Maybe escrita por BlueSupGirl


Capítulo 12
Life and Death


Notas iniciais do capítulo

Dois capitulos no mesmo dia (FUCK YEAH) Espero que gostem :3



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Sorri quando ele fez isso e respirei profundamente, sentindo o cheiro dele. Fiquei acordado por um tempo, até que o cansaço total me consumiu e eu acabei dormindo ali, abraçado ao meu albino. No dia seguinte acordei com um certo peso sobre meu corpo, achei que fosse Near dormindo sobre mim, mas me supreendi ao abrir meu olhos e ver quem era...

Life and Death.

-MAS O QUE DIABOS VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI!? - Tirando Matt de cima de mim. - ME FALA AGORA O POR QUE DISSO! - Ele ria alto demais pro meu gosto, foi quando lembrei que eu dormia com Near, senti o sangue ir pro meu rosto.

-Acho que você já entendeu o motivo. - Ele continuou a rir, olhei para o lado e o Near não estava mais lá. Mas o que? - Agora sim eu quero saber quem é o passivo.

-Vai tomar no cu Matt. Onde tá o albino?

-Tá na sala, ele acordou quando me joguei em cima de você. Então ele sorriu e foi pra sala. Velho, você falou TANTO o nome dele enquanto dormia... - Fiquei mais vermelho ainda.

-A quanto tempo você tava em cima de mim? - Foi a única coisa que consegui perguntar.

-Olha... - Ele olhou para o relógio. - Faz mais ou menos uma hora e meia. Você tem um sono de pedra do caralho eim? - Revirei os olhos.

-Vou me trocar, com licença. - Ele riu alto mais uma vez, eu somente o ignorei.

Entrei no banheiro batendo a porta com força, me escostei na parede e passei a mão pelos meus cabelos. Olhei para o espelho do banheiro e vi como eu estava vermelho. Eu odiava ficar daquela maneira na frente de alguém, principalmente do Matt. Lavei meu rosto o mais rapido que pude e coloquei a mesma roupa de ontem. Sai do banheiro batendo o pé, encontrei Near na sala, ele sorria pra mim. Fui até ele e, ao invéz de dar um belo soco na cara dele, eu o beijei, na frente de Beyond e Matt, que já estavam na sala.


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Já faziam cinco dias desde começamos a procurar pelo que L havia deixado para nós e quatro desde que Near e eu assumimos que estavamos juntos. Estavamos procurando dia e noite feito loucos, só paravamos para comer e olhe lá. Acho que briguei umas vinte vezes com Matt todos esses dias e onze vezes com o Near. Beyond não ficava tentando me irritar de cinco em cinco minutos. Não achavamos nada, já haviamos procurado por TODA a casa, e quando eu falo toda é toda mesmo. Acabamos deixando um pouco de lado e fomos comer num restaurante qualquer do nosso bairro.

-Meldonna, me passa o azeite? - Perguntou Matt sorrindo.

-Claro senhor goggles. - Passei o azeite pra ele. Near me olhou rapidamente e logo desviou o olhar, acho que ele achou que eu não havia visto.

-O que foi Near? - Perguntei baixo enquanto o Beyond e Matt comiam feito porcos.

-Nada...

-Pode ir falando, você prometeu que iria me falar qualquer sentimento seu.

-Eu sei mas...

-Sem mas nem menos, pode ir falando.

-Tenho a leve impressão de que algo ruim vai acontecer.

Olhei-o surpreso. Pedi para que aquela impressão não fosse verdadeira. Acabamos de comer e iamos pra casa quando Beyond lembrou que não tinha mais pão e voltou para ir na padaria e comprar mais. No meio do caminho Near e eu falamos sobre a impressão dele na hora do almoço, Matt pareceu se assustar um pouco, mas deixou pra lá, era só uma impressão, o que poderia acontecer? Chegamos no apartamento, rindo feito bestas com uma piada do Matt. Peguei a chave para abrir a porta do apartamento de Lawliet, quando eu havia posicionado a chave na fechadura me lembrei de um lugar que a gente ainda não havia procurado...

(Beyond POV)

Sai da padaria, queria ir logo pra casa pra continuar a procurar as coisas do Lawliet. No meio do caminho eu fui parado por um homem. Ele usava umas roupas estranhas, pareciam de presidiario. Foi quando liguei os pontos, aquele cara parecia com o assassino que matou o Lawliet. Meu olhos se abriram, eu fiquei com um medo gigante, já que eu parecia demais com o L ele poderia me confundir com ele. Devia ter fugido da prisão, esperei alguns segundos até que ele me agarrou pela gola da blusa e me jogou na parede.

-VOCÊ, SEU DESGRAÇADO, PENSEI QUE EU TINHA TE MATADO!

-Calma você tá enganado, eu não sou...

-CALA A BOCA. Por sua causa eu fui pra prisão, para aquele lugar podre sendo que eu podia ainda estar matando um monte gente por ai e ganhando com isso. - Ele pegou uma arma e apontou pra mim. - É hoje que você me paga pelo que me fez, desgraçado...

Fechei meus olhos e pedi para que algo acontecesse. Nunca acreditei em Deus mas rezei pela primeira vez na minha vida. Eu somente escutava algumas pessoas passando na rua assustadas e então escutei o barulho do tiro...


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