Everlasting escrita por Fernanda Redfield


Capítulo 22
Capítulo 21: Efeitos Colaterais


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas da madrugada!

É assustador perceber que eu só ando postando minhas fanfics depois do horário aceitável de dormir, mas SAUAHUSAHUASHUAS São problemas de cálculo ou crises de inspiração, creio eu :P

Bem, aqui está mais um capítulo de "Everlasting" e esse, em especial, foi bem complicadinho de escrever... Ele é um link entre dois dias da história de Quinn e está repleto de emoções, espero que gostem.

Boa leitura!



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Madrugada. 04 e 05 de Dezembro de 2012. Hospital de Lima, Ohio.

“Life taught me to die... So, it’s not hard to fall when you float like cannonball.”

(Cannonball, Damien Rice)

Eu sabia que estava acordada. Porém, a escuridão que envolvia meus sentidos não me deixava enxergar muita coisa... Será que meus olhos estavam fechados? Eu escutava vozes, porém, não conseguia discerni-las uma das outras. Eu podia sentir meu coração bater, porém, eu nunca o sentira tão frágil. Seu batimento estava lento e, principalmente, regular.

Um pouco de ar poderia me fazer pensar melhor. Procurei puxar o oxigênio para meus pulmões, mas ele parecia pesado, artificial... O ar foi puxado, mas não foi, em sua totalidade, aproveitado por meus pulmões. Eu sabia que estava viva, eu podia sentir que alguém estava acariciando a palma de minha mão, mas eu me sentia distante de tudo que parecia vital.

Eu estava morrendo, sabia disso, mas ainda não era muito cedo para isso? Eu tinha tempo, eu tinha certeza disso!

O desespero arranhou e dilacerou cada pedaço de meu corpo. Tentei me levantar, tentei sair daquela escuridão... Mas tudo que consegui foi sentir dor. Dor física e emocional me perfurando e destruindo meu interior. Eu não sabia mais o que era meu. Debati-me e senti que alguém me segurava. Lutei contra aquelas mãos fortes e inspirei, sem ter meu ar de volta...

– Quinn!

A voz esganiçada e chorosa de Frannie chegou aos meus ouvidos. Como um impulso elétrico em um coração infartado, meus olhos abriram-se abruptamente e eu me encontrei envolvida pelo corpo pesado de meu pai. Olhei assustada para Frannie que chorava e engasgava e minha mãe que apertava, chorosa, o botão para chamar as enfermeiras.

Meu pai se afastou lentamente de mim, o aperto se desfez e ele me olhou preocupado, as sobrancelhas franzidas e a testa vincada em preocupação. Eu suspirei pesado, o ar chegando com dificuldade em meus pulmões. Levei minha mão direita ao meu sulco nasal e encontrei um aparelho respiratório entre minhas narinas... Meu pai, receoso, esticou a sua enorme mão e tocou meu rosto. Agora, lágrimas brincavam em seus olhos e a minha própria vista ficara embaçada. Ele controlou as lágrimas e perguntou:

– Você está bem, querida?

– O que aconteceu? - Perguntei confusa e cansada por ter se tornado freqüente acordar sem saber o que acontecera. Só me lembrava de ter sido envolvida pelo abraço dos três antes de tudo ficar escuro. Minha mãe soltou o botão da emergência e sentou-se ao meu lado na cama, meu pai levantou-se para deixar Frannie ocupar seu lugar. Minha mãe suspirou e, aflita, me respondeu:

– Você desmaiou, querida. E essa não foi a primeira vez nos últimos meses...

– E estava tudo bem até que, há pouco, você começou a se debater. - Frannie complementou e eu podia sentir a agonia em suas palavras, ela limpou as lágrimas e sorriu de lado. Procurei retribuir, sem sucesso. - Papai teve que te segurar.

Olhei agradecida para meu pai que, pela primeira vez, manifestou um sorriso em minha direção. Sua expressão estava desolada e ele parecia perdido naquele quarto, também parecia mais velho... Vi, em seus braços, as marcas de minhas unhas. Assim como percebi sua camisa amassada. Ele me apertara em seus braços para que eu mesma não me machucasse.

