioria delas nem demos atenção. Pandah olhava preocupadíssima pra porta, vigiando de 5 em 5 minutos, pra ver se o homem ia embora. Nada. Ficava ali, parado na porta, fingia olhar um celular, algo assim.

–Pandah... – Disse olhando pra porta com o rabo dos olhos. – To preocupada. O cara nunca sai de lá...

–É eu vi... Nati... O que a gente faz?

–Faço a mínima, flor, mas... Acho que poderíamos... Hum... Já sei! Ideia! Ah, deus, amo ter ideias repentinas! – Disse, e logo comprei dois pares de fones de ouvido.

–Pra que isso...? – Ela perguntou confusa.

–Espera. – Disse, paguei para a moça do caixa, e puxei a Bárbara pra um canto da loja. – Escuta Pandah: eu saio gritando assim: “COMO ASSIM, TU FICOU COM ELE?! TU TÁ QUERENDO MORRER É?! TE LIGA GURIA! É O MEU HOMEM!” daí tu grita: “ACHO QUE ELE ME PREFERE DO QUE UMA MINA ESQUISITA COM CARA DE FUINHA!” daí nós começamos uma briga ensaiada, pra chamar atenção das pessoas da praça, que aí vem uma multidão gigante, e despistamos o cara!

–Wooow! Boa! – Ela disse. – Mas... Mais uma vez... Pra que os dois pares de fone de ouvido? – Ela fez uma cara de confusa.

–Ah, nada não, é que eu perdi o meu, daí eu comprei dois, pra ficar um de reserva! – Expliquei.

–Retardada... – Ela falou em meio a uma tosse fingida.

–Amiga, tua tuberculose atacou hein, tá fazendo tu me xingar... Tá pior do que pensei! – Falei completamente modesta!

–Bah, pior, minha tuberculose atacou, mas ela não deixa de falar a verdade! – Ela retrucou rindo.

–Tá, vamos começar em 1... – Estávamos nos dirigindo até a porta – 2... – Estávamos passando por ela – 3...! Já! – Esperamos até chegar a uns 2 metros depois da loja e... – NÃO ACREDITO! – Berrei chamando a atenção de todos.

–MELHOR ACREDITAR, FOFINHA! – A Pandah retrucou.

–TU FICOU COM ELE?! COMO ASSIM?! SUA MENTIROSA TRAIDORA!

–É, EU ACHO QUE ELE PREFERE UMA GAROTA BONITA DO QUE UMA ESQUISITA COM CARA DE FUINHA! – Nossa! Nossa briga tava muito realista, principalmente quando começamos a gritar “Tu ficou com ele?!” e “É! Eu acho que ele prefere uma garota bonita do que uma esquisita...!” Haha, foi engraçado, mas parece real.

–AH, É, BEM EU, NÉ, BEIM!? EU SOU MUUUITO ESQUISITA, CLARO! TODO O SENTIDO! – Gritei tentando inventar mais alguma coisa, e já começava a se formar uma “plateia” ao nosso redor.

–É, PORQUE PELO MENOS EU NÃO SOU FEIOSA COM ESSES QUATRO OLHOS! – Wow, por mais que seja brincadeira, magoou!

–PELO MENOS EU NÃO MINTO! EU USO ÓCULOS, PIOR É TU QUE USA LENTE SÓ PRA DISFARÇAR! – Gritei.

–PORQUE EU TENHO DINHEIRO PRA PAGAR UMA, DO CONTRÁRIO DE TI! – Tá, acho melhor partir pra briga mesmo. Pisquei o olho, Pandah soube que já era a hora – SE FODE VADIAZINHA!

–BEM EU A VADIA! – E começamos a brigar.

