Olhos Cor De Âmbar escrita por maga


Capítulo 16
Provas, zonzobulos e irmãos


Notas iniciais do capítulo

Desculpe.



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- Essa é a ultima caixa – era uma sexta- feira monótona e finalmente estávamos terminando de arrumar as coisas. As prateleiras estavam cheias. As roupas nos armários, os quadros pendurados, os pratos, os talheres, potes e tigelas, tudo no armário da cozinha. Todo pronto. George deixou a caixa em cima da mesa de centro – é sua.

HERMIONE estava escrito em letras garrafais e a frente dela, eu não fazia a mínima ideia do que havia entro. A abri, algumas roupas, roupa intima. Nada era meu. Havia um bilhete.

“Querida Hermione,

Algumas coisas provocantes para que você use em ocasiões especiais.

Boa sorte no apartamento.

Gina, a maravilhosa.”

Algumas coisas nunca mudam. Coloquei a caixa no fim do armário no meu quarto e de Fred e fechei a porta, contemplei o quarto agora mobilhado. A cama de casal era enorme e o colchão era tão macio que eu me sentia deitada em uma nuvem, havia uma roupa de cama branca, cinza e vermelha. Um criado mudo de cada lado da cama, abajures sobre eles.

O quarto tinha uma janela grande, que ocupava quase toda a parede, colocamos duas poltronas em frente a ela onde poderíamos conversar ler, ou algo assim. Entre elas uma mesa redonda e baixa onde havíamos colocado uma foto nossa que eu me lembrava muito bem de quando havia sido tirada.

Eram as férias de verão em que eu havia definitivamente caído de amores por ele.

Gina havia chegado com uma câmera e dissera: “vocês ficam fofos juntos, vou registrar esse momento, é interessante vocês serem tão amigos agora”.

Fred disse que não era necessário, principalmente porque estávamos sujos da grama onde estávamos sentados e seu cabelo estava zuado demais. Eu não concordava. Como sempre ele estava divino. Gina insistiu e ele cedeu.

A foto bruxa mostrava Fred segurando minha cabeça e dando um beijo estalado em minha bochecha, então eu olhava para ele e nos dois riamos.

Sorri de lado ao me lembrar do dia. Continuei a encarando por um ou dois minutos.

- Foi um grande dia – Fred disse atrás de mim me fazendo quase enfartar – foi quando comecei a admitir que gosto de você, quando te dei essa beijo meu coração bateu tão rápido que meu sangue quase perfurou as veias e voou em você – ele me abraçou por trás e beijou meu pescoço, coloquei a foto no lugar, gostava ainda mais dela agora.

- O que vamos fazer agora? Temos praticamente o fim da tarde livre – deitei minha cabeça em seu ombro.

- Quem sabe tirar o nosso atraso? – ele delicadamente colocou suas mãos por baixo da minha blusa – Não transamos há uma semana.

- Porque eu estava naquela época do mês em que acontece aquela coisa com as mulheres – como eu posso dizer isso?

- Menstruada? – disse como se fosse algo obvio. Afinal era.

- Isso – as mãos dele subiram até ficarem por cima do soutien.

- O que você acha de tirar um atraso tão incomodo? – não tenho certeza de quando ou como, mas ele tirou meu soutien sem tirar minha camiseta e passou seus dedos finos e compridos por volta dos meus mamilos me fazendo suspirar – Acha uma boa ideia? – mordeu meu pescoço e apertou meus peitos e ocasionalmente os mamilos entre dois de seus dedos. Aquele cara sabia como me provocar.

- Humrum – murmurei com os olhos fechados.

- Hoje não é aquela prova que você ficou falando a semana interia? – abri meus olhos e me afastei de Fred tão rápido que quase cai. Encarei George encostado no batente da porta – Farolzinho acesso – apontou para mim e eu olhei para baixo cruzando os braços para tampar meus seios.

- Sai daqui cara a gente ia transar e você aparece com toda essa sua carência – Fred apontou o caminho para fora do quarto.

- Pode tirar seu cavalinho da chuva – disse pegando meu soutien no chão – eu tenho um compromisso importante. Obrigado por me lembrar George – ele acenou com a cabeça como que diz “disponha”. Tirei minha camiseta e George assoviou enquanto Fred só se preocupava e, ficar chocado.

Abri o amári8o procurando uma camiseta especifica, não conseguia encontra-la. Virei-me para eles novamente e peguei minha varinha em cima da cama.

- Accio camisa branca- levantei a mão a tempo de pegá-la. Alcancei facilmente uma calça jeans escura e uma sapatilha azul turquesa.

