CLARISE'S POV

Assim que eu desliguei o telefone, me arrumei e fui para o Nando's, quando cheguei fiquei lá por uns 2 minutos o esperando e ele chegou, quando saiu do carro, confesso que ele estava sim realmente muito lindo, mas ainda era irritante, ele me fez almoçar com ele e eu estava começando a vê-lo com outros olhos, até que ele era um pouco legal, apesar de teimoso. Ele me deu meu celular e nós fomos para uma sorveteria, conversando o caminho inteiro, na maioria das vezes eu queria lhe bater, mas me contive. Chegamos na sorveteria e ela estava vazia, só um homem bem no fundo, ele puxou a cadeira para mim e eu me sentei.

-Sinceramente, não precisava disso, eu tenho mãos e posso me sentar sozinha.

-Poxa, eu só to querendo ser cavaleiro, dá pra ser?

-Não (?). Eu to bem assim, não preciso de ninguém.

-Mas você nunca teve ninguém? - Ele me perguntou e meu coração gelou. - O que foi?

-É ...

-O que?

-É que eu sim já tive alguém,só que esse alguém foi a pior pessoa do mundo.

-Porque?

-Porque ele me traiu, ele era um idiota, e eu quase fui expulsa de casa por causa dele.

-O que ele fez? - Porque ele não parava com as perguntas?

-Ele, não sei como, colocou droga no meu quarto, foi a maior confusão, mas eu terminei com ele já faz quase um ano, e desde então, o meu namorado é o meu computador, e nas horas vagas eu alterno entre o Robert Pattinson, Johnny Depp, Adam Levine, e é.

-Poxa, que vida badalada, mas quem sabe você não arranje um namorado logo mais.

-Isso foi uma indireta ou o que?

-Interprete como quiser - Ele piscou para mim, pegou minha mão e me levou para escolher meu sorvete. - Vem, o sorvete não vai pular na sua mesa sozinho. - Eu fui, e quando terminei de pegar meu sorvete, percebi que aquele homem não parava de nos observar, então cochichei para Liam.

-Liam, sabe aquele moço? - Ele olhou para trás discretamente - Ele não para de nos olhar.

-Droga, eu conheço ele, a gente precisa mesmo ir. - Ele disse me puxando.

-Mas e o sorvete?

-Deixa para outra hora, me desculpa. - Nós entramos no carro. - Clarisse, desculpa, mas ele era um raio de paparazzi, saco, eu não queria isso.

-Ok, agora eu já tenho meu celular, você podia me levar para casa? - Mas eu me lembrei de como minha casa deveria estar a essas horas, então decidi fazer uma surpresa para Ever. - Quer saber, você faria uma surpresa para uma amiga minha? Ela é muito importante para mim.

-Ok, me fala onde é. - Eu lhe disse o endereço e quando nós paramos na porta tive que avisá-lo.

-Só me desculpa se você ficar surdo ou com falta de ar, ela vai gritar muito e te abraçar mais ainda.

-Relaxa, eu estou acostumado.

-Então tá. - Bati na porta e ela demorou para atender, até que apareceu na porta.

-Que foi jumen... - Ai ela viu o Liam, e pronto, fudeu. Ela começou a gritar feito doida e abraçar o menino. - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, LIAM, OMG, VOCÊ EXISTE, VOCÊ EXISTE MESMO? - E ela começou a bater nele.

-Ever, para, EVEEER, CALA A BOCA. - Ela me ouviu e se separou dele. - Viu, não disse que ela ia gritar.

-É... Ever, que bom te conheçer.

-AAA, VOCÊ É TÃO LINDO. Ops, desculpa o tom de voz, mas é que eu te amo tanto. - E ela começou a chorar, Liam a abraçou.

-Não chora. 

-Tá, tá bom. AA, você é o melhor do mundo, sério.

-Obrigada querida.

-É, agora ele tem que ir né? A gente já resolveu tudo, você já me entregou seu celular, e tá, tchau então Liam. - DIsse empurrando Ever para dentro da casa, quando eu estava fechando a porta, ele agarrou meu braço e me trouxe para fora.

-Me dá seu telefone?

-Não. Eu mal te conheço, sério.

-Por favor. - Eu estava beem próxima dele se é que você me entende.

-Me solta primeiro.

-Ok - ele me soltou. - Agora me dá seu telefone. Pela sua amiga, eu faço ela conheçer os garotos.

-Promete? - Ele assentiu. - Só para isso, saiba que eu ainda não gosto muito de você, você e esse seu cabelinho ai não me convenceram.

-Tá, me dá seu telefone e para de ser emburrada. - Eu lhe dei meu telefone e fui entrando, mas ele me impediu com um beijo na bochecha. - Eu juro que te ligo.

-Sinceramente, eu não faço questão. Agora me deixa entrar ou eu dou um soco na sua cara. - Falei, já um pouco irritada com a teimosia daquele menino.

-Ok, não quero apanhar, e manda um beijo para Ever. - Fechei a porta sem lhe dar respostas.