Fred e eu assistimos TV até que eles voltassem com sacolas de um supermercado.

- Luna vai cozinhar hoje – George disse assim que entrou – ela vai preparar algo simples, mas que de acordo com ele fica delicioso: sanduíche de queijo cheddar e maçãs ao caramelo – combinação peculiar?

- Fiquem tranquilos, eu faço tudo – ela sorriu, e tentei corresponde-la sem conseguir parar de pensar queijo+maça+caramelo = vomito?

George foi com ela até a cozinha, eles estavam bem próximos desde que ela chegara, o que até o momento eu não havia achado estranho.

- Acha que está acontecendo alguma coisa entre eles? – sentei no sofá onde Fred se concentrava no clímax do filme que assistíamos anteriormente. – Pensei que ela estivesse com Neville, mas ela pode nem perceber que George pode estar com segundas intenções, ele está com segundas intenções? – Fred concordou com a cabeça. – Não fique tão tranquilo! Temos que fazer alguma coisa! – é claro que temos!

- Que tipo de coisa? – finalmente olhava para mim.  –Deixe as coisas acontecerem naturalmente, talvez não seja nada. – não seja tão otimista. Resolvi deixar o assunto por um tempo. Eu o deixei. Mas ele não saia da minha cabeça.

Na verdade o final do filme era deveras interessante e não pude ignora-lo.

- Não posso acreditar que o protagonista morre no final. – Fred desligou a TV, estava verdadeiramente indignado.

- Você tem que se acostumar. Acontece mais do que deveria. – respirei fundo, um cheiro delicioso vinha da cozinha.

- Está pronto – George disse colocando somente a cabeça para fora da cozinha. Levantamos e fomos até lá, o cheiro de comida havia feito uma fome repentina surgir em mim.

Eles haviam arrumado a mesa de uma forma adorável, com uma toalha de florzinhas, os quatros pratos alinhados perfeitamente em volta de um pequeno vaso com flores vermelhas e azuis, George enchia os copos com suco de uva.

Luna estava com o cabelo preso em um coque e usava um avental, colocou os sanduíches nos pratos, um para cada um deles. A aparência era agradável, mas a mistura ainda levantava suspeita. Tirou o avental e o pendurou em um gancho usado unicamente para isso. Sentamos-nos.

É agora. Você tem que comer ela está comendo. George está comendo. Você tem que comer. Com as mãos hesitantes levei-o até a boca e o mordi. Um misto de sensações invadiu-me, um sabor agridoce que parecia misturar tudo o que era irreal e torna-lo ironicamente possível.

Era uma das coisas mais deliciosas que eu já havia experimentado.

- Você tem que me ensinar a fazer isso! – eu sabia muito bem que falar com a boca cheia era falta de educação, mas não pareceu ter importância no momento. Ela riu e concordou com a cabeça. Bebi o suco, doce e gelado, no ponto certo. – Eu nunca mais vou cozinhar na minha vida. Me sinto humilhada.

- Hermione, você nunca cozinha – mostrei a língua para Fred e os três riram.

Aquele jantar, ou o quer que tenha sido, foi extremamente divertido, Fred e George discutiam quem tinha as melhores piadas e Luna fazia comentários, o tipo de comentários que ela sempre faz, e eu tentava ignorar Hermione cética dizendo que aquela garota era maluca. Um reflexo interessante, uma previsão, de como seria bom morarmos todos juntos ali.

***

Sai do banho enrolada em uma toalha azul felpuda e macia. Desejei uma “Boa noite” automática a George que arrumava suas coisas no sofá e abri um pouco a porta do quarto dele para saber se Luna estava bem. Desejei-lhe também uma boa noite e ela me agradeceu pela roupa que eu havia emprestado.

Entrei no meu quarto e de Fred, ele estava sentado na cama olhando diretamente para porta usando somente uma cueca boxer vermelha, meu corpo esquentou automaticamente.

Sorri para ele, como se minha mente não tivesse começado a imaginar uma noite quente de sexo selvagem. Soltei a toalha e deixei que ela caísse no chão.

- Ops. – sorri marota para ele que sorriu de lado mordendo o lábio inferior.

Ele se levantou da cama e veio até mim, a cada passo que dava podia ver seu membro ficando cada vez mais, e mais duro.

- Sua toalha caiu – ele estava tão próximo de mim que meus seios encostavam-se a seu corpo escultural.