- O que você está fazendo? – Fred perguntou indignado quando tirei minha calça moletom vermelha – Não quero que meu irmão te veja desse jeito.

- Nada que ele nunca tenha visto – droga. Fred quase desmaiou e George riu de sua cara de “QUE MERDA VOCÊ ACABOU DE DIZER?!”.

- Calma cara eu nunca transei com ela ou algo assim – George mantinha sua posição original no batente da porta. Já estava terminando de me vestir, pequei o soutien na mão de Fred e o coloquei. Vesti minha camisa.

-Vocês vão ter que me explicar isso muito bem – Fred olhava de uma para o outro. Pequei minha varinha.

- Depois. Não fique enchendo George com isso.  – estava quase aparatando quando ouvi a voz de George.

- Eles estão maiores – aparatei, por alguma razão eu sorria. É legal quando alguém elogia seus peitos. Por pouco não estava atrasada.

Sentei-me e enquanto os pergaminhos eram entregues busquei por alguns rostos conhecidos. Pude ver alguns, Cho Chang, e vários outros corvinais, alguns lufanos que me lembro de já ter visto, mais sonserinos do que se podia esperar, Draco Malfoy me saldou com um aceno de cabeça, um ou cois conhecidos grifinorios, já sabia que muitos deles haviam optado por voltar a Hogwarts. Luna acenou animadamente para mim, sorri para ela e desejei boa sorte com um movimento dos lábios, ela retribuiu.

Comecei a fazer com calma, lendo com atenção cada uma das questões. Não havia tido muito tempo para estudar, mas me esforçara ao máximo. Resultado disso era a boa sensação de ter a resposta, certa eu espero, para todas as perguntas.

Terminei mais rápido do que esperava e entreguei-a. Eu podia sentir o nervosismo corroendo minha alma de dentro para fora.

Sai da sala, não sabia o que fazer, eu tenho realmente nada a fazer no Ministério da Magia. Decidi ir embora quando Luna veio até mim.

- Olá Hermione. Gina me disse que você se mudou. – ela estava vestida de uma forma totalmente Luna e seu cabelo extremamente longo estava preso em uma trança.

- É sim. Londres trouxa, perfeito, grande e perto de tudo.

- Que ótimo – sorriu, o jeito Luna de sorrir – os zonzobulos estão dizendo por ai que você e Fred vão ser muito felizes juntos – fiquei surpresa.

- Gina te contou que eu estava com Fred?

- Não, acabei de dizer que foram os zonzobulos – Hermione cética começou a gritar dentro de mim – o que você pretende fazer agora?

- Estou trabalhando temporariamente na Gemealidades Weasley, mas gostaria de tentar algo aqui no Ministério. E você?

- Surgiu uma vaga para fotografo no Pasquim que vou preencher, mas gostaria de também escrever daqui a um tempo. – fez uma pequena pausa, se perdendo em pensamentos – Vocês estariam dispostos a alugar um quarto no apartamento de vocês? Eu só apareceria de vez em quando, vou viajar bastante e quero sair de casa. Papai disse que é algo que devo fazer.

Ela em pegou de surpresa. Mas instantaneamente lembrei-me do quarto no fim do corredor, um pouco menor que os outros dois, mas com um banheiro próprio que esperávamos poder usar como quarto de hospedes. Aluga-lo seria uma opção interessante.

 - Temos um quarto vago, você pode ir comigo para lá – segurei sua mão.

- Você leu o artigo que dizia que aparatar fragmenta sua essência e pode deixar parte da sua alma para trás? – Hermione cética enlouqueceu. Resolvi só aparatar.

- Aqui estamos – Fred e George estavam sentados no sofá vendo TV e se viraram para nós – Fred, George, Luna gostaria de alugar o quarto que está sobrando, tudo bem para vocês?

- Claro – disse Fred.

- É só estipularmos um preço – completou George.

- Que bom – seus olhos azuis enormes brilharam tanto que quase nos cegou – posso vê-lo? – acompanhei-a até lá, ela fixava cada detalhado apartamento. Abri a porta. Seus olhos de repente ficaram sem brilho algum. Completamente opacos.

- Você está bem? – George parecia preocupado. Preocupado demais. Luna se virou para não olhar mais para o que havia atrás da porta.

- Vocês não v iram quantos zonzobulos estão lá dentro? – eu não sabia o que fazer, Hermione cética queria pular em cima dela e chacoalhá-la até que ela criasse algum juízo.

- Espere aqui que vamos ver o que podemos fazer – Fred sorriu e George e eu fomos com ele até a sala.

