Ao sair da água, Jake me carregou em seus braços até a casa. Mas antes de entrarmos, eu ouvi barulhos dentro da casa. Alguém estava lá.

"tem alguém dentro da casa." Eu lhe falei alarmada, e baixo suficiente para apenas Jacob ouvir.E ele riu e parou de súbito me deixando confusa.

"É apenas Maria. Ela está trabalhando aqui em casa até que nossa lua de mel acabe. Provavelmente nos fará comida e limpara o que estiver sujo. Ela tem uma instalação maravilhosa num hotel aqui perto. Mas nos dois somos fortes, não queremos causar estragos em lugar algum queremos?" Ele pergundou sorrindo

"Não, é melhor não. Me contento com a casa." Continuou a andar. Seu movimento quase me ninava enquanto eu obbservava o sol se posicionar para o por-do-sol. Ao abrir a porta o cheiro de algo cremoso inundou meu nariz. A minha barriga roncou acompanhada pela de Jacob.Nós rimos juntos enquanto ele me colocava no chão. O cheiro forte me guiava até a grande cozinha branca, preta e prata que me arrebatou. Era muito mais bonita do que a da minha casa. Os móveis eram brancos e alguns detalhes pretos. A bancada da pia e a do centro eram de granito preto. Seguindo a linha de meu olhar, a pequena mulher, Maria, despejava o creme- que pelo cheiro se apresentava como camarão- num refratário de vidro.Os eletrodomésticos eram prata, e brilhavam de acordo com o sol que se punha no horizonte através da grande parede de vidro. Meu estômago roncou e me tirou de meus pensamentos Maria riu baixinho, provavelmente achando que eu não ouviria mas eu definitivamente ouço o menor sussuro. Eu sorri de volta, fazendo-a corar.

"Pode se servir." Ela falou delicadamente apontando para o refratário a nossa frente, e mais duas outras panelas chias de não sei o que, que cheiravam muito bem também.

"Sim, muito obrigado." Eu disse em resposta. Pude ouvir os passos de Jacob atrás de mim, e ouvi sua camiseta roçando por sua pelo no mesmo momento que os olhos de Maria quase saltaram das órbitas. Eu intintivamente olhei para Jake com olhar reprovador, e agarrei sua cintura deixando evidente minha aliança grossa reluzir em sua direção. Claro que ela sabia que eramos casados, mas só pra ressaltar o meu estado. O nosso estado.

"Eu estou indo agora, mas assim que os senhores acordarem eu estarei aqui para preparar seu café da manhã. Tem mais coisa na geladeira caso queiram. Boa noite. " Ela se retirou abaixando a vista e eu pigarreei para Jacob quando ouvi a porta da frente se fechar atrás de Maria.

Eu acho que não é uma boa ideia você andar por ai sem camisa. - Apontei para seu peito agora coberto. - Pela sanidade de Maria.- Eu sorri.-Está com ciúmes Rennesme ? - Ele nunca mais me chamara assim. Ele riu. -Espero que saiba que nenhuma mulher vai conseguir tirar você de minha mente, do meu coração.-Ele olhou para mim assegurando que eu pretava atenção no que ele falava.-Eu acredito em você. Mas é que me incomoda. Os olhos dela quase sairam das orbitas. Deveria ter visto.- Gesticulei as duas ultimas frases.E então relaxei meus músculos para sorrir para ele. Me aproximei dele enquanto colocava um pouco do creme para mim e para ele. E então arroz e batatas gratinadas.Nós comemos silenciosamente, até que antes que eu terminasse meu prato Jacob me pegou em seus braços, me levando para a sala. Em segundos o grande sofá estava abaixo de mim.Os labios de Jacob facilmente encontraram os meus, e não pude mais pensar em nada. Passei meus braços pela sua cintura puxando-o mais para perto. Não pude evitar de rir de sua impaciência.