Agarrei os braços da minha amiga e comecei a chuta-la sem parar, enquanto ela tentava se livrar e gritava "SUA PUTA! NATÁLIA SAI DAQUI!". Ela me empurrou contra uma parede e enquanto recuperava o folego eu a puxei pelo cabelo até um outro lado da loja. Reparei que já havia mais pessoas olhando do que antes. Então sussurrei "Tá dando certo! Continua!"

Ela me derrubou no chão e começou a me dar tapas sem parar enquanto eu ouvia a nossa "plateia" dizer uns "UI!" ou "AI! Essa doeu!" Graças a Merlin nós não nos batíamos de verdade... OBRIGADO TEATRO!

– QUERIDA! VAI TE FUDER COM ALGUÉM NA ESQUINA! TU JÁ ESTÁ ATÉ ATRASADA PARA O SEU HORÁRIO! - Berrei no meio da loja enquanto rodamos no chão, íamos indo cada vez mais adentro das pessoas para nos infiltrarmos e todos da loja já estavam nos assistindo.

– AH! QUE FOFINHA! DECORANDO MEUS HORÁRIOS! MAS... COMO A MINHA AGENDA CHEIA COUBE NO SEU CÉREBRO?- Ela gritou.

Nós levantamos e caminhamos nos dando mais "tapas e chutes" enquanto gritávamos.

–Tá dando certo! Continua! - Ela completou sussurrando pra mim. E eu concordei com a cabeça enquanto gritava após levar outro tapa que foi devolvido por um chute e... A vocês entenderam! - Mas como a gente despista ele?

–Me segue! - Murmurei - AH AGORA QUE TU MORRE DESGRAÇADA! - E com isso a "empurrei" em umas pessoas perto do cara de preto, o que fez elas caírem.

Eram mais ou menos umas 7 pessoas caídas no chão, incluindo o homem que nos seguia, mais a Pandah, então, aproveitando a distração, a levantei rápido e logo depois corremos para a porta.

–Ah meu deus! – Pandah disse rindo.

–Pois é, foi engraçado! – Falei ofegante.

–Será que... – Pandah começou e eu já tinha entendido o que ela quis falar.

–Despistamos ele? – Perguntei numa tentativa, Pandah assentiu com a cabeça. – Sim, sim... – Falei. – Vamo ali! – E apontei em direção à loja com o logo azul e marrom “Chocotudo”.

Nos aproximamos da loja com os olhos brilhando. Tinha uma cascata de chocolate derretido, uma fonte de chocolate, milhões de variedades de bombons, barras de chocolate, enfim, a Chocotudo é mesmo Chocotudo!

–Aaah meu deus, eu já disse que a Chocotudo é um paraíso? – Perguntamos juntas.

–Ooi?! – Bárbara me olhou com cara estupefata, assim como eu a olhei da mesma forma.

–Eu que diga! – Exclamei.

–Mas é... É... Tipo assim... Um paraíso! – Pandah estava com os olhos brilhando.

–Concordo loira. – Disse babando cachoeiras, oceanos, sei lá.

–Uuuuy! Ela deu pra me chamar de loira! – Brincou a Pandah. – Tá, Loira II, o que a gente leva pra Luh?

–Não sei, Loira, quanto tu tem? – Perguntei, e ela checou sua bolsa, assim como eu fiz. – A coisa boa é que a loja é barata...

–É... Enfim... Eu tenho 300 libras aqui comigo, mais uns 1800 que ainda resta na conta bancária que minha mãe deixou pra mim... Ela tá depositando mensalmente 1800 libras pra mim! – Nossa, a menina é rica ou o que?!

–Deus! – Exclamei. – Eu tenho... – Estava contando minhas notas e moedas. – Tenho... AH! Tenho 287 libras... E mais umas moedinhas aqui...

–Perfecto! – Exclamou ela. – Então juntas temos... 587 libras, maais os 1800 do cartão, e como estamos no fim do mês eu vou ganhar mais 1800. Santa mãe que me deu 3000 libras pra gastar nas roupas do baile! – Ok, temos bastante dinheiro. – Ou seja, estamos ricas! – Exagerada ela, não?