- Eu pego – me abaixei e segurei na aba de sua cueca abaixando-a descaradamente – Aqui – disse levantando com a toalha em uma das mãos. – Fred, seu pênis está aparecendo – olhei para baixo e ele passou a coeca pelos pés tirando-a totalmente.

 - Não posso negar – ele deu de ombros – mas a culpa é toda sua.

- Culpa do que? – sorri com falsa ingenuidade escorreguei a mão cuidadosamente por seu pênis. Ele suspirou enquanto eu subia e descia minha mão pequena sobre ele.

- Você não devia provocar algo que não pode controlar. – ele escorregou suas mãos pelas laterais do meu corpo, de logo abaixo dos meus seios aos meus quadris. Beijou a extensão de meu pescoço.

- A seu bobinho – sussurrei contra seus lábios – eu quero perder o controle.

Nossos lábios juntaram-se e as línguas entrelaçaram-se, suas mãos que estavam em meu quadril desceram até minhas coxas, que ele segurou levantando meu corpo, fazendo com que eu ficasse alguns centímetros mais alta que ele, passei minhas peras por sua cintura. Ele segurava minhas nádegas.

 Ele se virou e andou até a cama me deitando delicadamente sobre ela. Seus lábios fugiram do alcance dos meus e viajaram pelo meu corpo, passando por todos os lugares imagináveis.

Mordidas e beijos em meu pescoço e clavícula, chupadas deliciosas em meus peitos onde ele demorou mais tempo me fazendo gemer e ficar extremamente excitada, beijos por toda a área da minha barriga e pélvis. E então ele abriu minhas pernas suavemente e beijou o interior das minhas coxas, arrepios extremamente fortes passaram pelo meu corpo.

Passou a língua suavemente por mina intimidade me fazendo soltar uma exclamação de prazer.

- Como está molhadinha – ele riu e escorregou dois dedos para dentro da minha vagina. Gemi alto – está gostando? – concordei com a cabeça – Que bom – sorriu malicioso me masturbando maravilhosamente. Começou a passar a língua estrategicamente em volta do meu clitóris. Eu gritava.

- Isso... Isso... Desse jeito... Vai Fred... Aaaaaa – joguei minha cabeça para trás, meu corpo tremeu e um prazer imenso tomou conta do meu corpo. Ele tirou lentamente seus dedos de dentro de mim.

Levantou-se e se pós por cima de mim entre minhas pernas beijou minha boca de uma forma totalmente voraz, misturando de uma forma inebriante o meu gosto com o de sua boca. Esperei que ele me penetrasse. Não aconteceu. Separei nossos lábios e o encarei surpresa.

- Não vai fazer isso logo? – fiz um movimento com a mão indicando de alguma forma seu pênis e eu.

- Estamos na posição errada, você já se divertiu, agora é minha vez. – o olhei com um ponto de interrogação – comece deitando de bruços – fiz, extremamente hesitante – agora levante a bunda e apoie os antebraços na cama e pronto.

- Fred, tenho que dizer que eu não sou a favor de sexo anal e... – ele abriu um pouco minhas pernas e de uma só vez enfiou todo o pênis na minha vagina, bem fundo. Gritei de prazer. – Por que nunca fizemos isso antes? – ele riu fazendo o tradicional movimento para trás e para frente. Mexi meu quadril contra seu pênis e o senti indo ainda mais fundo. Comecei juntamente com Fred a mexer meu quadril. A sensação era maravilhosa.

- Você é tão apertadinha Hermione, rebola para mim vai, rebola sua gostosa – ele bateu na minha bunda, eu gemia como uma louca.

- Mais forte Fred... Aaa. Isso. Mais forte caramba! – ele ria das minhas reações exageradas e ouvia meus pedidos.

- Eu vou gozar – avisou, afastei meu quadril de seu pênis e cai de boca. Chupei seu pênis como nunca havia feito antes. Até que ele gozasse na minha boca, continuei chupando até não sobrar uma só gota. – você chupa tom gostoso – sorriu e voltou a me beijar. Sentei-me em seu colo.

- Podemos ir de novo Fred? – perguntei com minha melhor imitação de uma voz infantil.

- Só se você chupar seu pirulito direitinho – ele bagunçou meu cabelo. Concordei com a cabeça.

- Vai me deixar brincar bastante Frediie? – ele riu.

- Só se você chupar seu pirulito direitinho. – mostrei a língua para ele e ele a mordeu. Nós beijamos novamente.

Vou chupar muito bem meu pirulito.