Prison Break escrita por Jellal


Capítulo 4
Capítulo 4




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Erza acordou assustada. Seu corpo tremia, o coração batia rapidamente e gotas de suor brotavam por sua pele. Jellal estava fraco demais para se comunicar com ela igual havia feito um dia atrás. Seu poder mágico estava sendo sugado, matando-o lentamente, igual havia imaginado.

Ele estava a apressando. Ele estava usando ate as suas ultimas forças para buscar ajuda caso contrario, apodreceria naquela prisão, com suas forças se esvaindo e sendo enviadas a uma outra pessoa.

Isso piorava a situação de resgate mais ainda. Jellal não era mais um prisioneiro comum. Seu poder era essencial para aquele homem e ele não iria deixar com que o levassem tão facilmente e tornaria o ato de salva-lo mais difícil.

Erza se levantou de sua cama. Suas colegas de quarto continuavam a dormir como se nada tivesse acontecido. A jovem foi em direção a mesa, pegou um jarro de água pura que se encontrava em cima dela e se serviu com um copo do liquido. Foi ate a janela e ficou a observar o céu.

A lua se encontrava no topo do manto celeste, anunciando que pouco tempo havia passado desde que começaram a dormir. Isso era mal. Jellal teria que esperar, pelo menos ate que fosse a hora apropriada para que o plano pudesse ser realizado.

As garotas dariam o seu melhor, não importa por quais dificuldades tivessem que passar.

Bem vindos a cidade de Patronos! A cidade se encontrava lotada, o movimento pelas ruas tornava quase impossível que fosse usado algum meio de transporte. As garotas caminhavam espremidas pelas ruas da cidade, deslumbradas com o tamanho dos prédios. Magnólia era uma cidade moderadamente grande porem, Patronos possuía o dobro ou mais que seu tamanho.

Mira e Lucy não conseguiram resistir ao dar uma pequena olhadinha na loja de roupas e Levy não conseguia tirar os olhos de uma livraria mágica local. Bisca se encantava com os grandes balões que enfeitavam as ruas onde a parada real seria realizada.

Erza também se sentia tentada a conhecer a confeitaria da cidade porem, se encontrava preocupada demais. A viajem ate ali demorara cerca de três horas de carroça e ate chegarem ao centro da cidade a pé, demoraram mais alguns longos minutos.

Segundo Bisca que havia coletado algumas informações, a parada aconteceria logo após o meio dia, fazendo com que houvesse uma hora disponível para que as garotas aproveitassem o espírito capitalista e fizessem umas comprinhas.

Quase uma hora depois, as garotas se reuniram novamente em um lugar afastado do centro da cidade. Lucy e Mirajane estreavam belíssimos vestidos novos. Mira usava um vestido rosa com babados que cobriam ate seus joelhos. Um grande laço demarcava sua cintura. Lucy usava vestido azul um pouco menor que o de Mira, com um longo decote, deixando a mostra uma pequena parte de seu busto. Levy segurava um livro com aparecia antiga, a capa de couro já se encontrava rachada e um símbolo de cor dourada se encontrava no centro. Bisca carregava balões de gás coloridos feliz como se fosse uma criança e Erza exibia marcas de chantili no rosto.

“Erza-san, seu rosto esta sujo... Aqui.” Disse Levy apontando para o rosto da ruiva que limpou o rosto usando a mão. Ao ver que era chantili, Erza começou a lamber a mão com a ponta da língua, como se fosse um gato feliz.

“Gente, vamos botar o plano em pratica dentro de alguns minutos portanto e bom vocês já estarem na prisão quando o desfile começar.” Disse Mirajane.

“Foi bom você ter lembrado Mira. Temos que arrumar um jeito de chegarmos lá rápido. Perdemos tempo demais aqui.” Disse Erza.

“Bem, no caminho para cá encontrei uns coleginhas que podem vir a ser de grande ajuda.” Disse Bisca feliz.

Dois grandes cavalos marrons estavam presos por duas cordas não muito fortes perto de um poste de luz movido a magia. Ninguém se encontrava por perto portanto seria fácil pega-los sem que ninguém visse.

“Você tirou a sorte grande Bisca!” disse Lucy. “Você é a única de nós que sabe como montra um bicho desses.”

Bisca pulou em cima do primeiro, fez um leve carinho nas costas do animal que se alegrou com o chamego, balançando a bela crina alegre.

“Eu vou junto com a Lucy, Erza leva a Levy. Com esses dois grandões chegaremos na prisão federal em poço tempo!”

