Prison Break escrita por Jellal


Capítulo 5
Capítulo 5




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“Finalmente sozinhos neah, Jellal-kun?”

O homem com cabelos negros e a palavra ‘prisão’ estampada nas roupas conversava com o tanque-prisão onde o ex-mago santo se encontrava preso.

“Você me parece feliz... O que houve com você hoje?”

Um leve sorriso se formava no rosto do homem dentro do tanque. Jellal conseguia sentir a aproximação de Erza. Sabia que ela não iria deixá-lo na mão. Erza era uma maga extremamente poderosa, com certeza conseguiria salva-lo.

“Esta feliz por que hoje finalmente vou livrá-lo da dor que tem sentido? Hoje com certeza será seu fim Jellal-kun. Com esta prisão vazia, nada me impede de absorver seu poder com força total!”

O homem gargalhava de excitação. Seu rosto era um misto de felicidade e ironia. Ele adorava jogar na cara de Jellal seu poder. Na verdade, ele adorava se sentir superior as pessoas daquele lugar. Magos poderosos eram tratados como nada naquela prisão. Pessoas que haviam causado caos e desordem com seu alto nível de magia se tornavam simples pássaros engaiolados.

Magos como o Mestre Zero e Midnight, Eligor e Kageyama, Mestre Jose e alguns membros do Element Four, eram exemplos de pessoas que ali se encontravam e todos não conseguiriam nunca sair, graças a sua magia.

Sim, ele era um mago. Não era muito forte porem seu poder fazia com que magos se tornassem poeira aos seus pés.

Sua magia, o Power Lock, era uma magia muito lenta de ser realizada. Em batalhas, quase inútil, mas ali ele tinha tempo de sobra pra realizá-la, tornando-se a pessoa mais poderosa do local, alimentando ao máximo seu ego.

“A partir de hoje, tudo vai ser diferente.! O rei vai pagar por ter me jogado nesse lugar imundo! Isso tudo graças a você Jellal-kun! Graças a você e sua grande força de vontade, finalmente poderei realizar minha vingança.”

As quatro garotas já conseguiam avistar a grande prisão a sua frente. Os contornos da prisão formavam um grande hexágono, tendo como vértices, 6 torres com lacrimas nos topos, lançando constantemente magia para cima.

A prisão devia ter o tamanho de metade da cidade de Magnólia e se encontrava no fundo de um desfiladeiro, o teto da prisão, atingindo o topo. Janelas se encontravam espalhadas por toda extensão dos muros e havia somente uma porta, a da de entrada, e essa com certeza não seria a que as meninas usariam para entrar.

Erza e Bisca pararam seus cavalos próximos ao desfiladeiro, desmontando e auxiliando a descida das outras duas.

“Meu traseiro dói!” reclamou Lucy por fim “Andar de cavalos é muito desconfortável!”

“Isso é porque você é uma mimada.” Comentou Bisca “Cavalos são melhores que carroças.”

Levy e Lucy discordavam da dama de cabelos verdes porem, nada comentaram.

“Finalmente Jellal, estou aqui para salva-lo!” disse Erza. O vento era forte e batia em seus longos cabelos escarlates.

“Ela parece ate uma heroína não é Levy-chan”

“Sim! Lucy-chan.”

“Agora chega de papo furado! Vamos invadir esse lugar logo e fazer o que temos que fazer.” Disse Bisca.

Ela amarrou os cavalos a uma arvore próxima e foi em direção ao caminho que levava a descida do desfiladeiro.

Bisca caminhava decidida pela descida. Andou alguns passos, deu meia volta e foi em direção as meninas.

“Bom dia Lucy, Levy, Erza-sama. O que estamos fazendo aqui mesmo?”

A reação das três outras foi praticamente a mesma. As três respiraram fundo e abaixaram a cabeça, em seguida disseram em conjunto:

“Barreira de esquecimento...”

“Então e isso que essas lacrimas fazem, uma barreira pra evitar que pessoas não-autorizadas entrem na prisão. Ela faz a pessoa se esquecer o que veio fazer, voltando então para traz. Isso passa depois de um tempo.” Explicou Levy.

“Então temos que arrumar um jeito de desfazer isso.” Comentou Erza “E o mais rápido possível.”