Acho que nunca tinha presenciado, até aquele momento, Russell Fabray se colocar em frente a uma de suas filhas para que pudesse protegê-las.

Eu não reconhecia aquele homem estranhamente cansado e envelhecido que se parecia com o mesmo que me expulsara de casa há alguns anos... Porém, meu coração se aquecia quando eu olhava em seus olhos e enxergava um carinho de pai que eu jamais achei que pudesse ver ali. Então, aquele era meu pai. Aquele era o homem que eu achava que só conheceria se o agradasse e que, ironicamente, eu acabara de conhecer quando estava prestes a partir.

Ergui-me, dolorida, da cama. Tive que chutar Frannie para que ela me deixasse levantar. Apoiei-me no suporte para soro e, ao mesmo tempo em que andava, o arrastava comigo. Minhas pernas doíam, meus braços ardiam e minha testa parecia prestes a explodir. O tique-taque nunca soou mais alto em minha cabeça... Procurei ignorar tudo aquilo e me aproximar de meu pai, quando cheguei próxima bastante dele, me deixei cair em seus braços e, ofegante, proclamei:

– Eu estava te devendo um abraço decente, sem unhas dessa vez, prometo.

Meu pai apenas me segurou por alguns minutos para, depois de um ou dois minutos, finalmente me dar o abraço pelo qual eu esperei por muito tempo.

E era tão quente, tão carinhoso, tão familiar... Não parecia em nada com a figura fria e intocável que meu pai tivera em todo aquele tempo, ele não parecia o Russell Fabray que me abandonara. Instantaneamente, como se não houvesse nenhuma ferida profunda e incicatrizável, eu vi todos os meus machucados relacionados a ele se fecharem. As lembranças de suas palavras cruéis se tornaram memórias distantes de uma realidade alternativa.

Ele era meu pai, afinal.

E eu sempre iria perdoá-lo. Ele era meu herói preferido, era o homem da vida. Eu não poderia abandoná-lo da mesma forma que ele me abandonara. Não parecia certo um filho deixar um pai quando ele mais precisava.

E ele precisava de mim agora. Precisava tanto a ponto de me esmagar em um abraço que parecia querer envolver tudo aquilo que ele perdera em todo aquele tempo. Precisava tanto a ponto de chorar em meu ombro e eu afagar seus cabelos loiros esbranquiçados, trocando de papéis com ele, defendendo-o agora e protegendo-o de seu próprio “eu”. Sentia-me forte, por ele e por mim...

– Senhorita, você não pode entrar aí! - A voz agressiva de um médico chegou aos meus ouvidos ao mesmo tempo em que três pessoas entravam abruptamente no meu quarto. Por cima dos ombros do meu pai, vi um jovem médico afobado e uma enfermeira mais velha com expressões de desagrado nos rostos esgotados.

E a terceira pessoa era ela.

Rachel Berry estava paralisada em minha frente, seus enormes olhos castanhos estavam brilhantes pelas lágrimas que ela sufocava. Ela me encarava com uma força exclusiva dela, mesmo estando quebrada como estava naquele momento. Meu pai afastou-se de mim e olhou para trás, curioso. Assim que ele visualizou quem era, fez sinal para que todos saíssem do quarto.

Ficamos as duas sozinhas, olhando-se, sem poder e sequer saber o que deveria ser feito. Uma vertigem tomou conta de mim, escurecendo minha vista. Respirei fundo, melhorando a tontura e de olhos fechados, procurei me acalmar. Escutei seus passos se aproximarem e reconheci seu cheiro doce próximo a mim... Levantei a palma da mão, forçando-a a parar e disse:

– Eu não preciso de ajuda, Rachel. Só vou voltar à cama.

Ela não se atreveu a me ajudar, mas pude sentir o calor de seu corpo próximo às minhas costas, sabia que ela estava pronta para me erguer, como sempre fazia quando eu caía. E, percebi que eu não mais queria feri-la, mas não a queria por perto. Não pelo que eu suspeitava que acontecera com Puck, mas sim, por causa do meu estado...

