Everlasting escrita por Fernanda Redfield


Capítulo 19
Capítulo 18: Vidas e Almas


Notas iniciais do capítulo

Boa madrugada, de novo (!)
Como vocês estão?

Bem, o Papai Noel está sendo muito gentil com todos vocês nesse ano. Não sei se eu mereço toda essa inspiração que me está sendo dada, mas quero fazer bom aproveito dela! *-*

Então, aqui está mais um capítulo de "Everlasting". De cara, peço que escutem Lana Del Rey, mais precisamente, três músicas: Dark Paradise, Summertime Sadness e Young & Beautiful.

Acho que vão deduzir, por elas, o nível do capítulo ;x

Bem, boa leitura!



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02 de Dezembro de 2012. Um hotel qualquer da estrada, longe de Lima.

“Will you still love me when I got nothing but my aching soul?”

(Young & Beautiful, Lana Del Rey)

Carro, acidente, sangue na neve... Acordei de súbito com meus braços ardendo, assim como minhas têmporas doíam. O tique-taque em minha cabeça ecoava enquanto eu tentava, em vão, colocar meu corpo e espírito em equilíbrio. Porém, minha mente não conseguia raciocinar diante do tique-taque, minha respiração estava completamente fora de controle e meus braços doíam como se minha pele estivesse sendo queimada por brasa. Eu me levantei depressa e acabei acordando Rachel.

Diante de todas aquelas sensações, eu me esqueci de que ela dormia sobre meu peito... Mas espera, isso não era comum. Rachel costumava ser meu remédio para toda aquela loucura. Por que é que todos aqueles sintomas voltaram? Esfreguei meus olhos e notei que estava suando, ainda no escuro, Rachel sentou-se na cama e, sonolenta, perguntou preocupada:

– Algum problema, amor?

– Acho que... – Respirei fundo, eu ainda não podia e nem devia contar a ela. O tique-taque continuava a martelar e eu não conseguia raciocinar direito. Vamos Quinn! Pense! – Acho que tive um pesadelo.

– Tem certeza? Você está pálida... – Rachel observou curiosa e eu não pude evitar que suas mãos pequenas tocassem minha pele na testa e pescoço. Os olhos de minha pequena arregalaram-se e sua expressão rapidamente ficou acordada. – Você está com febre, Quinn. Está até suando!

– Sua opinião não conta muito já que, até a pouco, estava ferrada no sono. – Resmunguei entre risos, procurando descontrair o ambiente e escutar a risada de Rachel calar aquele maldito tique-taque. Porém, Rachel não riu. Mesmo no escuro, pude ver que ela franzira a testa daquele jeito fofo e preocupado e que, naquele momento, estava me estudando.

Minha pequena levantou-se da cama e foi até o frigobar do quarto, apanhou uma garrafa de água mineral e, em seguida, foi ao banheiro e voltou com uma toalha de rosto. Enquanto ela fazia esse trajeto, eu a observava com afinco.

Tentava entender da onde aquela mulher tinha surgido.

Rachel ainda era uma garota há poucos dias, mas agora, parecia uma mulher feita. Os papéis se inverteram e, estranhamente, era ela quem via cuidando de mim nos últimos dias. Era eu quem estava fraquejando e quase desistindo... Será que eu não estava sendo egoísta? Será que ela não tinha muito peso sob os ombros? Respirei fundo e quase pedi para as dores se tornarem mais intensas, assim como o tique-taque. Eu, como sempre, estava perdendo o rumo das coisas.

Eu realmente não conseguia seguir o plano quando as coisas se tratavam de Rachel Berry. Eu simplesmente perdia o rumo quando tinha que protegê-la, na verdade, eu bem sabia que perdia a cabeça. Eu simplesmente não conseguia vê-la sozinha enfrentando aquele mundo tão cruel e violento. Rachel não fora talhada para aquilo. Ela fora feita para um mundo muito mais puro, ela era pura demais para viver no meio de tantos sentimentos ruins...