“Eu posso ate tentar Erza, mas a barreira e feita com base nas 6 lacrimas. Só vai ceder totalmente, se uma delas for destruída.” Disse Levy.

A pequena fada foi o mais próximo possível da barreira, se sentou e retirou de dentro de uma pequena bolsa que carregava, um livro. O livro ao brilhou em contato com as mãos da garota, transformando-se numa pequena bola brilhante formada por um amontoado de palavras que passavam.

A bola então começou a flutuar, liberando as mãos de Levy que retiraram um óculos mágico de leitura de dentro da bolsa.

A garota analisava toda a informação contida na esfera bem rapidamente. Aquele era seu principal guia para desfazer feitiços, uma de suas principais habilidades. Isso se tornava mais fácil quando se tratava de runas ou antigos vocabulários afinal, Levy era especialista em códigos secretos porem, ela seria capaz de dar um jeito.

“Há! Lembrei de tudo!” disse Bisca por fim. A garota começou a rir de sua própria estupidez e então se juntou as outras duas que observavam Levy trabalhar.

A garota terminou de analisar o livro e então ele voltou a sua forma original. Guardou os óculos e o livro novamente na bolsa e se dirigiu as magas que se encontravam curiosas atrás dela.

“Não tem jeito de quebrar essa barreira.”

Erza se sentiu decepcionada. Mal haviam enfrentado seu primeiro desafio naquela prisão e já haviam falhado.

“Muito obrigado Levy. Isso não é culpa sua. Vamos dar um jeito nisso.”

“Calma Erza-chan! Existe um jeito. Eu conheço um magia que pode nos dar um pequeno tempo para tentarmos destruir uma lacrima. Só precisamos de alguém que consiga fazer isso a distancia e...”

“Guns Magic!” gritou Bisca. Ao ativar sua magia, um rifle se materializou em suas mãos. “Magic Sniper Rifle!”

Bisca sorriu para suas colegas. Se elas precisavam de um ataque a distancia, suas armas eram a melhore escolhas, com certeza.

“Vamos lá Levy! É só dizer o alvo que eu acerto na mosca!”

“Esse é o espírito Bisca-chan!” comemorou Lucy.

As meninas se dirigiram ao ponto mais próximo de uma torre com uma lacrima.

“Ok. Eu vou fazer uma magia e assim que ela atingir a barreira você acerta aquela lacrima!” disse Levy apontando um dedo para a torre mais próxima.

“Certo!”

“Solid Script! Hole!” gritou Levy ativando sua magia. A garota deslizou as mãos pelo ar, formando a palavra ‘Hole’ que foi direcionada a barreira. Ao entrar em contato com ela, a palavra se fundiu com a barreira, formando um grande buraco.

Esse foi o sinal para que Bisca atirasse. Ela mirou na lacrima e então, com um tiro certeiro atingiu-a, transformando-a em cacos inúteis.

Sem um sexto ponto de conexão, a magia responsável pela barreira se tornou incompleta, desfazendo assim, a proteção que impedia a invasão das garotas.

Erza então tomou a dianteira, liderando as meninas pela descida que levava a entrada da prisão. Lá elas abririam seu próprio caminho em direção ao seu objetivo.

“Muito bem garotas! Que comece a nossa invasão!”

“Bem Jellal-kun, parece que não vou poder mais continuar sendo agraciado pela sua bela presença. Estamos recebendo visitas inesperadas e tenho que ir recebê-las como qualquer bom anfitrião.”

“Porem, antes disso, tenho que aumentar a potencia dessa maquina senão, não vamos conseguir finalizar meu plano hoje não é?”

O homem moveu a mão em direção a um painel localizado próximo ao grande tanque de água onde Jellal estava. Uma luz forte se acendeu e se tornou vermelha, junto com a luz que iluminava o aquário por baixo.

O corpo de Jellal se contorceu de dor. Se fosse capaz de fazer, gritaria. Ao invés disso, bolhas grandes de ar saiam pelos tubos respiratórios, atingindo o topo do aquário sem produzir nenhum som.

“Assim é melhor não é? Não da pra te ouvir gritando. Agora deixe-me ir. Prometo que volto daqui a pouco pra te ver!”

O homem de cabelos pretos saiu como da ultima vez, fechando a grande porta de ferro com um baque metálico.


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