Mesmo diante de tudo o que estava sendo suposto entre nós, ela ainda merecia o melhor de mim. E eu não conseguiria dar daquela forma, derrubada em uma cama de hospital.

Deitei-me e acomodei-me entre os fofos travesseiros. Aos poucos, as familiares dores foram passando e o tique-taque tornou-se mais baixo e até mesmo pareceu desacelerar. Por mais que as coisas estivessem bagunçadas, ainda pertencia a ela a capacidade de me curar. Aliás, isso pertencia unicamente a ela. E sempre pertenceria...

– Como você está, Quinn? - O tom de voz baixo e preocupado desviou a minha atenção para Rachel. Ela estava ao lado da cama, em pé, com as mãos entrelaçadas e os olhos baixos. Rachel os ergueu quando eu pigarreei para respondê-la, nos olhamos e mais uma vez, tudo pareceu estranhamente pequeno e sem importância, a eternidade ainda estava naqueles olhos castanhos e ainda era minha, afinal. Pigarreei mais uma vez e respondi com uma pergunta cansada:

– O que está fazendo aqui, Rachel?

– Eu estou preocupada com você. Aliás, não só eu... - Rachel respondeu ofendida e nervosa, ela me encarava agora, com a dor impressa em seus olhos. Doeu em mim também, mas eu preferia que ela não soubesse disso. - Santana e Brittany acabaram de chegar e Puck tinha acabado de chegar a sua casa quando você desmaiou, foi ele quem ajudou sua família a te trazer aqui.

– Nós realmente precisamos falar sobre Puck? - Perguntei agressiva, agarrando os lençóis do hospital inconscientemente e apertando-os como forma de aplacar a fúria que me consumia sempre que citavam meu suposto melhor amigo. Olhei para a Rachel e ela recuou, como se meu olhar tivesse algo que pudesse atingi-la. - Eu estou evitando falar dele porque não quero saber o que aconteceu entre vocês naquele maldito quarto de hotel!

Rachel abriu a boca para me responder, gaguejou, mas não conseguiu dizer nada... Foi naquelas poucas atitudes que ela se entregou. Alguma coisa, na pior das hipóteses, Puck a beijara. Claro que a beijara! Quem seria capaz de resistir a ela? E Puck realmente gostava dela, sempre gostou... E nunca a esqueceu, aparentemente. E vê-la frágil, por minha causa, acendera algo dentro dele.

E eu lia Rachel melhor do que ninguém. Eu sabia que aquele beijo mexera com ela, eu sabia que ela ainda pensava sobre isso. Mas eu não lia pensamentos, eu não sabia se ela pensava porque gostara ou pensava por medo da minha atitude ao saber. E a incerteza dos seus sentimentos me atingiu, pela primeira vez. E me derrubou. Foi pior do que qualquer sensação de dor ou ardência, perdi o ar porque atingiu meu peito sem piedade... Vi-me sufocando, sem conseguir buscar o oxigênio. Respirei profundamente, a vista embaçou mais uma vez e enxerguei a silhueta disforme de Rachel sentar ao meu lado da cama e apertar minha mão.

Seu toque queimou em minha pele e eu puxei a minha mão das suas, bruscamente. Escutei seu ofegar e seu choro baixo... Amaldiçoei-me por isso, prometera que ela nunca choraria por minha causa, eu seria o que ela precisasse naquele momento e naquela passagem. Mas quanto aquilo me custaria? Quanto eu teria que pagar para ver seu sorriso se a sua felicidade pudesse estar com outro? Um coração quebrado? A morte, talvez?

Dúvidas explodiam em minha mente, perguntas sem resposta para situações que eu julgava certas destruíam todas as certezas que eu tinha. Naquele momento, eu questionei mais uma vez porque eu voltara. Nada mais faria sentido.

Nada mais justificaria o tudo se ela não me amasse.

Eu não era Quinn Fabray se Rachel Berry não me amasse de volta.

