Meu Eterno Bebê escrita por Kashley


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Olá gentennnnn! Desculpa por ter demorado mais do que o previsto, mas acontece que eu tava com o capítulo quase completo quando o meu computador pifou :/ daí eu tava escrevendo celular, e meu celular resolveu resetar :/ ou seja, tive que escrever tudo a mão no caderno e agora consegui terminar uhahuashuas ok, mas sem mais delongas porque vocês querem é ler o capítulo... BOA LEITURA!!!



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Edward Cullen

É como se os piores temores chegassem até nós quando estamos no ápice da felicidade. É como se a felicidade tivesse um ímã atraindo fatalidades.

Em um segundo eu estava plenamente feliz como nunca tinha estado antes, e no milésimo de segundo depois o pavor tomava conta de cada parte do meu corpo. Como alguém que estava na beira de um penhasco admirando a vista e no momento seguinte, já se debatia contra as ondas. Até para um vampiro isso era uma mudança um tanto quanto brusca.

A visita dos Volturi não havia sido uma visita amigável, como Aro queria que acreditássemos. Ele podia mentir para qualquer um, mas eu ainda podia ler a mente dele. Ele tentava esconder os pensamentos para tornar aquela história de missão verídica, porém eu pude encontrar flashs de memórias que discordavam totalmente do que ele havia contado para nós. Ele já sabia de Bella, foi tudo programado.

Felizmente - ou infelizmente -, Aro não conseguiu ler a mente de Bella, então teve que recorrer à minha. Pude ver que assim como eu, toda nossa família ficou surpresa ao saber que o poder do vampiro não funcionava em Bella. Nós tínhamos inúmeras teorias para esse “problema”, mas nenhuma delas era abrangente o bastante; todas tinham falhas demais.

Mas é claro que Aro ia tentar mais uma vez. É claro que ele ia fazer com que Jane usasse o poder dela em Bella. E é claro que eu não ia permitir uma coisa dessas. Antes mesmo que Jane tivesse lançado aquele poder mortal dela, eu já estava na frente de Bella. E então, ele bateu diretamente contra mim.

Foi com muito esforço que gritos não saíram de minha boca. Eu sabia que nada estava me machucando - fisicamente - mas a dor era lancinante. Eu conseguia ouvir Bella gritando, mas seus gritos estavam abafados, como se ela estivesse a milhares de quilômetros de distância de mim.

Da mesma forma que a dor havia chegado, de repente, ela se foi. Assim que a agonia passou, tudo voltou a ficar claro diante de mim; os berros, tanto mentais quanto verbais de Alice, encheram minha cabeça: ela pedia ajuda com Bella. Ela... estava fazendo esforço para segurá-la?

Se eu tivesse um coração, ele teria falhado uma batida ao ver Bella dar dois passos tentando se livrar do abraço de ferro da nossa irmã.

Consegui sair do transe e finalmente trouxe Bella para os meus braços. Tive que aplicar um pouco mais de força que o normal, mas consegui puxá-la. Ela instantaneamente pareceu recobrar a consciência, e parou de “brigar” com a Jane.

Felizmente, os Volturi foram embora. Mas é claro que não sem uma ameaça.

Aro voltaria, e não demoraria muito. Ele tinha coisas a tratar aqui... E também queria muito mais aquisições à sua guarda. O vampiro não falou nada apenas por respeito à Carlisle, mas ele tinha forte desejo por ter o meu poder e o de Alice na pequena coleção de relíquias dele. Alice ainda mais do que eu, ele a desejava como nenhum outro poder. E, para a minha surpresa, ele também tinha interesse em Bella. De acordo com os pensamentos dele, se ela já tem tal capacidade de proteção como humana, o que ela há de fazer como vampira?

Mesmo com eles adentrando a mata, ainda era possível sentir a tensão no ar. Era quase palpável.

- Vamos entrar. - disse Carlisle, assim que os vampiros já estavam longe o bastante.

- E os convidados? Ainda tem gente na festa. - observou Rosalie. A música continuava tocando e ainda havia pessoas no jardim - alguns humanos da escola e os Denali, que fizeram questão de ficar.

- Eu e Carlisle vamos falar com todos. Edward, filho, leve a Bella para dentro.