E eu a jogava a esses sentimentos ruins e aos leões toda vez que me esquecia dela e só pensava em mim. Afinal, estávamos naquele hotel por minha causa. Se eu tivesse um pouquinho mais de cabeça, tinha sentado e conversado com meus pais e não tinha seqüestrado-a da forma que foi. Eu era muito burra, não havia outra definição para a minha pessoa.

Senti uma toalha em minha testa, ela se sentou atrás de mim e fez sinal para que eu deitasse. Minha cabeça repousou em seu colo e eu pude ver seu rosto, na penumbra e de cabeça para baixo. Rachel afagou meus cabelos lentamente, a sensação de dormência e melhora me tomou, eu respirei fundo e com um sorriso cansado, disse:

– Você não precisa ser tão perfeita sempre.

– Olha só quem diz... – Rachel me respondeu com um sorriso de lado e beijando a ponta do meu nariz. Mesmo no escuro, pude ver que ela enrubesceu levemente. Eu segurei a mão dela que afagava a minha testa e beijei-lhe a palma da mão. – É você que sempre banca a princesa encantada quando pode.

– Ah isso é um elogio? – Indaguei confusa, olhando sonolenta para ela. Rachel deu uma pequena risada e acenou afirmativamente com a cabeça enquanto me olhava, com aqueles olhos castanhos intensos e profundos... Momentaneamente, me perdi em seus olhos e nós duas ficamos nos olhando.

Não tinha noção do tempo, mas era alta madrugada, provavelmente. Rachel estava cansada, seus olhos pesavam. Segurei as mãos dela quando estavam próximas dos meus cabelos de novo. Coloquei-me sentada, mesmo com suas mãos me empurrando de volta para o colchão. Ela me olhou preocupada e eu apenas acenei negativamente com a cabeça ao dizer, levemente mandona:

– Vá dormir, eu posso lidar com um simples pesadelo!

– Mas, Quinnie... Você estava suando! – Rachel tentou contradizer, mas eu fiz sinal para que ela parasse. Um bico se formou em seus lábios e ela cruzou os braços, olhando para o outro lado. Puxei, delicadamente, seu rosto para mim e ela, infantilmente, fechou os olhos. Eu, inevitavelmente, dei uma risada e disse brincalhona:

– Sabe muito bem que esse bico só me deixa com ainda mais vontade de te beijar.

Rachel cedeu, é claro. Ela abriu os olhos lentamente e com um sorriso nos lábios, me beijou. Rachel tirou a toalha da minha testa e a garrafa de água das minhas mãos e me puxou para cama. Tornamos a nos deitar e ela colocou a cabeça sobre meu peito, fechando os olhos. Beijei-lhe a testa e ela, sonolenta, disse:

– É muito bom dormir com o som de seu coração batendo.

Eu engoli em seco, mas sorri. Apertei-a mais de encontro ao meu corpo e procurei, verdadeiramente, tentar dormir. Mas aquela noite tinha a intenção de ser longa porque o tique-taque voltou, assim como as dores físicas... Rachel não sabia, mas agora, ela podia ser a minha cura e a minha perdição terrena.

###

Quando eu acordei pela manhã, senti como se meus braços estivessem estilhaçados e em carne viva. Ambos estavam intocados em superfície, mas eu bem sabia o tanto que estavam destruídos em meu interior. Levantei-me cambaleante e, dessa vez, fiz de tudo para Rachel permanecer dormindo. Foi uma árdua tarefa, já que eu estava tonta e o tique-taque berrava em minha mente, emudecendo qualquer pensamento racional.