–Exagerada! – Disse rindo. – Enfim, podemos comprar aquela fonte de chocolate ali... – Pensei, e comecei a viajar, porque né?! É chocolate gente!

–Nati! Terra chamando Nati! Se desligou da nave mãe e voltou pra Terra? – Perguntou a Pandah naquele tom de brincadeira dela. – Nati... Te liga ou tu vai ter tomado um banho antes de ir pro baile, e um banho de baba! – Ela falou. – NATÁLIA!

–Quê? Oi? Ah! Okay desculpa! Hmm... – Falei. – Bom, podemos levar aquela fonte de chocolate, 50 variedades diferentes de bombons, dois de cada, 10 barras gigantescas, tortas de chocolate, umas 3, hmm... – Enquanto eu falava, a Pandah anotava tudo. – Acho que poderíamos... Hmm... Levar outra fonte?

–Muito caro, não? – Interferiu ela.

–Dane-se beim! Temos grana!

–É... A minha grana, né, sua safada?! – Ela falou num tom de “It’s mine! Mine own! My... Precious!”.

–Hehe, sorry, então... Só uma fonte? – Perguntei.

–É! E... Bom, vamos levar outras coisas então... – Ela concluiu. Nós nos dirigimos até a atendente, que nos recebeu simpaticamente, perguntou o que gostaríamos, por fim embrulhou tudo, e a boa notícia: saiu só 259,90 libras! Ou seja, cada uma de nós pagou 129,95! Beleza! Nem gastamos tanto... Só depois eu vou ter que acertar o dinheiro com minha mãe...

–Muito obrigada por comprarem na Chocotudo, meninas! – Agradeceu a atendente morena com olhos cor de castanho-mel.

–Nós que agradecemos! – Dissemos.

–Pandah... Vai indo lá pra mesa onde tá a galera, que eu preciso ligar pra minha mãe... – Disse.

–Nati, depois do cara de preto? Não! Eu fico contigo... – Protestou a Pandah. Deus, é a típica Bárbara Woods que eu conheço. Sempre protestando de algo. Ainda mais depois de um acidente, ou algo assim. Nunca deixa os outros sozinhos. Argh, às vezes ela me deixa louca, mas é essa e muitas outras características dela que a tornam quem ela é. Loka, retardada, divertida, mandona, corajosa, persistente, enfim. É a Pandah.

–Neh... Tá de boa... Eu sei me cuidar Pandinhah...

–Tá, se é por isso a Luh também, e viu o que acabou de acontecer com ela, né! – Ela continuou a protestar.

–Pandah! Vai encontrar a galera! – Exigi.

–Nhaaa! – Ela reclamou. – Tá! – E nisso, virou as costas com as compras, e foi andando.

–Uff... – Suspirei. – Táááá... Agora... Mamãe, aqui ligarei! – Disquei o número.

–Alô, Nati?

–Oi mãe! – Exclamei.

–Filha! Que saudade! – Ouvi a voz dela do outro lado da linha.

–Hehe, pois é... Enfim... Como vão as coisas aí?

–Ah, vai tudo bem, seu pai tá cheio de processos pra cuidar, e eu, óbvio né, cuidando do restaurante feito uma louca. – Ela suspirou parecendo cansada. – Ahh Natizinha, como sentimos sua falta. Mas e tu, querida? Como vão as coisas aí?

–Ah, vão bem, mãezinha. Eu to com uns amigos meus aqui. – Pausa. – Enfim... Estamos no shopping... Bom, uma coisa terrível aconteceu... – Fiz uma breve pausa, e ouvi o típico suspiro preocupado da dona Diana. - ...Mas calma! Já está tudo sob controle! A Luh já tá bem e...

–Para de enrolar Natália! O que aconteceu?