As meninas montaram os cavalos - Lucy com um pouco de dificuldades – e Bisca ensinou para Erza rapidamente o básico para se cavalgar. Mira desamarrou os cavalos e, sem dificuldades, as garotas foram embora de Patronos em direção ao local de destino da missão.

“Boa sorte Mira! Que tudo ocorra bem!” desejou Erza.

Mira se encontrava sozinha agora no meio da grande multidão de pessoas que esperava pelo desfile. Ela precisava realizar um pequeno atentado contra o rei para que o maior numero de guardas a seguisse e em seguida fugir usando sua magia de transformação.

Ela não poderia deixar que seu nome como maga da fairy tail fosse manchado. Se alguém a visse fazendo o que iria fazer, sua guild pagaria para sempre, sendo expulsa da liga oficial e isso não era um erro que poderia cometer.

Já era possível ouvir o som da banda que tocaria durante o desfile, marcando seu inicio. Mira trocou de forma, assumindo a imagem de um homem alto, com cabelos negros bem curtos e uma barba rala, suas roupas mudaram junto com sua forma, sendo substituídas por um par de jeans e uma blusa de botões vermelha com detalhes em branco.

Sua magia de transformação gastava muito poder mágico. Enquanto assumisse aquela forma, deveria tentar fazer o menor tipo possível de gasto de energia, quanto menos, melhor.

O tempo foi passando e a parada junto com ele. Era possível ver grandes carros enfeitados com todo tipo de decoração passando, pessoas realizando magias, e depois, a grande guarda real, protegendo o maior carro do desfile. Nele, sentado em um grande trono ao topo, o rei de Fiore.

O carro se parecia com uma grande pirâmide maia, com níveis e uma escada que levava ao topo, onde o rei se encontrava. Nesses níveis da pirâmide, guardas armados com armas parecidas com lanças, porem com lacrimas mágicas nas pontas faziam a vigília do rei.

O carro se aproximava cada vez mais e Mira pode distinguir os traços do homem sentado ao trono.

Era um homem jovem, parecia ter assumido o trono a pouco tempo. Era magro, bem magro e possui cabelos cacheados longos, em um tom esbranquiçado, como os seus.

Mira tinha que fazer alguma coisa com aquele cara mas o que?

Estava sem idéias. Poderia ela agredir fisicamente alguém da realeza?

“O que eu faço? O que eu faço?” pensava.

O carro passava a sua frente já. Se não agisse logo perderia sua chance.

Mira então deu um grande salto em direção ao carro, transformando-se enquanto caia, atingindo o solo perfeitamente.

Ao perceber que havia uma pessoa sobre o carro, todos os guardas e o próprio rei olharam para a mulher em seu topo. Mira havia mudado de forma, para algo bem constrangedor.

Ela havia assumido a forma de uma mulher qualquer, porem com medidas bem exageradas.

Ao ver a bela mulher na sua frente, o rei sofreu uma grande hemorragia nasal, caindo pra traz junto com seu trono e descendo pela pirâmide ate o chão. Isso foi o suficiente para que alguns guardas – a grande maioria deles havia sofrido do mesmo mal que o rei – fossem em direção a mulher.

“Peguem-na! Isso foi um atentado direto ao rei de Fiore!” gritou um guarda enquanto partia pra cima de Mira, empunhando sua lança durante o ataque.

A garota se defendeu facilmente do golpe, desviando da lança e com um forte golpe de mão aberta, empurrou o homem em cima de outros guardas.

“As garotas vão me zoar pro resto da vida.” Pensou ficando envergonhada.

Um grupo maior de guardas se aproximou, vindo de todos os lugares. Era isso que Mira queria, o plano estava sendo um sucesso!

“Quero ver me pegarem!” gritou Mira fazendo com que os guardas se sentissem ofendidos pela falta de eficácia em seu serviço.

Mira saltou novamente em meio a multidão, saiu da rua principal, entrando em uma ruela enquanto era perseguida pelos guardas que saiam de todos os lados.

Os guardas seguiam a mulher por todos os lugares, tentavam encurrala-la aproveitando seu numero porem tudo era em vão. A mulher alem de forte, era ágil.

Foi então que Mira, ao fazer uma curva e encontrar um local seguro, transformou-se parcialmente no seu take-over predileto, a satan-soul, alçando vôo enquanto os guardas continuavam inutilmente a procura-la.


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Notas finais do capítulo

Assumo -.- ficou horrivel '-'