Sem mais nenhuma palavra, tomei o caminho para dentro de casa.

Levei uma Bella meio atônita para dentro de casa. Ela ainda parecia em choque, e não era pra menos. Afinal, por mais estranha que a natureza dela fosse, ainda assim era apavorante a ideia de ter um clã de vampiros ansiando pelo seu sangue.

A levei até meu quarto e fechei a porta. Não que eu fosse deixá-la sozinha no próprio quarto durante a noite, mas eu sabia que ela preferiria estar ali.

Como aquele momento de torpor não passava nunca, envolvi meus braços ao redor do seu corpo esguio, apoiando meu queixo na sua cabeça. O cheiro do seu cabelo inundou minhas narinas na hora, aquele aroma delicioso e inconfundível de morangos.

Não passou muito tempo até que seus braços retornaram à vida e me apertaram junto a ela. Seu coração martelava mais rápido que o normal (e quando digo normal, quero dizer o normal posterior à febre e desmaios) de encontro às minhas costelas.

Eu ficaria assim para sempre se possível.

- Não precisa ter medo, minha Bella. - sussurrei no seu ouvido, quebrando o silêncio.

- Não estou com medo.

- Então...?

- Bem, eu ainda estou um pouco irritada. Tirando o fato que também estou meio brava porque eles simplesmente acabaram com a minha noite perfeita.

Apesar de todos os acontecimentos, eu consegui dar um sorriso.

- Você não existe.

- Claro que existo! E amo você.

- Eu te amo bem mais.

- Nada disso. Eu amo beeeem mais.

- Amor, não compare um grão de areia com a praia inteira.

Bella se afastou, olhando nos meus olhos com pura descrença.

- Você está subestimando o meu amor? Sinceramente, Edward Cullen, eu não esperava isso de você.

- Ok, senhorita Isabella. Eu acho que você já está com muito sono e precisa dormir.

- Essa conversa ainda não acabou. - ela disse, apontando o dedo para mim. Eu sorri e dei um beijo na ponta do seu dedo.

- Pode apostar que não.

- Será que eu posso tomar banho? Preciso tirar a maquiagem e todos esses grampos do meu cabelo.

- Claro. Vou até seu quarto buscar uma muda de roupa e já volto. - ela rolou os olhos.

- Edwad, eu posso ir no meu quarto pegar minha própria roup...

- Entre no banheiro, eu já volto.

Nem esperei a resposta, só sumi pela porta.

Como Bella iria entrar no banho, me dei ao direito de demorar em seu quarto. Peguei uma roupa e me deitei na sua cama, inspirando o máximo que eu podia do cheiro dela.

Os outros ainda estavam na rua, se despedindo dos últimos convidados. Dos vampiros, apenas os Denali permaneceram durante nossa “conversa amigável” com os Volturi. Todos temeram que houvesse uma batalha.

Bella está bem? Ouvi o pensamento de Esme direcionado a mim.

- Sim. Ela vai tomar banho e logo mais a farei dormir.

Obrigada, Edward. Depois conversamos.

Já ia voltar para os meus pensamentos quando ouvi Bella me chamar do quarto ao lado. Peguei sua roupa e em meio segundo já estava na frente dela.

- O que houve?

- Será que... Hã... Você pode me ajudar aqui? - ela estava envergonhada? - O zíper. Eu não consigo abrir.

Virei-a de costas para mim e deslizei lentamente o fecho. Pude perceber que por onde meu toque passava, sua pele ficava arrepiada. Sucumbindo à minha vontade, me inclinei e depositei um beijo casto na base da sua nuca.

Foi com um sorriso no rosto que ouvi um suspiro escapar dos seus lábios.

- Precisa de mais alguma coisa, senhorita?

- Não, muito obrigada. Você já está dispensado. - brincou Bella. Quando ela foi pegar a roupa que estava na minha cama, pude ter um vislumbre das suas bochechas coradas.

Bella entrou para o banho e a única coisa que me restou foi esperar.

Lá na rua, Alice não demorou a convencer nossa família a arrumar o jardim já que todos já haviam ido embora. Como se Alice precisasse falar muita coisa pra convencer alguém a fazer alguma coisa.