Em passos vagarosos e sem qualquer equilíbrio, cheguei ao banheiro e lavei meu rosto com a água fria da torneira. Olhei meu reflexo no espelho e pude ver minha palidez e meu abatimento. Eu estava definhando aos poucos, minha alma estava cada vez mais fraca e meu coração parecia estar cansado de bater em meu peito. Por que aquilo estava acontecendo naquele momento? Eu ainda tinha tempo, eu ainda podia consertar tudo... Mas parecia que, conforme os dias passavam, um pedaço de mim era deixado para trás.

Rachel não conseguia mais acalmar meus demônios. Eu mesma não conseguia mais lidar comigo. E quando eu pensava em tudo que aconteceria depois... Eu quase me explodia em milhões de pedaços. A culpa estava em minha consciência tão forte quanto o amor por Rachel estava encarcerado em meu coração. Como eu podia ser tão egoísta a ponto de revirar o mundo dela para, depois, partir para nunca mais voltar? Qual o meu propósito? Eu deveria fazê-la feliz... Mas como eu a faria quando, finalmente, fosse embora?

Talvez, eu tivesse interpretado os sinais erroneamente. Talvez, eu voltara para consertar as coisas com a minha família e com os demais colegas no Glee, mas não com ela. Eu me lembrava muito bem da expressão de Rachel quando ela jogou a gardênia em meu túmulo, ela estava presente nos meus mais perturbadores pesadelos. Naqueles pesadelos que me faziam tremer e soluçar...

– Eu realmente espero que você não esteja pensando besteira, Fabray. - Escutei a voz de Rachel preocupada em minhas costas. Observei-a pelo espelho, ela caminhou devagar até enlaçar a minha cintura e encostar a lateral de seu rosto em minha cervical. Eu suspirei pesadamente e apertei meus punhos sobre a pia, tentando segurar as lágrimas.

Nós duas ficamos em silêncio e, conforme os dedos dela percorriam a pele de minha cintura, eu acalmava minhas sensações, mas não meus sentimentos. O toque dela me inflamava, me fazia queimar e me destruir por dentro. Porque eu sabia que ela jamais tocaria ninguém daquela forma e a culpa seria somente minha. Era tarde demais, eu a marcara de uma forma intensa e a marcaria de uma forma dolorosa.

Eu era um monstro. Não existia definição melhor.

– Me desculpe... Não queria te acordar. - Respondi evasiva e me virando abruptamente, puxando-a para perto e a engolfando em meus braços. O toque do corpo dela ardeu toda a alma dentro de mim, mas eu assim permaneci porque o corpo dela era familiar ao meu. Era a minha casa e o único lugar onde eu podia resguardar meu coração. Rachel enlaçou meu pescoço e afastou-se ligeiramente para me olhar, preocupada. Seus olhos castanhos semicerraram-se, astutos e ela perguntou séria:

– Quando você vai começar a me falar sobre o que te machuca tanto?

– Você não merece isso, Rach. - Respondi direta e seca, não dando campo para que ela argumentasse. Porque eu bem sabia que ela me convenceria, ela sempre convenceria. Sorri de lado, mas sabia que meu rosto tinha uma expressão triste. - Você merece o meu melhor... E esse é um dos meus lados mais feios, meu amor.

– Quinn, você já cuidou tanto de mim. - Rachel argumentou compreensiva, ela aproximou-se de mim lentamente e seus lábios tocaram os meus, enviando uma corrente elétrica tão intensa que me fez esquecer o incêndio que se instalara em mim. Seus olhos se abriram quando seus lábios ainda estavam colados aos meus, ela afastou-se apenas um pouco e eu sentia sua respiração próxima a mim. - Me deixe cuidar de você, meu amor. Me deixe te ter por inteiro, da mesma forma que você me tem...

Eu abri a boca lentamente, porém, Rachel tornou a me calar com um beijo que, dessa vez, derrubou todas as defesas que eu procurava erguer contra ela. Jamais me esqueceria da intensidade daquele beijo, jamais deixaria de lembrar de como ela juntou nossos corpos e eles quase se fundiram. Rachel me empurrou contra a porta do banheiro e arranhou a minha nuca, arrepiando-me por inteira. Seus dentes morderam meu lábio inferior e, em seguida, ela disse ofegante:

– Somos só nós duas aqui, nós duas contra todos e eu te quero por inteira.