–A Luh foi estuprada num elevador. – Falei simplesmente e rápida. Do outro lado da linha eu escutei um barulho de vidro sendo quebrado.

–COMO ASSIM?! O QUE ACONTECEU!?

–Ah Mãe... A história é longa, mas ela já tá bem! Tá melhor e a galere tá cuidando dela, eu prometo que a gente vai ficar bem okay?

–Tudo bem – Ela suspirou aliviada – Tenho que desligar. Juízo. Te amo – E depois ela desligou. Logo guardei o celular e fui em direção aos meus amigos.


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POV Homem de Preto (Remmy)


Assim que as meninas saíram daqui, eu avisei aos demais que iria atrás delas, meio escondido, para cuidar delas, e meio escondido pois não queríamos mostrar a elas que não confiávamos nelas.

Elas caminhavam pelo shopping conversando até que Nati cochichou alguma coisa para Pandah meio suspeito. Acho que havia sido descoberto. Elas viraram para trás e eu tapei meu rosto. Elas continuaram o caminho até que entraram na loja de... Eletrônicos?

Segui-as adentro da loja e elas ficavam meio que me encarando. Até que minhas amigas se aproximaram no balcão e compraram alguma coisa quando...

NÃO ACREDITO! – A Nati gritou chamando a atenção de todos em volta.

–MELHOR ACREDITAR, FOFINHA! – A Pandah retrucou à ela.

–TU FICOU COM ELE?! COMO ASSIM?! SUA MENTIROSA TRAIDORA!

–É, EU ACHO QUE ELE PREFERE UMA GAROTA BONITA DO QUE UMA ESQUISITA COM CARA DE FUINHA! – Oi? Por que diabos elas estavam brigando?

Por quê? Por que elas estavam se xingando? O que aconteceu? Quem ficou com quem aí? Nada faz sentido nessa briga, cara. Oppa! Agora elas começaram a se bater! Ai deus! Opa opaa opaaa opaaaa! Tão se pegando pelo cabelo, que baixaria! Meu deus!

– Ah não... – Sussurrei baixinho, e a Nati jogou a Pandah em cima de 7 pessoas incluindo eu, não tive tempo de me levantar e elas saíram correndo.

Me levantei, e fui procurar elas. Ah, estavam na Chocotudo. Vou esperar elas e depois segui-las.

–Ah... Pandah... Vai indo, tenho que ligar pra minha mãe... – A Nati falou pra Pandah, enquanto eu estava encostado numa das colunas meio próximas à loja.

–Nada disso! Depois do cara de preto... E a Luh?! – Pandah protestou. É... É bem o estilo dela.

–Eu sei me cuidar, Pandinhah. Relaxa, flor! – A Nati as vezes não sabe mesmo como tranquilizar alguém, mas ok, né. Oppa... E agora? Se elas se separarem quem eu sigo? Vai na moeda... Peguei uma moeda. “Cara=Pandah” “Coroa=Nati”... Vamo lá! Joguei a moeda pra cima e... Cara? “Melhor de 3” pensei. Coroa! Ah, espera, ainda tem mais duas... Coroa! “Nati, eu acho que tu vai ganhar!” pensei. E... Coroa! Nati! Você ganhou, senhorita!

A Pandah foi voltando pra onde estava a galera, e a Nati ligou pra sua mãe. Ouvi um pouco da conversa, só as falas da Nati, é claro. Ela contou do estupro, e etc.

–Hm... Antes de voltar... – Ela falou sozinha. É um péssimo habito dela de falar sozinha. – Há! Passar numa papelaria pra comprar mais algumas canetas! – Fazer o que... Vamos seguir ela! E fui-me seguindo a menina.


POV Pandah


Fui seguindo pra onde a galera estava localizada, mas né, foi mais longuinho o caminho. Estava passando na frente de um Mcdonalds... Hmmm... ótimo... A culpa não é minha! A fome me domina!