Depois de mais ou menos uns vinte e cinco minutos, Bella apareceu de pijama e cabelo molhado no meu quarto. Eu, já deitado, abri meus braços para que ela se aconchegasse ali. Onde era o lugar dela.

- Melhor agora? - perguntei, assim que ela se acomodou comigo na cama.

- Bem melhor. Mas não estou com sono.

- O dia foi cansativo, você deve estar exausta, Bella. Só está muito alerta para dormir.

- Resumindo: não estou com sono.

- Teimosa.

- Acho que aprendi com você.

- Ao menos tente dormir. Prometo que não vou sair daqui.

- Ok.

Nem um minuto depois...

- Edwad?

- O que, amor?

- Você me pediu em namoro mesmo, ou eu estava apenas sonhando?

Fui obrigado a rir alto. Da onde Bella tirava esses questionamentos malucos?

- Bella boba, claro que eu pedi você em namoro. Eu não estava mais aguentando ter que refrear meu verdadeiro sentimento por você. - ela sorriu, com os olhos fechados.

- Você estava me deixando maluca, sabia? Eu achava que talvez, só talvez você gostasse de mim, mas me achasse muito criança para querer ficar comigo.

Dei um beijo na sua testa. Tão quente, tão macia...

- Eu não te vejo mais como meu bebê desde seus 14 anos. Desde que você resolveu... Resolveu...

- Beijar o Derek?

Eu ainda não gostava muito da lembrança. Eu sabia que o garoto não tinha feito nada de errado - teoricamente e tecnicamente - e que eles eram amigos até hoje. Mas só de pensar ele encostando os lábios na minha Bella... O monstro adormecido dentro de mim despertava.

- Sim. - respondi, por fim.

- Isso é engraçado, porque foi exatamente quando eu me apaixonei por você. Sabia que eu beijei o Derek achando que era você?

Essa foi uma surpresa e tanto. Bella já gostava de mim esse tempo todo? Gostava o bastante para pensar em mim com outro?

- Foi horrível. Eu ainda não sabia que gostava de você. Na verdade, lá no fundo eu sabia, mas eu não queria gostar, não queria aceitar isso! Você era pra ser meu irmão, me viu crescer. Eu achava que papai ia querer me matar.

- Posso dizer que meu pensamento era basicamente igual ao seu. Bem, tirando a parte do Carlisle querer me matar. - rimos juntos, e finalmente Bella deu um bocejo.

- Imagine só você ver uma criança crescer sendo sua irmã, e você se pegar apaixonado por ela? Para um vampiro conservador como eu, isso é bem estranho.

- Para um vampiro chato, você quis dizer.

- Vai dormir, Bella.

- Tá bom, até que eu estou com um pouquinho de sono agora.

- Quer que eu cante para você dormir?

- Por favor.

- Boa noite, minha Bella.

- Boa noite, Edwad. Eu te amo.

- Eu te amo desde sempre.

...

Demorou duas horas para que todo mundo estivesse dentro de casa de novo. Os raios de sol já apareciam entre as árvores, então me apressei a fechar as janelas para que Bella não acordasse.

Depositei um beijo na testa dela antes de descer até a sala.

- Alguém pode me explicar o que foi aquilo que aconteceu há horas atrás? - falou Rosalie, antes que qualquer outro pudesse falar algo.

- Acho que nós temos que conversar. - disse Carlisle, e todos nós nos direcionamos para a mesa de jantar. Quer dizer, a mesa das reuniões.

- Vamos por partes: os Volturi. Eu imaginava que um dia eles chegariam a saber, mas não imaginava que fosse tão cedo. Geralmente eles levam, em média, uns 30 anos para tomar uma iniciativa.

- Carlisle, acho que você deve saber que Aro mentiu. Não havia missão nenhuma. - falei, fazendo Carlisle suspirar.

- Eu já imaginava. Aro não é do estilo de visitas amigáveis. E ele nunca mudaria o trajeto de volta para casa.

- Mas então, como ele sabia sobre Bella? - perguntou Jasper. A maioria tinha essa mesma questão nas suas mentes.

- Estou começando a acreditar na teoria do Emmett.

- Eu?