Eu ofeguei e apertei sua cintura, lhe trazendo ainda mais para perto de mim. Suas mãos arranharam minha barriga por debaixo da blusa. Eu inverti as posições e assim que ela encostou-se na porta, se esticou toda e enlaçou suas pernas bem torneadas em torno da minha cintura. Afaguei suas panturrilhas e migrei para seu pescoço, beijando e mordendo cada pedaço de pele morena que eu pudesse alcançar com a minha boca e minha língua.

O fogo que me invadiu, naquele momento, era rejuvenescedor. Era como se cada parte do meu corpo se tornasse tão viva e tão sensível que eu era incapaz de sentir qualquer coisa que não fosse o prazer e... O amor. O amor que Rachel sentia por mim estava impresso em cada gemido, cada arranhão e cada beijo voraz que ela me dava naquele momento. Eu estava tomando mais uma dose de vida, sugando-a inteiramente da minha razão de vida.

Rachel estava ressuscitando-me, mais uma vez.

Apertei suas pernas em minha cintura e caminhei de volta para o quarto. Deitei-a lentamente na cama e me coloquei sobre ela, delicadamente. Suas mãos desceram até a barra da minha camisa e ela a retirou lentamente, beijando cada pedaço da minha pele que ficava exposta aos seus toques. Eu me arrepiei e perdi um pouco o controle, retirando também a sua camisa com mais pressa, fazendo-a rir de minhas atitudes.

Meus olhos encontraram os dela e eu corei, envergonhada. Ela sorriu e, por si só, tirou suas últimas peças íntimas. Rachel parecia muito mais experiente e madura do que eu. Ela inverteu nossas posições e me colocou sentada na cama, sentou-se em meu colo, de frente para mim e retirou meu sutiã e minha calcinha, lentamente e com muito cuidado, sem tirar os olhos dos meus. Eu, hipnotizada, apenas dedilhava suas costas, memorizando com a ponta dos meus dedos, cada detalhe daquela pele morena.

Rachel me empurrou sobre a cama e me beijou com tanto fervor e tanta sensualidade que o ar nos faltou rapidamente. Ela estava deixando seu corpo a mercê dos meus toques, ela mesma saiu de cima de mim e deitou-se na cama, entregue. Eu a olhei, admirada e com lágrimas embaçando meus olhos. Respirei profundamente e deitei-me sobre ela. Nossos corpos se tocaram, sem barreiras dessa vez e houve falta de ar de ambos os lados.

Uma das minhas mãos manteve-se na nuca de Rachel enquanto a outra percorria seu corpo. Arranhei a sua barriga e ela me mordeu durante o beijo. Massageei um de seus seios enquanto a via morder os lábios e me olhar, cheia de volúpia e desejo. Desci minha mão para sua coxa e quando cheguei a parte interna da mesma, ela se contorceu e me beijou ainda mais profundamente. Desci os beijos para seu pescoço e suguei seu ponto de pulso no mesmo momento em que toquei em seu clitóris. Conforme meus movimentos circulares a preenchiam, eu sentia a minha própria excitação aumentar.

Rachel estava de olhos fechados quando meus dedos a preencheram pela primeira vez. Porém, quando estava prestes a chegar ao seu ápice, ela os abriu e eu pude ver o paraíso dentro deles.

Rachel não estava apenas fisicamente nua para mim, mas emocionalmente também. Naquele curto olhar em meio a um orgasmo, ela mostrou todas as verdades dentro de si e eu deixei que ela visse as minhas também. Éramos uma só naquele momento. Finalmente, nossas almas tinham se unido.