Na manhã seguinte acordei e senti o calor de jacob ao me lado. Mas não demorei muito para perceber que havia um calor dentro de mim também.Sede. Eu estava com sede.Me levantei da cama e me coloquei no canto onde a parede de vidro se encontra com o resto do quarto e espiei o sol nascer. Eu não queria acordar Jacob. Eu poderia me controlar. Me empurrei contra a parede , escorregando. E então observei o sol surgir no horizonte. Ele já estava grande.Estava tudo muito convidativo.Além de ter que falar com Jacob sobre minha sede. Mas guardei isso para mais tarde.Troquei-me para short e camiseta confortaveis e desci as escadas.De repente o cheiro deliberadamente pairou sobre meu nariz, mas me refreei ao pensar no que poderia acontecer. Maria em meus braços sangrando. Não era uma boa visão. Do ultimo degrau da escada hesitei me inclinar para checar Maria. Agarrei-me mais forte no corrimão. Segurando-me para não avançar para ela. Perguntei-me se ela notaria se eu cruzasse a sala com rapidez. Inconscientemente minha mão esquerda voou para meu pescoço.Seu cheiro fazia minha garganta arder mais.Um rosnado leve, daqueles que solto apenas quando vejo uma presa, rodopiou pelos meus dentes. E então outro cheiro me pegou de surpresa.Jacob.Seu forte e vigoroso coração bombeando seu sangue vacilou, falhando. Provavelmente por notar minha posição de ataque. Eu me virei instintivamente mostrando meus dentes para jacob. Então seu olhar parou no meu . Vi medo, preocupação em seu olhar.

Fechei meus olhos e senti suas fortes mãos agarrando meus ombros me puxando para perto.

"Vamos caçar agora." Jacob sussurrou. Me mantendo ao seu lado firmemente, Jacob foi a cozinha e eu parei de repirar fitando o nada. Evitando olhar para o rosto de quem eu quero tanto matar.

"Bom dia.Nós vamos sair agora, dispensamos o café da manhã. Provavelmente estaremos de volta a tarde." Jacob explicou para Maria. E rapidamente virou-me com ele em direção a porta. Quando saimos do campo de visão de qualquer humano, disparamos floresta adentro e deixei meus instintos me guiarem. Jacob não pareceu fazer objeção. O sangue dos animais ao meu redor faziam minha garganta ferver não tanto como Maria fazia. Eu pude ouvir o batimento de uma onça pintada solitária acima de minha cabeça. Então lancei meus olhos para cima para procurar por ela.Ela estava descansando. Então fui para tras dela. E saltei na primeira arvore que vi, então de galho em galho, até que ela estivesse em uma diagonal perfeita comigo.Planejei pular nela, e durante a queda quebrar-lhe o pescoço. Pareceu bom. Me inclinei, e impulsionei-me, e saltei em suas costas, derrubando-a. Não consegui quebrar-lheo pescoço, ela tentava me morder, como instinto. No entanto eu ainda cai sobre ela, e não esperei para afundar meus dentes em seu pescoço, onde seu sangue gritava ' sugue-me'Então o fiz, ele ainda se debatia em meus braços.Fechei meus olhos e apenas senti. Sangue quente em minha boca. Felicidade. O animal já não tinha mais força alguma para se defender, e então, drenei toda a suavitalidade. Ao terminar com a minha presa, ouvi palmas abafadas, e então vi Jacob saindo de tras de um grande carvalho. Sorri limpando a minha boca

. - Belo show querida. Uma boa luta.- Ele não teve que lutar, eu tive o controle o tempo inteiro.- Lancei-lhe um olhar desafiador, sorrindo um pouco.

- É interessante te ver caçar. É um verdadeiro show. - disse ele me abraçando. Fechei meus olhos, e ouvi um rebanho de cervos a leste. Afastei Jacob de mim e disparei na direção do barulho. Varios cervos. Um macho estava lá perto de mim. Mas eu não me satisfaria com apenas um. Então rapidamente, pousei nas costas do macho mais proximo, quebrei-lhe o pescoço e de seu amigo também. Peguei o Primeiro cervo e troxe para a parte mais dentro da floresta e suguei seu sangue, e então do seu amigo. Ainda caçei outro cervo e então me saciei. Ao jogar a carcaça ao lado me lembrei de Jacob.

 - Jake? - ele novamente apareceu das arvores. 

- Que gulosa você, hun? - ele sorriu. - Podemos ir agora? O sol já está quase baixando.-Assenti e então tomamos o rumo de casa. 
Ao abrir a porta Jacob hesitou e segurou minha mão mais forte.

- Eu já estou bem Jakey. Pode me soltar.

- Tem certeza disso? - Ele me olhou com pesar.- Sim absoluta. Não viu minha sede ir embora nos animais? - Disse abaixando minha voz para que ninguém ouvisse. Ele liberou minha mão delicadamente, então cruzei a sala, e sentei-me no sofá.