- Sim. Alguém deve ter ido lá e contado que havia uma humana convivendo conosco. Contado sobre Bella.

- Mas quem faria isso? - perguntou Esme.

Eu, Alice e Rose falamos ao mesmo tempo:

- Tanya.

É óbvio que tinha sido ela. A vampira estava se remoendo de raiva depois daquele dia que eu e Bella saímos de lá. Certamente ela queria acabar com a nossa felicidade.

- Ah, mas aquela vampira não tem noção com quem está se metendo... - Rosalie ameaçou.

- Eu falei que era puro recalque! - Emmett apenas sendo Emmett.

- Vamos manter a calma. Não temos como comprovar que realmente tenha sido a Tanya. - falou Carlisle.

- Mas pai, não precisamos comprovar nada porque não é como se fôssemos ir até lá e mata-la. O que não seria uma má ideia... - disse Alice, recebendo o olhar desaprovador de Carlisle. - Ok, desculpe. Mas nós só queremos uma explicação, e a mais plausível é essa.

- Nós nem precisamos de explicação. O fato é que vamos ter que transformá-la. - Rosalie jogou a verdade na mesa.

- Não podemos fazer isso!

- Edward, nós não queremos ter que declarar uma guerra contra os Volturi.

- Mas nós temos opções! Os rastreadores deles são todos por poderes. Não vai funcionar com Bella.

- Nós não podemos passar anos fugindo, filho...

- E além do mais, é uma suposição que os poderes deles não funcionem na Bella. - falou Jasper.

- Vocês não podem chegar e simplesmente transformá-la! Bella tem uma escolha! Ela tem opções!

- Atualmente estamos escassos de opções. - disse Alice.

Eu começava a ficar exaltado. Eles realmente queriam condená-la a essa vida sem nem ao menos perguntar a vontade dela?

- Edward, você está disposto a ver Bella morrer? - Carlisle perguntou.

Eu até abri minha boca para responder algo, mas minha voz não saiu. Eu não tinha resposta. Visto que eu não tinha nada a dizer, Carlisle continuou.

- Não é como se nós fossemos sedar Bella e a morder sem o consentimento dela. Nós vamos conversar sobre a situação e mostrar as opções a ela. Aí sim, se ela não desejar ser transformada, nós pensamos em uma solução. Mas ainda temos tempo para pensar sobre isso. Então, nada de pânico agora.

- Até porque, temos problemas maiores e mais perto de nós. Alguém tem uma explicação razoável para o que aconteceu com Bella naquela hora? - questionou Rosalie.

Eu quase tinha esquecido disso. Quase.

- Alice, acha que pode resumir o que aconteceu? - pediu Esme.

A baixinha parecia meio constrangida com a situação, o que era uma raridade para ela.

- Eu estava segurando Bella. Eu sentia ela fazendo pressão para se desvencilhar de mim, mas eu sabia que era impossível. Devo ter me distraído, porque ela conseguiu dar dois passos e continuar lutando para sair dos meus braços.

- Você não se distraiu, Alice. Quando eu fui puxar ela, também tive que fazer força. Uma força bem acima do normal.

- Por Deus! - exclamou Esme.

- Será que a Bellinha é tipo um x-men? - é claro que uma asneira dessas não poderia vir de ninguém menos do que o Emmett, que recebeu um belo tapa de Rose.

- Talvez possa ter sido uma descarga de adrenalina. - disse Jasper.

- Uma descarga de adrenalina não aplicaria tanta força em uma pessoa. - respondeu Esme.

- Se raciocinarmos bem, Bella nunca foi muito comum. Ela tem uma inteligência bem acima da média, tem, ou pelo menos tinha, um sistema imunológico impecável. Gripe, febre, inflamação, nada. E depois dos acontecimentos mais recentes, seu coração bate bem mais rápido, a temperatura da pele está muito acima do normal e ela anda dormindo muito pouco. E mesmo com tudo isso, os exames dela continuam saindo perfeitos. Já faz algum tempo que estou cogitando a ideia de ter algo de sobrenatural nela.

Arregalei os olhos diante daquela confissão. Durante alguns minutos houve silêncio na sala, todos pasmos assim como eu. Até as mentes estavam silenciosas.

- Querido... Não acho que isso seja possível...