Nos olhamos durante todo nosso ápice, eu a segurei enquanto seu corpo tremia e eu retirava meus dedos de dentro dela. Ela suspirou cansada, sua pele morena estava levemente dourada devido à fina camada de suor em sua superfície. Seus cabelos estavam bagunçados e alguns fios grudavam em seu rosto, eu rapidamente os tirei e apliquei um selinho casto em seus lábios. Aquela era a versão de Rachel mais bonita, aquela era a minha versão pessoal do paraíso.

Inevitavelmente, eu chorei.

Os olhos de Rachel perderam o brilho e ela ergueu-se em seus cotovelos, envolvendo a minha face com suas mãos pequenas e, que agora, voltavam a me queimar. Fugi de seu toque e procurei respirar, jogando-me na cama. Rachel puxou o lençol até a altura de seu peito e me perguntou afoita:

– Quinn? O que aconteceu? Não foi como você imaginava que seria?

– Rach, me perdoa... - Foi a única coisa que eu consegui pronunciar entre os soluços que fechavam a minha garganta. Meu coração estava apertando-se dentro do meu peito e eu sentia como, se a qualquer momento, pudesse morrer. O tique-taque me martelava e fazia tudo ecoar dentro de minha cabeça, meus braços estavam fracos e estava cega pela dor.

Rachel me puxou para seu peito e afagou meus cabelos, beijando-me minha testa. Mesmo que os toques dela me queimassem, eles pareciam me fazer viva novamente. Apertei-me de encontro a sua cintura e me encolhi. Ela suspirou e perguntou preocupada:

– Meu amor, lhe perdoar pelo que?

– Por ser tão egoísta e te amar dessa forma tão animal e irracional... - Respondi insegura e cansada, quase me entregando às minhas dores e desmaiando. O que me mantinha viva era aquela dor, aquele esmagar de meu coração e tudo aquilo que vinha acompanhado pela Rachel. Ela enrijeceu o corpo e me fez encará-la, novamente, aqueles olhos castanhos me entorpeceram. Rachel me beijou e inquieta, disse:

– Nunca peça perdão por me amar da forma que me ama.

– Mas eu te afastei de todos, você brigou com seus pais, com seus amigos e... - Eu até tentei argumentar, mas ela me beijou de novo e eu senti o gosto salgado de suas lágrimas em seus lábios doces. Meu coração acelerou com a dor dela e eu a envolvi em meus braços. Rachel suspirou e retrucou:

– Nunca peça perdão por me trazer de volta a vida com seu amor, Quinn.

Eu afastei-me dela bruscamente e quase perguntei se tinha ouvido direito. Mas não foi necessário, Rachel sorria tristemente para mim e eu não pude fazer outra coisa senão beijá-la.

O destino era irônico. Eu estava condenada a morte. Justo eu que acabara de salvar uma vida. Na verdade, minha vida estava nas mãos do Destino e a vida dela estava em minhas mãos... Eu não sabia como equilibrar isso. E, naquele momento, eu desejei nunca ter voltado.

A vida de Rachel sem mim parecia muito melhor do que aquela vida assombrada que eu estava lhe oferecendo...

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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Eu gostaria de me expressar dizendo que esse capítulo foi ESTUPIDAMENTE difícil de escrever. Como eu sempre disse, "Everlasting" é uma fanfic complicada de escrever porque, muito além do plano material das personagens, existe o plano sentimental que é muito mais importante. Eu não queria uma cena de sexo com muito hot e sim, queria uma cena com a simbologia das almas e da união delas. Espero que eu tenha conseguido e me perdoem a falta de jeito com as palavras... Eu estou dando o meu melhor, espero que tenham gostado.

Os rumos da fanfic não foram mudados durante minha ausência, então, façam suas apostas e acertem (se puderem! Hahahaha)

Bem, comentem e recomendem, quero feedback hein?

Beijos e até a próxima,
FerRedfield



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