POV Nati


Fui indo até a papelaria, quando vi que o cara de preto continuava a me seguir. O que será que aconteceu com a Pandah agora...?

Dirigi-me pra dentro da loja, e ele fez o mesmo. Fui na coluna das canetas, de me peguei algumas, e fui pro caixa. Ele foi me seguindo... Quando fui sair, acho que ele tinha esquecido seguir, e bati nele sem querer e...

–Remmy?! – Perguntei indignada.

–Err... Nati! Oi! – Ele cumprimentou. – O que... O que tá fazendo aqui?

–Eu que te pergunto! Tu é o cara de preto que tava seguindo eu e a Pandah!? – Continuei indignada, óbvio.

–Eeeeerrrr... Bem... – Ele é péssimo com mentiras. – Nati eu... Errr... – Remmy hesitava a cada palavra.

–Desembucha, moreno! – Ordenei.

–Tá... É, sou sim. Eu fui seguir vocês pra garantir que nada ia acontecer. Mas queria ir meio oculto sabe, pra que vocês não achassem que não confiamos em vocês e... Bem, parece que não deu muito certo – Ele falou a verdade de uma vez. – A Pandah deve ter chegado lá com a galera...

–Remus, eu to mega indignada com vocês! – Falei. – Como vocês não confiam na gente? A gente pode se cuidar sim! – Protestei.

–Nati, a gente só queria garantir que pelo menos vocês duas estariam seguras! – Ele justificou.

–Pois bem – Comecei. – então, vamos voltar lá com a galera... A Pandah já deve ter chegado mesmo... – Dito isso, saímos da loja, e fomos indo até onde o grupo loko estava.

–Here we are now! – Gritei, sinalizando pro grupo.

–Entertain us! – Completou a Mitty.

–We are stupid! – Gritou o Six.

–And contagious! – Riu-se o Remmy, completando a música.

–Ué... Cadê a Pandah...? – Perguntou o Remmy.

–Aquiii! – Ela gritou aparecendo com um Hambúrguer. – Fiquei com fome e passei no Mc. – Ela terminou sorrindo. Sério, temos que concordar, a cara dela.

–Enfim, meu chocolate! – Luh gritou histérica. Também, a cara dela.

–Aqui Honey... - Pandah entregou a sacola a ela.

–Nossa! Vocês compraram a loja inteira? – Disse Jay

–Não, nem metade dela. – Respondi sorrindo

– Pessoal, eu vou comendo no carro, eu quero voltar logo pra gente se arrumar e...

–Se arrumar Luh?- Interrompeu Six- Tu não continua pensando em ir no baile né?

–Obvio que sim! – Ela respondeu feliz – Eu preciso me distrair um pouco e acho que o baile é perfeito. A Mitty entrou numa loja de vestidos até! Essa ação não pode ter sido em vão!

–Verdade! – Gritou Mitty logo depois recebendo um tapinha da Pandah.

–Ah Luh... Eu não sei... Tu já não teve muita ação hoje?

–Six, eu exijo ir ao baile de gala! – Ela terminou fazendo birrinha. O garoto deu um longo suspiro e tentou pela ultima vez

–Tem certeza que está bem? – Ela concordou – Ótimo, então vamos.

–Brigada! – Ela se aproximou e o beijou. – Vamos lá! Temos que nos arrumar! Ah! A gente tem que pagar as bijus também...

–Eu pego! – Mitty gritou

–E eu vou junto! – Remus completou. É, a partir de hoje ninguém mais vai andar sozinho por aí.


POV Mitty


Depois que todos estavam já em casa com suas roupas e acessórios, nós, meninas, subimos para nos arrumar. Ainda não entendendo o porquê de precisarmos nos arrumar agora, 2:00 antes do baile. E quando eu perguntava as gurias só diziam:

–É que demora Mitty, tem muita coisa pra fazer.- Eu não estava acreditando até agora. Mas quando começamos a separar as roupas e talz eu percebi...