- Lembram do bilhete? O bilhete deixado com Bella, na cesta? Havia um pedido da mãe dela, um pedido suplicante para que não a mandássemos para a adoção, que a criássemos conosco. Talvez ela soubesse o que somos e achava que a filha estaria protegida com nós.

- Isso é loucura! - eu disse, por fim.

- É loucura, mas até que faz sentido. - disse Alice.

- Mas então, o que ela seria? - perguntou Emmett, falando a primeira coisa decente da noite. Ou melhor, da manhã, porque já passavam das nove da manhã.

- Inicialmente, lembrei de uma tribo de lobisomens que encontrei, quando eu ainda era sozinho. Eles não era realmente lobisomens porque podiam se transformar em lobos quando queriam, assim como voltar à forma humana quando queriam também. Eles se denominavam transmorfos.

- Você tá dizendo que a Bella pode ser uma loba? - disse Rosalie, se segurando para não fazer uma careta.

- Poderia, mas ela não se encaixa no perfil. Eu lembro que eles tinham a pele muito quente. Mas as semelhanças acabam por aí. E sem contar que se Bella realmente fosse uma deles, já teria se transformado há muito tempo. Eles se transformam quando tem muitos vampiros por perto.

- Definitivamente não. - disse Alice.

- Talvez ela só seja uma humana evoluída. Alguma hora a mutação tem que ocorrer na espécie humana.

- Acho muito difícil. A mutação ocorre quando a espécie precisa se adaptar ao meio ambiente dela. Qual seria a vantagem dos seres humanos terem a pele mais quente? Ou um coração que bate muito rápido?

O silêncio na mesa comprovou que ninguém tinha uma resposta.

- Eu vou continuar de olho. Fazer novos exames e estuda-los mais a fundo. Se ao menos tivéssemos o nome da mãe dela... Eu poderia pesquisar mais sobre a família.

- Edward, Bella vai acordar em quatro minutos.

- Mas não faz nem quatro horas que ela dormiu!

- Ela realmente está dormindo pouco. Mas vamos deixar os questionamentos para depois e vamos tratar de fazer a mudança. Quando chegarmos a Forks eu faço mais exames.

Todo mundo ouviu Carlisle e pouco a pouco saíram da mesa. Eu fui até meu quarto esperar pela estranhazinha acordar. Assim que me coloquei no mesmo lugar onde eu estava antes, Bella abriu os olhos.

- Bom dia, Bella Adormecida.

- Bom dia, príncipe encantado.

Sorri e beijei sua testa.

- Acordou cedo hoje.

- Ainda é cedo? Parece que eu dormi por doze horas.

- Mas dormiu quatro.

- Nossa! Mas eu me sinto tão bem. Acho que até vou convidar a Alice pra correr.

- Hã... Eu lamento informar, mas temos coisas mais emocionantes a fazer.

Os olhos de Bella brilharam e ela abriu um sorriso maior que o rosto.

- O quê?

- Arrumar as malas! - o sorriso murchou na hora e ela me bateu no braço.

- Qual é, Edward! Eu achei que era uma coisa realmente legal.

- Nem adianta reclamar, nós temos uma mudança para fazer. Então trate de levantar, tomar o café da manhã e arrumar suas malas.

- Mas você pode arrumá-las pra mim em apenas alguns minutos! Porque eu teria todo esse sacrifício?

- Porque as malas são suas? - perguntei retoricamente, rolando os olhos.

- Edwad, arruma pra mim, por favor! - pediu ela, com aqueles olhinhos pidões que ela aprendeu tão bem com a Alice.

- E por que eu faria isso?

- Porque eu sou a Bella e você me ama.

- Não me convenceu.

Bella mordeu o lábio, sorrindo. Ela estava tramando alguma.

- Eu posso tentar te convencer?

Eu sorri, entrando na brincadeira.

- Tente.

Não tive mais a oportunidade de falar, porque nem um segundo depois seus lábios doces cobriam os meus. É, ela podia me convencer.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram do capítulo? Mereço reviews? Recomendações? A fic cresceu consideravelmente de leitores, portanto, saiam do além e me façam feliz com um comentário :B até logo mais minhas amouras, beijossssss ♥