E não houve fúria e nem agressividade. Eu simplesmente sucumbi às lágrimas amargas. Meu corpo tremeu em soluços e meus membros tremeram... Senti o corpo pequeno e quente dela abraçar minhas costas. Procurei me desvencilhar, debati-me e tenho certeza que até mesmo a machuquei, mas ela não me soltou.

Depois do que pareceram muitos minutos, finalmente, as lágrimas acabaram. Eu permaneci envolta em seu calor enquanto respirava com dificuldade. Agora que meu choro acabara, eu podia escutar o dela. Tão culpado, tão silencioso... Tão diferente dela. Quem era àquela Rachel que me segurava? Eu acho que não mais a conhecia...

– Nós nos beijamos, Quinn. - Rachel sentenciou decidida, sem piedade alguma de arrancar mais um pedaço da minha alma e levá-la embora. Eu não tive tempo de me afastar dela, senti que ela tirou os cabelos de meu ombro e beijou ali. - Mas eu não senti nada. Acha mesmo que eu poderia sentir algo por alguém depois de tudo que você me fez sentir nesse curto espaço de tempo? Eu te amo, Quinn. Como eu nunca amei ninguém. Eu que te desafiei a me amar e você se entregou por completo a esse desafio... Eu disse que ia errar. Mas sou eu que me entrego completamente por você agora, Quinn. Eu te amo, entenda isso, por favor. Eu não sei mais o que fazer para você acreditar em mim.

Eu realmente não a conhecia, ela continuava a me surpreender. E eu apenas chorei, mais uma vez. Ela me respeitou e quando eu, novamente, parei, ela me forçou a deitar em seu peitou e ninou meu corpo enquanto eu brincava com o tecido de seu suéter. Respirei fundo e fechei meus olhos, vendo-me frente à calma e à tranqüilidade que eu só possuía com ela. Por fim, abri meus olhos e disse, soluçante:

– Eu acabei com seu namoro, Rachel... Parece certo que eu receba o mesmo em troca por destruir algo tão precioso assim.

Rachel sentou-se na cama e a rapidez de seus movimentos me fez perceber que ela estava extremamente irritada. Acompanhei seus movimentos e me sentei ao seu lado, observei nossas mãos se entrelaçarem com familiaridade. Rachel afagou minha mão com o polegar e agressiva disse:

– Você me deu algo precioso, inexplicável e real. Não tirou nada de mim, apenas me deu... Eu não vou trocar você por ninguém, eu sou sua e vou ser até que você não mais me queira.

Escutei àquelas palavras com um sorriso, era exatamente o mesmo que eu prometi a ela há tempos atrás. Ergui meus olhos e os castanhos estavam quentes e doces, como chocolate. Rachel sorria de lado e levou a mão ao meu queixo, me puxando delicadamente para um beijo sutil e carinhoso. Minhas mãos brincaram com seu pescoço e eu a trouxe mais para perto, estava concedendo a entrada de minha boca para sua língua quando escutamos a porta abrir abruptamente.

– Por favor, isso aqui é um hospital, suas sem-vergonhas!

Santana Lopez marchava em minha direção com uma risadinha chega de escárnio que logo se desfez em uma expressão preocupada. Com aquele olhar, ela me perguntou silenciosamente se eu estava bem, fiz um sinal afirmativo para ela que, em seguida, pulou na cama, entre mim e Rachel. Deitando-se no colo de Rachel que revirou os olhos para ela. Brittany bateu palminhas e sorridente, exclamou:

– Quinnie é imortal como um unicórnio, S!

Corei com o comentário inocente de Britt, mas inevitavelmente, meu peito apertou, dolorido. Brittany aproximou-se e sentou-se aos pés da cama, cutucando Rachel que sorriu realizada para ela. Olhei para aquelas três figuras em minha cama e fui preenchida por uma energia boa e quente, imersa na aura de amizade e cumplicidade que se instalara em meu quarto, escutei outra pessoa entrar no quarto.

Passos pesados e receosos. Não precisei erguer os olhos para cumprimentar friamente:

– Olá Puckerman.