–Meu! Cadê o outro par do meu sapato? – Berrou Nati no quarto

–E a minha meia-calça? – Gritou Pandah

– E o secador de cabelo? – Contribuiu Luh. E o que eu estava fazendo vocês devem estar se perguntando. Eu estava procurando o meu colar! Onde ele foi parar?

E era assim o quarto, 4 meninas loucas procurando as roupas para o baile.


POV Jay


Assim que as meninas subiram nos ficamos assistindo um jogo de basquete quando...

–Meu! Cadê o outro par do meu sapato?

–E a minha meia-calça?

– E o secador de cabelo?

Nós só começamos a rir, afinal, como elas podem se atrapalhar todas para se arrumar para um baile?


POV Mitty


Finalmente havíamos deixado o quarto em ordem para podermos nos arrumar, Nati foi a primeira a entrar no banho, logo depois Luh, enquanto isso Pandah fazia a maquiagem da Nati. Quando Luh saiu eu fui fazer a maquiagem nela e Nati o seu cabelo, Pandah saiu, a Luh fez sua maquiagem e eu entrei no banho.

Fomos nos revezando para fazer maquiagem e cabelo de uma das outras e logo depois nós nos vestimos, botamos os sapatos e por ultimo, as joias.

–Estamos lindas! – Dissemos todas ao mesmo tempo, óbvio que maravilhosas.


POV Six


A uma tempo atrás nós fomos por os ternos e voltamos a sala para esperar as meninas. Quando escutei uma porta se abrindo e barulho de passos, me levantei sendo imitado pelos outras caras, fomos até o fim da escada e lá estavam elas. Todas estavam magnificas, mas uma se destacava para mim, Luh.

Quando ela desceu eu sussurrei para ela “Você está fabulosa pequena” E ela sorriu.

Agora eu lembrei, Nati e Jay não são um par, nem namorados, e acho que todos também lembraram disso porque nos viramos a eles e Jay se aproximou dela tirando uma mecha de cabelo de se rosto

–Está linda...

–Você também...

–Então Nati, estava pensando... Eu... Tu... Nós... É... Quer ir ao baile... Comigo? – Então ela se aproximou dele e deu um beijinho em seu rosto.

–Encare isso como o que quiser. – E depois sorriu.


POV Pandah


Assim que a cena fofa do casal Nati e Jay passou, nos fomos até os carros nos devidos carros e fomos ao tão esperado baile.



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Notas finais do capítulo

TCHAN-TCHAN-TCHAN TCHAAAAAN! Suspense, né? ^^ Queremos reviews, porque sem reviews não tem novos capítulos, sem novos capítulos vocês ficam no eterno suspense :D kkk, enfim, receberam a mensagem? Mandem reviewssss *-*
AAH! Titia Nati pediu pra avisar que: A história não se passa EM LONDRES, se passa numa cidade VIZINHA A LONDRES, tão perto que dá pra ir de carro, kay gente? Ó aqui: Tia Nati falou isso: "Eu só vou por
Que não é em London que acontece, porque lá tem vários assassinatos
É numa cidade vizinha a Londres
Tipo Tão perto que da para ir de carro"
Okay gente? Bjoo ^^
Nati aqui - Hey Pessoal! Que bom que a Pandah já avisou! Olha, pra quem quer ver as roupas e caso não tenham ido os links, eles estão aqui: http://www.polyvore.com/luh_baile_de_gala_liiinda/set?id=44143834 http://www.polyvore.com/mitty_baile_de_gala_liiinda/set?id=44139913&.locale=pt-br
http://www.polyvore.com/pandah_baile_de_gala_liiiinda/set?id=44108255&.locale=pt-br
http://www.polyvore.com/nati-baile_de_gala_linda/set?id=44102251&.locale=pt-br
Espero que tenham gostado do cap! Beijinhos de borboletas



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