- O que vamos fazer? –sussurrei.

- Eu não sei –disse Fred – talvez...

- Convencer Luna de que eles foram embora.

- Mas ela pode vê-los – Hermione cética desfaleceu.

- Hermione não acredito que você disse isso – Fred estava chocado.

- Tudo bem, mas o que vamos fazer? Um dinheiro extra é sempre bom e, além disso, a garota não ia se dar muito bem dividindo um apartamento com estranhos. – ótima consideração George.

- Podemos perguntar para ela como se livrar deles – disse Fred, qualquer opção era válida.

-Luna, - disse alto para que ela ouvisse – você sabe como se livrar dos zonzobulos? – ela me encarou como se dissesse “isso é sério?”.

- Não pode se livrar deles, eles vão embora quando querem, mas não ficam muito tempo em um lugar só – ela se perdeu encarando uma foto de Fred e George ainda bem pequenos e extremamente fofos com seus cabelinhos arrepiados, sorrisos sem dentes e bracinhos e perninhas gordinhas de bebê, que estava pendurada na parede.

- Então só precisamos esperar que eles vão embora – George sorriu – pode dormir aqui e então amanhã decide se quer o quarto ou não.

- Acho perfeito – ela não desviou os olhos da foto, mas sorriu, acredito que o sorriso era destinado a ele.

- Você e George me devem uma explicação – eu havia me esquecido disso.

- Eu estava me trocando e então George entrou sem bater para pegar um cobertor que estava no armário de Gina.

- Eu disse “peitos legais” e ela enfartou – George continuou – Tentei acalma-la e disse que ninguém precisava saber que eu havia a visto praticamente pelada.

- Agradeci, ele pegou o cobertor e saiu – terminei – simplesmente assim.

- Em que ano você estava? – perguntou como quem não quer nada.

- 5º - respondi automaticamente.

- Vocês nem eram amigos!  -ele quase desmaiou. De novo.

- Precisamos comprar comida – George pegou sua carteira na mesa de centro – Luna você quer ir comprar comida comigo? Acho que eles vão discutir a relação.  –ela olhou para ele e concordou com a cabeça.

- Não vamos discutir a relação! – estava indignada.

Luna foi com George até a porta.

- Vamos aparatando – ele sugeriu.

- Você sabia que aparatar fragmenta nossa essência e pode deixar partes da nossa alma para trás? – suspirei.

- Sério? – George estava realmente surpreso – Vamos andando.  –abriu a porta e saíram, pude ouvir Luna começando uma conversa mais aprofundada sobre o tema.

- Onde ela vai dormir?  -me virei para Fred, ele fazia bico como uma criancinha magoada.

- Vamos, pare com isso. – coloquei as mãos na cintura – Ele é como um irmão mais velho para mim.

- Isso não faria você me ver como um irmão mais velho? – me olhou desconfiado.

- Eu transo com você. É diferente, eu sinto por você algo totalmente diferente de amor fraternal. Agora voltando ao tópico onde ela vai dormir.

- Ela pode dormir com George e pronto – não deixava de ser uma opção.

- Ela pode dormir comigo e você com George – ele negou com um aceno de cabeça e seu olhar era capaz de dizer “nós vamos transar hoje” – ela pode dormir no quarto de George e ele no sofá.

- Por que eles simplesmente não dormem juntos? – Fred deitou no sofá e me chamou com o indicador para deitar com ele.

- Ela tem aparência ingênua e George não chega perto de uma garota há algum tempo. Ele pode tentar algo, ela pode se zangar e acabou a história dela morar aqui- estava agora com a cabeça apoiada no peito dele. Formidavelmente confortável.

- Sofá então.

- Você já viu George pelado? – perguntei como quem não quer nada.

- Ele é meu irmão gêmeo.

- Então sim – insisti.

- Sim – respondeu confuso.

- Então estamos quites – sorri vitoriosa.

- Ele é meu irmão gêmeo.

- E meu irmão mais velho.

- Você me paga – disse ameaçador.

- Vou esperar e você nun... – ele começou a me fazer cócegas. Tive vontade de matá-lo. – Pa...pa...re...seu...idi...ota! – não conseguia para de rir, minha barriga doía. Minhas tentativas de empurra-lo foram tão bem sucedidas quanto às de um coala tentando empurrar uma girafa.

- Agora você não quer brincar né? – ele continuava.

- Se... se..sem...sexo. – Fred pareou e sorri mias uma vez. Acabara de descobrir a maneira mais simples de chantagear um homem.


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Notas finais do capítulo

Desculpe.



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