– O que houve com “Noah”, Q? - Puck perguntou nervoso e procurando brincar. Ergui meus olhos e o fuzilei, furiosa. Ele afastou-se, fazendo menção de sair do quarto, eu fui mais rápida e o parei:

– Não saia, eu quero falar com você.

As meninas rapidamente entenderam o recado. Quer dizer, Santana entendeu e Brittany arrastou Rachel para fora. Antes de sair, Rachel me olhou suplicante, procurei ignorar e me focalizei em Puckerman que, finalmente, compreendeu sobre o que se tratara. Tornei a olhar para ele que, agora, tinha delicadas lágrimas escorrendo por suas bochechas. Ele respirou fundo e culpado, disse:

– Desculpa, Q... Eu não queria machucar nenhuma das duas, eu não escolhi gostar dela...!

– Por favor, Puckerman. Não se justifique, você não é assim. - Interrompi com sarcasmo, a frieza transbordando em minhas palavras. Puckerman assumiu uma expressão ofendida, ferida. - As coisas acontecem sempre com você e você nunca se responsabiliza por elas!

– Eu sei o que fiz, ok?! Sei que beijei a garota da minha melhor amiga, mas eu não escolhi fazer isso. Eu jamais lhe machucaria! Eu amo você também, Quinn! - Puckerman disparou esgotado e deixando as lágrimas finalmente caírem de seus olhos. Observando-o tão frágil e tão diferente do meu anjo protetor, eu finalmente enxerguei o verdadeiro Puck... O cara que queria ser o melhor, mas que errava mais do que todos justamente por querer ser “o cara”.

Minha expressão abrandou-se e ele aproximou-se a passos cuidadosos até se sentar em minha cama. Eu e Puck éramos parecidos, fizemos muitas coisas das quais nos arrependíamos, tivemos uma história dolorosa quando ficamos juntos e percorríamos o longo caminho que era o da aceitação e da redenção. Era a minha segunda chance e era a dele também, comigo. E ele errara, mais uma vez. Eu estava magoada novamente por causa dele e, naquele momento, mesmo que estivesse vendo-o de verdade agora, eu era incapaz de perdoá-lo...

Olhei mais uma vez para ele, fria e intocável, a “Ice Quinn” como ele mesmo me definira. Ele reconheceu o olhar e levantou-se da cama, esperando pacientemente para que eu concedesse a sua sentença. Naqueles segundos em que eu procurei as palavras para dizer a ele, ele me olhou e silenciosamente pediu para que eu acreditasse nele. Mas agora não era a hora e, considerando o tempo que eu tinha, talvez nunca fosse...

Eu me amaldiçoava, naquele momento, por ser humana e, principalmente... Por ser incapaz de perdoar Noah Puckerman. O idiota que beijara a minha garota mas que me defendia contra o mundo.

Quando dei por mim, eu chorava e totalmente frágil, disse amarga:

– Só me faça dois favores, Noah... Saia daqui, não deixe ninguém mais entrar. E espere eu morrer, essa é a minha vez de ser feliz com Rachel.

Eu não consegui observá-lo sair, mas escutei seu choro que refletia-o perfeitamente: agressivo e inconsolável. Escutei barulhos no corredor, escutei Puck dizer que estava tudo bem e que eu dissera que ia dormir. Eu mesma fechei meus olhos e me entreguei ao sono.

Puck conseguia ser leal até mesmo quando eu o destruía.

A bile chegou a minha boca, eu quase vomitei... Eu estava perdendo demais. Eu não suportava os efeitos colaterais das minhas escolhas, eles se revelavam muito piores do que todas as dores que eu sentia e o grito do meu tique-taque em minha cabeça.

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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Espero que tenham gostado, foi muito complicado acabar com a amizade do Quinn e do Puck e ainda trazer o Russell para o lado bom da força HAUASHUAS É tudo que eu não pensava que pudesse fazer, mas como eu vivo dizendo, meus personagens sempre bancam os espertinhos comigo...

Comentem e me deem o feedback, estou sentindo falta de vocês em todas as minhas fanfics :/ HUAHUSHUAS

Beijos e até a próxima,
FerRedfield



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